Apple processa hackers que ajudaram o FBI no caso do atirador de San Bernardino
Em 2016, uma empresa de hackers terá recebido 900 mil dólares pelo desbloqueio do iPhone que pertencia ao atirador de San Bernardino. A Apple, que sempre negou poder ter acesso aos iPhones dos seus clientes, não cedeu às pressões das autoridades para "criar" uma porta de acesso ao sistema operativo do seu smartphone e não gostou que "alguma entidade" o tivesse feito. Agora, 5 anos depois, a Apple descobriu quem foi a empresa que invadiu o iOS e quer ver em tribunal os responsáveis.
A empresa de Cupertino só agora ficou a saber quem foram os responsáveis por quebrar a segurança do iPhone, informação que se mantinha até há pouco tempo confidencial.
Apple continua a perseguir quem desbloqueou o iPhone
O caso do atirador de San Bernardino fez correr muita tinta para lá do crime hediondo em si. O criminoso usava na altura um iPhone 5C e dentro deste guardava informações relevantes sobre os envolvidos no massacre. Contudo, este dispositivo estava seguro e só com o código de acesso poderia ser inspecionado. Depois de várias tentativas falhadas do FBI, o iPhone ficou irremediavelmente bloqueado!
Então, em 2016, o Departamento de Justiça obteve uma ordem judicial que obrigava a Apple a ajudar o FBI para contornar a segurança do iPhone. O FBI pediu o acesso ao iPhone do atirador de San Bernardino depois de várias tentativas terem falhado. A Apple manteve-se firme e recusou-se a criar uma "back door".
Posteriormente, o impasse entre a Apple e o FBI chegou ao fim sem a necessidade de a tecnológica criar o tal acesso que poderia trazer à Apple e aos seus utilizadores problemas de segurança no futuro.
Na altura, houve um nome que saltou de imediato para o palco da fama, a Cellebrite. Esta empresa israelita é conhecida por conseguir entrar nos dispositivos bloqueados com métodos menos ortodoxos.
Até há pouco tempo, as informações que corriam soltas sobre o caso apontavam como tendo sido a Cellebrite a ajudar o FBI a desbloquear o iPhone do atirador pelo valor de 900 mil dólares. No entanto, um relatório recente revelou que afinal foi a Azimuth, uma empresa australiana, que ajudou a quebrar a segurança o iPhone.
Demorou 5 anos para a Apple descobrir os hackers
O segredo foi muito bem guardado, e mesmo a Apple não conseguiu encontrar o nome durante cinco anos. A Azimuth afirma trabalhar com governos democráticos e é conhecida pelos seu "hacking de chapéu branco”, ou hacking com boa intenção, em grosso modo.
Dois hackers da empresa Azimuth uniram-se para invadir o iPhone de San Bernardino, de acordo com pessoas familiarizadas com o assunto, que como outros citados neste artigo, falaram sob a condição de anonimato para discutir assuntos delicados. O fundador Mark Dowd, é um programador australiano que referiu a um colega, “poder praticamente olhar para um computador e invadir o mesmo”.
Um dos seus investigadores foi David Wang, que começou a mexer no teclado aos 8 anos, abandonou Yale e, aos 27, ganhou um prestigiado prémio Pwnie - um Óscar para hackers - por "desbloquear" ou remover as restrições de software de um iPhone.
A empresa Azimuth é conhecida nos círculos de segurança cibernética por encontrar vulnerabilidades. A empresa arma-se com exploits que podem ser usados quando necessário. Por exemplo, a empresa usou um exploit conhecido anteriormente para desbloquear o iPhone pertencente ao atirador, Inland Regional Center. Diz-se que a Azimuth trabalha com vários governos e agências governamentais.
O FBI queria a ajuda da Apple para invadir o iPhone e ter acesso a informações para investigar um ataque terrorista. A Apple recusou-se a ceder e argumentou que o governo estava a forçar a empresa a contornar a sua segurança, o que poderia comprometer a privacidade do cliente.
Mesmo com a recusa da Apple, os hackers contam com outros trunfos, como os bugs que os sistemas operativos podem ter. A partir daí os atacantes podem explorar estas falhas, tornando o bug num risco à segurança de um sistema completo.
Além disso, os hackers podem criar uma cadeia de exploit reescrevendo-os conforme seja necessário para o dispositivo em causa.
Ligação entre hackers da Azimuth e da Corellium
A Corellium é uma empresa de segurança com a qual a Apple mantém uma relação pouco amistosa. A Corellium está no leque de empresas "mal vistas" pela tecnológica de Cupertino.
A Apple abriu um processo contra a Corellium, alegando que a empresa infringiu os seus direitos de autor. O processo da Apple solicitou acesso a todas as falhas de software no iOS atualmente conhecidas pela empresa ou pelos seus funcionários. Por outras palavras, a Apple queria extrair mais informações sobre a Azimuth através do processo contra a Corellium.
Em 2019, a Apple processou a Corellium por violação de direitos de autor. Como parte do processo, a Apple pressionou a Corellium e o investigador Wang a divulgar informações sobre as técnicas de hacking que podem ter ajudado governos e agências como o FBI.
A Apple intimou a Azimuth, o primeiro cliente da Corellium, de acordo com documentos judiciais. A Apple queria as listas de clientes da Azimuth, que agora pertence a L3 Harris, uma grande tecnológica americana ligada ao governo dos Estados Unidos, para identificação de entidades malignas. A L3 e a Azimuth disseram que estas informações solicitadas eram “altamente sensíveis e de questão de segurança nacional”, de acordo com documentos judiciais.
A lista incluía Wang, um investigador de segurança que ajudou o FBI a desbloquear o iPhone do atirador de San Bernardino.
Durante um depoimento, a Apple questionou Wang sobre a moralidade de vender exploits aos governos, de acordo com registos do tribunal. Um advogado pressionou-o durante o depoimento para saber se ele estava ciente de algum bug que não foi relatado à Apple, mas posteriormente encontrado por hackers mal-intencionados.
Em resumo, a Apple está supostamente a tentar extrair informações confidenciais sobre a Azimuth com outros processos. A empresa liderada por Tim Cook perdeu um processo de direitos de autor contra a Corellium. Contudo, a Apple continua a insistir e voltou a entrar com uma ação diferente que acusa Corellium de burlar a segurança da Apple.
Em boa verdade, é preciso dizer que foi esta ação da Azimuth que tirou da perna da Apple, quer o FBI, quer mesmo o governo dos Estados Unidos. Dessa forma, ainda hoje é tremendamente difícil entrar no sistema operativo da Apple e, com estas ações, a empresa pretende minar outras tentativas.
Este artigo tem mais de um ano
Fonte: Washington Post
Neste artigo: Azimuth, Cellebrit, Corellium, fbi, iPhone/iPod, San Bernardino
“Apple processa hackers que ajudaram o FBI no caso do atirador de San Bernardino”??
Onde é que foram buscar tal coisa!
A Apple processou outra empresa por outro tipo de prática, e já lá vão 2 anos!
Não, esse processo a Apple perdeu. Mas descobriu esta que foi fundada pelos hackers que estão agora nesta ação judicial. Lê o artigo.
Em lado nenhum a Apple processou a empresa Azimuth.
O processo continua a ser contra a Corellium, sendo que a Apple está em fase de recurso, e por motivos que nada têm a ver com o caso de San Bernardino.
Em lado nenhum diz que a Apple processou Azimuth, foram processados os fundadores da Azimuth. E tem sim tudo a ver com o caso de San Bernardino.
Apesar de uma fonte dizer o seguinte “Now, Apple is suing the company co-founded by one of the hackers…” trata-se de Mark Dowd (o outro é Jonh Mcdonald), um dos fundadores da Azimuth.”
A Apple não processou nenhuma pessoa, nem fundadores da Azimuth…
O processo da Apple é contra a Corellium e já é antigo. E não tem nada a ver com San Bernardino. Lê a fonte da notícia como deve ser.
O que o Jornal descobriu agora é que uma das pessoas que fundou a Corellium, ajudou a fazer a ferramenta na Azimuth, e ninguém sabia disso!! É apenas uma curiosidade.
Dizes tu, porque não é isso que é dito na fonte 😉 mas vai pelo que quiseres. O processo contra a Corellium foi decidido em dezembro de 2020, a favor da Corellium.
Apple loses copyright battle against security start-up Corellium. Notícia de 29/12/2020. Relembrar que a Corellium foi criada por Chris Wade. De relembrar também que a Apple tentou comprar a Corellium em 2018. Em causa estavam os “feitos” relacionados com jailbreak, que tantas dores de cabeça deu à Apple.
Contudo, segundo outra fonte “Apple is suing the company cofounded by the hacker who helped FBI unlock the San Bernardino shooter’s iPhone”, a Azimuth.
Vítor M., o processo ainda não acabou porque a Apple apresentou recurso! Lê o artigo… o único processo que é mencionado é da Corellium…
“Apple is suing the company cofounded by the hacker who helped FBI unlock the San Bernardino shooter’s iPhone”
David Wang é um dos fundadores da Corellium, e é a ele que se referem, sendo que ele ajudou a Azimuth.
Não, errado, “Now, Apple is suing the company co-founded by one of the hackers…” trata-se de Mark Dowd, um dos fundadores da Azimuth.”
Vítor M., serás então capaz de mostrar onde é que o Washington Post diz explicitamente que a Apple processou a Azimuth (aliás já chegaste a dizer “Em lado nenhum diz que a Apple processou Azimuth”).
A única empresa que é mencionada como processada é a Corellium.
No texto não diz que a Apple acusou a Azymuth.
Vítor M., então acusou que empresa? Dá explicitamente o nome da empresa que a Apple processou!
Onde fala que a Apple processou uma empresa? Estás a assumir algo que não diz no texto.
Vítor M.,
está na citação que tu próprio já usaste e que é a fonte da notícia:
“Apple is suing the company co-founded by one of the hackers”
Não fui eu que disse isso, foi uma das fontes referidas sobre o tema.
Titulo do Artigo
“Apple PROCESSA HACKERS QUE AJUDARAM o FBI no caso do atirador de San Bernardino”
O processo Corellium foi mencionado no subtítulo “Ligação entre hackers da Azimuth e da Corellium” provavelmente para contextualizar melhor os leitores sobre o que já aconteceu, portanto coisas distintas
Exato. A ligação entre as empresas e os hackers faz parte do processo, está descrita essa ligação.
Vítor M., uma das fontes? É a tua fonte e a única fonte de toda a informação! E informação que tu próprio já citastes “ipsis verbis” como argumento.
Por isso diz qual é que foi a empresa processada!
A Apple não processou ninguém por causa do caso de San Bernardino.
Estás a baralhar tudo, onde diz no texto que a Apple está a processar alguém por causa do caso de San Bernardino?
No texto diz claramente que a Apple queria saber quem estava na lista de pessoas relacionadas com as empresas em causa “A lista incluía Wang, um investigador de segurança que ajudou o FBI a desbloquear o iPhone do atirador de San Bernardino.”
Foi por isso que a Azimuth foi intimada. A Apple queria saber da relação entre estas duas empresas, mais concretamente o que a Apple queria era o nome destes hackers.
oiiiii, vê se entendes, a Apple Não processou nenhum Hacker!!!!!
A fonte da notícia fala na Apple ter processado uma empresa, sendo que essa empresa foi a Corellium.
Não é nada assim. A fonte fala em várias empresas e como uma delas já não existe, foi comprada por outra, em causa estão os responsáveis, os hackers.
vitor M, se não está a acusar por causa do caso de San Bernardino, então está a acusar quem e com que acusação!??
E não venhas com a história de que está a acusar hackers porque não tens qualquer fonte que diga que a Apple está a acusar alguma pessoa.
O que a Apple queria faz parte do processo com a Corellium, e era uma lista de clientes. O Wang não era um cliente, foi um funcionário, tendo Apple pedido informações sobre os projectos em que esteve envolvido na Azymuth, e o motivo foi por ser uma das pessoas responsáveis da Corellium.
Essa informação não foi dada, nem a Apple fez nenhuma acusação relacionada com isto!
Estás a misturar tudo, até porque no texto explico taxativamente. Estás a meter a Azimuth como sendo essa a empresa a ser visada mas são os seus fundadores que estão a ser visados. Além disso, o processo não é o mesmo, como te disse, a Apple mudou a acusação depois deter perdido o processo anterior frente à Corellium. O cliente não é o funcionário, era a empresa. Tu misturas tudo.
Vitor M, indica uma fonte e o texto dessa fonte que diga que a Apple está a acusar pessoas (ou os fundadores)!!!
É que não tens nenhuma, nem és capaz de dizer qual seria essa acusação!
“a Apple mudou a acusação depois deter perdido o processo anterior” Basta consultar o processo para ver que ele continua e que a acusação já lá estava desde o início. Basta olhar para o número:
19-81160 – Apple Inc. v. Corellium, LLC
” O cliente não é o funcionário, era a empresa”
:S a única lista mencionada era dos clientes, e tu vieste falar que o Wang faria parte dessa lista… sendo Wang um funcionário!
o Wang não era cliente, nem pertencia a nenhuma empresa que era cliente da Azimuth, ou de qualquer empresa que comprou a Azimuth.
Onde diz isso? Não inventes:
“Em 2019, a Apple processou a Corellium por violação de direitos de autor. Como parte do processo, a Apple pressionou a Corellium e o investigador Wang a divulgar informações sobre as técnicas de hacking que podem ter ajudado governos e agências como o FBI.
A Apple intimou a Azimuth, o primeiro cliente da Corellium, de acordo com documentos judiciais. A Apple queria as listas de clientes da Azimuth, que agora pertence a L3 Harris, uma grande tecnológica americana ligada ao governo dos Estados Unidos, para identificação de entidades malignas. A L3 e a Azimuth disseram que estas informações solicitadas eram “altamente sensíveis e de questão de segurança nacional”, de acordo com documentos judiciais.
A lista incluía Wang, um investigador de segurança que ajudou o FBI a desbloquear o iPhone do atirador de San Bernardino.”
Estás a inventar factos que não são verdadeiros, a distorcer o que realmente foi apresentado.
A Apple prefere apoiar criminosos em vez de colaborar com as autoridades? Uma grande X em cima da Apple, a8nda tenho um portátil da marca que já só serve de pisa-papeis pois ao fim de poucos anos deixam de ser uteis porque o software começa a suportar apenas as ultimas versões do SO, que só funcionam nos equipamentos mais recentes. Por tudo isso apenas tive um iPhone e um portatil, mas nunca mais, e com esta mais ajuda a formar uma opinião ainda mais sólida sobre esta companhia.
Soon after, the FBI unlocked the phone. Nothing of real significance — no links to foreign terrorists — was found.
Porque é que nunca aparecem terroristas com Androids … estranho.
Abc
Consigo compreender os dois lados, o da Apple, e do FBI, embora seja cliente Apple, não morro de amores pela mesma, tem bons e maus produtos como todas as empresas, compreendo a recusa da Apple em “desbloquear” o Iphone, pelo princípio da confiança que nos utilizadores / clientes depositamos nos serviços, mas por outro lado Todos os crimes são nojentos e o de terrorismo desperta em mim um certo rancor é para mim um valente acto de cobardia e acho que para a segurança de todos neste caso acho que não fica nada mal a Apple ter desbloqueado o equipamento.
Mas como disse compreendo os dois lados.
Creio que convém perceber que lendo a notícia do Washington Post, o processo da Apple não está relacionado com o caso de San Bernardino, nem é contra a empresa que criou a ferramenta usada pelo FBI.
É com outra empresa, e com uma situação que envolve propriedade intelectual.
A defesa deles é facil: “nós não hackeamos o iOS porque a Apple assegura que este é inviolável”.
TOP!! 🙂
Porque é que não processam também o FBI ?
porque o que se passa não tem nada a ver com aquele caso, nem com a empresa que criou aquela ferramenta! É com outra empresa, por outros motivos… o único ponto comum e marginal é haver uma pessoa comum às duas empresas, empregada em alturas diferentes!
Tem a ver sim, porque foram esse hackers que fundaram a Azimuth. São esses agora que estão a ser processados pela Apple.
Não! é a empresa Corellium, num processo que já tem alguns anos!
Não tem nada. O processo contra a Corellium terminou em dezembro de 2020. Estás a confundir tudo.
Se calhar é melhor fazerem copy paste do artigo todo, visto que o pessoal nem 2 parágrafos da notícia leu nitidamente
SSD, dá para ler no Washington Post. O único processo que é falado é o da Corellium e do recurso que a Apple apresentou, sendo a Corellium uma empresa que tem como um dos fundadores uma das pessoas que ajudou a fazer a ferramenta da Azimuth.
O Washington Post fala em tudo o que está referido no artigo (inclusive o novo processo contra a Corellium). Há uma relação entre a Corellium e a Azimuth. Isso é referido.
Em lado nenhum diz que processou a Azymuth, nem que a Apple processou uma empresa por criar a ferramenta usada pelo FBI!
E onde diz no texto que a Apple processou a Azymuth? Não fala nisso. A Apple intimou a Azymuth.
Vítor M., acho que não sabes o que é intimação, mais concretamente o termo nos Estados Unidos “subpoena”! Uma intimação é um pedido judicial, neste caso para comparecer no tribunal como testemunha e para fornecer documentos.
Não é nem foi nenhum processo judicial da Apple contra a Azymuth, e decorria dentro do processo contra a Corellium.
Por isso como vês, não há qualquer processo por causa da ferramenta.
Se sabes a diferença (e eu expliquei bem no texto) então porque estás a confundir intimação com ação judicial? Está bem explicito no texto. A ação é contra o ou os hakers, não contra a Azymuth. Em lado nenhum no texto fala sobre ação judicial contra a Azymuth. Foste tu que falaste nisso.
então que empresa é que processou!?
Outra vez? Está no texto tudo sobre a ação.
Se está tudo no texto vais ser capaz de dizer aqui, de forma clara, quem é que a Apple processou, e o teor desse processo!
Lê o texto, está lá tudo. Bem explicado. Andas a rondar e a misturar argumentos, quando está tudo bem explicado, com citações do próprio processo.
Lool Está complicado, segundo este texto aqui no Pplware, diz que processou a corellium e intimou a Azimuth, pois querem saber da lista dos que acederam ao iphone. è o que diz aqui, no original não sei…….
Tal e qual o que diz o processo, esta replicado e bem fundamentado no artigo. Aliás, tem o enquadramento até com o caso de SAN Bernardino. Está impecável o texto.
Luis Henrique Silva, posso te dar a informação da notícia original, a intimação da Azimuth era para uma lista de clientes da Azimuth, nada a ver com querer saber quem acedeu ao iPhone (no caso de San Bernardino), até porque é afirmado no original que a Apple nunca chegou a saber que tinha sido a Azimuth a criar a ferramenta.
Tal como diz no texto desta notícia. A Apple só ficou a saber no decorrer do processo judicial de 2019. Está bem explicado.
Vítor M., com o devido respeito, mas não é isso que o Washington Post diz. Diz aliás que a Apple nem sequer sabia quando o jornal perguntou à Apple.
O jornal fez apenas o reparo de que por causa do caso com Corellium a Apple esteve perto de se aperceber do possível envolvimento dum dos co-fundadores da Corellium (Wang), por causa do pedido que a Apple fez no tribunal para que a empresa divulgasse as vulnerabilidades que conhecia. O tribunal recusou o pedido! O que quer dizer que segundo o jornal a Apple não obteve com o processo da Corellium qualquer informação sobre quem desenvolveu a ferramenta usada no caso de San Bernardino.
A Apple no seu melhor, ou pior.
é só fogo de vista, não vai dar em nada.
Epa sinceramente fiquei chocado com a atitude da Apple na altura e fico mais agora, por ver que de facto estão dispostos a ir tão longe e no fundo proteger um criminoso que até já tinha falecido.
Mas alguém ia condenar a Apple nestas circunstâncias? Pelo contrário até lhes aplaudia saberem contextualizar a situação e percebem que a sua ajuda podia ser preciosa, agora assim parece mesmo só mesquinhice por alguém ter provado que o seu sistema não é completamente inviolável e só lhe fica mal
aconselho a ler a notícia do Washington Post, o que se passa envolve outra empresa e uma situação muito distinta. Não tem nada a ver com o caso de San Bernardino
E vocês leram o artigo? É que lá está bem explícito que é a esse caso e ao exploit usado para desbloquear o iPhone dos autores do ataque. O caso de corellium e Wang é que não tem nada a ver com este.
Está bem explicito que o caso que a Apple perdeu contra a Corellium não tem a ver com este. O caso da Corellium tem a ver com direitos de autor. Não podemos dissociar a Corellium aos jailbreak, mas isso foi um caso, este de agora é outro.
Eventualmente terá sido durante a ação judicial contra a Corellium que a Apple descobriu Azimuth.
Sim li a notícia do Washington Post. A notícia é sobre a empresa autora da ferramenta. A notícia não diz que a Apple processou a empresa autora da ferramenta.
O único processo que é mencionado é o da Corellium, e isso é mencionado pela coincidência dum dos fundadores da Corellium ter contribuído com a Azymuth na ferramenta (e isso foi antes da Corellium existir).
Andam a fazer uma grande confusão…
Não, tal como está no texto, “…a Apple continua a insistir e voltou a entrar com uma ação diferente que acusa Corellium de burlar a segurança da Apple.” Isso é outra ação em separado.
É a única acção que é mencionada pelo Washington Post
Quantas vezes se vai repetir? Grande ego. Cuidado que quando incha muito pode rebentar.
@ AD9, eu li, por isso é que aconselhei a ler a noticia original para que se entenda que a Apple não processou a empresa que criou a ferramenta!
Também já não tenho acesso ao artigo completo mas pelo que percebi a Apple estava a processar não a azimuth mas um dos co founders responsáveis pelo “Condor”.
Sinceramente posso ter percebido mal mas a minha opinião mantem-se, há ocasiões onde tens de saber contextualizar e passar por cima do estabelecido, a polícia pedir para aceder ao telefone de um terrorista que até já tinha falecido, parece-me claramente uma dessas excepções. Até dizia que têm direito a saber o exploit que foi usado contra eles mas se for para manterem a mesma posição da próxima vez que isto acontecer (e conhecendo os EUA e como a situação está no mundo em geral, infelizmente podemos falar numa próxima vez) também não condeno o FBI por tentar esconder
A Apple não está a processar um fundador. A Apple há 2 anos processou uma empresa por algo que não tem a ver com o assunto, apenas tem a coincidência de um dos seus fundadores ter ajudado no Condor.
Isso já foi lá atrás. A Apple perdeu a primeira ação e esta já é outra com outras acusações.
Vítor M., o processo é o mesmo, a Apple não fez nenhum processo novo, as acusações são as mesmas contra a Corellium (o único processo de toda a notícia). A acusação por violação da DMCA já lá estava no processo inicial de acusação em 2019, sendo que o tribunal não recusou essa acusação.
Não é o mesmo não, mudou depois da Apple ter perdido no mês de dezembro de 2010. A acusação é outra depois da Apple ter tido conhecimento quem foram as pessoas que estavam envolvidas. A tal lista que a Apple pediu e que descobriu quem foram os hackers envolvidos.
Vítor M., estás redondamente enganado e dizes coisas sem qualquer referência.
Não há nenhum processo novo, e passo a citar a fonte usada por esta noticia do Washington Post, ao referir-se que a luta judicial da Apple com a Corellium ainda não terminou:
“Although the fair use ruling will help Corellium breathe a sigh of relief, an open question remains as to whether Corellium’s fair use victory is a hollow one because the court did not dismiss Apple’s claim that Corellium circumvented Apple’s own security measures to protect iOS code in violation of the Digital Millenium Copyright Act (DMCA).”…”, the court permitted the DMCA claims to move forward.”
Fica bem claro que todas as acusações da Apple contra a Corellium foram feitas logo no início e que o processo ainda não terminou. A única coisa que o tribunal decidiu é que a acusação sobre direitos de autor não tinha mérito, mas a da DMCA poderia prosseguir, uma acusação sobre violação dos sistema de segurança do iOS.
Este novo processo não tem a ver com o anterior, ou melhor, é com informações do anterior que a Apple agora está a agir judicialmente. Foi depois de ter percebido quem era as pessoas intervenientes, os hackers em causa. Perdeu esse processo em dezembro passado. E as novas acusações têm na base as informações que a Apple conseguiu ao descobrir quem estava por trás da Azimuth. Por isso é que a notícia fala no processo anterior e nas novas acusações.
aconselho a leres a citação que fiz e o processo (19-81160 – Apple Inc. v. Corellium, LLC)! Está lá bem claro que não há processo novo nem acusação nova, e que o processo ainda não terminou. Nem o Washington Post diz novas acusações.
Isto leva-me a crer que a Apple é uma empresa que só quer extrair dinheiro de todos e usa qualquer maneira possível para o conseguir!! Por estas e outras é que eu recuso ter qualquer coisa desta empresa!!
Não tem nada a ver com isso. Tem a ver com a defesa dos seus clientes. Porque uma coisa é teres um acesso que na primeira vez decifrou algumas informação de um criminoso, mas nos atos seguintes invadem qualquer pessoas de bem. Depende de quem pague.
Defesa dos clientes como? Se ganharem o processo vão dar o dinheiro aos lesados ? O Dinheiro vai para os clientes? É que a única coisa que eu vejo da Apple é sacar dinheiro aos clientes. Eu sei que uma empresa tem que ter lucros mas esta claramente se vê que faturam e bem. Este processo parece mais uma tentativa da Apple de mostrar que se preocupam com a segurança e bla bla bla na tentativa de manter os clientes fidelizados, eu como pessoa de bem a Google pode invadir o meu smartphone à vontade.
Concordo contigo em tudo o que disseste!! Se Apple tivesse em conta os clientes não vendia os dispositivos com preços exorbitantes!!
E? Já perderam na mesma… Espero é que de repente “apareçam” online as ferramentas para desbloquear qualquer equipamento desta empresa mesquinha.
Aqueles que dizem que se recusam a comprar algo da Apple…. não fazem falta nenhuma
Um comentário que revela uma falta de humanidade!! Esta Apple não faz falta!!!
Na realidade e uma vez que há tantos comentários, a achar e não confiar nas praticas massivas de espionagem por parte dos EUA, nestes fóruns de comentários, (e as vezes a confiar, mais em chineses, aquele modelo de respeito pelos direitos humanos!!!)
Até vejo como muito positivo, esta acção civil judicial, para proteger o seu sistema operativo, está a enviar-nos uma mensagem que efetivamente “podemos” confiar na inviolabilidade do IOS… embora como já disse depois estranho que nos relatórios da transparência da Apple, se veja que é possível partilhar tantos dados ou pelo menos parece, já aqui sugeri que a pplware, pudesse investigar tal assunto.
Claro que falar em relatórios da transparência, acessíveis por parte da Google, ou assistir a esta polémica por parte da Google têm sido complicado l!!!
Nem um nem outro, 2 farinhas do mesmo saco roto, e vê se muita mais ao contrário, e pessoal a defender os EUA, usando as mais variadas explicações, acho que até já li que os EUA fazerem isso era tranquilo porque são um país democrático…
Quanto á acção em si eu e acho que toda a gente percebe a ideia da Apple, agora acho que há alturas em que tens de fazer exceções, desbloquear o telefone de um terrorista, que repito até já tinha falecido parece-me ser claramente uma dessas alturas, visto que até podia ajudar a evitar novos ataques. Não acho que alguém descascasse na Apple ou alguém deixasse de comprar um iPhone porque a Apple deixou que se desbloqueasse o telefone de um terrorista. Temos de saber contextualizar, algo que a Apple não soube.
Não me parece que houvesse o que contextualizar… Criação de precedentes não fazem muita distinção de contextos, especialmente com uma empresa multinacional.
A Apple criar propositadamente uma ferramenta para desbloquear os seus aparelhos seria justificação suficiente para que mais à frente noutros contextos e/ou noutros países ser pedido, ou mesmo obrigado a fazer o mesmo! Sabemos bem que já houve outros processos que nada tinham a ver com terrorismo em que as autoridades quiseram e pediram à Apple para desbloquear aparelhos!
A existência deste tipo de ferramentas é também por si só já uma questão de segurança para todos. Já se viram organizações e serviços secretos que perderam controlo sobre ferramentas semelhantes.
Ninguém está a falar de criar uma ferramenta mas não me vais dizer que se o teu telefone bloquear ou deixar de funcionar não há nenhuma forma de contornar e/ou a empresa, neste caso, a Apple não arranjam forma de copiar os dados.
Eu não estou a pedir que a Apple dê ao FBI uma maneira de aceder a qualquer iPhone atenção, aí eu concordo que abria um precedente grave. Agora tanto esforço para proteger os dados de um terrorista, que não apartir do momento em que fez o que fez, perdeu o direito até á privacidade, na minha opinião, até para segurança nacional diria e que até já tinha falecido.
Se o FBI chegasse á Apple e dissesse que suspeitava de A ou B e pedisse para entrar no telemóvel deles, okz até defendo que a Apple diga que não nessas circunstâncias, agora e sim, contextualizando a situação, não, não percebo a atitude.
“não me vais dizer que se o teu telefone bloquear ou deixar de funcionar não há nenhuma forma de contornar e/ou a empresa, neste caso, a Apple não arranjam forma de copiar os dados.”
É precisamente isso que a Apple diz e está amplamente demonstrado. Senão não lhe era pedido que criasse um iOS com backdoors – para ser usado em casos futuros.
Pedido que a Apple recusou, só o faria se fosse exigido por lei. Entretanto os EUA , reconhecendo o risco de SOs com backdoors, que acabam sempre por ser descobertos e explorados pelas pessoas erradas, deixaram cair a lei, não aprovaram nenhuma a obrigar, nem o iOS nem o Android,
Isto não são opiniões são factos. A Apple não desbloqueou ou desencriptou o conteúdo do iPhone porque – nessa altura – já não tinha como. Antes, podia e fazia. Em termos figurados, antes, a Apple entregava a chave do iPhone ao utilizador e ficava com uma chave-mestra – a dada altura, voluntariamente, deitou a chave-mestra fora.
Pah, pronto é a vossa crença. Eu não me acredito que uma empresa, tal como disse até noutro comentário, não saiba como aceder aos próprios dados, até para própria segurança e dos utilizadores se um ataque em larga escala acontecer.
Tanto que a Apple nunca disse que não o sabia fazer, recusou sim e disse que criava um “precedente perigoso”.
Quanto á lei e aos EUA, não saberemos o desfecho do caso porque o FBI desistiu dele depois dos tais hackers desenvolverem o “Condor”.
A Apple nunca disse que “não o podia fazer” – o quê?
– Que não podia desbloquear nem desencriptar o conteúdo do iPhone de San Bernardino? Disse-o e repetiu. Mas não o podia fazer. A prova é que continua a entregar os ficheiros do conteúdo dos ficheiros do iCloud, quando as autoridades legítimas o requerem. Por que é que não entregava o conteúdo do iPhone e entrega o do iCloud? Obviamente – porque não podia.
– AApple podia criar um iOS com backdoors? Claro que podia – para ser usado em casos futuros, mas que não podia ser instalado no iPhone de San Bernardino.
Se pesquisares qualquer coisa , vez que o interesse das autoridades policiais, e alguns juízes, nos EUA, para o iOS – e o Android – terem backdoors, continuou muito para além do episódio do IPhone de São Bernardino. Mas o Congresso não aprovou uma lei a obrigar os SO a terem backdoors.
Acredita no que quiseres, mas estes são os factos..
Não, não há! A discussão foi toda por causa disso, porque o FBI queria que a Apple criasse uma ferramenta! A Apple não tem em sua posse forma de desbloquear um telemóvel ou copiar dados, o sistema está feito de forma a que só com a palavra passe do utilizador é que se pode desbloquear, com a maioria dos conteúdos encriptados até desbloquear.
Para desbloquear a Apple teria que criar uma ferramenta especial, tentando contornar todas as medidas de segurança que implementou.
Deixa que te diga que és muito inocente se acreditas realmente nisso. Vais me dizer que a Apple ou qualquer outra empresa tecnologica hoje em dia não sabe como fazer “white hat” ao seu próprio software?? Claro que sabe, até porque parte da segurança supõe que se saiba como fazer para saber como evitar.
SSD, uma coisa é ter ideia de como se poderia contornar medidas de segurança, ou seja, trabalhar para criar uma ferramenta (coisa que menciono no último parágrafo). Outra coisa muito distinta é ter implementado acesso directo aos conteúdos do aparelho sem uma palavra-passe, ou então já ter criado uma ferramenta capaz de contornar as medidas que implementou para evitar esse acesso.
Se a Apple não ajuda a desbloquear: A Apple compactua com criminosos.
Se a Apple ajudasse: A Apple não quer saber da privacidade dos utilizadores.
A Apple é processada pelo uso de patentes: muito bem. têm que pagar para utilizar o trabalho dos outros.
A Apple processa por quebra de patentes: A Apple só quer extrair dinheiro…
Decidam-se
con·tex·tu·a·li·zar |eis| – Conjugar
(contextual + -izar)
verbo transitivo
1. Inserir ou integrar num contexto.
2. Estabelecer ou apresentar o contexto de.
3. Interpretar ou analisar tendo em conta o contexto em que está inserido.
“contextualizar),”, in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2021, https://dicionario.priberam.org/contextualizar), [consultado em 16-04-2021].
Raciocínio falacioso.
A Apple não desbloqueou ou desencriptou o conteúdo do iPhone de San Bernardino – não foi porque não quis, foi porque não pôde. Se pudesse tinha-o feito.
A explicação está num comentário acima (se sair, o de ontem não saiu).
Estes títulos…
se fosse só o título…
Bem, só li alguns comentários, não os li todos, mas deu para perceber que existem pessoas que acreditam que a Apple não pode desencriptar os seus telefones.
Mas que tontice.
Alguma vez a Apple ia criar um sistema que não pudesse “controlar”?
Agora, como é óbvio, não vai anunciar isso nas manchetes dos jornais…
Deixem de ser anjinhos.
Se me disserem que o indivíduo X ( um indivíduo ou um pequeno grupo ), sem interesses comerciais, criou um sistema infalível, aí já posso acreditar.
Agora a Apple? LOL…
Mas consegue?
Outra vez arroz? Já percebemos a tua posição. Só posso dizer que gostava de ter a tua inocência.
A Apple ao contrário de qualquer outra empresa tecnologica hoje em dia não sabe como ultrapassar os próprios protocolos de segurança. Aliás devem ser a única empresa que nem paga milhões a certos gajos entendidos desta coisa dos computadores para tentarem descobrir essas falhas e como preveni-las…
E não digo isto por ser a Apple. Troquem o nome por Google ou Microsoft e digo exatamente o mesmo.