Apple HomePod está a conquistar mercado e já tem uma fatia muito maior
Quando a Apple lançou o HomePod, em 2018, a ideia da empresa era acrescentar um dispositivo ao seu ecossistema para abrir mais a oferta dos serviços. No mercado existem, contudo, grandes nomes e produtos lideres que não deram grandes hipóteses à coluna inteligente da Apple. Contudo, com a oferta do Apple Music a ter maior preponderância e com um HomePod mini mais em conta, este produto parece ter vingado.
A participação da Apple no mercado global de colunas inteligentes cresceu consideravelmente com as vendas do HomePod a aumentar quase 30% num ano.
HomePod conquistou bastante mercado à coluna da Amazon e à da Google
As colunas inteligentes concentram-se no streaming de música e podcasts de serviços como Apple Music e Spotify. Além disso, servem como o centro de inteligência das casas, através da plataforma Homekit, a app Casa.
A Amazon continua a dominar o mercado destes dispositivos, mas a Apple obteve sucesso com o HomePod.
Nos primeiros meses de 2022, a Apple vendeu 4,5 milhões de colunas inteligentes, segundo dados da Strategy Analytics. Isso representa um aumento de 29% em relação aos 3,5 milhões vendidos durante o mesmo trimestre de 2021.
O HomePod mini da Apple foi o dispositivo mais vendido no primeiro trimestre de 2022. E o crescimento da empresa de Cupertino neste mercado pode ser monitorizado até o lançamento do HomePod mini de 99 dólares (99 euros) em 2020. Antes disso, a única coluna inteligente da Apple custava 399 dólares e vendeu apenas 2,1 milhões no trimestre anterior ao lançamento da versão mini.
Segundo relatou a Strategy Analytics.
A concorrência é muito poderosa
As vendas mais fortes no primeiro trimestre de 2022 deram à Apple 12,7% do mercado global neste segmento das colunas inteligentes, o que representa um valor acima dos 9,3% no mesmo trimestre de 2021.
Mas a Amazon tem 28% do mercado e o Google tem 17%, de acordo com a Strategy Analytics. Ambos viram apenas aumentos modestos nas suas vendas. Então a Apple está a crescer, é um facto, mas ainda tem um longo caminho a fazer.
O aumento nas vendas na HomePod mini foi suficiente para colocar a Apple no 3.º lugar no mercado mundial das colunas inteligentes. Conseguiu derrotar os concorrentes chineses Alibaba e Baidu, que viram quedas dramáticas nas vendas das suas unidades no primeiro trimestre.
E o que poderá trazer o futuro?
A Strategy Analytics alerta que o mercado de colunas inteligentes dos EUA está a começar a mostrar sinais de saturação, como a maioria das pessoas que vão comprar um já o fizeram.
O mercado está a mudar da aquisição de novos clientes para vendas complementares ou de substituição que historicamente têm ciclos de vendas mais longos.
Observou Jack Narcotta, analista da Strategy Analytics.
Além disso, o interesse nas colunas com ecrãs integrados está a crescer. A Apple não tem uma oferta neste quesito, mas trabalha, dizem os rumores, numa combinação entre a HomePod, a Apple TV e o FaceTime.
Agora que os novos sistemas operativos Apple estão lançados nas versões beta, já há indícios no código do software de um novo HomePod. Portanto, faz sentido pensarmos que a empresa americana deverá apresentar uma versão atualizada do HomePod no final de 2022.
Este artigo tem mais de um ano
Só se for pelo baixo preço, Sonos deixa os homespeakers da moda a anos luz, Bose também consegue melhor e existem outras tantas alternativas high end bem melhores que qualquer porcaria apple, google ou amazon.
Não são, sabes porquê? Porque mais que o som, até porque com este tamanho nenhuma é de “alta-fidelidade” e as outras têm ecossistema. E para uma coluna inteligente importa ter ecossistema. É um se destaca, principalmente a Google Home, a Alexa e o HomePod.
Que importa o ecossistema para quem quer ouvir música com qualidade, aqui em casa há anos que stream é só Tidal + Sonos.
Em casa de familiares e amigos até me arrepia em algumas músicas que claramente nenhuma das alternativas é capaz de reproduzir com mínimo de qualidade.
E isto para portable speakers, queres falar de ecossistema é preciso falar no que verdadeiramente importa, ecossistema de speakers, portable, fixos, soundbars e poderes configurar tudo a teu belo prazer, onde é que algum desses speakers da moda pode concorrer com isso com portable speakers medíocres, bom para ouvires Carolina Deslandes a dizer que é para a vida toda…
Tidal e Sonos são um conjunto para música empacotada, uma espécie de hambúrguer com uma folha de cebolinho, como quem diz… Gourmet.
Agora, música de qualidade é um bom vinil num Rega Planar com umas caixas ELAC Navis… isso sim é alta fidelidade. Tidal é Sonos é o prato do dia num menu executivo. 😉
Claro, boa sorte arranjar o que eu ouço em vinil, já para não falar no investimento de espaço e tempo.
Tenho uma colecção de mais de 500 vinis mas raramente lhes pego, só mesmo em alguns fim-de-semanas, praticamente tudo classicos, coisas actuais sem serem modas dificilmente encontras em vinil e se encontras é via USA.
O meu tidal lossless com 9216 kbps chega-me bem e nem preciso de me levantar para reproduzir, trocar de album ou de faixa.
Prato do dia são os spotifys e apple musics com bitrates mediocres a tocar num speaker da moda que em determinadas musicas mais parecem uma caixa forte que não deixa sair o som.
Olha que não é bem assim 😉 há um mundo de “alta-fidelidade” que continua a ter os melhores disco de vinil nos seus pratos 😉
Para lá disso, os sistemas digitais são de boa qualidade, mas ainda longe de um conjunto que referi.
Por curiosidade, pode mostra-me referências de evidência cientifica que suporte que o vinil é melhor formato do que o que a Tidal utiliza (FLAC) ou do que, por exemplo, WAV (44.1 kHz, 16-bit)?
Sempre pensei que cada um tivesse o seus pontos positivos e negativos e fosse subjetivo.
Apesar de ter a opinião de que um formado digital e direto produzido nos padrões de alta qualidade, acompanhado de um bom DAC e respetivas colunas / auscultadores, será sempre superior pelo fator não físico de degradação.
Alta fidelidade: reprodução de um efeito (como som ou imagem) muito fiel ao original.
Não nos podemos esquecer de que música é um conjunto de instrumentos físicos gravados por microfone e digitais adicionados na produção.
A reprodução de alta fidelidade aqui é subjetiva pelo simples facto de existir um master diferente para todas as plataformas, incluindo a do vinil com limitações na resposta de frequência e que com o tempo verá ruídos físicos introduzidos, o que por si só refuta a ideia de alta fidelidade.
Gosto muito de vinil, mas não consigo concordar que é melhor formato do que o digital.
PS. Apesar de os humanos em geral só conseguirem ouvir frequências entre os 20 Hz e 20 kHz e o vinil consequentemente só conseguir reproduzir essas mesmas frequências, acho piada ao pessoal ao comprar ELAC Navis com capacidade de reprodução de 28kHz (coisa que em formato digital é possível reproduzir [ou mais]), mas se calhar o pessoal tem vacas e quer dar-lhes música, (conseguem ouvir 23Hz a 35kHz). Brincadeirinha!
Com ELAC Navis as pessoas acabam por perder porque não podem ligar um subwoofer e vão perder tudo abaixo dos 44Hz se conseguirmos ouvir desde 20Hz ainda perdemos uma faixa de frequência relativamente grande para o preço que pagamos.
Pergunta a qualquer audiófilo e isso do digital nem é assunto 😉 Mas não é mesmo, acredita.
A maioria dos audiófilos não são cientistas.
Pedi-lhe referências de evidência cientifica, até entendo que não tenha tempo para as partilhar. Peço-lhe, no entanto, que não partilhe informação deste teor sem referenciar, se é apenas a sua opinião e não um facto.
Caso seja opinião e facto, é sempre bom usar uma referência cientifica fidedigna, e sugerir que pergunte a audiófilos não é com certeza uma.
O digital não é assunto porquê?
Hoje em dia é quase tudo produzido em plataformas digitais, mesmo com assistência de equipamentos analógicos o processamento e produto final é na sua maioria em ambiente digital.
Como exemplo a capacidade de captura de um microfone neste caso é essencial, uma guitarra tem normalmente uma frequência entre 80 Hz to e 120kHz, um microfone como o shure sm57 anda à volta de 40 Hz a 15 kHz, isto significa que só aqui já há uma perda de fidelidade, mas natural, na produção serão usados equalizadores e compressores para a guitarra ocupar o menos espaço possível na mistura sem perder o essencial do seu som.
Agora quando se faz um master para vinil e só se acaba com um produto que usa entre 20 Hz e 20 kHz em comparação com um produto digital que pode começar nos 1Hz e acabar nos 28kHz (por exemplo) (como os ELAC Navis reproduzem) qual é o que exemplo com mais fidelidade?
E o facto de haver eventualmente ruídos externos devidos à degradação de utilização do vinil ou até a qualidade de produção do mesmo, também é um ponto importante na discussão sobre a fidelidade.
Concordo e respeito que tenham preferência por vinil, como disse no comentário anterior, gosto muito de vinil, aprecio bastante este formato. Não podemos é confundir preferências com factos.
A minha opinião é que o formato digital com certos padrões tem mais fidelidade do que o vinil.
Por isso mesmo pedi alguma referência cientifica para poder analisar e até mudar de opinião.
Espero também que não exista uma confusão entre serviços de streaming com baixa taxa de informação transmitida, serviços com alta taxa de informação transmitida e ficheiros de master transferidos e guardados para reprodução offline. O primeiro exemplo como é óbvio não tem alta fidelidade o segundo é melhor e o último o ideal. Sem deixar de referenciar ficheiros de 96kHz · 24bit. Para streaming de ficheiros de alta qualidade podem usar uma rede domestica e uma NAS.
No conjunto que o Vítor referiu as ELAC Navis, podem ser utilizadas para reproduzir ficheiros de alta resolução através de uma DAC de ultra fidelidade (tipo uma RME ADI-2), portanto não é um benefício singular ou exclusivo. Ainda que como referi anteriormente, peca por não poder ligar um subwoofer, perde uma faixa de frequências graves que poderão ser essenciais em algumas circunstâncias. E existem alternativas, marcas como a buchardtaudio tem modelos com uma resposta de graves mais abrangente e que em alguns casos até incluem a possibilidade de ligar um subwoofer.
Desculpa, é um facto que não tens qualidade audiófila com o conjunto que disseste, isso é um facto. Basta leres um pouco sobre alta fidelidade. Se fores ler um pouco sobre o assunto perceberás que com o Tidal e uma Sonos nunca terás qualidade audiófila. Isso é certo.
No conjunto que citei incluí as suas caixas favoritas, portanto aqui estamos quites, no resto perde em fidelidade em que parâmetro? Tente ser mais detalhado, um simples é ou não é, não serve como prova.
Seja a 10% ou a 98% de fidelidade existe sempre qualidade audiófila, porque até o conceito de qualidade é subjetivo às perceções e necessidades de cada indivíduo.
Se falarmos em alta qualidade de produção e reprodução as coisas mesmo que subjetivas estão noutro patamar.
E nenhum master entrega uma fidelidade de 100%.
Se utilizaremos um master original (sem mix, eq, comp, satu, especifico para uma plataforma) num formato vinil acabávamos sempre com as limitações técnicas e físicas do formato enquanto no formato digital os únicos limites são a distorção a partir de certas frequências, mas que é limitada através da taxa de amostragem e nos equipamentos analógicos que escolha para a reprodução (como no caso do vinil).
Tendo em conta um master original o formato mais capaz é o digital.
O único facto que consigo identificar nos seus comentários é que:
É um facto que a sua preferência ou opinião é essa. Até partilhar referências de evidência cientifica os seus factos valem tanto como a minha opinião.
Vítor caso não tenha reparado eu citei mais do que um exemplo com maior foco à reprodução não streaming, não dei o Tidal como referência de alta qualidade e fidelidade!
Sempre que tens o teu fluxo de música (dados) que pode não ser constante (pelas próprias características do que é streaming), que pode ser influência com ruído pelos mais variados meios, nunca podes ombrear com um sistema audiófilo puro. Tens bom som, OK, mas longe de teres um som equilibrado, puro. É utopia dizeres que com um serviço online e umas colunas wireless tens som audiófilo, é estares a enganares-te.
Depois nem podes comprar com o conjunto que citei. Um Tidal ou outro qualquer serviço depende muito do dispositivo que o está a receber e de outro que o vai transformar o sinal em áudio. Como te disso, nunca conseguirás ter um conjunto audiófilo com o Tidal e uma coluna Sonos. Esquece isso.
Vítor, infelizmente ignora o que eu escrevo.
Por favor, leia com atenção o que escrevi. Eu não defendo streaming nenhum, até compreender isso nem se quer argumenta sobre o mesmo assunto.