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AirPods podem revolucionar o significado de deficiência auditiva

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Vítor M.


  1. Nuno says:

    Considero este artigo um fait-divers e mais publicidade à Apple… eu uso aparelho auditivo há 20 anos (tenho 41) devido a perda auditiva profunda e não acredito que os Air Pods venham a melhorar o que quer que seja.
    Actualmente, já existem aparelhos que se adaptam aos telemóveis para quem usa aparelho auditivo, como é o caso da marca Widex.
    O que a Apple não faz para justificar os preços altos dos seus produtos…

    • Vítor M. says:

      Interpretação errada das tecnologias de sua parte. Isto porque o que a Apple fez, muito para lá de ter desde há muitos anos na Acessibilidade opções para ajudar as pessoas com algum tipo de dificuldade, inclusive as auditivas, foi trazer mais funcionalidades aos AisPods. Então se pode ter uns auscultadores para o seu lado de entretenimento, não poderá tirar proveito das tecnologias e usar o iPhone ou o iPad para lhe facilitar a vida em termos de audição?

      O que está ali explicado é que além do iOS já permitir sincronizar o iPhone com alguns dispositivos médicos para as dificuldades de audição, marcas como esta lista informa ainda acresce de mais uma opção via AirPods. A empresa não precisa de justificar nada, até porque vende bem, somente com a qualidade do produto dentro do seu ecossistema. Contudo e como temos vindo a perceber desde há vários anos, a área da saúde é uma área onde a Apple está fortemente interessada em investir, por isso vemos cada vez mais o iphone com ferramentas para monitorização dos sinais vitais, serviços para controlar a nossa vida sedentária, o Apple Watch com capacidade de verificação permanente de sinais vitais e outros assuntos relacionados com o nosso comportamento e vemos também os AirPods a entrar nessa área da saúde.

      Não vai curar ninguém, é verdade e não quer substituir seja que equipamento médico que a pessoa use, mas traz algo mais, permite que uns auscultadores incorporem tecnologia que a custo zero podem ajudar a vida das pessoas. Quem já tem um iPhone ou iPad e uns AirPods não paga mais por ter isto, perceba isso.

      Portanto, estar a bater com a porta em recursos que ajudam as pessoas, não faz sentido, principalmente porque o Nuno, como utilizador destas tecnologias, é o primeiro a revelar o sucesso das mesmas. Aposto que o seu dispositivo não foi nada barato.

      • Nuno says:

        Vitor eu entendo a ideia da Apple e quem já tiver o equipamento deles até pode ser uma boa opção, no entanto, há outras por preços bem mais acessíveis… nomeadamente para o caso do exemplo acima onde se pode comprar um equipamento para ouvir a TV ou mesmo ligar o telemóvel directamente ao aparelho auditivo sem gastar centenas de euros.
        Apenas será bom para quem já tem iPhone mas não para adquirir um apenas por esse motivo.
        E tem razão, o meu aparelho custou “apenas” 4.500 € mas, felizmente, tenho comparticipação de sistema de saúde que ajuda… mas é um mal necessário.
        Continuem o bom trabalho de divulgação do site.

        • Vítor M. says:

          Pois, não é nada barato, é um sistema de qualidade e felizmente hoje que já evoluiu bastante nessa área.

          Concordo que há auscultadores mais baratos e há depois outros sistema destinados para ouvir TV. Mas é aqui que a Apple, digo eu, viu que poderia usar estes dois dispositivos e além de permitir usar os auscultadores no domínio do entretenimento, abriu uma porta para o segmento da saúde. E não deixa de ser interessante ver que há margem de crescimento da utilidade nestes dispositivos. Além disso, não é só para ver TV. Como refiro no texto, esta opção que aparece no iOS 12 permite a quem tem estas dificuldades auditivas estar no meio de uma sala, com muitas pessoas e poder captar as conversas com mais qualidade para estar envolvida, a pessoa, no ambiente de conversa, diálogo natural onde de outra forma o ruído poderá ser impeditivo.

          Isto tirando partido das tecnologias existentes quer no iPhone quer nos AirPods.

          Obrigado Nuno pelo testemunho e opinião. Abr.

  2. Moneldr says:

    “design inovador”? Não percebi…

    • Vítor M. says:

      Eu explico, não há problemas. O design utilizado tem várias explicações. Umas técnicas, outras de marketing e outras mais estéticas. A Apple seguiu um design do auscultador muito similar ao que já há anos comercializava, que funcionou muito bem, eram confortáveis, tinham bom aspeto etc… depois, como incluiu um processador e alguns sensores, como os de infravermelhos, acelerómetro e acelerómetro de voz, teve necessidade de acomodar essa tecnologias dentro do invólucro. Os microfones que controlam o ruído externo também tinham de ser colocados. A bateria não poderia lá ficar e como tal, juntamente com a antena bluetooth foi criado o canal que incorpora também os contactos de carregamento, entre outras coisas.

      Dá um look aqui:

      A par disso, a Apple criou um produto que não tem o seu logotipo, repara que não tem a sua marca e mesmo assim destacam-se, tal como foi amplamente falado no mundial quando muitos dos jogadores apareceram com eles: http://bit.ly/2ATQKcv

      Não obstante de serem ou não bonitos (que pessoalmente acho que poderiam ter um aspeto mais agradável), que não está em causa porque os gostos são relativos, a Apple criou algo que dá nas vistas, que se destaca, que tem um design inovador para auscultadores.

      • Moneldr says:

        Portanto é inovador para auscultadores (sem fios), uma vez que é “muito similar ao que já há anos comercializava” (com fios). A inovação é inovar na tecnologia sem inovar no design…
        Pessoalmente também não acho piada ao design “pendurado” quando agora já não tem nada pendurado (fios).

        • Vítor M. says:

          É inovador no seu todo, e claramente que nos auscultadores sem fios, porque aquilo são auscultadores sem fios, é um design com aquelas características que citei sim.

          Realmente, como utilizador, não me incomoda nada o aspeto, não é nada que me tive segundos a pensar nisso, quando vejo nalgum utilizador…. sim acho que poderia ser diferente. Agora, com tanta tecnologia dentro de tão pouco espaço, pensando bem é preferível ter realmente a bateria e antenas fora do ouvido.

  3. N5.1 says:

    E a outra fase da moeda… os AirPods a criarem problemas auditivos?

    • Vítor M. says:

      Sim isso é intrínseco a qualquer sistema que hoje usamos e produz som. Não é de agora que a Apple (assim como muitas marcas) têm forma de limitar o som, mas sabemos que é algo difícil de mudar. Hoje em qualquer lado, miúdos e graúdos andam no seu mundo, com a sua música ou outro qualquer conteúdos na rua, nos transportes público durante horas.

    • Rrrrrr says:

      isso acontece com qualquer tipo de sistema de som…. -.-

  4. pedro F says:

    Tambem uso aparelho auditivo à uns anitos, e sou da opiniao do nuno. alem disso , existe uma serie de aplicações android que fazem o mesmo à já alguns anos. claro está que dependem da qualidade, quer dos auscultadores quer do smatphone. mas nao me lembro da falarem disso aqui, por isso o ” revolucionar” no titulo é um bocado desfasado da realidade. A nivel de curiosidade, por exemplo a samsung , pelo menos no S7 e S8, tem opção para analisar a perda de audição nos ouvidos e debitar o som de acordo com o exame feito no proprio smartphone. Funciona muito bem e com otimos resultado na experiência de som.

    • Vítor M. says:

      Pois mas não estás a perceber. Sem dúvida que há anos que existem aplicações, mas não há nenhum sistema como o que a Apple criou com o iPhone, ou iPad e os AirPods. Isto é, usando as tecnologias integradas quer ao nível da captação no iPhone, quer ao nível de tratamento nos AirPods, recorrendo aos sensores, ao processador existente nos auscultadores wireless da Apple, o resultado pode ser ajustado de forma automática em função do ambiente, em função do utilizador e em função se outros parâmetros que possam ser tidos em conta.

      Como está referido no artigo, a Apple há vários anos que tem suporte para dispositivos auditivos e faz uma gestão em conjunto com esses dispositivos dos recurso do iOS. Acho que não percebeste que não é só uma app, isto é algo nativo, que foi desenvolvido à medida e que tira proveito de tecnologias que já estão disponíveis para entretenimento.

      Outra coisa importante é o que disseste mas de forma incompleta. A Samsung, entre outras, em áreas similares desenvolveram igualmente algumas tecnologias demos conta. O não conheceres não quer dizer de todo que não foi falado 😉 porque foi de certeza. 😉 É importante é falar com certezas e para isso basta pesquisar 😉

      Sobre o dispositivos que usas, tem suporte nos smartphones Samsung?

      • pedro F says:

        Vitor, o que atualmente faz é emparelhar com o aparelho autitivo e espetar lá o som do smartphone. o resto é tratado no microprocessador do aparelho. Nao, o meu aparelho nao tem suporte para samsung, nem apple, nem outro qualquer. tem é possibilidade de adquirir um dispositivo, que nao é mais do que um receiver RF do aparelho que emparelha com o smathphone via BT, fazem dele um auricular BT. nao justifica o preço. Novos modelos ja falam diretamente com o smartphone. existem muitos aparelhos auditivos de muita boa qualidade, custam fortunas. parece que existe tipo uma concertação no mercado para tal. podiam ser muito mais baratos. enfim isto dá pano pra mangas ….compridas , mas como esta muito calor , fico pelas curtas.
        Bom trabalho 🙂

        • Vítor M. says:

          Hmmm ok, essa parte por acaso deixou-me curioso. Mas obrigado pelos esclarecimento Pedro.

          • Nuno says:

            Vítor era a isto que eu me referia e o Pedro percebe mais que eu como funciona. A funcionalidade do ruído em ambiente de conversa ou mesmo num concerto pode ser feita pelo próprio aparelho como é o caso do meu. Por isso achei que não era novidade nem inovador mas se falares no ecossistema Apple aí pode ser… Abraço e espreita no site da Widex tudo o que os aparelhos auditivos já fazem.

  5. Ricardo says:

    Talvez um dia isso venha na caixa do iPhone. É a única forma de o usar. É aquele produto que simplesmente não me cativou.
    Por falar em Apple, parece que estão a aparecer mais problemas nos novos MacBooks, nos speakers.

    • Vítor M. says:

      Bem, a Apple se lançar uma versão mais evoluída poderá incluir esta versão junto com o iphone (mas não me parece). Este é um produto que vende muito bem sozinho.

      Quando aos Macbook Pro 2018… resolvido os problemas térmicos do novo i9, com um update de software, este ruídos não parece ser de ajuste de software, mas…

      • Ricardo says:

        Eu acredito que eles podem incluir. Os preços estão subir muito.
        Depois eles metem uns na caixa, e fica a sensação que estão a dar algo muito bom, quando na verdade já pagamos aquilo tudo.
        Lembro me do meu iPhone 3g, 599 euros desbloqueado. O melhor na altura. O melhor de agora, está ao dobro.
        As pessoas não ganham o dobro do que ganhavam há 12 anos atrás.
        É preciso refletir tudo.

        • Sujeito says:

          Está aí uma confusão qualquer. o iPhone continua perto do preço que sempre foi. Se estás a olhar para outras gamas, a conversa já é outra.

          • Ricardo says:

            Quais gamas?
            Quando saiu o iPhone 3g não havia mais nenhum a frente desse, e ele custava 599 euros desbloqueado.
            Explica te melhor

  6. Bruno M says:

    Conseguem esclarecer-me quais as diferencças entre estes airpods e os meus aparelhos auditivos da Resound?
    No ano passado comprei esses aparelhos e o iPhone porque assim permitia-me eliminar o tal dispositivo bluetooth que servia de intermediário para a comunicação.
    Sem estar a defender a Apple, no ano passado, o iPhone era o único que permitia ligar directamente o smartphone aos aparelhos, portanto, considero que a apple está à frente neste campo (corrigam-me se estiver errado).
    E atenção que não estou apenas a falar de “estar visível” nos dispositivos bluetooth por emparelhar, mas estou a falar que consigo ter o live listen, mudar os programas, aumentar o volume assim como ver o nível das pilhas, tudo isto nativamente, sem sequer ser preciso instalar uma app.

  7. Ricardo Neto says:

    Interessante o conceito porque isto abre uma série de possibilidades. Muito interessante mesmo!!!!’

  8. Renato Nismo says:

    já venho com defeito desde que nasci lol para além de ouvir baixo, uso aparelhos para o som ficar ao nível como deve ser, como também tenho dificuldade em compreender ouvir nas falas,
    e isto não dá para eu adaptar, porque já experimentei funcionalidades semelhantes sem ser nos smartphones, mas via rádio de curto alcance, isso não quer dizer que isso melhore em todos, porque eu e muitos implica leitura na fala e ouvir ao mesmo tempo ajuda mais a perceber,
    ouvir vozes mesmo naturais e não um pouco mal convertido que fica a parecer um som robótico como se ouve nos rádios.. temos muita sensibilidade em compreender e alguma pequena interferência na qualidade do som fica complicado

    sem alongar muito e de ter conhecido muitas pessoas nessa comunidade:
    eu confirmo, os que nascem assim têm mais dificuldades em perceber, e outros que perderam audição só depois, ficaram a ouvir menos, mas conseguem perceber muito melhor, então estes acessórios são úteis para essas mesmas pessoas

    para pessoas como eu, o youtube tem melhorado muito o inglês para todos os tipos de vídeos recentes, mas para vídeos dos portugueses.. muitas vezes funciona mal, infelizmente não apostam muito nessa língua..

    espero que smartphones com IA possam ajudar neste campo e sacar tudo o que falam por aí e interpreta no ecrã em tempo real, uma vez o google tradutor tem essa capacidade.

  9. Pensamento Positivo says:

    Caríssimos Vítor M. e restantes; em primeiro lugar muito boa noite!

    Parece-me claro pela leitura do artigo, tal como pela leitura dos comentários dos leitores ao mesmo, que parece persistir aqui alguma confusão em conceitos que, pelo menos qualquer um de entre nós que são utilizadores de próteses auditivas e ou de implantes cocleares, como eu próprio já com uns 30 aninhos de experiência como utilizador e muita aprendizagem com alguns excelentes audiologistas deve ter e que seria útil também passar para o público em geral. A saber:

    1. Este sistema que a Apple está agora a lançar para o novo IOS tem tecnicamente nas ordens clínica e jurídica a designação de “tecnologias auxiliares à escuta”. Destinam-se ao usufruto de toda a população em regime de venda livre sem necessidade de prescrição médica ou técnica e podem ser adaptadas a quaisquer dispositivos de reabilitação médica disponíveis no mercado mediante protocolos ou padrões da indústria.

    2. Existem no mercado 3 tipos de sistemas de reabilitação médica auditiva:
    a) Amplificadores de som pessoais: São dispositivos de potência de amplificação inferior a 10Db e servem sobretudo para tratamento de surdez mínima geralmente provocada pela idade. São de venda livre, mas aconselha-se a procura de um audiologista para melhor esclarecimento, eventual criação de moldes personalizados e obtenção de materiais de boa qualidade. Por favor: Desconfiem desses anúncios bafientos que tentam impingir esses amplificadores a um baixo custo para os utilizadores… Normalmente trazem sempre dissabores, até porque depois em muitos casos do que as pessoas precisam é já da categoria acima: As próteses auditivas; e porque normalmente também trazem custos escondidos… Um bom amplificador já com moldes e consulta de adaptação, embora mais barato que uma prótese auditiva, também não é barato! Não conheço os preços, mas para uma boa marca já deve rondar os €300 a €500 a unidade dependendo das funcionalidades…
    b) Próteses auditivas: São dispositivos classificados para reabilitação clínica auditiva. Carecem de prescrição por um audiologista diplomado e por um médico otorrinolaringologista para efeitos de comparticipação por sistemas de saúde. Têm potências que podem ir dos 10 aos 120Db e existem em vários formatos dos mais discretos que ficam totalmente dentro do canal auditivo para pessoas com perdas ligeiras a moderadas de audição aos maiores que ficam atrás da orelha com ou sem o auricular dentro do canal para pessoas com perda moderada a profunda de audição. O seu preço para um produto de marca conceituada pode variar dos €1000 aos €5000 por unidade. Genericamente quanto maior a perda auditiva mais alto o preço… Mas… E então e para aqueles que já estão no fim da linha e já nem a prótese ajuda, haverá solução? Há…
    c) Implante coclear: São sempre de dupla prescrição médica a que acresce a consulta técnica de implante com um audiologista diplomado e a sua colocação deve ser feita por um cirurgião neuro-otorrinolaringologista credenciado para tal. O seu preço pode superar os €40000 a unidade… Mas, não são um milagre da técnica!… Destinam-se a uma fatia muito pequena dos utilizadores, daí o seu preço elevado e requerem para além de se ter boas cócleas para os receber, estar preparado para um processo de recuperação longo que vai da audição robótica do primeiro dia à expectável recuperação de uma vida normal no espaço de 6 meses a um ano em média dependendo dos casos…

    3. De notar que em todos estes casos nenhuma destas tecnologias pode ser vista como uma substituição por si de um ouvido natural. De resto se retirarmos as nossas ajudas técnicas continuaremos com os nossos problemas auditivos conforme eles naturalmente são!… Estas tecnologias são apenas ferramentas de reabilitação muito valiosas… Mas, parte de um processo dinâmico que dura para a vida toda!… Cabe pois aos utilizadores e a quem com eles convive perceber que este é um processo evolutivo em que há que estar sempre pronto para aprender sempre mais e melhor e a estar preparado para as surpresas de hoje e de amanhã. Dentro de 10 dias irei receber o meu primeiro implante coclear… É apenas mais uma etapa da jornada!… Mais uma de muitas mais que virão!… Na esperança de melhorar sempre… Mas, na certeza de que não vou à espera de milagres!… Motivado portanto para os desafios que a nova aprendizagem me trará!…

    Uma última nota: Se achar oportuno pode publicar graciosamente este meu texto como artigo bastando citar: “De Nuno Torre para o Pplware”. Quantos mais de nós tivermos acesso a esta informação melhor para todos!…

    Tenham uma boa noite!… 🙂

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