Afinal, a Apple também vai começar a demitir
A Apple foi muito cautelosa nas contratações em tempos de pandemia e isso fez com que tivesse resistido à onda de despedimentos que assolou as grandes empresas tecnológicas do mundo. Mas o mercado mudou e a empresa de Tim Cook vai mesmo começar a demitir.
Corte nos custos começa a dar lugar a despedimentos
A Apple prepara-se para demitir algumas pessoas nas suas equipas de vendas. Esta notícia está a ser avançada pelo Bloomberg que cita "pessoas com conhecimento do assunto". Trata-se, portanto, dos seus primeiros cortes de empregos internos conhecidos desde que assumiu um corte nos custos durante o ano passado. Sendo que muitos cortes já tinham sido feitos em trabalho terceirizado, incluindo engenheiros contratados, recrutadores e até segurança-
Serão pessoas ligadas ao desenvolvimento e preservação, responsáveis pela construção e manutenção das lojas de vendas da Apple de de outras instalações da empresa espalhadas pelo mundo.
O número de empregos que serão eliminados não foi contabilizado, mas as notícias apontam para que sejam poucos, principalmente, comparando com as ondas de despedimentos que foram acontecendo nas grandes empresas de tecnologia nos últimos meses. Mas há que pensar que este pode ser apenas o primeiro passo neste processo.
Segundo é avançado, a Apple pretende dar apoio aos trabalhadores afetados neste processo de "esforço de racionalização".
A resistência da Apple à onda de demissões
A Apple foi uma das empresas que mais resistiu à onda de demissões das grandes tecnológicas e foram mesmo apontados alguns fatores para isso. Em primeiro lugar, a Apple é mais cautelosa do que outras empresas de tecnologia quando se trata de expansão. Por exemplo, enquanto outros gigantes da tecnologia aumentaram o seu número de funcionários em algo na faixa de 57% a 100%, a contratação da Apple foi mais contida (em cerca de 20%).
A empresa de Tim Cook evitou também o erro cometido por empresas como a Meta e Google: contratar muitos funcionários para projetos que provavelmente não darão lucro tão cedo. O investimento maciço da Meta no metaverso é o exemplo mais óbvio deste cenário.
Outro dos fatores apontados vai para o facto da Apple tender a gerir as condições de trabalho dos funcionários de forma mais rígida que os demais gigantes da área tecnológica, que gastam muito dinheiro com regalias. No Apple Park, por exemplo, os funcionários pagam os seus próprios almoços na cantina, ao contrário da comida gratuita disponível em empresas como o Google.
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Lembram-se quando o Elon Musk foi o “mau da fita” por entrar no tweeter e começar a despedir? E as queixas – além da forma – eram sobre a quantidade de povo em lay-off?
Pois, todas as big tech andam em “restruturações” e já deixou de ser noticia.
A Accenture vai limpar 19.000 postos de trabalho este ano (são nem 3% de todo o headcount mas é um numero elevado), a McDonalds vai fazer o mesmo e até vai fechar a sede durante eses dias, talvez para evitar “disturbios”. Outras empresas estão a ir pelo mesmo caminho mas já deixou de ser noticia o “drama, o horror, a tragédia” que foi quando Elon Musk o fez.
Não estou a fazer dele um santo, pelo contrário, apenas gosto de ver a diferença de “acompanhamento” nestas coisas dependendo do protagonista.
Faço das tuas palavras as minhas… Onde está esse pessoal que tanto criticou o Musk? Agora calam-se todos…
Claro q se calam, a Apple aos olhos destes radicais pode tudo… e ainda batem palmas!
Nem é uma questão de criticar, eu tenho a felicidade de nunca ter perdido o emprego, mas tenho familiares e amigos que já passaram por esse flagelo, é terrível eu fico sempre com “pena” destas pessoas que perdem o seu emprego seja o Musk ou outro iluminado qualquer que se julga a última bolacha do pacote a despedir, repara que o CEO nunca começa por diminuir o ordenado dele, ou as regalias, há pessoas que são justamente despedidas que não cumprem e não alcançam as metas previstas, não sei qual o critério que é usado para despedir este pessoal, se há pessoal a mais foi porque alguém os contratou ninguém lá apareceu só porque quis e ai o CEO não é responsável também?
A Apple cortou o ordenado do CEO em 40%. Quanto aos despedimentos que vai fazer … não há nenhum número.
Porr*.
Musk quando lá chegou, o Twitter tinha 7.500 trabalhadores.
Na primeira vaga de despedimentos passaram para 2.300, agora, acaba de anunciar o despedimento de mais 200. Despediu 5.400, ou seja, 72%
E os prejuízos aumentaram. Assim também eu.
Mais outra.A tendência é mundial,obviamente.