Atenção à data limite de validação de faturas para IRS
Como é normal todos os anos, por esta altura, alertamos para começar a validar as suas faturas. O prazo para validar termina a 26 de fevereiro e, como sempre, só serão consideradas as que tenham sido validadas.
Se tiver por agora um tempinho livre, saiba o que pode ir fazendo.
Pode validar as faturas via portal ou via app
Os contribuintes têm até ao próximo dia 26 de fevereiro a possibilidade de verificar e inserir faturas no Portal das Finanças. Caso tenham faturas que não estejam registadas no portal, devem inseri-las manualmente. Será também esta a data para que comunique à AT os membros que compõem o agregado familiar.
Não se esqueça de associar cada uma das despesas ao respetivo setor de atividade para assim beneficiar das respetivas deduções. Se uma fatura aparece como pendente, é sinal que a plataforma não sabe qual o setor de atividade. Neste caso o utilizador deverá associá-la manualmente ao setor de atividade correto. Se as faturas ficarem no estado Pendente não serão válidas para o IRS de 2023.
Para validar as suas faturas é tão simples como aceder ao Portal aqui e depois carregar em Resolver Pendências > Complementar informação faturas.
Depois de entrar, no caso das faturas pendentes, é só indicar a atividade de realização da aquisição. É ainda solicitado se a atividade acontece no âmbito da atividade profissional.
Outra das opções é usando o seu smartphone. Neste artigo pode ver todos os procedimentos para esta ação.
“Porquê pedir fatura?”. Esta é a pergunta que as Finanças colocam em grande plano, quando se abre o site. “Quando exige, garante-se que os impostos que pagamos são entregues ao Estado. É um dever de cidadania que aumenta a justiça, contribuindo para o combate à fraude e evasão fiscal. Não é justo pagar mais impostos por existirem contribuintes (cidadãos ou empresas) que não cumprem as suas obrigações fiscais”.
Antes disso, recorde-se, até ao dia 15 de fevereiro, os contribuintes devem comunicar ao Fisco eventuais alterações que tenham existido em 2023 relativamente ao agregado familiar.
NOS garante mais 300 milhões de euros em dívida verde
2024-01-12
Objetivos ambientais associados ao desempenho operacional já representam 95% da dívida da empresa de telecomunicações.
A NOS assegurou empréstimos bancários num total de 300 milhões de euros, estando este valor indexado a objetivos de sustentabilidade (ESG), anunciou a empresa de telecomunicações esta sexta-feira.
Em comunicado, a telecom liderada por Miguel Almeida detalha que os financiamentos bancários são garantidos pelo BPI, Caixa Geral de Depósitos e Millennium BCP, “repartidos entre empréstimos obrigacionistas e programas de papel comercial”, e que são uma antecipação das “necessidades de refinanciamento para o ano de 2024”. A dívida agora contraída vence em 2025 e 2026, anos em que o operador “tem um montante reduzido de linhas a refinanciar”.
Os acordos bancários agora anunciados fazem com que 95% da dívida da NOS passe a estar indexada a indicadores e objetivos ESG (sigla anglo-saxónica para medidas positivas em termos de gestão, de impacto social e ambiental), de acordo com a empresa. Durante o ano de 2023, a empresa já tinha garantido 350 milhões de euros, em fevereiro, e de 300 milhões de euros, em março, em dívida verde.
Os empréstimos associados a dívida verde encontram-se indexados ao objetivo de redução das emissões de gases com efeito de estufa da operação da NOS em pelo menos 80% até 2025, comparativamente aos níveis de 2019.
“Os termos acordados incluem uma componente relativa a desempenho e classificação ESG da NOS, e uma componente associada ao seu Sustainability-Linked Financing Framework, o qual foi objeto de second party opinion por parte da Standard and Poors (ambos publicados em fevereiro de 2022, e disponíveis no website da NOS)”, adianta a empresa.
“As linhas que agora contratamos constituem, para nós, um importante marco e reforço do nosso compromisso com a sustentabilidade e com os critérios de ESG, tendo em conta que passamos a ter 95% da nossa dívida indexada ao cumprimento de metas de sustentabilidade mensuráveis e auditáveis. Por outro lado, permitem-nos conseguir custos de financiamento mais competitivos, bem como alisar e equilibrar a curva de maturidade da nossa dívida, uma vez que a sua maturidade coincide com anos em que as responsabilidades de refinanciamento da NOS são menores”, afirma o administrador financeiro da NOS, José Koch Ferreira, citado no mesmo comunicado.
No final do terceiro trimestre de 2023 (últimos dados disponíveis), a telecom apresentava um rácio de endividamento da dívida financeira líquida face ao EBITDA após leasings de 1,92x, “ligeiramente abaixo do target de cerca de 2x definido na política financeira da NOS”, segundo a empresa.
José Varela Rodrigues
O que é que isso interessa? Da NOS ter divida verde, vermelha, azul, ás riscas…