Propulsão dos futuros submarinos dos EUA transformá-los-á em anjos da morte
Lembram-se daquele icónico filme Caça ao Outubro Vermelho? Esta lembrança serve para traçarmos um paralelismo ao que está a ser desenvolvido pelo Pentágono. Segundo informações, os EUA trabalham numa tecnologia de propulsão para os seus submarinos poderem operar sem serem detetados e lançar ataques nucleares sem possibilidade de resposta.
Submarinos do futuro: A morte aproxima-se silenciosamente
O Pentágono pretende que os seus submarinos do futuro sejam totalmente indetetáveis, por isso lançou um novo programa para desenvolver uma tecnologia de propulsão absolutamente silenciosa, impossível de localizar por outros submarinos ou pelos microfones de defesa oceânica instalados por potências como a China ou a Rússia nas suas costas.
Estes submarinos poderiam lançar mísseis nucleares literalmente a partir da costa desses países sem serem detetados em momento algum, destruindo o inimigo em questão de minutos, sem qualquer possibilidade de resposta.
Para alcançar esse objetivo, a Agência de Projetos de Pesquisa Avançada de Defesa dos Estados Unidos lançou um programa revolucionário que pode mudar o futuro da propulsão naval. O programa, chamado PUMP, tem como objetivo desenvolver um sistema de propulsão marítima que utilize tecnologia magnetohidrodinâmica (MHD), um sistema que utiliza ímanes e corrente elétrica para propulsionar barcos e embarcações sem peças móveis.
Este sistema, por não ter peças mecânicas ou hélices, não produz ruído do motor ou possibilidade de cavitação, o fenómeno ruidoso que ocorre ao deslocar a água mecanicamente, criando um vácuo que é imediatamente substituído por outras moléculas de água.
As vantagens e desafios da tecnologia magnetohidrodinâmica
Segundo a publicação Militar Naval Technology, os propulsores MHD apresentam vantagens significativas para a defesa e a guerra naval. Em primeiro lugar, por não terem peças móveis, reduzem o ruído e a vibração, tornando impossível a deteção de submarinos e drones em movimento. Além disso, os propulsores MHD teoricamente poderiam impulsionar submarinos a uma velocidade muito maior debaixo de água, ultrapassando em muito a capacidade dos sistemas de propulsão tradicionais. Também ofereceriam uma maior manobrabilidade, uma vez que o propulsor MHD pode teoricamente exercer força instantaneamente em qualquer direção, em vez de depender de lemes e lemes de direção.
No entanto, existem também desvantagens: embora sejam mais difíceis de detetar por sonar devido ao seu funcionamento silencioso, o uso de fortes campos magnéticos poderia fazer com que as embarcações equipadas com MHD fossem detetadas por sistemas capazes de detetar anomalias magnéticas. Além disso, os propulsores MHD podem exigir grandes quantidades de energia elétrica, o que poderia significar que os navios que utilizam esta tecnologia precisariam de um gerador mais potente.
O programa PUMP da DARPA é um passo significativo em direção à tecnologia naval. Se for bem-sucedido, pode nos aproximar do lendário "motor de esteira" proposto por Tom Clancy no filme sobre um submarino fictício "Caça ao Outubro Vermelho".
Embora o propulsor MHD do programa PUMP não seja exatamente o mesmo que o fictício motor de esteira, os princípios de propulsão magnética são os mesmos.
Se a DARPA conseguir, o MHD revolucionará a guerra e a defesa naval, inaugurando uma nova era de sigilo e eficiência na tecnologia marítima, capaz de levar mísseis nucleares às praias de qualquer país de forma totalmente secreta.
Como disse o Capitão Marko Ramius (interpretado por Sean Connery) no filme:
Mais uma vez, jogamos o nosso perigoso jogo, um jogo de xadrez contra o nosso velho adversário.
Se os EUA conseguirem, estarão mais perto do que nunca de se tornarem uma potência incontestável. A questão é que, assim como aconteceu com a bomba atómica, a China não demorará a ter a mesma tecnologia, e acabaremos onde começamos, mas numa situação muito pior.
Este artigo tem mais de um ano
Fonte: El Confidencial
mais armas, mais guerras, menos hipótese de salvar o planeta e da extinção dos seres vivos
Não te preocupes por aí além com bombas nucleares estratégicas, exceto em caso de um erro de consequências trágicas. Uma guerra nuclear entre as grandes superpotências: Rússia (a que tem mais bombas nucleares), EUA e China não pode ser vencida. A isso chama-se dissuasão nuclear.
Tem havido é uma conversas, preocupantes, sobre bombas nucleares táticas que poderiam ser usadas no “teatro de operações” (leia-se, onde esteja a decorrer uma guerra). Uma bomba nuclear tática é equivalente a uma bomba de Hiroshima.
P.S. A publicação Militar Naval Technology, sobre o submarino, diz que é mais difícil de detetar, por um lado, mas mais fácil de detetar por outro. Que pode ir à praia do inimigo sem ser detetado, já são filmes.
“embora sejam mais difíceis de detetar por sonar devido ao seu funcionamento silencioso”
Isto não é correcto. Há sonar passivo que apenas escuta e existe sonar activo, ondas de som que são emitidas pelo sonar batem em objectos e retornam a um receptor funcionando como um radar só com ondas sonoras em vez de ondas radio.. Esta propulsão pode negar sonares que funcionam em passivos mas não um activo.
O activo tem o contra de alertar o submarino que detecta o som emitido pelo sonar. Tal como um radar alerta o avião ou navio.
Exatamente isso. Fazem tantos gastos fabricam guerras depois armas. Armas essas que teoricamente não podem ser usadas. Invistam mais na agriultura, pecuaria,energias renovaveis etc… que todos sairemos a ganhar
So peco para jogar o jogo da velha em vez de jogos de xadrez, pois o jogo esta muito avancado ja. Estamos precisando de mais passos para tras, desescalagem, mais simplicidade, mais cachorros e mais amor
Isto é suposto ser uma notícia? É que os Russos e Chineses já têm submarinos indetectáveis há uns tempos, e isto é do conhecimento geral não só da North American Terrorist Organization, como do publico em geral.
Notícia? Não, é apenas informação.