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Espanha: criança de 13 anos internada devido a desafio do TikTok que a deixou inconsciente

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Marisa Pinto


  1. Blockd says:

    Há alturas em que é preferível educar e prevenir… Outras em que a solução é proibir… Se não há possibilidade de monitorização e controlo sobre os que os jovens consomem e que lhes podem ser prejudiciais, então que haja proibição. Não é proibida a venda de álcool ou tabaco a menores (claro que arranjam sempre alguma manobra,mas é difícil)? Fala-se o mesmo nestes casos. Tudo me é lícito (dentro do que é legal), mas nem tudo me convém…

  2. CA says:

    Criança de 13 anos, qualquer dia aos 20 ainda é uma criança, tristeza estas classificações.

    • Hugo says:

      Não acho que seja grave. Acho mais triste pessoas maiores de idade, suponho eu, ficarem indignadas com este tipo de coisas.

    • Joao Ptt says:

      Se for um rapaz, ainda deverá ser de facto uma criança até aí algures aos 15 anos, altura em que o espírito dele passa a ser totalmente responsável pelo corpo e deixa então de ser uma criança, e passa a jovem adulto.
      Se for uma rapariga a idade em que passa a ser jovem adulta deverá ser por volta dos 12 anos.

      As idades anteriormente indicadas não são absolutas, mas apenas a tendência geral.

      Os psicólogos, e leis até podem dizer algo de diferente, mas o que interessa realmente é do ponto de vista espiritual, e desse ponto de vista a pessoa deixa de ser criança quando o espírito passa a apoderar-se totalmente do corpo e passa a ser totalmente responsável pelas acções feitas através do corpo.

  3. Paulo Sérgio says:

    Há quem responsabilize a falta de atenção dos pais nestes desafios do Tiktok, mas na minha perspectiva a maior responsável é a própria empresa. Estes casos sucedem-se há anos e mantêm-se. Julgo que se quisessem, conseguiam eliminar estes desafios do tik tok. Não faz sentido a existência destes desafios. É banir a rede social, multas elevadas e eventualmente criminalizar a empresa.

    • Hugo says:

      É isso. Depois se os miúdos começarem a fazer desafios no recreio é só proibir o contacto entre eles e acabam os problemas.

      • Paulo Sérgio says:

        Só para esclarecer, não sou contra as redes sociais, também tenho perfeita noção que os pais têm uma função importantíssima na educação dos filhos para estes terem consciência dos actos que fazem, para não cometerem erros como estas crianças/adolescentes fazem. Sim também sei que não é possível controlar tudo. Mas, neste caso específico, julgo que é a única rede social que tem este género de desafios e que aparentemente se mantêm após anos. Não é dever desta empresa controlar o conteúdo que lá existe?

  4. Sergio says:

    E uma mãe mandou um filho de 13 ir à padaria para comprar pão, sabendo que o rapazinho atravessaria uma rua. O menino calculou a travessia e foi abalroado por um automóvel e, tendo perdido a consciência. está internado num hospital. As autoridades deverão fazer algo com alguém. Teria sido a padaria porque exigiu que o pão o levasse em casa da família? Ou o motorista não teria falhado pelos absurdos 40 km/h?

  5. Francisco Ramos says:

    Mais uma rede social que não devia existir.

  6. Bruno Mota says:

    O problema não está na rede social. O problema está na infantilidade e falta de discernimento dos adolescentes actualmente.

    A rede social é apenas o meio de difusão das ideias, mas a “culpa” é inteiramente dos miúdos actuais que não têm dois dedos de testa.

    Quando eu era miúdo, também havia desafios, mas nunca vi ou ouvi falar em tamanha estupidez como estrangular, comer detergente, regar com álcool e colocar fogo, etc pois tínhamos discernimento suficiente para entender as evidentes consequências de tais actos. Actualmente os miúdos parecem viver alheios do mundo real e as possíveis consequências dos seus actos.

    • Bruno Mota says:

      E não estou a defender a rede social, até porque não utilizo, e nem os meus filhos. Mas sejamos honestos, os miúdos actualmente parecem não terem dois dedos de testa.

      • André R. says:

        Não têm porque passaram por algo chamado pandemia covid-19, que os obrigou literalmente a usarem outros meios de virem “cá para fora” sem poderem ir á rua…
        Óbvio que isso se tornou vício…
        No nosso tempo tínhamos os carrinhos de rolamentos, o tetris, revista Gina, agora têm tudo sem sair do sofá.

        • Pedro says:

          Com 13 anos leva, pelo menos, 10 de vida sem pandemia. Isso não é desculpa.

          • Hugo says:

            Os tempos mudaram. Claramente não tens filhos caso contrário já tinhas concluído que mandá-los pra rua brincar é uma utopia nos dias que correm. É possível fazê-lo, sem dúvida, mas não à escala que o fazíamos há uns anos.

    • _RJCA_ says:

      Plenamente de acordo…

  7. _RJCA_ says:

    Quando a cabeça não tem juízo, as apps é que pagam as favas…

  8. Tiago says:

    Adoro ver os comentários que responsabilizam as apps em vez dos miúdos, é um passatempo muito bom para rir então ver aqueles comentários (que (in)felizmente não se vê ainda aqui) de pessoas todas nervosas é ainda mais divertido. Agora a falar a sério os miúdos são burros gostam de ir ao limite e gostam de “viver” a vida na adrenalina e muitos deles são miúdos abandonados pelos pais ou que se sentem excluídos pela sociedade e refugiam-se nestes desafios estúpidos, criados por pessoas igualmente estúpidas e criminosas, porque estas pessoas sabem a influência que têm sobre as crianças. As apps não devem ser banidas, porque senão tudo que faz mal na sociedade era para banir e isso não faz sentido temos de ter um equilíbrio, os pais destas crianças é que devem estar atentas e educar os filhos DELES e não os governos.

  9. Infinity says:

    Se tivessem um nokia 3310 na probabilidade de acontecer seria menor

  10. PeterOak says:

    Esta app promove a visualização destes “desafios”através da trends, de modo a que chegue a mais público. No país de origem, os vídeos que estão sempre no top das trendes são bons resultados na escola, no xadrez, desporto…

    • Repara says:

      No TikTok, além das “trends” há “recomendações para si”, personalizadas. São as recomendações, de vídeos personalizados segundo a leitura que é feita, usando inteligÊncia artificial, de cada utilizador, e que os “agarra” durante horas,
      Na China o TikTok tem uma app irmã, mas por certo não segue o mesmo algoritmo de recomendações (ou não tem recomendações).

  11. T800 says:

    Quando andava na escolas já fazíamos isso e a única rede social que existia era o MIRC!

  12. Repara says:

    Diz quem estudou o assunto que:
    O “uso problemático dos media sociais” (PSMU, em inglês), envolve sintomas semelhantes aos do vício, como perda de controle sobre o uso das media (redes) sociais, sofrimento psicológico em caso não se poder aceder às redes sociais, desejo de uso e mais uso, apesar da consequente perturbação na vida diária.
    Quer isto dizer que, dependendo das pessoas, que não são todas iguais, há um uso digamos normal das redes sociais e uso problemático, seja do Facebook, do TikTok ou outra.
    No TikTok, a maior parte das pessoas divertem-se a ver pequenos vídeos de cãezinhos ou de carros que estacionam sozinhos, mas alguns, sobretudo adolescentes, acabam a tomar comprimidos para ter convulsões ou a apertar o pescoço uns aos outros.
    Então por que é que o TikTok é mais suscetível de uso problemático? Pela personalização dos vídeos selecionados para cada utilizador e pelas horas – sim, horas – a que cada utilizador é sujeito, a vídeos com a mesma natureza.
    Agora imaginem o efeito em quem é fraco/frágil da “bola” e influenciável, em particular pré-adolescentes e adolescentes. No TikTok isto tem dado algumas mortes e casos em que esteve perto.
    Só para que se perceba – a TikTok diz que tem feito tudo o que lhe é possível para eliminar os vídeos que podem levar à morte e mutilação. Mas há cerca de um milhão de novos vídeos todos todos os dias e que são recomendados aos utilizadores – de acordo com as suas preferências – o que significa que quem está a dar um uso problemático ao TikTok encontra sempre mais para o alimentar.
    Pesquisem por PSMU TikTok.

  13. Profeta says:

    O que mas nesta altura ainda se andam a colocar culpas em aplicacoes ou redes sociais ? Entao e a responsabilidade dos pais das criancas ? Se nao tem confianca nos filhos que tem entao restringam o uso dessas aplicacoes. As facas tambem cortam e se estiverem ao alcance de qualquer um pode ser fatal. Sera que devemos deixar de usar facas para nao haver tantas mortes ? Sinceramente nao vejo onde esta a polemica disto. Se nao transmitirem aos filhos certos valores morais e do que esta certo ou errado, vai haver sempre este tipo de casos, e a culpa passa a ser da aplicacao e nao dos miudos.

  14. says:

    Por muito que ache que as crianças educam-se e essas coisas todas acho que também há falhas graves da parte do tik tok (e não só, mas fiquemos por aqui).
    Tento sempre transmitir bons valores e boas ideias, guiar e, quando necessário, proibir. O meu filho não tem tik tok e enquanto for eu a aprovar as aplicações to telemóvel não terá. É daquelas coisas que nada acrescenta.

    Temos visto também muito alheamento por parte de pais. Se bem me lembro, o tik tok é “recomendado” a maiores de 13 anos. Tenho visto notícias de miúdos com 7 e 8 anos e o tik tok. Começa mal por aqui.
    Mas também há uma enorme falha por parte das ditas plataformas. Há legislação clara sobre conteúdo potencialmente nocivo, sobre publicidade e anúncios direcionados a crianças e também sobre a validação da idade dos utilizadores e sobre o conteúdo que podem ver. Nunca sequer vi o tik tok, mas duvido que cumpra a legislação na integra. Nem de perto, nem de longe. Mas quem não cumpre, paga multa e se reincidir, deixa de operar. Pelo menos deveria ser assim. Se calhar até é, mas tem-se medo de mexer.

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