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LUS 222: O avião português vai ser produzido em Ponte de Sor

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Pedro Pinto


  1. Grunho says:

    Como é que os portugueses, que nunca souberam produzir um carro de série, são agora capazes de produzir aviões? Já agora, porque não naves espaciais?

    • Food Eat says:

      Oh grunho, é uma grande questão, no entanto já produzimos carros de série.
      Talvez seja uma boa altura para parares de grunhir nos comentários e usares o Google. Abraço!

      • Grunho says:

        Quais carros de série? E não me venham cá falar do Portaro, que era fabricado por licença romena com motor Daihatsu, nem do UMM fabricado por licença francesa com motor Peugeot. Aquilo de português não tinha nada. O maior feito de armas da indústria mecânica portuguesa foram os extintos motores de 2 tempos Casal, que as más línguas dizem que era copiado do Zundapp.

      • Grunho says:

        Quais carros de série? E não me venham cá falar do Portaro, que era fabricado por licença romena com motor Daihatsu, nem do UMM fabricado por licença francesa com motor Peugeot. Aquilo de português não tinha nada. O maior feito de armas da indústria mecânica portuguesa foram os extintos motores de 2 tempos Casal, que as más línguas dizem que era copiado do Zundapp.

      • Pedro says:

        Concordo que UMMa pesquisa ajudava a alargar os horizontes do Grunho. Já agora uma viagem pelo Sado não fazia mal também…

        • Grunho says:

          UMM nunca teve nada de português. O Sado era um carro de série? Quantos milhões de unidades se fabricaram?

          • Pedro says:

            Pelo sede era cá. Não sei se era montado cá. O Sado foi um flop.

            Mas houve iniciativa, o que é de valorizar, especialmente tendo em conta a altura que foi fundada a UMM. Pelo menos tentámos, e há uma quantidade de fãs dos carros.

            Tens a Sonae a montar Yammi’s na Maia, por exemplo. Se tem 99% dos componentes feitos na China, é outra conversa.

            Os iPhones são construídos onde? Os Samsung são construídos onde? As sedes da Apple e da Samsung são onde? É motivo de orgulho desses países, independentemente da quantidade de componentes que vêm do estrangeiro.

            Tens empresas de software português, como é o caso da Primavera, que desenvolveu o ERP com base em software americano (Microsoft).

            E depois? Não é português?

            Tens os Mercedes, com motores Renault ou Nissan (já nem sei). Tens a Toyota que nos motores Diesel, começou a comprá-los à BMW… e por aí diante..

    • Castro says:

      tens toda a razão! para fazer um avião são necessários milhares de génios e aprender física impossível de alcançar em Portugal… aliás a indústria que existe em Portugal há décadas nem sequer realmente existe, é uma fantasia para mascarar a dificuldade do português com tal conhecimento.
      Se calhar até devemos duvidar da existência de carros e aviões em Portugal, dado o tamanho génio necessário para fazer uma reparação ou sequer pôr a funcionar.

      • Vasco says:

        É mesmo. Quem escreve comentários como os do grunho esta completamente a leste do panorama real. O país é de facto, e tem sido, pessimamente governado mas existem várias áreas em que tem capacidade de projectar tudo, do princípio ao fim, e se necessário for, produzir todos os componentes envolvidos. Know how então, nem se dúvida. Faltam é governantes que tenham vindo de bem baixo, é não tenham perdido a honra é O orgulho são pelo país, e vontade de realmente trabalhar.

        • Castro says:

          desculpa mas a culpa não é dos governantes que não haja muita gente com um mínimo de calo, visão e dinheiro para arriscar e criar uma nova empresa… Estarem à espera de esmola do governo é que é o problema de muito do que se passa no país.

          • Pedro says:

            Apoiado…. É por isso que não acredito no socialismo. Habitua Mal as pessoas. E é o que se vê…

          • Castro says:

            Pedro, o problema não é o socialismo, já que países como a França, Alemanha, Reino Unido, etc já tiveram muitos governos de partidos socialistas, e não foi por isso que as pessoas passaram a estar à espera de esmola do governo para criar uma empresa.
            O problema vem desde a ditadura e até dantes disso, com o clientelismo a minar a sociedade e com uma sociedade retrógrada, conservadora, avessa à mudança, enfiada nas quatro paredes do país, pedindo e tendo proteccionismo contra concorrentes externos em vez de tentar competir lá fora.

      • Alentejano says:

        Com um comentário desses, com toda a certeza que não estás incluido nos lotes de génios, nem de pessoas com a capacidade intelectual dentro da média.

        • Castro says:

          obviamente, se digo que Portugal não tem génios obviamente que não posso ser um deles. O sr. Drº grunho tem toda a razão para duvidar que um pobre português tenha sequer a capacidade para montar um avião, uma tecnologia que nunca um português viu à sua frente e nunca jamais verá.

          • Jose says:

            Que disparate. Os portugueses além de estarem desde o início no desenvolvimento de aviões, automóveis, navios etc., trabalham e conhecem toda a tecnologia inerente! fabricam componentes e fazem manutenção. O que de facto nunca houve foi uma industria a sério, visto que o mercado nacional sempre esteve pejado de marcas estrangeiras o que não permitiu nunca o “descolar” de uma marca nacional. Falta dinheiro e ambição para criar de raiz um marca portuguesa (já houve várias) que consiga projectar-se internacionalmente.

      • Grunho says:

        Sim, está-se mesmo a ver que os portugueses produzem em massa automóveis premium da marca Lusocar, modelo Fado. Todos projectados e desenvolvidos exclusivamente por engenheiros portugueses de renome mundial.

        • Alentejano says:

          Não produzem mas podiam produzir.

          • Grunho says:

            Não podem nem vão produzir. Em meados dos anos 50 duas fábricas, a metalúrgica Alba e a FAP – fábrica de automóveis de Portugal,fizeram 2 protótipos de carros, um deles muito copiado, a pensar produzir em série. Logo um secretário de estado da indústria travou aquilo, a dizer que Portugal não tinha condições para ter indústria própria, tinha era de ter linhas de montagem com boa parte de incorporação nacional – pneus, vidros, estofos, tapetes e mais umas miudezas. E o PM (que se intitulava “presidente do conselho” e é hoje o ídolo do chega) aprovou e aplaudiu. Com essa decisão atrofiou a indústria nacional para todo o sempre.

      • Grunho says:

        Sim, está-se mesmo a ver que os portugueses produzem em massa automóveis premium da marca Lusocar, modelo Fado. Todos projectados e desenvolvidos exclusivamente por engenheiros portugueses de renome mundial.

        • Castro says:

          srº Drº grunho, é como eu disse os portugueses são incapazes de fazer o que quer que seja, aliás as fábricas de carros que existem são afinal fábricas de papel só porque são incapazes de aprender o que quer que seja.

          • Jose says:

            Eu se fosse a si fica sentado o dia todo, pois como “português” que é deve ser um autêntico inábil. Nem deve ter ouvido nunca falar de portugueses que trabalham para NASA ou ESA! Não, não deve, pois deve achar que são todos comoo você.

          • Castro says:

            Jose, ironia é lixada!

    • Francisco says:

      Já nem com boas notícias o pessoal sabe expressar satisfação ou uma pinga de orgulho por algo que se faça bem cá dentro.

      • Jose says:

        O que fazer? São uns invejosos e más linguas! Depois “espantam-se” que o país viva na cepa torta! Com “portugueses” destes, jamais teriamos feito os Descobrimentos, Expansão e as Explorações pelo Mundo.

  2. AlexS says:

    Isto parece um Casa 212.

  3. Vasco says:

    Se você soubesse que o helicóptero que anda a sobrevoar Marte Foo concebido e programado por uma portuguesa, se calhar era mais feliz. Ou se soubesse que em Portugal se fabricavam camiões para transporte de tropas, idem. Ou se alguma vez na vida, tivesse ligado nos anos 90 para a União Metalo Mecânica para saber se ainda podia comprar um todo o terreno UMM Altair -como eu fiz quando andava interessado num-, idem aspas aspas. Enfim, se soubesse por exemplo que no Parque Industrial Aeronáutico de Évora a Embraer vai produzir aviões, então aí, seria ainda muito mas muito mais feliz. E se alguma vez tivesse entrado das instalações do Instituto Superior Técnico ou noutras universidades portuguesas, talvez soubesse ainda muito mais coisas. Ou se tivesse conhecido a viúva do dono da maior frota bacalhoeira do mundo, ou se soubesse que tivemos uma mais maiores marinhas mercantes da Europa, então aí teria até orgasmos pela ponta da lingua! Enfim, se não fosse realmente grunho, poderia ir para palhaço -sem desprimor para os palhaços que são grandes artistas.

    • Grunho says:

      Sim, os palhaços são grandes artistas, mas têm aqui um grande concorrente que não sabe – ou finge – que UMM era fabricado sob licença e com motores franceses, de português não tinha nada, e que Embraer é brasileira. Já agora: que tem a ver o dono da maior frota bacalhoeira do mundo com desenvolvimento de alta tecnologia?

      • Vasco says:

        A integração é portuguesa. Aliás qualquer veículo, qualquer avião, qualquer navio, é composto por dezenas e centenas de milhar de peças e componentes electrónicos que se podem mandar fazer em qualquer lado do mundo. O valor acrescentado esta na integração. Se não desenharam um motor de raíz na altura foi porque não lhes interessava e não por falta de know how. A maior frota bacalhoeira era constituída por barcos construídos em estaleiros portugueses e projectados por engenheiros navais portugueses. Repito: temos não só provas dadas como know how suficiente para fazer qualquer veículo.

        • Jose says:

          Nem mais! Mas não afirme isso tão claramente, que “eles”, os grunhos e afins, ofendem-se! Não acompanham a História, nem conhecem o que de melhor se faz por cá nas empresas e nas universidades! Na volta, nunca tiveram vaga…

      • P38 says:

        Então alguns mercedes A/B e BMW/Mini são franceses. Enfim….

      • Alentejano says:

        O seu nick faz jus à sua posição.
        Talvez tenhamos gente como o sr. a mais no nosso país que em vez de contribuirem, apenas puxam para trás.
        “Nunca entre numa discussão com um idiota. Ele irá arrasta-lo para o seu nivel e vencerá pela experiência.”

  4. paulo says:

    Um roubo de fundos que os portugueses vamos ter que pagar. Depois fiquem pensar de onde são tão ricos os politicos….

    • Jose says:

      Se andarmos sempre a pensar nisso e não se criarem institutos de vigilância, nunca iremos mesmo a lado algum a não ter este tipo de conversas de café para frustrados!

      • Paulo says:

        Frustrante e ver cada vez mais tristes portugueses a não entender a enorme corrupção que existe na administração publica…
        Alguns ate acreditam na historia de que o dinheiro desaparece por efeito de desperdício. Como se o dinheiro se evaporasse.

  5. Joao Ptt says:

    Um avião montado em Portugal, é uma coisa, não me parece particularmente difícil, assim existam testes de qualidade exigentes e sem facilitismos.
    Já li outra notícia que parecia transparecer que aquilo era um avião 100% nacional… aí ri-me, já que muito poucos são os países capazes de fazer um avião 100% nacional (a partir da matéria prima), talvez os EUA, China, Rússia, França, Alemanha e Reino Unido e mesmo assim provavelmente só para os modelos militares se for uma exigência do Estado.

    • Jose says:

      E mesmo que não seja tudo produzido por cá? Em relação ao restantes países com a nossa dimensão económica ficamos mal? Aponta aí uma série de países, dos quais só 3 na realidade criaram ou se envolveram desde o início uma industria de aviação – curioso “esqueceu-se” do Brasil. O resto, copiou ou roubou os planos e são países gigantes ou oportunistas! Alguns deles até são as maiores economias do Mundo e todos esses sem execepção, absorveram a maior parte dos negócios mundiais sempre por vias duvidosas, e você, quer comparar e critica jocosamente o projecto português! Olhe, digo-lhe o que disse ao outro ali em cima, sente-se e fique à espera dos outros, seja feliz a dizer mal de quem se atreve a fazer algo de positivo. Se não for 100% nacional, qual é o seu problema? Ri-se? deve ser nervoso miudinho associado à inveja o ao maldizer. Caramba que raio de gente “pequenina”. Uns triste, vá continue a comparar Portugal com países de 3 a 17 milhões de Km2 e super-populações, alguns deles a cheios de riquezas naturais e as maiores economias do globo, para gozar com os seus conterrâneos num país, amplamente roubado ao longo da sua História enorme (a falta que o estudo sério faz) e que tem, hoje, pouco mais de 92 mil Km2 e à volta dos de 10 milhões de almas! Eu se fosse a si, teria vergonha.

  6. Viriato says:

    Já vai tarde, muito tarde. Mas nada de novidade.
    Nós somos aquele país europeu atrasado que enquanto a Europa já está a trabalhar no hyperloop (comboio de alta velocidade que atinge 1000km/h) Portugal vai agora investir largos milhões de euros no TGV, um comboio com 42 anos de existência.
    Boa Portugal!
    E investir na N1 ou IC2 que têm mais buracos que os milhões que vão gastar nesse comboio quase clássico?
    E investir na linha do Alfa Pendular, que nunca permitiu atingir a sua velocidade máxima, alguém explica?
    Afinal não era só o Dr. Paulo Portas que investia em submarinos centenários. Parece que o Doutor Costa também herdou o dom de sucateiro.
    Somos gigantes, somos fado, somos Fátima, somos Fortugal!

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