Steve Jobs morreu há 11 anos. O tolo da Apple que ousou “pensar diferente”
Hoje marca o 11.º aniversário da morte de Steve Jobs. Steven Paul Jobs nasceu em São Francisco, Califórnia, no dia 24 de fevereiro de 1955 e faleceu a 5 de outubro de 2011, com 56 anos. A sua vida foi recheada de desafios que mudaram para sempre o mundo da tecnologia. Provavelmente foi um dos maiores responsáveis pelo desenvolvimento tecnológico que influencia ainda hoje o mundo moderno. A Apple deve a si muito do que a tornou numa das mais poderosas empresas do mundo.
A morte do homem que criou produtos icónicos como "Macintosh", "iPod", o "iPhone" e "iPad aconteceu um dia depois de a Apple ter lançado o iPhone 4S e a Siri.
Steve Jobs morreu no dia 5 de outubro de 2011
Começando pelo início, Steve Jobs foi um inventor, empresário e magnata americano que gravitou no segmento da tecnologia e informática. Foi, sem dúvida, a sua participação como co-fundador, presidente e diretor-executivo da Apple que lhe trouxe os desafios que mudaram as pessoas.
Algumas das suas criações acabaram por revolucionar vários segmentos industriais.
Assim, foi pela sua mão que houve um desenvolvimento marcante no segmento dos computadores pessoais, nos filmes de animação, música, telefones, tablets e também nas publicações digitais.
Conforme sabemos, Jobs além de estar ligado à Apple, teve uma importante ação na empresa de animação por computação gráfica Pixar e foi o maior acionista individual da The Walt Disney Company.
Laurene Powell Jobs, Tim Cook e Jony Ive discutiram recentemente o legado de Jobs durante um painel com a jornalista Kara Swisher. Durante a discussão, Powell Jobs partilhou um novo site chamado The Steve Jobs Archive que contém uma coleção de citações, vídeos e um e-mail de Jobs, e promete futuros "programas, bolsas, coleções e parcerias que refletem os valores de Steve e carregam o seu sentido de possibilidade para a frente."
A Apple tem igualmente a sua página de tributo ao seu líder "Lembrar Steve" no seu site com condolências partilhadas por amigos, colegas e clientes em todo o mundo.
Estou a procurar um lugar que necessite de muitas reformas e consertos, mas que tenha fundações sólidas. Estou disposto a demolir paredes, construir pontes e acender fogueiras. Tenho uma grande experiência, muita energia, um pouco desta coisa de ‘visão’ e não tenho medo de começar do zero.
Conforme relembramos também aqui, na comemoração o 10.º aniversário da morte de Jobs no ano passado, a Apple partilhou uma curta-metragem chamada "Celebrating Steve" em homenagem à sua vida.
O vosso tempo é limitado, portanto não o desperdicem a viver a vida de outra pessoa.
Steve Jobs.
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Não endeuso ninguém, mas a citação que remata o final do artigo é pura e simplesmente espectacular e demonstrativa de um pensamento muito rico e denso. Infelizmente esse estágio só poderá ser atingido quando se alcançar o sistema capitalista perfeito e completo, ou seja, quando qualquer homem for ao mesmo tempo uma empresa participante única e exclusivamente de projectos do seu agrado individual, e estabelecer com os outros relações contratuais assentes apenas nas tarefas específicas em que deseja participar, unindo dessa forma facturação, lucro e liberdade individual. No dia em que cada homem for uma empresa a Terra será o paraíso. Steve Jobs era de facto um visionário.
Foi só mais uma personagem entre tantas que entendia muito bem o mundo bem como o seu modo de funcionamento, e deixou muitos e claros avisos sobre o que nele estava sendo mal feito ou propositadamente direcionado num sentido que não devia interessar. Perfeitamente normal que a matrix, ou o sistema, se virassem contra ele com avisos em que as massas entendiam “ele é louco, não liguem ao que ele diz mas comprem o que ele faz”.
Deixo aquela que considero uma das suas melhores entrevistas, bem como um alerta para os pais que ainda intervenham na educação e formação dos seus filhos, ênfase entre os minutos 12:10 e 25:40 da entrevista
https://youtube.com/watch?v=BpMODQBdTBE
Que seria do Steve Jobs sem o Wozniak ?
músicos há muitos. Já Maestros, nem por isso
+1
Mastros também há muitos, não são é precisos tantos, e que é de um Maestro sem os seus músicos ?
para cada maestro tens centenas de músicos, cada um com a sua função. Uma equipa sem líder e coordenação não é nada. Um equipa com um bom líder é tudo.
Péssima analogia. Incorreta a todos os níveis no contexto em que foi usada. Tenta de novo, por favor.
Não. Analogia é perfeita. Por isso é que muitos não gostam de a ler.
Não podemos deixar de dar a muita importância a Wozniak, não tenhamos a mínima dúvida. Ele era o “fazedor” e o outro o pensador. Não tenho dúvidas que um sem o outro nunca dariam o passo para fazer da Apple o que eles conseguiram logo no início.
Primeiro caiu Ronald Wayne, depois Steve Wozniak também não aguentou a loucura de Jobs. Mas o maestro foi sem dúvida Jobs que mesmo sem os outros músicos continuou a ser o maestro.
Steve Jobs não era uma personagem fácil, tinha milhões de defeitos, foi fraco em muitos momentos, mas começou muitas vezes do zero, umas vezes pela sua loucura, outras pela sua mágoa de infância (de um adotado, apesar dos pais adotivos serem enormes na sua vida) e outras vezes por ser um visionário.
Posso dar aqui o meu exemplo. Sou programador à quase 30 anos, e especializei-me tanto em desenvolvimento low level que me limitou completamente a parte gráfica e user interface. A minha sorte foi ter uma equipa que tem várias pessoas que cobrem essa lacuna, e sem a visão deles, todo o meu código era inútil ao consumidor final. E falo desde “pensadores”, designers, UI testers, …
Quero com isto dizer que apenas o Wozniak não faria nem 2% do que a apple faz hoje. Podes por exemplo ver a imensidão de librarias que existem hoje em dia nas diversas linguagens de programação são feitas por pessoas que nem são sequer reconhecidas. Agora o inverso também é verdadeiro, o Steve Jobs sem uma boa equipa também não faria nem 2% do que a apple é hoje.
Sou fã de “free software” (free as in freedom), mas reconheço muito mérito e visão ao Steve Jobs!
Concordo, mas cuidado… estamos a falar em 1974 (década de 70)… atenção que se houve uma evolução colossal ao nível da tecnologia foi desde essa altura até aos dias de hoje. A geração que teve a sorte de nascer e crescer desde essa altura até agora assistiu a algo incrível no que toca à tecnologia, com especial foco nos computadores e a sua capacidade de processamento, nas comunicações (sendo a internet o valor maior), a mobilidade que mudou vidas… naquele tempo eles eram uns “fora de série”, e não estou a falar só de Steve Jobs, Steve Wozniak e Ronald Wayne. Há “alguns, (não muitos)” que foram verdadeiros iluminados, visionários para podermos chegar aos dias de hoje. Hoje tudo é muito mais fácil, pois o caminho das pedras já todos os conhecem.
Hoje assistimos, sim, à parte que uns mais tarde vão dizer “naquela altura…”, isto é, o desligar de alguns conceitos e ligar outros. Além disso, estamos no caminho da expansão espacial, que um dia levará a humanidade até outros astros (se até lá Putin e outros que tal não deram cabo desta cena toda).