Gamers têm uma atividade cerebral e uma capacidade de decisão melhorada, diz estudo
Os jogos eletrónicos são um dos segmentos tecnológicos que mais atrai os utilizadores, havendo milhares de jogadores em todo o mundo, uns mais amadores e outros já focados na vertente profisisonal. No entanto, ainda existem alguns mitos em volta do mundo dos videojogos, sendo que alguns começam a ser desmistificados por vários estudos que vão sendo feitos.
E há agora um novo estudo que indica que os gamers têm uma atividade cerebral e uma capacidade de decisão melhorada. Portanto, estas são mais algumas boas notícias para aqueles que jogam sobretudo com alguma frequência.
Estudo indica que os gamers têm atividade cerebral melhorada
De acordo com um estudo realizado pela Universidade do Estado da Geórgia, parece que os jogos eletrónicos são uma boa ferramenta para desenvolver e estimular várias competências e habilidades nos jogadores, tais como a tomada de decisão.
Os detalhes da pesquisa indicam que a mesma surgiu inicialmente a partir de uma experiência de um dos investigadores envolvidos, o doutor em Física e Astronomia Tim Jordan. O investigador afirma que melhorou a sua capacidade ao nível do processamento visual de um dos seus olhos, que estava quase cego, devido a jogar jogos eletróncos desde que era criança.
Em concreto o estudo contou com a colaboração de 47 participantes de faixa etária universitária, sendo que 28 desses foram classificados como gamers e os restantes 19 como sendo pessoas que não jogam frequentemente. Após essa classificação foi realizada uma ressonância magnética funcional (RMf) onde os participantes viam pontos em movimento e deveriam pressionar um botão com a mão direita ou com a esquerda de acordo com a direção em que os pontos se moviam. E deveriam não fazer nada caso os pontos estivessem parados.
O resultado, de uma maneira geral, indica que os jogadores foram os mais rápidos e precisos nas suas respostas. Como tal, o estudo concluiu que:
Jogar videojogos melhora potencialmente vários dos subprocessos de sensação, percepção e mapeamento para a ação e melhora as habilidades de tomada de decisão.
Estas descobertas começam a esclarecer como o jogo altera o cérebro para melhorar o desempenho da tarefa e as suas possíveis implicações para aumentar a atividade específica da tarefa.
Portanto, o estudo também finaliza com a indicação de que os jogos eletrónicos podem ser encarados como boas opções para experimentos de treino cognitivo nas tomadas de decisão.
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Este artigo tem mais de um ano
Fonte: SciTechDaily
Neste artigo: cerebro, Estudo, gamers, Jogos, tomada de decisão, Videojogos
Finalmente um estudo verdadeiro!! 🙂
Só acho prejudicial os autênticos casinos que incorporam nos jogos.
Nem todos fazem isso. Pelo menos conheço 4 mmorpgs que não o fazem.
Ler “A Fábrica de cretinos digitais”
+1
Normalmente tb têm uma dependência que os prejudica de várias formas tb
Eu não sei de onde tiram essa conclusão, mas é falso eu jogo desde os 6 anos e não tenho problema nenhum.
Verdade. Também tem
– menor capacidade de falar com pessoas face to face
– social skills = 0
– resolver problemas na vida real = 0
– imensa facilidade em resolver problemas sem ter de ser rude e radical xD
nem todos são assim, conheço gamers com work/game balance equilibrado e consideram-se ambiverts…
“Resolver problemas na vida real…” não sei em que contexto referes…os meus pais por exemplo não conseguem resolver problemas na vida real, faz deles de gamers?
Como tudo na vida, há exceções à regra….
o pior é quando deixam de usar palavras portuguesas
que tem usar palavras estrangeiras?
Vais dizer que dizes recipiente ao invés de tupperware? Ou lamina de barbear ao invés de gilete? Merendar ao invés de lanchar (lanchar é uma palavra importada do inglês vinda do “lunch”, só por acaso).
Por este andar, se a lingua não evolui-se, a esta hora estaríamos a falar latim ou inferior a isso…
evoluísse…
😀
Desculpa, mas isso não é, nem nunca foi, uma questão exclusiva do mundo de gaming.
Todos estamos expostos, principalmente desde a massificação da internet, a conteúdos e termos internacionais (em Portugal maioritariamente ingleses/americanos e brasileiros), que se vão “infiltrando” no nosso dia-a-dia.
Quando falas da Netflix, por exemplo, dizes que é uma plataforma de conteúdos por transmissão em fluxo, ou simplesmente chamas-lhe um serviço de streaming…
O ponto está em não permitir abusos e limitar essa importação linguística ao razoável e necessário. Caso contrario torna-se “tacky” ;D.
Estás a generalizar demais, como se ser ou não gamer fosse o único fator que influencia a personalidade uma pessoa.
Sempre joguei videojogos desde pequeno e sempre me dei com pessoas que até jogam mais do que eu. Muitas delas são perfeitamente extrovertidas e sociáveis (mais do que eu honestamente).
Quanto a “resolver problemas na vida real”, isso é muito vago e sem qualquer contexto…
A maturidade e experiência de qualquer pessoa contam muito, independentemente de ser ou não gamer.
E se alguém quiser perder mais do 2 segundos a pensar num problema para não se precipitar? Isso é considerado não conseguir resolver nada?
A tua última frase nem vou comentar…
É como tudo na vida, se for em doses recomendadas faz bem.
E um estudo a pessoas que fazem estudos existe?
Tens problemas com os estudos? Estudasses…
Também têm mais adhd
Meter “gamers” todos no mesmo saco é muito impreciso. Há gamers que jogam 2h por semana, outros que jogam 12h por dia. Uns que jogam fps, outros mmos, outros fifa, outros super mario qualquer coisa, etc. São experiências muito diferentes e com efeitos neurológicos provavelmente muito diversos. Para além disso, o facto de haver uma dada capacidade mental associada aos gamers não significa que jogar seja a causa. Correlação não implica causalidade. De qualquer forma acho positivo e importante que se estude e discuta o assunto.
Sim, claro.
Estou a considerar gamers aqueles que se intitulam a si próprios como gamers, normalmente pessoas que jogam muito tempo.
Mas como tudo existe um equilíbrio saudável, mas difícil entre jogar e todo o resto, sem vícios nem exageros
O pior é quando eles começam a levar os jogos mais seriamente ao ponto de se começar insultar os outros no chat 🙁
Esses gamers deviam parar de jogar durante 3 dias para se acalmar e considerar que é apenas um videojogo nada mais do que isso.
Tanto comentário parolo!!! se calhar deviam de jogar mais para os evitar 😉
Atenção !! —>faixa etária universitária.Lembrem-se disso.
E a parte sobre o nosso subconsciente não conseguir distinguir se o que vemos nas telas é real ou não, colocando-nos num estado de sobrevivência 24/7 e, consequentemente, mais aptos a lavagem cerebral?
Ahh esqueci-me, essa parte não interessa aos financiadores dos estudos…
oi? lol
Wtf? Põe mais tabaco nisso…
Este estudo faz-me recordar aquela anedota acerca das 3 grandes vitórias do Socialismo em Cuba…
– A Educação, a Saúde e o Desporto.
E quais os 3 grandes fracassos do Socialismo em Cuba?
– O pequeno-almoço, o almoço e o jantar!!
Preconceito é diferente de ter argumento e vejo aqui muito preconceito. Em Portugal é “saudável” ter a box na sport tv ou na CMTV a toda a hora. Isso não é vicio e é muito saudável, como os programas da manhã, tão cultos que eles são. Aposto que quem segue estes canais consome muito mais horas destes do que os gamers consomem de jogos.
Já agora, ler livros, por si só, não faz de ninguém um ser intelectualmente superior. Harry Potter alimenta o cérebro da mesma forma que um qualquer final fantasy.
Por acaso penso que estes “estudos” visam apenas e o marketing do produto!
Já joguei alguns jogos e estava um craque mas a minha produção caiu a pique nas outras áreas realmente importantes da vida. Tive que me libertar tal e qual como qd apanhei a 1ª bebedeira a sério. Serviu-me de emenda!