CovidCheck: Não se deixe enganar sobre a COVID-19
A desinformação ou informação pouco percetível tem sido também um enorme inimigo desta pandemia. As fontes são muitas e até as entidades competentes têm dificuldade de lidar e expor tanta informação.
Com o objetivo de oferecer a informação mais credível sobre a COVID-19 nasceu agora o portal CovidCheck.
CovidCheck - A informação sobre a COVID-19 analisada ao milímetro
O projeto CovidCheck pretende ajudar a otimizar a comunicação oficial e a esclarecer as principais questões dos portugueses sobre a pandemia de Covid-19, com atualizações diárias desde 11 de maio de 2020.
A resolução da pandemia passa pela gestão de crise de comunicação e entendimento público de informação científica correta. O projeto realiza a análise:
- 1) temática de discursos oficiais
- 2) informação nos media
- 3) expressão dos cidadãos nas redes sociais (de dúvidas, comportamentos negligentes ou dolosos e desinformação)
- 4) preocupações dos cidadãos nas pesquisas online.
Após a recolha, a informação é codificada, classificada, validada por psicanalistas e transformada em recomendações de otimização da comunicação, que tem como alvo os cidadãos, idosos e outros grupos de risco.
A promoção de mensagens eficazes e claras junto da população é o grande objetivo deste portal. Além disso, pertende contribuir para a identificação de desinformação que possa ser prejudicial para a saúde pública e fomentar na sociedade a procura por fontes fidedignas.
O acesso ao portal é gratuito assim como toda a informação disponibilizada e estatísticas. A equipa de investigadores que produz diariamente os conteúdos do projeto CovidCheck.pt trabalha regularmente com análise temática e de conteúdo e pesquisa na internet e em redes sociais usando ferramentas informáticas.
Este artigo tem mais de um ano
Parabéns pela iniciativa.
A informação da DGS não cobre tudo – e não cobre a desinformação e fake news.
Por exemplo 🙂
– Comer gelados é desaconselhado por causa do coronavírus?
– Tenho de lavar a roupa a 90 graus por causa do coronavírus?
– Na Austrália é obrigatória a implantação de microchips para controlo da Covid-19?
Não se deixem enganar pelo *Governo Português*. Pois, aquando do início da suposta pandemia,
1.1) Primeiro dizia este que o uso de máscaras era contraproducente: https://web.archive.org/web/20200319150014/https://covid19.min-saude.pt/perguntas-frequentes/
1.2) E agora diz o contrário (e até obriga as pessoas a usarem máscaras).
Também, nesta mesma altura,
2.1) Veio dizer que um certo medicamento era bom para combater o vírus.
2.2) E depois veio a OMS desmentir tal afirmação: https ://www.cmjornal.pt/opiniao/editoriais/detalhe/o-virus–dos-factos
E ainda,
3) As estatísticas de mortes por este novo vírus estão a ser aldrabadas – pois, o próprio governo admite que inclui nas mesmas pessoas que apenas também tinham o vírus, mas que morreram doutras causas: https ://ionline.sapo.pt/artigo/693471/vao-ser-retomadas-as-atividades-suspensas-no-sns
Sobre as máscaras, já dei para esse peditório. E convém perceber de que máscara se está a falar. Na altura a DGS estava-se a referir a máscaras para pessoal de saúde, que mesmo agora continuam escassas para uso pela população.
Podia ter avançado mais cedo com as máscaras de uso social? Podia, já reconheceu isso, mas era um conceito que não existia, em particular máscaras de material não tecido e com filtros Também os organismos internacionais foram alterando as recomendações.
Sempre se diga que às tantas, sem se dar por isso, passa-se de máscaras de uso profissional para uso pela população para “use uma máscara qualquer, o que é preciso é que use uma máscara”. Tenho visto máscaras de algodão tecido (o que sobrou de alguma cortina), que enfim …
https://pplware.sapo.pt/ciencia/oms-novo-coronavirus-pode-nao-se-transmitir-atraves-de-objetos-e-superficies/#comment-2587889
Agora, quanto à contagem de mortos, o que se faz em Portugal é o habitual na generalidade dos países – faleceu, tinha coronavírus entra para a estatística dos que faleceram com o coronavírus (não é faleceu “do” coronavírus). Mas nem todos os países fazem a contagem da mesma maneira, podem não testar se o falecido tinha coronavírus. Outros não contam os falecimentos fora dos hospitais. A Bélgica que tem, de longe, a maior taxa de mortalidade da Covid-19, diz que conta de forma diferente dos outros países: “conta os falecimentos nos hospitais, nos lares (há quem não conte), mesmo que não haja teste mas uma suspeita”.
Falei da Bélgica que tem 786 óbitos atribuídos à Covid-19 por milhão de habitantes.
A Rússia tem 19 por milhão de habitantes – mas só atribuem o óbito à Covid-19 se for a principal causa de morte. A Rússia tem 300 mil infetados e 2837 óbitos, contados dessa maneira.
No Daguestão (Cáucaso), de 2,9 milhões habitantes, estão a morrer pessoas aos montes da Covid-19 e nem sequer há testes. São tratados e morrem como se tivessem gripe. Oficialmente morreram 29 pessoas de Covid-19 e 657 de pneumonia, incluindo 40 médicos.
Viva o Ministério da Verdade!
Descontrai, vai às compras 🙂
https://verne.elpais.com/verne/2020/05/19/articulo/1589900853_230029.html
@Ricardo
Nem mais. Nunca o 1984 foi tão atual.
https://pt.wikipedia.org/wiki/1984_(livro)
e parece que por aqui também temos um Parsons.
@Ricardo
Nem mais. Nunca o 1984 foi tão atual.
https://pt.wikipedia.org/wiki/1984_(livro)
e parece que por aqui também temos um Parsons.