Será que os carros elétricos afetam os pacemakers? Estudo diz que não
Provavelmente este problema já assaltou a ideia de algumas pessoas. Será que os carros elétricos afetam os pacemakers? Um estudo revelado há dias mostra que quatro marcas líderes de carros eletrónicos não provocam interferência eletromagnética com dispositivos eletrónicos implantáveis cardíacos. Pacemakers e desfibriladores podem funcionar mal quando são expostos a fortes campos eletromagnéticos gerados por motores potentes. Apesar de serem raros estes eventos, tais erros podem ter sérias consequências para os pacientes.
Com o uso crescente de veículos elétricos para transporte público e privado, há uma necessidade crítica de avaliar os riscos potenciais para esta população.
Pacemakers não são afetados pela tecnologia dos carros elétricos
Segundo um estudo publicado na Technology and Health Care, interferência eletromagnética é um evento raro, mas potencialmente catastrófico para um paciente com dispositivos implantáveis cardíacos (CIED). Assim, tais eventos podem resultar em pausas ou paragem cardíaca em pacientes com pacemakers, ou no fornecimento inadequado de choque em pacientes com desfibriladores.
Os pacientes com CIED frequentemente preocupam-se com possíveis eventos que possam interferir com o seu dispositivo cardíaco. Por exemplo, as ações dos aparelhos como máquinas de lavar louça, máquinas de lavar roupa e detetores de metais podem preocupar as pessoas. Contudo, essas preocupações são frequentemente baseadas em conceitos errados e mitos que exacerbam a informação limitada disponível aos médicos sobre o número crescente de dispositivos eletrónicos e digitais que emitem os fortes campos eletromagnéticos (CEM).
O nosso estudo aborda preocupações urgentes de pacientes e médicos com relação ao uso de carros elétricos por pacientes com CIEDs e temos o prazer de informar que o seu uso parece seguro com a tecnologia atual. Nem eventos adversos, nem interferência eletromagnética foram detetados durante a condução ou carregamento dos carros durante o nosso teste.
Explicou o investigador Matthew O'Connor, Departamento de Eletrofisiologia, Hospital Wellington, Nova Zelândia.
Sistema de blindagem protege os passageiros
Os investigadores atribuem a segurança dos carros elétricos testados à blindagem utilizada nestes veículos. Estas estruturas servem para proteger os sistemas informáticos a bordo da interferência eletromagnética (EMI). Esta blindagem evita altos níveis de CEM dentro dos carros e provavelmente protege os CIEDs de interferências. Os níveis mais fortes de CEM foram detetados durante a carga dos veículos.
Cento e oito pacientes CIED conduziram e carregaram quatro carros eletrónicos disponíveis comercialmente (Nissan LEAF, Tesla Modelo S P85, BMW i3, e VW eUp) num teste de banco de potência, que simula a condução em estrada num ambiente seguro. Neste teste é proporcionada a resistência e maximizada a saída do motor e dos CEM, o que foi crucial para garantir a simulação da geração de CEM no mundo real.
Dado o rápido aumento do uso destes veículos para transporte privado e público, este estudo fornece informações importantes para os pacientes com CIEDs e é o primeiro a fazê-lo, usando apenas carros totalmente elétricos. Nesse sentido, os carros híbridos foram excluídos do estudo para controlo de campos eletromagnéticos máximos, uma vez que o uso intermitente de um motor de combustão poderia resultar em demasiadas variações na exposição aos campos eletromagnéticos.
É importante dar conselhos baseados em evidências sobre quais dispositivos são fontes perigosas de IEM e quais são inofensivos para que os pacientes CIED possam evitar preocupações infundadas e restrições desnecessárias.
Comentou o investigador principal Carsten Lennerz, do Departamento de Eletrofisiologia, Centro Alemão de Cardiologia Munique, em Munique, Alemanha.
Os resultados do estudo devem assegurar aos pacientes com pacemakers/desfibriladores que os carros elétricos testados são seguros para eles. Contudo, o investigador adverte que embora estes resultados sejam encorajadores, eventos raros ainda podem ocorrer. Além disso, nunca se pode esquecer que as tecnologias usadas estão a mudar muito rapidamente.
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Este artigo tem mais de um ano
se o “estudo” dia que não, então isso quer dizer que há 99.43% de probabilidades de causar problemas.
É sabido que 74% dos estudos são feitos no momento.
Há coisa de 2 anos um estudo independente Alemão também dizia que os carros eléctricos eram bem mais poluentes que os a combustão…. entretanto já há vários estudos (inclusive publicado aqui na pplware), que afinal o carro eléctrico desde a sua produção ao seu abate é bem menos poluente, sendo que a sua pegada é ultrapassada logo após 1 ano!
Agora lembraram-se dos pacemakers… para a próxima semana será o quê, a radiação da electricidade estática afecta as ondas cerebrais?!
Ainda não os ouviste falar do 5G?
Podes ver o documentário “dirty Money” acerca da VW, acho que esta na Netflix. La mostram bem como funcionam esses estudos, durante o problema da poluição nos USA a VW estava a passar a empresas/laboratórios para fazerem estudos que os beneficiassem. Por isso precisamos de faculdades e institutos públicos de referencia, que façam estudos com intencoes serias e isentas.
Visita e lê:
https://www.domain.com/blog/2019/05/23/how-to-block-an-ip-address/
Aquelas acelerações afetam qualquer coração! Com ou sem pacemakers