AirTags: Apple desvenda inadvertidamente uma funcionalidade que não existe “ainda”
Estamos a poucos meses de conhecer o novo iOS 14 e restantes novas versões dos demais sistemas operativos do ecossistema Apple. Assim, a empresa estará já a trabalhar nas apresentações das funcionalidades que irão aparecer e que vão mudar algumas formas de usar os dispositivos. Assim, num vídeo publicado (depois removido) foi detetado que há uma novidade relacionada com o tão falado sistema AirTags.
Apesar de já existirem muitos rumores e fragmentos do código do iOS 14, esta novidade foi mesmo deixada, inadvertidamente, pela própria empresa. As etiquetas localizadoras parecem estar a chegar em breve.
AirTags, a etiqueta inteligente que revela a sua localização
Há um conjunto de funcionalidades que se vaticina aparecerem no novo iOS (e não só). Com o aproximar da apresentação destes novos produtos, apressa-se todo o material de ajuda para dar suporte nas páginas da Apple. Como tal, um atento utilizador detetou por instantes um vídeo que mostrava uma novidade já muito falada: AirTags.
Provavelmente estaremos a falar de um dispositivo parecido com a Lapa ou com o Tile. Pequenas peças tecnológicas que incorporam vários sensores e antenas para comunicarem sem fios com os smartphones, revelando a sua localização.
Assim, ao ser como alguns rumores referem, a Apple terá um novo dispositivo que poderá ser colocado junto às chaves de casa, do carro, anexado a uma mochila, a um computador para interagir depois com um novo sistema integrado no iOS e restantes sistemas operativos.
O utilizador com este dispositivo, irá saber onde está o que perdeu e que tinha agarrado um destes AirTags. Conforme conhecemos dos outros produtos da mesma linha, a etiqueta comunica por wireless (Bluetooth) com os smartphones com a aplicação instalada. No caso dos AirTags da Apple o mecanismo vem integrado nativamente no sistema. Aliás, a empresa nos últimos iPhones já colocou um chip para o efeito, o U1.
O que é o chip U1 da Apple?
Segundo o que foi dado a conhecer, aquando da apresentação do iPhone 11, a empresa de Cupertino introduziu um novo chip que permite que os seus últimos modelos de iPhone localizem e comuniquem a sua localização. Para tal, os outros dispositivos terão igualmente de estar equipados com o U1.
Além disso, esta nova tecnologia também oferece uma melhor perceção espacial, quer isso dizer que os telefones vão poder interpretar o espaço envolvente. Este chip U1 é uma criação da Apple, tal como já conhecemos outros chips "dedicados" desenvolvidos pela empresa, o M7 (até ao atual M13), o W1 e o mais novo chip H1 encontrado nos AirPods (claro, sem esquecer os processadores A, os S, entre outros). Cada chip possui tarefas especializadas para ajudar os dispositivos da Apple a trabalhar com mais eficiência e integrar-se melhor.
Como a Apple cria os seus próprios chips, incluindo o U1, e não depende de um fornecedor para os criar, precisa apenas de terceiros para os produzir. Por isso, as marcas que agora serão o alvo da concorrência da Apple, como o Tile (e outros do género), estão a apontar o dedo à marca acusando a gigante americana de comportamento anticompetitivo.
Mas, então o que significa U1?
Para percebermos e conseguirmos enquadrar o que a Apple poderá estar para lançar, importa perceber para que serve o chip U1. Conforme sabemos, o "U" no U1 significa "banda ultra-larga". Relacionada ao Bluetooth Low Energy, a banda ultra-larga é uma tecnologia de rádio de curto alcance e baixa energia usada principalmente para a transmissão de dados sem fio.
A distância entre dois dispositivos equipados com banda ultra-larga pode ser medida com muito mais precisão, calculando o tempo que leva para uma onda de rádio passar entre os dois dispositivos. É aqui que a Apple quer introduzir os AirTags.
AirTags: referência aparece em imagem de suporte iOS
Assim, os rumores dizem-nos que a Apple está a trabalhar numa etiqueta de localização e que "inadvertidamente" revelou os seus planos. No tal vídeo referido pelo canal Appleosophy, era visível a funcionalidade de localização dos AirTags dentro da app Encontrar.
Conforme podemos ver na imagem, aparece uma nova opção Enable Offline Finding e na sua descrição é referido que esta opção ativa permite ao iPhone e aos AirTags serem descobertos mesmo quando não estão ligados a uma rede de dados ou WiFi.
Esta opção é fantástica, dado que a partir de agora o iPhone (e os outros produtos Apple com o U1) nunca deixam de estar acessíveis em caso de roubo ou de perda.
Assim, usando o Bluetooth, será possível revelar o paradeiro dos seus itens perdidos... mas não só. Isto porque se fizermos um exercício de imaginação, sabendo como funcionam os Tile e os Lapa, por exemplo, percebemos que há uma rede mundial de localização "anónima". Isto porque se um Tile estiver perdido (com o que tem agarrado) e se perto dele passar um outro smartphone com a app instalada, o Tile "fala" com o smartphone, via a app e comunica a sua localização. Totalmente anónimo a quem serve de "ponte". Apenas os servidores da Tile (empresa) e o proprietário sabem onde está o dispositivo.
Então, se os iPhones passarem a ter este tipo de tecnologia, sempre que um iPhone seja roubado ou esteja perdido (e esteja sem cartão de dados e sem acesso à WiFi), pode usar um outro iPhone, para comunicar a sua posição. Tudo isto sem que alguém saiba que existe contacto e que tipo de informação está a passar de uma ponta até à outra (o proprietário). Claro, isto são apenas suposições, mas a Apple tem tudo para fazer esta tecnologia resultar.
Quando serão lançados os Airtags?
Ainda não é certo quando e como serão lançados os AirTags. Assumindo que esta pandemia não muda os planos traçados, a Apple deverá estar a fazer os últimos preparativos. Além disso, como temos visto, existem cada vez mais rumores persistentes sobre o lançamento de novos iPhones mais acessíveis (os da gama SE ou o tal iPhone 9) num futuro próximo.
Se isso acontecer, poderá fazer sentido desvendar a etiqueta ao mesmo tempo. Não que haja muita pressa durante a pandemia - provavelmente não é preciso um localizador quando temos de ficar confinados à nossa casa.
Este artigo tem mais de um ano
Encontrar o dispositivo (iPhone) ou um objecto com uma tag compatível “when not to wi-fi or celular conected”, de facto, só pode ser por bluetooh.
Quanto à questão da “forma anónima”, suponho que seja:
– se pedi/não encontro o objeto com a tag – ponho o meu iPhone a procurara (nada de novo)
– se perdi o iPhone e o dei como perdido, ponho outros iPhones a procurar – mas aqui, ao certo, só especulando, a imagem sozinha não dá.
Uma coisa é certa – está-se à espera dos AirTags faz tempo. A Tile, que fabrica tags Bluetooth é que não anda nada contente. Diz que andava a negociar com a Apple, por certo procurando chamar a si o maior valor possível – e a Apple desinteressou-se, não antes de lhe levar um engenheiro.
A tecnologia não é bluetooth! É outro protocolo de rádio a outras frequências muito mais elevadas, permitindo melhor precisão de localização e consumindo menos energia.
AirTags: Everything We Know So Far
https://www.macrumors.com/guide/airtags/
O chip U1 usa tecnologia UWB, que não é bluetooth.
Se leres o teu link verificarás que acabam por indicar que esta tecnologia da Apple é diferente do bluetooth.
Para perceberes um pouco mais procura por uwb u1.
Apple a inovar com chip ultraband w1 para gps indoors, h1 para 0 latencia nos AirPods algo que nenhum na concorrencia faz nem os bose de 400 euros, sensor lidar que papa os TOF chinocas que por ai andam. Muito bem a Apple a mostrar como se faz! Ja a samsung anda a enganar os europeus com exynos defeituosos
Mostrar como se faz? Aparentemente a tecnologia foi um pouco roubada, pelo que li andavam em negociações com outra empresa para “comprar os serviços ” viram como funcionava e depois já não quiseram. Não estou a criticar a tecnologia em si nem a Apple porque apesar de ser fã da Samsung nao sou” anti apple ” e sei ver as coisas por fora. Mas acho que isto não se faz se de facto for verdade. Ainda por cima uma empresa como a Apple não precisa destas coisas . Em relação ao exynos teno toda a razão mas desde o s7 que é assim e ninguém faz nada não percebo às vezes também a Samsung quanto a isso do exynos mas tens 100% de razão nessa parte
Vires falar em roubar tecnologia informa te como a samsung se tornou lider em tvs roubando e copiando a sharp de forma vergonhosa, copiando a apple e o ios a exaustao (, siri, s voice por ex). A Apple não e santa mas e de longe a que mais inova e basta ver os airpods desde que sairam todas as empresas fabricam Airbuds.
Roubar a Sharp? A samsung é a maior accionista da sharp mas também não é santa nenhuma como é obvio. Nestes casos penso que copiar não tem problema tal como o ios copia coisas do android o android vai tirar ideias ao ios, é o peso do facto da concorrência, uns têm uma ideia outros outra ideia e pegam nessa ideia da concorrência e fazem melhor (ou por vezes não). Critiquei apenas o método de “copiar” da apple que mostrou interesse num produto, quis comprar, viu como funcionava, reparou que podia fabricar e depois já não quis comprar. Isso dos airpods é verdade sim e é um bocado como o applewatch, eu até penso que os “buds” já existiam mas ficaram populares claramente graças à apple e não tinham tanta qualidade como é óbvio . A apple copia outras marcas tal como a samsung também o faz e todas as marcas do mercado o fazem, mas é impossível ter todas as ideias e umas marcas têm umas outras têm outras, sem o dito “copiar” o mercado não se tornaria saudável pois algumas marcas deixavam de existir e a concorrência iria desaparecer que no meio disto tudo é o mais importante para o mercado.
Que empresa?
Boa pergunta, já não me lembro nem sei já em que artigo li, mas quando encontrar ou se encontrar o artigo ponho o link aqui
Dava jeito para por na minha mulher. A ver onde a gaja anda…
Não te preocupes que esta ca em casa. Quando acabar o servico ja volta ai para a barraca