Campo magnético da Terra nasceu do cataclismo que criou a Lua
O campo magnético da Terra é uma espécie de escudo protetor que envolve o planeta. Segundo as pesquisas nesta área, a colisão de um "planeta" contra uma Terra primitiva iniciou um processo que gerou um poderoso campo magnético, capaz de proteger a água do planeta da radiação solar.
Este campo é um escudo que diminui e desvia o vento solar e os raios cósmicos vindos do Sol. Mas como foi formado e como se mantém este campo magnético?
Campo Magnético é o escudo que protege a vida na Terra
No sistema solar, existem três planetas rochosos que são mais ou menos comparáveis em tamanho, mas não poderiam ser mais diferentes. Assim, conhecemos Vénus, Terra e Marte que poderiam ter uma história muito igual, mas são imensamente diferentes.
No primeiro, o mais próximo do Sol, a atmosfera é tão densa que gera um efeito estufa descontrolado que aquece o ar a 400 °C perto do solo. A Terra é um planeta com um clima suavizad , onde há água líquida na superfície, enquanto Marte é um mundo desolado e frio, porque perdeu a atmosfera no passado.
Nesse sentido, a peça fundamental está no campo magnético. Esta é uma das peças que mantém a atmosfera dos planetas sustentada. Assim, se desaparecer ou baixar de intensidade, a radiação das estrelas poderá varrer esta camada de gás tão importante para o clima.
Esta semana, um estudo publicado na revista "Proceedings of the National Academy of Sciences", baseou-se na investigação de pequenas partículas presentes nos cristais de zircão e concluiu que no passado o campo magnético da Terra era mais potente do que se pensava. Como os autores sugeriram, este campo nasceu graças ao cataclismo que criou a Lua.
Esta investigação fala-nos sobre a formação de planetas habitáveis. Uma das perguntas que queremos resolver é o por que a Terra evoluiu, como aconteceu? E isso dá-nos ainda mais evidências de que o campo magnético foi registado desde muito cedo no planeta.
Explicou John Tarduno, coautor do estudo e investigador da Universidade de Rochester (Reino Unido).
Como apareceu o campo magnético?
Conforme sabemos, o interior da Terra alimenta terremotos, vulcões e os movimentos dos continentes. Na parte mais profunda existe um núcleo interno, composto de ferro e níquel, que está a uma temperatura de até 6000 °C e em estado sólido.
Acima disso, existe um núcleo externo, em estado líquido. No entanto, são os movimentos e rotações desta camada, influenciados pelas diferenças de temperatura entre o interior e o exterior, que geram o campo magnético da Terra. Este campo é um escudo que diminui e desvia o vento solar e os raios cósmicos vindos do Sol, protegendo a superfície dos seus efeitos nocivos e permitindo a existência da densa atmosfera terrestre.
As últimas investigações feitas por Tarduno sugerem que o campo protetor da Terra tem pelo menos 4,2 mil milhões de anos. Segundo os cálculos, naquela época, o sistema solar nasceu cerca de 300 milhões de anos atrás. Nessa altura o Sol era uma estrela jovem cujo vento solar era mais agressivo do que o atual.
Além disso, de acordo com este investigador, não foi até 565 milhões de anos atrás que um núcleo interno sólido se formou dentro da Terra.
Assim sendo, como foi possível aparecer o campo magnético da Terra se o núcleo interno e um núcleo externo ainda não haviam sido diferenciados?
Zircão pode ter dado a resposta
Os investigadores estudaram pequenas partículas presentes nos cristais de zircão. Estas partículas foram capturadas há milhares de milhões de anos e a sua localização mostra a direção e a intensidade do campo magnético que o planeta possuía. Graças a isso, foi possível concluir que o campo magnético era mais poderoso do que se pensava anteriormente e sugeriram a forma da sua origem:
Acreditamos que o mecanismo é a precipitação química de óxido de magnésio no interior da Terra.
Explicou Tarduno.
Segundo a sua hipótese, o enorme impacto que a Lua criou, quando um objeto planetário do tamanho de Marte colidiu com uma Terra primitiva, favoreceu a dissolução desta molécula, graças a um aumento drástico da temperatura dentro do planeta.
No entanto, com o passar do tempo, a Terra estava a arrefecer, permitindo a precipitação deste óxido de magnésio. Segundo acredita Tarduno, foi esse tal processo permitiu a formação de correntes de convecção (impulsionadas por diferenças de temperatura) e a geração do campo magnético.
O enfraquecimento que poderia ser fatal
No entanto, 565 milhões de anos atrás, quase todo o óxido de magnésio havia precipitado, portanto, o campo magnético enfraqueceu-se bastante. Felizmente para a vida na Terra, a formação do núcleo interno do planeta permitiu a regeneração do campo magnético. Em Marte, no entanto, o enfraquecimento do campo magnético não foi revertido e este planeta acabou por perder a sua atmosfera, tornando-se um deserto seco.
O interessante, segundo o investigador, é que é altamente provável que o mecanismo que ele descreveu também funcione noutros exoplanetas. Além disso, refere o autor do estudo, é crucial entender quais os processos que estão a manter o campo magnético da Terra hoje.
Este artigo tem mais de um ano
Imagem: Rocheste
Fonte: ABC
Neste artigo: campo magnético, sol, terra, vento solar
Se Marte perdeu a atmosfera no passado, nós podemos muito bem ser a civilização que lá habitava antes disso e que teve de se mudar para a terra. Pensem nisso
E as “naves” que nos trouxeram podem ser as piramides do Egito. Pensem nisso.
E as trilobites podem ter sido os animais de estimação dessa antiga civilização marciana. Pensem nisso.
E como as pirâmides se deslocavam pelo ar, compreende-se porque é que há malta que não faz “pisca” no automóvel, quando muda de direcção.
Pensem nisso.
Apesar que lendas dizem que houve um tempo antes da Lua e que vamos no 7° sol, dizerem que o campo magnético foi criado há 4,2 mil milhões de anos é igualmente pura especulação. Mais uma teoria da cartola. A máxima expansão do campo magnético (ou dita Criação) também pode ter sido há apenas 300, 2000, 6000 anos ou qualquer outro valor que não em grandeza de dezenas de milhares e muito menos milhões de anos.
O valor do campo magnético é uma estimativa, mas afirmar que a terra só existe à 300, 2000 ou 6000 anos é completamente errado. Existem registros humanos bem anteriores a isso.
Fósseis de hominídeos remontam a milhões de anos.
E existem registos fósseis com biliões.
Isto sem contar com a datação das pedras/rochas
é não ligar muito. esse AlexX é só mais um dos evangélicos atrasados que ainda seguem o postulado do bispo Usher que, em meados do séc XIX, decretou que a Terra foi feita num qualquer domingo há 6.000 anos….
Quem? 😀
e quanto a isso dos fósseis, é sabido que são criações do diabo para enganar os verdadeiros crentes e tementes a deuze.
Referi-me ao campo magnético, não à idade da terra. E campo magnético no máximo da sua expansão. O campo magnético expande e contrai em ciclos, para já sabe-se que está em contracção. Compara por ex com o coração, mas enquanto o coração expande ~60 vzs/min, o campo magnético da terra ninguém sabe, pode expandir a cada 300, 2000 etc mas em milhões já terá tido muitos ciclos. Não te esqueças que quando a nossa civilização descobriu a esfinge, esta só tinha a cabeça de fora, e seguimos constantemente desenterrando e descobrindo vestígios dum passado não assim tão distante. Como achas que essas coisas foram parar a +de 10mts de profundidade? E datar coisas com mais de 5000 anos carece de precisão, o carbono sofre deterioração se por ex tiver sido exposto a plasma, ou descarga eléctrica de grande magnitude. Sabemos lá como era a Terra há 20000 anos e que espécies por cá existiam, quanto mais 100 mil. És livre de acreditar nestas teorias sem as questionar mas eu nunca funcionei assim. Gosto de ler porque contêm sempre verdades, é só separar o trigo da ficção.
Falas com muita certeza para alguém que não tem formação relevante na área, mesmo vociferando erros crassos.
Primeiro, a datação por radiocarbono não pode ser usada para períodos tão distantes. Nem sequer usamos o carbono-14 para datar os dinossauros, quanto mais algo que aconteceu à milhares de milhões de anos atrás. Também não usamos apenas um único método de datação, mas vários, para garantir a veracidade dos valores.
Segundo, podemos não saber todas as espécies que existiam no planeta à 20000 anos, mas sabemos de muitas deste período através de toneladas de fósseis do período. Nomeadamente sabemos que à 20000 anos trás já a nossa espécie se tinha estabelecido à mais de 295000 anos antes. Bem como temos toneladas de fósseis de espécies de períodos bem antes a esta data. Sendo que o fóssil mais antigo data de à mais de 3,5 milhares de milhões de anos atrás.
Resumindo, o teu argumento não tem por onde se pegar.
Faltava o astrofísico… vens unir forças com o faneca e não trazes o Tarduno?
Sou autodidacta desde adolescente, formação é apenas necessária para pessoas como tu que são muito limitadas e não têm capacidade em aprender por si próprias. Então ficam desprovidos de ideias próprias, numa caixinha muito pequena onde estão os pensamentos, ideias e práticas de autores que vos foi dito serem detentores do dogma. Alternativas não precisas nem deves procurar saber porque não constando no teu programa, provêm por consequência de desonestos.
Aparentemente não sabes que datação por carbono segue sendo o método mais preciso entre os demais conhecidos.
Parece que também não sabes que datar algo com ~25000 anos como as figuras rupestres de Foz Côa ou os crânios alongados e sem costura sagital encontrados no oeste da América latina são suposição para enquadrar na narrativa oficial. Porque até podem ter 500 anos. E vens falar de fósseis com 3,5mil milhões de anos? Sabes lá em que mundo vives, se na La La Lândia, Reino de Oz ou outra fantasia qualquer. Nem diamantes dentro duma caixa espessa de titânio duram isso.
E quem da tua espécie se estabeleceu há 315000 anos? A Ti Lucy Babuína? E onde ficou o João Ratazana nessa história? No espeto enquanto o mato ardia ou foi mesmo cru?
Resumindo, no teu mundo imaginário, os incultos e ignorantes, como tu, são os cultos. Todos os restantes são pessoas desprovidas de ideias, desonestos,… Isto mesmo quando essas pessoas quem tu tanto rebaixas descobriram o suficiente sobre a realidade, que mais tarde possibilitou a construção da tecnologia que te permitiu propagar a tua diarreia mental. Ninguém chega ao nosso nível de conhecimento sem saber as bases desse conhecimento. Tu aprendeste a falar sem qualquer tipo de ensinamento dos teus pais? Claro que não, e se disseres que sim és um valente mentiroso. Em qualquer área de conhecimento precisamos de bases para a entender. Porque razão pensas que Newton disse: “Se vi mais longe, foi por estar sobre ombros de gigantes”? Olha que não foi porque esteve literalmente em cima de ombros de gigantes.
Não, a datação por radiocarbono não é a mais precisa. Estás a tirar informação do traseiro quando falas do que não sabes. Como por exemplo, se tentares datar algo com mais de 100000 anos usando o carbono-14 vais obter um resultado errado. És literalmente ignorante sobre a matéria e não sabes como funciona a datação radiométrica.
Não, as pinturas rupestres de Foz Coa não podem ter 500 anos, porque a datação via rádiocarbono não mente, a não ser que houvesse contaminação. Por isso é que se faz múltiplas medições usando múltiplos métodos para garantir que o resultado é fidedigno.
Os crânios alongados a que te referes não têm 25000 anos, são mais recentes. As suturas (não costuras) vão se fundindo à medida que envelhecemos . Existem múltiplos exemplos de crânios não deformados em que não se distingue uma única sutura. A grande maioria das pessoas com 50 anos já têm as suturas completamente fechadas. Porque razão pensas que usamos o estado das suturas para determinar a idade média de um cadáver?
Não ignorante, se definirmos seres humanos apenas como homo sapiens, a Ti Lucy andava no nosso planeta milhões de anos antes da espécie humana emergir. A tua ignorância, aparentemente, não têm limites.
@Nuno V
E pronto, descambas de novo, nem é preciso muito.
Rebaixar é coisa que tu tentas fazer sucessivamente sem sucesso no que me toca. Estás num mundo capitalista onde tens duas opções caso optes por uma vida dentro da lei: fazes pela vida e optas por viver confortavelmente, ou vives entaladinho em créditos. As pessoas mais folgadas te garanto que nunca puseram os pés numa universidade ou faculdade, não precisas dum canudo para ganhar muito dinheiro e volto a dizer que de forma legal. Mais tarde e para quem faça questão em mostrar um canudo, este pode chegar pelo éter, alguém te pergunta se queres um e aceitas ou não. E falo dum canudo legítimo, porque talvez já tenhas ouvido falar de muitas pessoas apanhadas exercendo com canudos falsificados e nem quer dizer que fossem maus profissionais.
Disse desde a adolescência e confundes com infância. Também andei na primária e no ciclo.
Sei o suficiente como funciona a datação radiometrica. E tu, sabes?
Que te garante que não houve contaminação nas figuras? Sabes que estão ao relento e não dentro de criptas, certo?
Foram datados recentemente crânios alongados como tendo 35 mil anos. Procura melhor. E não têm sutura sagital mesmo em crianças. Chama-lhes ETs se quiseres.
Agora fui que mais uma vez me desviei do assunto e não gosto. Grande Tarduno 😀
Meu caro AlexX. Falas em eu rebaixar-te, esquecendo o facto que foste TU quem começaste.
O dinheiro que alguém ganha ou deixa de ganhar não é qualquer indicativo sobre o conhecimento desse alguém sobre a realidade. Portanto não passa de uma táctica de desvio de atenções e consequentemente uma falácia. Tu podias ser o homem mais rico à face do planeta que continuarias a estar errado sobre as idiotices que vomitas.
Como é que eu sei que os valores obtidos pela datação radiométrica de Vila Foz Coa não estão errados? Mais uma vez foram feitas vária medições usando métodos diferentes para chegar ao resultado.
Explica-me o processo usado para a datação por rádiocarbono, e porque razão o limite desta situa-se nos aproximadamente nos 30000 anos.
Mostra-me lá os múltiplos crânios de crianças sem a sutura sagital. O exemplo mais antigo de deformação craniana data de à 11000 anos atrás, bem menos que 35000 anos. Não lhes chamo de ETs, porque são humanos, a deformação craniana artificial é uma pratica extremamente antiga que ainda hoje é praticada por algumas civilizações.
respostas…
o homem esta sempre em busca de respostas,….
quando não as tem,….ele inventa, pra se sentir melhor.
até que consiga comprovar,…. ou acha que comprovou. mas nao importa o homem ensina que comprovou. e ai segue.
Tens razão, quando o homem não têm resposta para algo este, invariavelmente, inventa. Não percebo o que é o ar? É Deus. Não percebo o que é um vulcão? É Deus. Não sei o que é um cometa? É Deus. Ad infinitum.
@Nuno V
E se o leodeniz se refere ao Tarduno?
“Deus é um conceito através do qual as pessoas medem a sua dor”, cantou e definiu muito bem Lennon. Renegar a sua existência é um direito que te assiste enquanto te encontras no recreio do outro que muitos tratam com imenso respeito. Rolling Stones lhe dedicaram um álbum de simpatia e uma imensidão de artistas lhe dedicam músicas, filmes, livros, mas não entendes tão pouco isso.
Ou seja, por pessoas dedicaram arte e música a deus significa que este é real!… É esta a qualidade do teu argumento?
@Nuno V
Não. É por lhe terem respeito. Seja por um Deus benigno ou maligno, encontras tributos a ambos. Nos dias de hoje até mais por um maligno. E por outro lado sim, para eles é real. E se pensas que são pessoas burrinhas podias reconsiderar mas tu lá sabes.
Deus não é real para ninguém. Por isso é que se diz que é um Deus pessoal.
lol
Lá chegaremos com a evolução do conhecimento, mas certamente que há causas e influências extra sistema Solar.
Poderiam dizer-me onde é que Tarduno afirmou que o “campo magnético da Terra nasceu do cataclismo que criou a Lua”?