Hyundai Nexo, o carro a hidrogénio que bateu o recorde de distância
A par do que se tem feito no segmento dos elétricos, os veículos movidos a hidrogénio têm também sido submetidos a alguns desafios. O Hyundai NEXO, primeiro veículo fuel cell a ser matriculado em Espanha, é o trunfo da Hyundai com tecnologia de hidrogénio para utilização urbana.
Este veículo bateu agora o recorde de distância no seu segmento, ao percorrer 778 km com apenas um "depósito".
O Hyundai NEXO é o porta-estandarte tecnológico da gama ecológica crescente da Hyundai e foi desenvolvido sobre uma plataforma dedicada completamente nova.
Este veículo vem equipado com tecnologia fuel-cell revolucionária e sistemas inteligentes de apoio à condução. Além disso, destaque para o facto de garantir sistema de estacionamento automático, condução autónoma e resiliência a temperaturas abaixo de zero.
Hyundai Nexo bate recorde da distância ao percorrer 778 km
Com apenas uma carga, um dos carros mais populares a hidrogénio do mundo conseguiu alcançar 778 km. O carro foi conduzido pelo aeronauta francês e presidente da Fundação Impulso Solar.
Piccard saiu da estação de hidrogénio FaHyence, em Sarreguemines, na passada segunda-feira (25 de novembro). Chegou no dia seguinte ao Museu do Ar e do Espaço em Le Bourget, percorrendo uma distância total de 778 km.
O objetivo desta experiência é divulgar a tecnologia do hidrogénio. Além disso, foram também obtidos dados para possíveis comparações com outros segmentos. Relativamente ao ar purificado foi de 404,6 kL, o volume de ar que 23 adultos respiram por dia. O carro garantiu também uma redução de CO2 de 111,2 kg.
A Hyundai é pioneira global no desenvolvimento da tecnologia fuel cell de hidrogénio. Em 2013, a marca lançou o primeiro veículo a hidrogénio a ser comercializado no mundo, o ix35 Fuel Cell.
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Isto sim é o futuro.
Os elétricos são como o notch nos telemóveis, uma solução fraca e temporária.
então mas o hidrogénio não produz energia eletrica??
a diferença é a forma como a armazenas…
Exatamente. Os carros fuel-cell são elétricos na mesma. Apenas têm um tanque de combustível de H2 e uma bateria mais pequena, invés de ter uma grande bateria.
Ps. O hidrogénio não produz nada, a reação na fuel-cell, do hidrogénio com o oxigénio (ar), é que produz eletricidade.
devia primeiro ler o que se tem passado com o hidrogénio em alguns países, ainda nao é seguro usar hidrogénio…
fica aí o link
https://pplware.sapo.pt/motores/estacao-de-hidrogenio-explode-na-noruega-toyota-e-hyundai-param-vendas-de-carros-de-celula-de-combustivel/
Um caso isolado, quantas bombas se gasolina não foram pelo caraças, e certamente com uma explosão bem maior.
O futuro talvez… mas não para o transporte ligeiro. A própria Toyota rendeu-se às evidências e já vai lançar em Lexus elétrico (EV). O hidrogénio está “morto” para carros ligeiros (pelo menos para todos os que tenham uma garagem onde possam carregar o EV) pois o custo de distribuição atual do hidrogénio é superior ao preço da gasolina (na Noruega, por exemplo), a rede de distribuição é caríssima de montar e a manutenção sai mais cara que num carro a combustão. Mas acho que pode ter ainda um papel preponderante no transporte marítimo, aéreo e no TIR.
Exacto, tal como sempre foi, desde 1966, e vai continuar a ser, visto que os problemas encontrados nessa altura continuam.
Como o pessoal gosta de pagar muito pelo combustivel para andar de carro, com este ficam ainda mais felizes, pois vão pagar pelo menos o dobro.
Mas o carro purifica o ar ao mesmo tempo que anda?
Teoricamente, sim, a fuel-cell precisa de oxigénio quase em estado puro para funcionar bem senão kaput, dai o diversos filtros/sistemas de purificação do ar.
E de onde vem actualmente o H2? Petróleo, certo?
segundo o que li, de steam reforming usando gás natural… nada limpo… :/
Bom dia
Expliquem-me s.f.f. por que é que CO2 é tão mau assim???
sem mais
dizem que intoxica o cerebro…
Isso num sistema fechado com elevados níveis de co2!!!!
o planeta é um sistema fechado…
Não é!!!!!!!
ahahahahah ahahahahah ahahahahah ahahahahah
Estou curioso em relação ao riso!
Não me vais dizer que o CO2 escapa do planeta para o espaço, pois não!
O co2 faz um pouco o efeito estufa ou seja, não deixa o calor vindo do sol “sair” do planeta, torna o planeta numa grande estufa. Mas os carros não libertam só CO2 também libertam outros gases que reagem com o ozono e outros gases da atmosfera.
Muito basicamente … o excesso de CO2 na atmosfera faz aumentar a temperatura junto à superficie pois dificulta a subida de ar quente. Ao aumentar a temperatura média teremos degelo dos polos, aumento dos periodos de seca e alteração das condições de vida (experimente passar umas horas a 30 graus e as mesmas horas a 40 e vai ver que nota a diferença). A somar a isto temos o efeito de acidificação da água do mar. O CO2 absorvido pelos oceanos faz baixar o pH da água e torna-a mais ácida com todos os problemas que daí resultam para a fauna e flora marinha. Resumidamente é isto.
Excelente resposta!
CO2 não é “mau”. Sem o CO2 as plantas não fariam fotossíntese e a Terra seria uma bola de gelo sem vida. A questão é o EXCESSO de CO2. E exceso é um termo que indica uma quantidade além da ideal, esse valor ideal no entanto depende de vários fatores.
Um pouco mais de CO2 no ar que você respira não chega a ser prejudicial, mas uma grande concentração de CO2 vai ocupar o lugar do oxigênio do ar e pode levar à morte. Ambientes fechados com grande número de pessoas podem ficar com baixos níveis de oxigênio e essa situação por muito tempo pode afetar o organismo, principalmente o cérebro, que usa muito oxigênio e é bastante sensível à sua falta.
Em nível global o CO2 é importante para reter o calor do Sol que chega à Terra, mas como houve um aumento repentino de sua concentração na atmosfera devido à atividade humana, utilizando a queima de combustíveis fósseis como principal fonte de energia, houve um também repentino aumento da temperatura da atmosfera, com consequências prejudiciais à estabilidade do clima.
Exactamente, concordo plenamente.
Há 1 Ano atrás vi a noticia deste carro… testes e coiso e tal… passado 1 Ano, é noticia por ter percorrido 778km’s com um deposito de hidrogénio…. daqui a quantos anos é que vai estar mesmo em produção, e nas estradas?! Pois… entretanto a Tesla já tem baterias com capacidade para percorrer +800km’s……
Olhe, compre um cavalo. Anda bem mais que 800km, basta que tenha tempo. É mais económico pois vai comendo erva pelo caminho e você tem tempo para apreciar a paisagem.
Se for de mula consome menos… também anda e come menos que um cavalo e voltamos ao início do século passado! Sério… com cada um… é por estas e por outras que o mundo está como está!
O Toyota Mirai é um carro a hidrogénio e é vendido em vários países desde 2014 (Japão, EUA, Canadá, UK, Alemanha e Dinamarca.
Já esteve em Portugal como demonstração, pelo importador.
Em outubro passado já foi apresentado o novo Mirai, que estará à venda em 2021.
A produção não é maior porque não existe uma rede de abastecimentos massificada de hidrogénio.
Com a Hyundai a juntar-se à Toyota na venda comercial de viaturas a hidrogénio, espera-se que o desenvolvimento seja em melhor ritmo.
Nuno, exactamente… não há uma rede de abastecimento de hidrogénio. E não se trata apenas do armazenamento, mas sim a própria produção, como distribuição. Contas feitas quantos biliões de euros eram precisos para criar uma rede de produção-distribuição-armazenamento na Europa? E não esquecer as perdas (grandes) associadas à produção-distribuição-armazenamento. Os eléctricos nisso ganham vantagem uma vez que a produção está assegurada pelas centrais de energia (que sim… têm que se tornar mais amigas do ambiente e deixarmos de por ex. queimar carvão), a distribuição está feita (basta melhorar aqui e ali) e tem perdas na ordem de apenas 5% e não há armazenamento…. Ou seja em termos económicos o custo (não do carro… mas de toda a rede/infraestrutura) mata a carro a hidrogénio. É tudo uma questão de return of investment…
Tocou nos pontos certos. Concordo plenamente.
Para complementar, apenas dizer que ao transformar electricidade em hidrogénio e voltar a transformar esse hidrogénio em electricidade na pilha de combustível do automóvel, a eficiência energética cai cerca de 2/3.
Ou seja, com a mesma quantidade inicial de electricidade, um carro com bateria faz 3x mais quilómetros do que converter a electricidade em hidrogénio e abastecer um carro com hidrogénio… e isto irá com certeza reflectir-se no preço do hidrogénio…
a distribuiçao vai arder (e estou a falar de forma literal) quando cada casa tiver um electrico em vez de um a gasolina…
Na Noruega são comercializados carros a hidrogénio, devia tentar informar-se mais um pouco.
E será óptimo para o mercado haver concorrência entre diferentes tecnologias, agora vocês e os “fan-boysismos”, isso sim é preocupante
Um Tesla Model 3 custa 10k$ a menos que este Hyundai Nexo e faz 975kms com estas técnicas de hypermiling. Além disso custa 1/5 a abastecer.
https://electrek.co/2018/05/27/tesla-model-3-range-new-hypermiling-record/
O problema será se apenas houver carros eléctricos abastecidos da rede, acha que o preço da electricidade não vai disparar? Deixa de ser fan-boy e agradece que acha alternativa, quando a energia encarecer vai ser para o que gasta em casa, para carregar o carro… aponte aí no caderno
O aumento de necessidade eléctrica se TODOS OS CARROS em Portugal fossem eléctricos é de uns míseros 14%… Já foi noticiado aqui no PPLWARE há umas semanas.
Logo, isso é um “não problema”, que irá ser resolvido naturalmente ao longo dos próximos anos.
Aponte aí no caderno…
Então e como é que o hidrogénio é produzido?
R: Com carradas de electricidade …
Não, os preços não vão necessariamente disparar. Não disparam pelo simples motivo da electricidade poder ser produzida em casa e, por isso, um aumento faria com que as pessoas se virassem para essa solução. Boa sorte a produzir Hidrogénio em casa…
Constatei dois factos e ainda citei a fonte para o primeiro (a fonte do segundo sou eu mesmo). Se isto é ser fan-boy, não sei, mas se for também não me importo.
Agradeço a alternativa. Viu-me escrever que não é alternativa para ninguém? Só apontei o que, para mim, é uma melhor alternativa. Se para si não é, compre um Fuel Cell ou outra tecnologia que ache melhor.
Apontou?
Então e não acontece o mesmo com o hidrogénio ??? só pode ser produzido de 2 maneiras, ou através de energia eléctrica (muita, já que a eficiência é baixa) ou atrás de combustiveis fosseis. Portanto o mesmo problema que todos têm.
Então e não acontece o mesmo com o hidrogénio ??? só pode ser produzido de 2 maneiras, ou através de energia eléctrica (muita, já que a eficiência é baixa) ou atrás de combustiveis fosseis. Portanto o mesmo problema que todos têm.
Ia mesmo escrever um comentário nesse sentido. Já que o fez antes, dou-lhe o meu apoio. Concordo a 100%
Obrigado. É bom ver que ainda há pessoal que se dá ao trabalho de escrever comentários construtivos ou, como este seu, que apenas manifestam apoio e a mesma opinião.
Isto ultimamente é só comentários do bota a baixo e da desinformação. Não preciso que concordem comigo, só peço que fundamentem devidamente para eu ter a oportunidade
de poder descordar comigo mesmo também.
Hello ?!?! Aqui a questão central é o custo ambiental das baterias. Hello ?!?! Alguém em casa ?!?!
Se a questão é o custo por quilómetro, como o afirma, então existem soluções ainda mais vantajosas por esse critério.
“A par do que se tem feito no segmento dos elétricos, os veículos movidos a hidrogénio têm também sido submetidos a alguns desafios.” esta frase induz confusão no leitor menos atento à realidade dos veículos elétricos e devia ser modificada.
os veículos a hidrogénio são veículos elétricos. a forma de conseguir e armazenar a energia elétrica é que é diferente dos veículos que recorrem a baterias
Exacto, não é por nada que uma das designações é FCEV (Fuel Cell Electric Vehicle). Apenas um reparo: os FCEV também recorrem a baterias. São mais pequenas mas necessárias para garantir a potência necessária para regimes mais exigentes, uma vez que as FC não têm muito output instantâneo.
Se o idrogenio é uma solução viável, alguém me conseguir elucidar porque razão não recorrem a centrais a idrogenio para produzir energia elétrica, atendendo que parece ser uma boa solução para os automóveis, poderiam assim substituir as centrais a carvão, hídrica, nuclear etc…
Obrigado.
A razão é simples. Apesar de o hidrogénio ser o elemento químico mais abundante no universo não existe de forma isolada em grande quantidade na atmosfera, mas existe na água (h20)! Então é necessária uma carga elétrica para dividir a molécula da água e isolar o hidrogénio. Depois de armazenado ele será utilizado no automóvel para, em contacto com o oxigénio captado da atmosfera, reformar a molécula da água. Essa formação irá gerar eletricidade e como resíduo, água. Ora, com a tecnologia atual, a eletricidade necessária para quebrar a água e isolar o hidrogénio é maior que a eletricidade fornecida pela reformaçao da molécula da água. Apenas compensa em países como a Islândia que têm eletricidade muito barata graças às fontes termais.
É simples… é que para produzir hidrogénio de forma sustentável, é preciso ter electricidade primeiro. O hidrogénio é produzido ao fazer a hidrólise da água para separar o H2 (hidrogénio) do O (oxigénio) (água é H2O). Logo, para produzir hidrogénio de forma limpa precisa no mínimo de água e electricidade.
Logo, produzir electricidade com hidrogénio que precisou ele mesmo de electricidade para ser produzido é extremamente eficiente. Nesta transformação perde-se cerca de 2/3 (dois terços) da energia original.
Logo o hidrogénio é inviável como fonte de energia, sendo a forma mais lógica o seu uso para armazenamento de energia produzida a mais por fontes de energias renováveis. No entanto é muito menos complexo armazenar essa energia extra em baterias, com sistemas como os que a Tesla produz.
Precisamente por requerer o uso de uma grande quantidade de energia (atualmente), para produzir hidrogênio, é que não compreendo esta aposta, de algumas marcas de automóveis, nos veículos FCEV, sabendo que acresce o custo com armazenamento e distribuição.
Obviamente que atualmente o hidrogénio não é o mais viável para o automóvel.
O importante é a investigação e o desenvolvimento na tecnologia para que no futuro exista essa possibilidade.
Não devemos, à partida, excluir.
No início dos carros eléctricos também muitos consideravam impossível.
Lembro a evolução do Prius de 1997 até agora. Algo que começou em 1987. E em 1997 a bateria era enorme e apenas para ajudar o motor a combustão. Hoje, com o mesmo volume, há automóveis (Tesla, Leaf, etc) nem é necessário o motor a combustão.
Finalmente alguém refere isso. O problema do hidrogénio é o elevado custo para o produzir, mas é uma tecnologia que ainda está no início do seu desenvolvimento. Usar já um automóvel a hidrogénio? Não faz sentido. Continuar a desenvolver a tecnologia para que daqui a 20-30 anos possa substituir os elétricos tal como estes estão a substituir os de combustão eterna? É claro que sim.
O desenvolvimento de carros a hidrogénio começou nos anos 60 pela GM, até agora evoluiu alguma coisa ? Não, nada, e porquê ? porque o problema é físico e químico, separar os átomos de moléculas tem gastos energéticos enormes, além de ser uma molécula muito volatil e de difícil armazenamento, a forma de armazenamento menos eficiente qual é ??? compressão de ar, ora imaginem isso ligado ao hidrogénio.
Mas acho bem que se continue a investigar, não duvido que encontrem outras tecnologias muito melhores, afinal em muito boas coisas que usamos hoje, foram descobertas por acaso quando se trabalhava com outras.
Mas claramente o hidrogénio não tem qualquer futuro, os seus desenvolvimentos mostram isso mesmo, tanto é que a maioria das marcas que investiram no seu desenvolvimento já desistiram, a toyota é financiada pelo governo japonês e já se está a virar para os eléctricos.
Produzir hidrogénio não é barato, nem nunca vai ser, não é de agora que se começou a produzir, é usado na industria e até no privado.
Falam da mineração para baterias, então e células de combustível ??? que usam platina, cobalto, entre outros, que no caso das fuel cells, com pouca duração, segundo alguns fabricantes chegam às 5000 horas, o que num carro normal deve chegar para uns 200.000 kms.