Investidor perdeu 24 milhões de dólares em Bitcoin devido a ataque ao cartão SIM
A Bitcoin ultimamente tem estado numa fase menos excitante, com os preços a não subirem a valores alcançados no passado. Contudo, vão sendo conhecidas histórias referentes à criptomoeda... Como esta de um investidor que perdeu 24 milhões de dólares em Bitcoin devido a ataque ao cartão SIM!
Os esquemas e roubos com Bitcoin são possíveis, apesar da natureza da Blockchain. No entanto, há cuidados a ter que previnem estas situações!
Os crimes e esquemas associados ao roubo do cartão SIM são cada vez mais comuns, como ainda hoje referimos relativamente ao WhatsApp. De forma simples, os atacantes conseguem desativar o cartão SIM da vítima e passam a ter o acesso às telecomunicações.
Conjugando este poder com o acesso ao e-mail, os perigos são vários! Foi isto que aconteceu com Michael Terpin, investidor em Bitcoin. No dia 7 de janeiro de 2018, Michael Terpin foi roubado em mais de 24 milhões de dólares, dinheiro que tinha investido na criptomoeda.
De forma suspeita, ficou sem rede no seu telemóvel. Os ladrões, depois de terem as suas comunicações sob controlo, tentaram descobrir a palavra-passe do e-mail com a ajuda dos códigos enviados por SMS. Tendo tudo isto sob domínio, os atacantes invadiram a carteira digital de Michael Terpin e terminaram o processo. No total, o investidor tinha mais de 1.500 BTC.
A imprensa norte-americana que nos deu a conhecer este caso não refere o local específico de armazenamento, ou se as criptomoedas estavam armazenadas numa exchange ou numa verdadeira carteira digital. São conceitos completamente diferentes, como já demos a conhecer no passado.
Deste modo, é importante armazenar as criptomoedas num local seguro onde haja o mínimo risco de serem roubadas. Comummente as hardware wallets como a Ledger são uma das referências neste sentido. Contudo, há diversas alternativas no mercado e ainda as software wallet que também garantem bons níveis de segurança... Especialmente em dispositivos cuja segurança não seja comprometida!
Para além disso, é importante refletir sobre a fragilidade dos métodos de autenticação por dois fatores (2FA). Muitos deles estão dependentes de SMS e este método cada vez mais demonstra ser inseguro. As SMS não devem ser usadas como meio de segurança e atualmente a indústria faz precisamente o oposto.
Quer comprar Bitcoin e restantes criptomoedas sem ser burlado? Saiba como o fazer.
Este artigo tem mais de um ano
Fonte: The Wall Street Journal
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Não sei se irei acreditar nessa notícia. Então ele tinha esse dinheiro todo numa carteira instalado no telemóvel e não podia gastar uns míseros dólares para comprar uma hardware wallet?
99,99999% dos jovens, investe e procura a forma mais simples de funcionar. A totalidade dos que tem menos de 30 anos, tem os investimentos registados em bancos com dados que tem nas redes sociais.
Este teria o telemóvel como base de acesso a tudo. Foi por isso que lhe lançaram um ataque destes.
A cena é que usarao o numero de telemovel para confirmacao de 2FA em sms e tiraram o dinheiro de uma correctora ! so pode!
Eu diria que não tem um interesse por aí além saber se roubaram as Bitcoins ao especulador, perdão “investidor” 😉
Tem mais interesse saber se a subida espetacular da BTC em 2017, de 900 USD para 20000 USD, se deveu às operações um único especulador, perdão “trader”
https://www.bloomberg.com/news/articles/2019-11-04/lone-bitcoin-whale-likely-fueled-2017-price-surge-study-says?cmpid%3D=socialflow-twitter-markets&utm_campaign=socialflow-organic&utm_medium=social&utm_content=markets&utm_source=twitter
É o que faz dar o nº de telemóvel para recuperação de e-mails!
A questão é: como nos podemos proteger e evitar ataques aos SIM dos nossos telemóveis?
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Porque razão estas notícias têm sempre um URL associado a uma empresa?
E não bastaria colocar o url do site (https://shop.ledger.com/) ?
Tem de haver tracking (https://shop.ledger.com/?r=9e22fb6e2101) ?
Muitas questões …
Bom dia. Apenas uma gralha que já está corrigida. Nada de extraordinário, mas é uma gralha na colocação da URL correta. Obrigado pelo reparo.
Mesmo que o link fosse da PPLware, qual era o problema ? O “jornal” não é gratuito ? tens pessoas lá a trabalhar que têm que receber algum digo eu…
Mas não era nada disso. Como referi, o editor em causa ao colocar o link, por algum motivo este URL trazia da página em questão algum “lixo”. Com o alerta do Óscar, editou-se o link e limpou-se o que estava a mais. A ideia era ter só o link da página em questão. Se, porventura, tivesse algo que fosse nosso, que seria tudo legal, perfeitamente legítimo e inofensivo, deixaríamos estar como estava. Mas nada disso se verifica nem qualquer outro esquema medonho que alguns desenham logo na cabeça. 😉
Tudo o que gera retorno (que pode ser de várias formas) está devidamente identificado. Diz SEMPRE nos artigos a respetiva informação. Portanto…
Cumps.
Cá para mim o tipo andou ai armado em campeão a dizer a todos que tinha 1500 bitcoins e depois aconteceu o esperado …