Questão semanal: Concordam com o ensino de programação no 1º ciclo?
Com o objectivo de recolhermos informações dos gostos e interesses dos nossos leitores, recorremos aos nossos grupos do Facebook onde será colocada uma questão semanal, variando de grupo, acerca de um tema pertinente. Desta vez fomos ao grupo Pplware @ Programação, onde ficámos a saber se os leitores "Concordam com o ensino de programação no 1º ciclo?".
Obtivemos 515 votos válidos e, quando questionados sobre se concordam com o ensino de programação no 1º ciclo, os leitores respondem...
1. Concordo (328 votos)
Para a maioria dos leitores que votaram, não há dúvidas de que o ensino de programação no 1º ciclo seria uma boa decisão como forma de incrementar o raciocínio e a lógica nos mais pequenos.
Outras respostas:
2. Não concordo (75 votos)
3. A partir do 2º ciclo (54 votos)
4. Opcional (31 votos)
5. Podem aprender mas não devem ser avaliadas por isso (17 votos)
6. A partir do 3º ciclo (19 votos)
Concordam com estes resultados? E vocês? Concordam com o ensino de programação no 1º ciclo?
Questão desta semana [Pplware@Empregos]: "Acham que Portugal valoriza os Profissionais em Tecnologia?"
Este artigo tem mais de um ano
n faz mal nenhum, desde que nao haja pressao da avaliação
Como é que alguém pode não concordar?!
Provávelmente devem ser as mesmas pessoas, que se pudessem, nem sequer tinham ido à escola…
Bom dia.
Por acaso não concordo e sou uma pessoa que trabalha nas areas de TIC’s e fui à escola durante muitos muitos anos.
A razão prende-se com o simples facto de achar que num periudo inicial devemos priveligiar um ensino mais emocional e cívico. As crianças devem ter nessa faze da sua vida outras preocupações nomeadamente como interagir com outros e viver em sociedade, coisa que falha e muito no nosso sistema de ensino objetivado. Por outro lado, devemos dar bases para que as crianças possam tem um futuro em aberto em qualquer Àrea, quer seja mais científica quer seja mais artística.
Qualquer acção que passe por aprendisagem extracurricular deve passar pelos pais. Pois devo ser eu a optar por ensinar uma programação, ou qualquer método de criação de soluções, e não o sistema a obrigar o meu filho.
É preciso que os pais chamem a si a responsabilidade de educação complementar aos seus filhos e não esperar que seja a escola a ditar isso :).
Abraço de quem provávelmente procura uma sociedade mais homogénea do que heterogénea 🙂
“fui à escola durante muitos muitos anos”
Pelos erros de português que dá num único comentário, devia ter ido mais anos…
É melhor dar erros e ter uma opinião sobre o assunto, não concorda? Vir comentar com o intuito de ofender parece-me a mim uma falta de respeito. E isso minha cara Liliana não existe escola que a ajude. Isso claro se for a Liliana Batista e não for o Borges porque pela hora do seu comentário e pelo formato da opinião dos dois parecem ser a mesma pessoa.
Não mesmo David ;).
realmente.. se foram muitos anos, deviam ter sido mais 😀 LOL
Eu sou programador e acho que devia ser opcional. Eu comecei no spectrum!! 😉
Claramente, eu precisava de ter uma disciplina extra de ortografia, já que consegui aprender a programar mais tarde. hehehe
É? desativa o teu corretor autográfico e começa a escrever.
Embora possa tirar alguma credibilidade ao argumento, os erros gramaticais não fazem com que o mesmo esteja certo ou errado, ou seja, não podes avaliar a razão de um argumento baseado nesse tipo de erros.
Tendo em conta a frontalidade com que apontou o dedo, e porque não discute o assunto mas sim o sujeito que dá origem ao argumento, estamos perante um básico ad hominem …
usa um corrector ortografico por favor…
vai dar-te mais credibilidade 😉
Tens razão Glink.
Devia ter feito isso, não o fiz e devia ter feito sabendo que tenho alguns problemas com isso.
Há pessoas que não sabem que existem problemas cognitivos que dificultam a escrita 🙂
É uma questão de cultura e capacidade de não julgar os outros de forma precipitada. 🙂
NOTA: não me estando a referir a ti em específico porque fizeste uma abordagem educada. Mas sim aos internautas em geral, que julgam as coisas muitas vezes sem se quer perceberem o contexto em que se inserem 🙂
Dislexia?
Marco B., entre vários problemas esse é um dos que existe. 😉
autismo?
Burrice?
Peço desculpa pelo meu comentário, era para ser noutro comentário, foi um erro meu.
Helder, concordo em todos os pontos que referes.
E o que referes está muito bem patente nas respostas da Liliana Batista e Glink… e de outros que ainda hão de aparecer. Há muita falta de civismos e humildade na maioria dos jovens de hoje em dia,… o nosso futuro como sociedade. Vê-se muito por esta internet que é muito mais fácil e giro atacar, quando alguém falha ou se engana do que, simpaticamente e cordialmente, ajudar o próximo, explicando, onde ele(a) errou.
Por isso mesmo acho que o 1º ciclo é muito cedo para introduzir mais conceitos como programação. Quando o primeiro ciclo falha em criar nas crianças uma curiusidade infinita, como se pode pedir que seja ensinado algo como a informática? Afinal, se as crianças crescerem com um mind set de curiosidade e entreajuda, o que não vai faltar é oportunidade e capacidade para aprender a programar 🙂
Claramente está a leste do que se pretende com esta medida. Não está em lado nenhum escrito que o objectivo é ensinar a programar. A explicação académica e teórica é extensa. Não a farei aqui. Contudo, nada disto é novo. Noutros países, cujo ensino universal já existe há mais de 90 anos, já se adoptou há mais de uma década esta estratégia de aprendizagem. Sim, é uma estratégia. Larga. Que abarca vários domínios sócio comportamentais e comprovado que estimula o raciocínio lógico-abastrato. Assim como outras áreas. Nomeadamente a música. Peço apenas para se estudar minimamente os temas antes de proferir certezas absolutas que, no fim de contas, nada se relacionam com a realidade actual.
Um abraço, de outro ‘profissional’ das ‘TIC’.
Não concordo.
Se não for muito aprofundado, e só umas bases de algoritmia acho que dá um pensamento diferente às crianças que lhes ajudará no futuro.
Concordo que o ensino está muito objetivado, mas há muita mais matéria desnecessária e que só recorrem à memória curta das crianças.
E o resto das matérias para o teto já chega isto começou com o inglês agora querem isto. O importante é as crianças crescerem umas com as outras para crescerem num bom ambiente para serem bons pais e boas mães, programação devia ser algo de escolha não alguém obrigar a isso
Rúben, concordo contigo quando falas em algoritmias. Contudo isso é diferente de ensinar a programar.
O importante é ensinar primeiro a perceber e depois a resolver problemas. Algoritmia como forma de pensamento e possibilidades de abordar pensamentos é bastante estimulante, e é assim que a matemática devia ser ensinada. Algoritmia faz parte da matemática. A própria base da programação é a matemática. Por isso acho que não é necessário ensinar as crianças a programar. O importante é rever como disciplinas como a matemática são lecionadas. Para que estas tenham espaço para o ensino/aprendisagem de algoritmos e formulação de raciocínios.
Resumindo, concordo que o ensino de algoritmia deveria ser introduzido talvez a partir do 3º/4º ano. Contudo, algoritmia é algo da area da matemática, e não algo que deva ser introduzido com algo específico como programação. A primária deve ser uma idade de bases gerais, dai se misturarem diversos conseitos em três disciplinas base.
Concordo com tudo o que disse.
+1 Acho que têm demasiadas disciplinas e pouco conteúdo!
E outro +1 porque GRANDE percentagem dos pais já não educam os filhos, pelo menos ensinar as regras básicas da sociedade. Infelizmente também têm muitos pais que não sabem isso portanto não podem ensinar…
Quem acha que é muito complicado. Ou quem acha que “os computadores só lhes fazem mal”… que não são poucos…
Só vai fazer os miúdos enfiarem-se em casa, tipo nerds. Vão ser anti-sociais e afins
O mundo é dos que são dedicados e apaixonados por aquilo que fazem. Se para ti isso é mau, tens de repensar a tua vida.
O mundo é dos nerds! Acorda que estás em 2015.
O mundo é dos nerds? O mundo é de todos e não podemos ter mais anti sociais do que já temos, porque daqui a pouco não há ruas, parques, lojas, shoopings, cinema etc etc porque isso tudo está “enfiado” dentro de um servido xpo em que chamamos “mundo virtual” e em que não precisamos de sair à rua, nem dar um passo porque bastar mexer com o rato ou com uns óculos xpo para agir dentro desse mundo. Passo a citar a minha opinião… Nesses dias, estamos “feitos ao bife”… Agora deixo te imaginar e pensa no que disse e concordo com Miguel. Anti-sociais já basta o que temos e devemos lutar contra isso porque é o caminho para a destruição da nossa interligação pessoal entre seres humanos e com a natureza, não podemos simplesmente sentar e viver com os outros num mundo que não existe!
Bom dia. Porque não ter uma disciplina para modalidade desportiva específica? Assim não ficavam obesos como é a maioria das crianças?
Estudei, e hoje sou mestre em informática e votei que não concordava, porque no 1º ciclo há outras capacidades que as crianças devem desenvolver.
nao concordo pq nao se pode obrigar os miudos a gostar de programaçao, devia ser opcional e nao obrigatorio pq quem é que em pequeno quer começar programar? eu ja andei na area de informatica, e no secundario fiz um curso de informatica que incluia programaçao, e cheguei a estar num curso de engenharia informatica, mas que desisti, e se eu soubesse o que sei hoje nao me tinha metido na programaçao. agora com os miudos de hoje, eles devem é brincar e nao andar a programar, la porque supostamente serve para melhorar o raciocinio, nao quer dizer que os mais novos gostem de programar, ou seja vao-lhes obrigar a fazer uma coisa que nao gostam, e isso so lhes vai prejudicar no resto do percurso escolar, por isso sou de opiniao que o ensino de programação no 1º ciclo nao se devia fazer
Eu sou da área de IT,, 10 anos de experiência e não concordo, Nas áreas de IT há uma grande carência na comunicação oral e verbal por parte de muitos dos seus profissionais, tanto a nível da lingua Portuguesa, como da língua inglesa cada vez mais fundamental nesta área.Outro grande problema que surge é a matemática, pois podes ser um excelente programador mas se não tiveres bases solidadas em matemática, não passaras de um programador banal. Há muito de programação que é matemática.
Visto isso, acho que a programação deveria ser opcional a partir do terceiro ciclo, como as cadeiras de educação tecnológica, musica, geometria, geografia entre outras(falo de ha quase 20 anos atrás, agora não sei quais são). deveria haver possibilidade de poderem escolher uma disciplina de TIC mas dada de forma mais profissional. No meu tempo era para trabalharmos no Word, excel, cmd e aprender a ir a Internet. Isso e importante mas se fosse uma cadeira bi ou tri-anual poderiam cobrir a primeira parte (na minha óptica fundamental) , pois há muito boa gente que não sabe formatar de forma decente um documento nem quando os Templates são dados pela empresa e é só seguir a sua estrutura, nem realizar operações simples no Excel nem fazer uma apresentação decente com pouco texto e estruturada.
Mesmo
É só grammar warriors! Isto é a internet não é o exame nacional de Língua Portuguesa, muitos dos erros surgem porque enquanto escrevemos estamos a construir a nossa ideia e misturamos algumas palavras incorrectas nas frases, mas o importante é a ideia ficar explicita.
Quanto ao tema, discordo completamente… A programação apesar de desenvolver as nossas capacidades mentais e intelectuais só é saudável quando já existe uma mente minimamente exercitada, caso contrário será mais uma disciplina que vai apenas servir para complicar a vida e criar desinteresse ainda maior.
Na minha opinião deveria ser introduzida apenas no secundário como Introdução à programação e continuidade opcional.
É bom ter conceitos básicos abrangentes e permitiria exercitar o raciocínio, mas estudar de forma continuada e aprofundada deve ser uma escolha de cada um e não uma obrigatoriedade. Quem simplesmente não se interessa pela matéria não deve ser forçado a estudar essa área.
(Já para não falar nos benefícios que teria para por exemplo os alunos de Ciências que vão para as engenharias e apanham com programação e andam aos papeis por não terem sequer uma noção básica de programação, é bastante violento para um aluno que veio de Ciências e chega a alguns cursos na primeira aula e receber REVISÕES rápidas de programação, quando nunca teve em contacto com a matéria, perdem-se muitos talentos por causa do Sistema de Ensino actual).
Concordo que se deveria impor a programação no primeiro ciclo mas sem ser avaliados.
Os alunos ao serem pressionados por avaliação da programação,logo de inicio irão ignorar a programação o que é mau.
1º ciclo acho demasiado cedo, tambem porque ja estao sobrecarregados com muitas disciplinas, mas apartir do 2ºciclo, sendo opcional, seria uma boa medida =)
programadores preparem-se para ganhar todos o ordenado minimo =P
Cool pessoal segundo o fabio vamos ser aumentados
PS: Nada contra ti fabio mas infelizmente já muitos de nos trabalhamos 10/12h para ter 505€
Esses têm bom remédio.
A minha area é administração de sistemas e muito dificilmente consigo ordenado a cima de 650e.. anda um gajo a estudar para isto =S
emigra. em Portugal ganhava 700€ por mês(brutos 600 e pouco limpos). Vim para Inglaterra, primeiro trabalho na mesma área 1500 libras mês limpas (actualmente são 2000 euros). e todos os anos desde que ca estou vejo o meu ordenado aumentar.. por pouco que seja aumenta. Atenção que as despesas são bem mais que em portugal.. Com o que pago aqui de renda por um T1 em portugal alugava uma moradia com piscina.
Certamente os ordenados variam ligeiramente consoante a área, mas consigo garantir que os valores oferecidos para pessoas com 1 ano de experiencia depois de licenciatura está à volta dos 1100-1200 limpos.
Eu já recebi propostas para ir trabalhar a 600€/mês a recibos, tenho um amigo meu que estava a ganhar 650€ a contratos de 1 ano. Programação paga relativamente bem nas grandes cidades (Lisboa/Porto e pouco mais) mas fora daí existem muitos cães a um osso. O que não falta é malta que quer trabalhar sem ter que se mudar e depois aparecem propostas dessas. Eu decidi vir para UK onde ganho (o equivalente a) 3000€ limpos por mês numa cidade pequena com custo de vida inferior a Lisboa…
Desculpa Fábio, mas tas a ser explorado.
*Flavio
Estou a ser explorado? 3000€ limpos (£2200 limpas ou +/- £35.000/ano) por mês numa cidade pequena com custo de vida baixíssimo é exploração?
Para alguém que nem 3 anos de xp a programar tem. Em Londres talvez ganhasse mais, mas os custos são mais de 2x superiores.
Por acaso a tua empresa não está a recrutar? 😛
Está pois e a recrutar para posiçōes mais bem pagas que a minha, neste momento estamos á procura de 1 Python Developer, 1 .Net Developer (com alguma xp) e alguém experiente em cyber security. Se alguém estiver interessado que diga…
Sendo junior já considero o salário justo. Boa Flávio. Onde estas por curiosidade?
Qual e’ a cidade Flavio? Estou neste momento em Belfast e a procura de novas oportunidades.
programo desde muito novo , programar é resolver problemas em 70/80% dos casos , esta ginástica mental ajuda imenso a melhorar o nosso raciocino e destreza “analítica” nas situação do dia a dia .. sim 300% de acordo
Nem é preciso ir tão longe.
Começar a ter umas aulas de lógica junto com as de matemática, e aprender a fazer uns algoritmos já era bastante bom. Mas 100% de acordo claro.
Eu não concordo, por varias razões, primeiro porque já estão sobrecarregados que cheguem no 1º ciclo, segundo porque acho que deve ir para programação quem realmente quer e gosta (o que no 1ºciclo é impossível de determinar) terceiro porque assim deveríamos por um disciplina para cada profissão que existe… já existem desempregados que cheguem não precisamos de começar a criar programador de pequeninos, concordo que possa ser falado nas aulas de tic utilizando o scratch mas ir além disso é profundamente desnecessário
Existe uma falha no teu discurso do desemprego. Hoje em dia, quando involve software tens mais que mil oportunidades para ter o mínimo de sucesso. Se tiveres computador e internet consegues muita coisa. Basta procurar e se não encontrares trabalhar por conta própria (criar aplicações, etc) ate o currículo ficar apelativo o suficiente. Dedicaçao, imaginaçao, computador e internet. Metade destas coisas nem precisas de dinheiro.
não existe falha no discurso do desemprego… eu falo por mim tirei um curso de programação candidatei-me a tudo o que dizia “programador júnior” o problema é que querem programadores juniores com conhecimentos de licenciados em todas as linguagens de programação e anos de experiência de preferência sem terem de perder tempo a ensinar seja o que for… alem disso quando se fala em desemprego deve-se pensar no futuro, a obrigatoriedade de programação no 1º ciclo significaria uma afluência de programadores enorme para o mercado de trabalho futuro, o que provavelmente iria levar a um excesso de trabalhadores para as ofertas disponíveis tendo em conta que a procura actual acabará por ser preenchida… quanto à criação de aplicações é uma questão de tentativa e erro misturada com sorte… ninguém cria uma aplicação de forma genérica que é um sucesso imediato… existem pessoas que estão anos a criar aplicações sem nunca terem o retorno que esperam… o processo criativo dos programadores exige tempo e dedicação sem nunca ter um grau de sucesso garantido… o problema e que actualmente quando se fala em programação os paizinhos acham que é futuro garantido para os filhos, e na minha opinião quando se trata da escolha profissional essa deve ser tomada por nos próprios numa idade certa não porque os pais acham que será o melhor para os filhos, é por coisas desse tipo que vemos muitos profissionais frustrados…
Concordo perfeitamente com o seu ponto de vista. Já agora, antes de mais é necessário criar condições para se fazer programação, falo com conhecimento de causa, não existem computadores suficientes nas escolas do 1.º ciclo e os que existem estão obsoletos na sua maioria. Não se deve começar uma casa pelo telhado mas sim criar primeiro as condições necessárias para se poder fazer programação … Cumprimentos
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Talvez ser uma coisa opcional a partir do 2º ou 3º ciclo mas nunca obrigatorio.
Agora para além de odiarem a matemática, vão odiar a programação. Porque não juntam a programação em algumas aulas de TIC, para os alunos perceberem o que é, e se gostam?
Concordo.
Hoje em dia há maneiras fantásticas de ensinar os miúdos a programar sem terem que enfiar logo a cabeça no Turbo Pascal ou assim.
Já nem se usa o Turbo Pascal! A geração dos anos 80/90 só o usa (quem o usa, sequer) por nostalgia.
Nota: usa-se o Free Pascal e sim, o Pascal não é uma linguagem morta nem fraca como muitos adoram dizer.
Eu concorda e ando á procura á uns anos para os meus filhos… e não encontro.
e as crianças têm o quê 6, 7 anos, esqueça, têm que ter noções de muitas coisas , não é como aprender inglês ou algo tão simples.
9-12anos, sabem inglês… e a programação começa com lógica.
O meu filho tem 6 anos e programa umas coisas desde os 5.
Comecei por lhe ensinar alguma lógica condicional (if, else, while), tipos de variáveis (String, Array, Number).
Programar é pensar sobre um assunto, dividi-lo e resolver as suas partes. As pessoas fazem isso todos os dias sem terem a noção de o estarem a fazer.
Com uma abordagem simplificada é possível e, penso, desejável ensinar lógica/programação desde muito cedo.
Marco Silva, considero a sua visão, e desculpe os termos, “tacanha” e fechada”. O ensino de programação nas fases inicias da formação não pode ser visto como um fim, mas como um meio…. um meio para desenvolver a capacidade de crítica, reflexão e resolução de problemas que tanto faz falta aos futuros adultos…. muito resumidamente…. “ensinar a aprender pensar”!!!
e para isso existe a matematica e o portugues… se é necessária uma revisão dos programas destas disciplinas então que seja feita, não é sobrecarregando miudos de 6/7 anos com mais uma disciplina que se obtem esses resultados.
Não faz qualquer sentido. Eu tive programação no 12º e tenho agora na universidade e quando andava no 12º tinha mais que fazer do que pensar em código. Programação não é algo estimulante de se fazer tem que se gostar e querer ser obrigatório é estúpido ainda por cima no 1º ciclo que ainda se acha fascinante criar pastas no ambiente de trabalho.
Primeiro tem que se desenvolver o raciocínio lógico no quarto ano mal se faz contas com incógnitas se é que se faz, e em segundo só a partir do sétimo ano +/- é que se começa a perceber razoavelmente inglês quer queiram quer não ninguém se safa a programação sem saber minimamente bem inglês eu vejo na universidade o pessoal a ter que tirar cursos de inglês para perceber o código que escrevem.
Agora se a partir do 10º ano em que já se fizeram os exames do 9º e já se pensou para que curso +/- se quer ir e opcionalmente se ensinasse algo simples como R5RS no DrRacket/Scheme aí já podia concordar, Pascal/VisualBasic é demasiado complicado para se começar principalmente em anos como o 11º/12º que se tem exames nacionais.
1. O ensino de programação em Kodu ou Scratch será nos tempos livres e não será como disciplina obrigatória como podem confirmar.
2. Ensinar a programar, antes de mais é ensinar as pessoas a terem um raciocínio lógico que os ajudará e muito na resolução de problemas do dia a dia.
3. No “meu tempo” de estudante do ensino básico ensinaram-me português e matemática e nem por isso sou professor. Mais tarde ensinaram-me gestão, economia, direito e por acaso (ou não) até sou programador web. A escola dá-nos ferramentas e depois utilizamos essas mesmas ferramentas quando necessitarmos e da melhor forma possível.
O raspbian (raspberry pi) vem com umas ferramentas interessantes para isso, como scratch: https://www.raspberrypi.org/learning/getting-started-with-scratch/
Não concordo.
Existem conceitos de programação iniciais que alunos do 1º ciclo não compreendem e podem gerar alguma confusão não levando a que conceitos lógicos sejam corretamente apreendidos. Por exemplo o conceito de variável.
Julgamos os miúdos do 1º ciclo como adultos ou adolescentes. Na fase inicial é primordial desenvolver o raciocínio lógico e isso é facil com os conceitos definidos na matemática para o 1º ciclo. Já repararam que as crianças facilmente conseguem lidar com equipamentos tecnológicos de uma forma rápida. têm uma mente “sem vícios” e que tenta a experimentação com tentativa/erro. Depois as aprendizagens e conceitos de exploração que a matemática definida para o 1º ciclo tem fazem o resto.
Assim não precisamos de complicar e deixar que por eles explorem e compreendam facilmente o raciocinio lógico. A programação ajuda ao desenvolvimento ou manutenção raciocínio lógico mas antes de chegarmos a ela existem outras formas de o explorar. Tudo tem o seu tempo desde que seja uma evolução progressiva. Numa fase tão inicial pode gerar erros/vícios que serão difíceis de erradicar.
Claro que sim
E que tal se na pré-escola, em vez de fazerem desenhos, ensinassem algoritmos.
De um professor.
Concordo com a programação mas não no 1º ciclo e vou dizer porquê:
1º – No 1º ciclo esta programação vai ser dada por professores de outras áreas com uma formação rápida na programação o que vai provocar descrença nesta área aos pais.
2º – O scratch é um ferramenta excelente para o 7º e 8º ano e não para o 1º ciclo.
3º – Seria muito mais interessante a aposta numa disciplina ao estilo da disciplina de Aplicações Informáticas que já existiu no secundário e que entretanto tem desaparecido. A aposta nessa disciplina como uma opção para o básico/secundário seria muito mais interessante.
Conclusão:
Acharia muito mais interessante a programação nos níveis superiores e o aumento da carga disciplinar da disciplina de TIC de 7º e 8º para 90 minutos por semana, em vez dos atuais 45 (que não dão para nada…), reforçando a programação e o uso de aplicações de escritório e multimédia.
Completamente de acordo.
Concordo, é cedo demais no 1º ciclo
Discordo do ponto 2.
O scratch é uma ferramenta óptima até para o pré -escolar. Inclusive já com estudos científicos que o demonstram. Alguns portugueses.
Mas calma, existem mais ferramentas. Recomendo leitura de Seymour Papert: Mindstorms 1980. ou The children’s machine 1993.
Nos restantes concordo. Nomeadamente no ponto 1, que pode tornar um bom programa num péssimo programa. Já assim sucedeu em outros. Mas nada disso é incompatível com este programa.
Irá ter surpresas agradáveis.
Acho que nessa idade as crianças têm é que brincar. Não concordo com pressões que impões aos miúdos. Li um estudo qualquer que falava disso e o que estamos a fazer as crianças é errado.
No Japão, as crianças vão sozinhas para a escola, desde muito cedo…e está provado que com isso, só estimulam as crianças a serem muito mais independentes.
Compararam crianças Japonesas e de outros países, e enquanto as do Japão, com 4 e 5 anos levantavam-se sozinhas, tomavam banho, comiam e iam para a escola sozinhas, as de outros países, com 7 e 8 anos, não faziam nada e dependiam completamente dos pais para tudo….não acordavam sozinhas, não tomavam banho, não comiam, não se sabiam vestir e muito menos apanhar transportes para ir para a escola.
Por isso, essa de que as crianças precisam é de brincar, tem muito que se lhe diga…;-)
Por que não falas da taxa de suicídio infantil no Japão?
A programação no 1°ciclo é dada usando o kodu e scratch. Tudo muito simples e sem código escrito.
Não está isso em questão.
Acho patética sequer a ideia, simplesmente no primeiro ciclo uma criança aprende as bases, ler, escrever, matemática, o meio que a envolve…
Programação seria um disparate, têm que dominar inglês etc…
No entanto terem no 3º ciclo seria bom, mas antes acho prematuro. afinal de contas são crianças.
Ensinem os miúdos a ler e a escrever correctamente e a fazer contas como deve de ser e depois o resto, senão depois vamos ter programadores que não sabem escrever português.
Depois? Isso é já muito comum! Quando estava a acabar o curso li alguns relatórios que utilizavam um Português simplesmente horrendo!!
Um dos objectivos precisamente deste programa é ajudar as crianças a melhorarem a leitura. E a perceberem-na.
Acho que há aqui uma confusão entre programação no 1.º ciclo e bater código como se não houvesse amanhã para cumprir prazos de entrega!
Calma. É muito importante as crianças aprenderem com os erros e a conviver em sociedade, mas não é menos importante ensinar-lhes ferramentas de estruturação de ideias e pensamentos para os transformar em soluções viáveis. Raciocínio. Aprende-se, é muito raro ser inato.
Um miúdo que saiba trabalhar com um ábaco aos 6 anos, provavelmente terá muito menos dificuldades em estruturar pensamentos que outro que não o saiba.
A razão trabalha-se, sendo a soma de experiências, emoções e objetivos.
Sim! Algoritmia e estruturação de dados no 1.º ciclo.
Resposta do Prof. Marcelo Rebelo de Sousa a esta questão: Se a pergunta fosse “concorda com a democratização das linguagens de programação no ensino obrigatório” eu diria que sim, agora “o ensino da programação” não concordo.
Qual a diferença, ao invés de ter professores chatos a estragar a magia da programação porque não por os jovens a interagir com pessoal realmente habilitado e motivado. Já imaginaram uma aula de C no 5º ano com professores de hoje? Deprimente.
Penso que é uma boa ideia investir nas disciplinas essenciais como o direito, a ética, o civismo e nas áreas das ciências. Deve haver laboratórios e mais aulas práticas. A programação não é o futuro se no futuro as pessoas continuarem desprovidas das principais áreas que faz uma sociedade funcionar num todo. É a minha opinião.
Programação faz-se de milhentas formas. MRS refere-se a qual?
O ponto é precisamente: deixar as crianças imaginarem, criarem, evoluírem, “learning as building knowledge structures” . Building knowledge by building things.
Verifica-se que há muita falta de informação. E nisso, o culpado, a haver, é o promotor da iniciativa. Neste caso, o MEC. E é uma pena que assim seja.
Não concordo. Sou programador amador e sou forte defensor da programação enquanto área de elevado estímulo do raciocínio lógico. Contudo, na primária? A sério? As crianças são crianças, caramba! Haja calma! São 6 anos de idade! Metam isso no 7o ano em TIC com 90 ou 120 minutos por semana até ao 9o ano – incluam bases de programação e Linux (o actual programa de TIC é motivo de vergonha). Mas na primária?! Com ou sem avaliação, não interessa. Nesta idade deve-se é estimular hábitos saudáveis de estudo (que não passa por obrigar a estudar X horas por dia), desmistificar a matemática (cada vez há maior “pavor” pela área e isso sim precisa de trabalho desde cedo), incentivar a ler uns livros (adaptados às crianças, claro, mas evitar que se viciem nos tablets e smartphones – mais outro aspecto a trabalhar) e dar a conhecer brinquedos como o Lego – se querem estimular o cérebro, deixando as crianças serem crianças (aka ter tempo para brincar), o Lego é fantástico. Temos tanta coisa a mudar, inclusive no sistema de ensino primário, mas antes disso aplaude-se a ideia de encafuar mais coisas na primária. Good Lord…
Concordo que a programação seja leccionada mas só no 2º ou 3º Ciclo, as crianças de hoje em dia passam demasiado tempo no computador, no primeiro ciclo a prioridade é educar as crianças com bons valores e saberem se comportar, ensinar programação a uma criança de 1º Ciclo não faz muito sentido. Deixem as crianças terem infância que é o mais importante.
Eu na escola também era obrigado a jogar à bola e nunca gostei, nem gosto, de futebol.
E a ideia da escola, não era obrigar-me a gostar de futebol nem vir a ser futebolista, mas sim estimular o exercício físico, o trabalho em equipa, o racionício lógico, entre outros…
E sim, era avaliado e a educação física contava para se chumbar! 😛
E não, nunca fiquei traumatizado com isso…:D
Sinceramente acho que se defende demais as crianças e elas não são assim tão frágeis como muitos gostam de fazer parecer…
Devem é ser acompanhadas e bem, e isso começa em casa, não é só na escola…
Muito mais importante uma disciplina como Ciencias experimentais, expressões plásticas. Eu sei que já existem em AEC, mas depende dos agrupamentos. Nestas idades é mais importante cadeiras de descoberta do meio.
Uma disciplina como programação, envolve um investimento brutal que não será devidamente rentabilizado. Vejam o parque informático nas escolas do ensino Básico e depois digam alguma coisa.
Mas se calhar se lhes ensinassem Perl ou Assembler, a coisa já mudaria de figura 🙂
Concordo que comecem a incentivar as crianças com lógica que é a base da programação, ninguém aqui esta a fizer que devem de começar a programar a fundo e a aprender todos os conceitos da programação. Mas principalmente no desenvolvimento mental numa criança a lógica vai dar muito jeito no futuro para qualquer área. Já para nem falar da matemática que não mudo desde há quase 1 século e as crianças têm de aprender obrigatoriamente. Em vez de 200 horas de matemática porquê não abdicar de 50 horas para se introduzir um bocado de lógica ou programação orientada a eventos simples ? Existem mil e um programas educativos para estas situações e isto só iria melhorar o desenvolvimento das nossas crianças.
Cumprimentos
* dizer | * mudou
Este teclado é demasiado grande para os dedos :b
Na primária devem aprender a falar e escrever correctamente, como aprender as bases da matemática que muitos não sabem fazer umas simples multiplicação sem maquina de calcular… em vez de programação que tal cidadania (como fazem no Japão): como se devem comportar, o que se deve e não se deve fazer, etc
Programação simplesmente podiam por como curso profissional no secundário.
ensinar programação no primeiro ciclo não é, como possa parecer, introduzir as crianças em conceitos demasiado complexos para a sua idade e níveis de desenvolvimento cognitivo e aprendizagem. trata-se de abordar um conjunto de actividades entre o formal e o lúdico que a partir de alguns conceitos e linguagens de programação simples contribuam para desenvolver na generalidade dos alunos competências de raciocínio lógico, bem como estimular usos mais activos do computador (ou outros dispositivos). é algo prático, integrado nos projectos da turma, sem o peso da formalidade, e que no fundo abre mais cedo outros horizontes aos alunos. é algo que, para os que acham que a educação não se centra suficientemente em questões de cidadania ou comportamento, estimula a alfabetização, competências matemáticas, trabalho cooperativo e metodologias projectuais. não se trata de meter crianças pequenas a escrever linhas de código só porque sim, por estar na moda e parecer bonito.
Não concordo. Se me garantirem que todos os putos sabem escrever sem erros e fazer contas sem problemas, aprovo.
Para programação é preciso pensamento abstracto. Por alguma razão o ensino está dividido em ciclos, não se vai ensinar filosofia logo no primeiro ciclo porque simplesmente as crianças não iam compreender…
Concordo no 2.º ou 3 ciclo, no primeiro ciclo na maioria das crianças era perder tempo e só para dizer-se que se ensina…
Na verdade o teu nome diz tu, apenas é poesia o que escreves.
Porquê não ? Porque são muito pequenos é ? Não tem mentalidade par isso ? Tanto aprendem a escrever e a ler como aprendem alguns conceitos de lógica que não é nada mau no inicio da criação da personalidade de uma criança
Não concordo de maneira nenhuma.
Tenho uma filha que está no 1º ciclo e sou da opinião que nesta altura devem dar prioridade a outras disciplinas tais como português e matemática, sendo que esta última já estimula o raciocino lógico o suficiente para a idade deles.
Não se podem esquecer também que ainda são crianças, pensam mais em brincar do que estudar, mesmo que a disciplina não conte para avaliação, é mais uma tarefa…
Abraço a todos!!
Não consigo concordar com esta iniciativa. É uma fase em que as crianças ainda mal sabem escrever e fazer contas, ensinar a programar é ridículo. OK, era um programar com uma abordagem mais visual, a fazer vídeos e animações, mas é demasiado. nem durante o básico concordo, porque é mais carga horária e mais trabalho que vai directamente para o lixo.
Concordo sim que faça parte do ensino secundário, especialmente nos cursos científicos. até lá é simplesmente inútil, é forçar mais trabalho nos miúdos (que já é demasiado) e que pouco vão aprender a longo prazo.
Chega de forçar os miúdos a terem uma carga horária sobre lotada. Os miúdos têm tanta disciplina que acabam por não aprender nada. A carga aplicada nas escolas hoje em dia é de tal modo exagerada que o sr. professor está em casa descansado o fim de semana e o puto está a estudar o tempo inteiro. O puto tem de estudar e entregar tudo a tempo e o professor pode entregar um teste corrigido passado 2 meses porque tem muitas turmas, como se os miúdos não tivessem muitas disciplinas. E ainda reclamam quando começam a ser avaliados…
Desculpem-me o Offtopic 😉
Não afeta ninguem e acho bem. É uma linguagem como tantas as outras e deve-se logo aprender no 1º ciclo já que as crianças ja mexem em computadores, é melhor terem já as noções basicas como é obvio =)
Obviamente que não concordo.
Em vez de programação deviam apenas ter , a lógica da programação simples.
Quando iniciarem o secundário aí sim, tem pensamento abstrato para poderem tirar partido do que é ensinado.
Mais uma vez estão a fazer tudo da forma errada. Como sempre.
Devo antes de mais dizer que aceito todas as opiniões aqui apresentadas como válidas, porque são apenas isso, opiniões. Assim como espero que considerem válida a minha própria opinião, porque não passa disso mesmo.
Vejo vários comentadores que apresentam como justificação para a não aceitação desta proposta o seguinte argumento: “Não! As crianças têm que aprender é a ler e escrever bem!”, “Não! As crianças têm é que aprender a fazer bem contas de somar e subtrair!” “Não! As crianças têm é que brincar!”
É como se estivessem a dizer que as crianças só têm 2 hipóteses: ou aprendem a escrever/ler/fazer contas/brincar OU aprendem programação.
Porque é que há-de ser uma coisa OU outra e não uma coisa E outra? (Só por acaso, os conceitos de E, OU, etc, também fazem parte da base da lógica de programação e são úteis em muitas situações do dia a dia)
Na minha opinião as crianças podem aprender a ler e escrever bem E aprender a fazer bem contas de somar e subtrair E brincar como crianças que são E aprender noções de lógica de programação. É que todas estas áreas são complementares e não concorrentes umas das outras.
Para exemplificar o meu ponto: é notório que muitas crianças desde o inicio da escolaridade mostram grandes dificuldades na aprendizagem da matemática, não por falta de inteligência, mas por falta de estímulo à aprendizagem. Talvez uma criança não tenha nenhum interesse em saber fazer contas de somar/subtrair/multiplicar/dividir. Mas se numa disciplina de programação básica tiver , ao longo de um período, um projecto de criação de uma calculadora simples, no período seguinte essa criança tem muito maiores hipóteses de criar interesse pelo mesmo tópico na chamada matemática “convencional”.
Talvez a criança não tenha nenhum interesse em escrever bem, mas se numa disciplina de programação básica perceber que apenas escrevendo bem palavras (sintaxe) fará com que um boneco no ecrã se movimente, de certeza que essa criança terá muito mais probabilidade de passar a tomar atenção a como escreve um ditado ou uma redacção na aula de Português.
Alguém falou que as crianças “deviam era ter aulas de cidadania”. Concordo. Mas acrescento, que se uma criança tiver simultaneamente aulas de cidadania E programação, estará a criar-se uma criança com maior capacidade de entendimento que o “poder” de programar, de criar algo basicamente do nada, pode ser divertido mantendo valores como respeito pelo próximo, cordialidade (em alguns tópicos muitos comentadores bem precisavam de ter tido umas aulas destas…), respeito pela propriedade alheia, etc…
Tal como acho que as crianças deveriam ter aulas de Economia Doméstica (aprender a mexer em dinheiro, em geri-lo, nem que seja para começarem a compras as suas gomas, ou a juntar para uma bicicleta, ou para um livro, ou para a primeira mota ou carro.
Como escrevi anteriormente nenhuma área é concorrente à aprendizagem de lógica de programação. Tudo tem o seu devido lugar e grau de profundidade ao longo do tempo.
Ninguém espera que uma criança de 6/7/8 anos comece a aprender a programar um SO, tal como quem acha que as crianças devem aprender a ler bem não acharia razoável fazer uma criança de 6/7/8 anos começar logo a ler os Lusíadas ou o Ulisses de James Joyce. Tal como quem acha que as crianças devem aprender a fazer bem contas não acharia razoável fazer uma criança de 6/7/8 anos começar logo a aprender trigonometria.
E quanto a brincar, acho muito bem que os pais levem os filhos a brincar no jardim, a passear num bosque, a acampar, a jogar à bola, a deixarem as crianças esfolar os joelhos e ficarem com nódoas negras. Tudo isso contribui para um saudável desenvolvimento cognitivo e motor. Ainda assim não podemos deixar de notar que crianças de 4 e 5 anos mexem nos tablets e smartphones dos pais como se já viessem, lá está, programadas para o fazer. É um novo paradigma de brincadeira ao qual não podemos fechar os olhos e fingir que não existe, ou pior que isso, criar a ideia que é algo maléfico para a criança, quando é feito na presença dos pais e com o devido equilíbrio.
Dito isto acho que já deu para entender que acho bem que comecem a ensinar noções de programação a crianças desde o 1º ciclo.
Mas lá está, é apenas a minha opinião.
Não só não concordo, como acho uma ideia totalmente idiota.
A base da programação está no raciocino lógico, e não existe nada melhor do que a matemática para desenvolver essa capacidade. Qualquer miúdo que seja bom a matemática (saber o básico de inglês também dá jeito…) tem muita facilidade a aprender a programar em qualquer linguagem. Por isso, o meu conselho é: parem com esta parvoíce de querer obrigar toda a gente a programar e ensinem como deve ser matemática aos miúdos na escola.
Raciocínio lógico vem antes da ‘matemática’. Construí-lo, resolvendo problemas – nesta etapa em contexto gráfico ou por objectos palpáveis – influencia directamente a aprendizagem da dita ‘matemática’ e nunca o inverso.
Aparecem aqui a comentar erros ortográficos e opiniões diferentes. Opiniões cada qual tem a sua. Ainda vão a tempo de aprender a respeitar o próximo. O primeiro ciclo não serve para formar profissionais mas sim, seres humanos a saberem viver em sociedade e não máquinas de programação. Daqui a uns anos nem pessoas serão necessárias para programar, mas ainda a assim serão necessários seres humanos. Podem dizer que existe uma necessidade crescente de programadores. Concordo. Fechem cursos para os quais não exista saída profissional e abram mais vagas para cursos com mais saída. Aqui há uns anos a construção civil também tinha muita saída e ninguém aprendeu a projectar estuque ou a fazer betão no 1° ciclo. Outra coisa. Não julguem as pessoas apenas pelo facto de terem ou não estudado. Muitos não tiveram condições financeiras para. Conheço pessoas que não estudaram e que se as colocassem a fazer um teste de Q. I ao vosso lado, pediriam a Deus que ninguém tivesse filmando e posto no YouTube. Sejam humildes. Existe no mundo pessoas muito mais inteligentes que vós e também não gostariam que vos chapasssem com isso na cara.
Simplesmente não. Só no 9º ano. e mesmo assim…
É exactamente o que eu defendo,”int3″.Sempre e a partir do 3º ciclo do ensino básico.Se as pessoas forem bem a ver,numa turma de 20 a 25 alunos,mesmo na área de ciências,só metade é que safa,o resto detesta programação e afins.E depois com os cálculos,as variáveis(na álgebra),os espaços vectoriais,etc… Ui,aí é que nem 20% deles atinam com isto !! Além de que muitos nem num português correcto e decente conseguem exprimir-se nas respostas aos enunciados das provas,e então no inglês,santo nome de Maria !! No inglês é que está a perda de muitos.A maior parte do pessoal que está na área das ciências até compreende bem o inglês mas expressa-se horrivelmente nessa língua.Tenho dito.
Deixem as crianças brincar e correr, de preferência ao ar livre. isto é muito melhor do que aprender a programar tão cedo.