TOP 6 – Ambientes gráficos para o Linux (em 2014)
Ao contrário do Windows e MacOS, o Linux tem à disposição uma variedade de ambientes gráficos de trabalho. Como sabemos o Gnome e o KDE são os mais populares, mas nos últimos anos o Xfce, Mint e Cinnamon têm inovado bastante e ganho muita popularidade.
Hoje deixamos aqui um TOP 6 dos melhores Ambientes gráficos para o Linux, referente ao ano de 2014.
Uma das características que fascinantes do mundo Linux é a possibilidade que o utilizador tem em personalizar o seu sistema. Por exemplo, se não gosta do ambiente gráfico, então pode facilmente trocar por outro que se adapte as suas necessidades, que tenha para si a interface mais agradável, ou simplesmente aquele que garante uma melhor performance.
1) KDE Plasma 5
O KDE Plasma 5 foi disponibilizado recentemente. Esta versão proporciona uma fantástica experiência de utilização, disponibilizando uma interface muito mais intuitiva e moderna. O novo conceito de “arte” Breeze, introduz melhorias visuais significativas e uma melhor legibilidade.
2) GNOME 3.12
O Gnome é provavelmente o ambiente de trabalho mais popular no segmento Linux e o principal concorrente do KDE.As versões Gnome 2.x foram usadas por omissão no Ubuntu, Fedora, Debian e outras grandes e populares distribuições. Este ambiente gráfico de trabalho é simples de usar e oferece uma interface muita limpa.
Relativamente ao GNOME 3 é verdade que os utilizadores não gostam muito desta versão. No entanto, o Gnome 3 oferece um ambiente de trabalho muito funcional e robusto graças a interface Gnome Shell.
3) Ubuntu Unity 7
Quando se fala na distribuição Linux Ubuntu, muitos são os utilizadores que continuam a criticar o caminho traçado pela Canonical relativamente à adopção da interface Unity (saber mais aqui).
A verdade é que o Unity é diferente de outras interfaces e os utilizadores estão entusiasmados com o Ubuntu Phone, que chega já em Outubro e que curiosamente recorre à mesma interface, oferecendo uma experiencia de navegação diferente nos dispositivos móveis. Experimentem o Ubuntu Unity 7 no Ubuntu 14.04 LTS.
4) Cinnamon 2.0
O Cinnamon é um ambiente de trabalho (muito conhecido da distribuição Mint) que é bastante leve, com aparências do “antigo” Gnome2 e considerado como um pseudo fork do Gnome.
Este projecto tem vindo a ganhar muitos adeptos devido à usabilidade e personalização que este oferece. Conheça todas as novidades do Cinnamon 2.0 aqui.
5) MATE 1.8
Para quem não conhece, o Mate (que vem por omissão no Mint) é um fork do Gnome 2 e é compatível com o Gnome 3. Inicialmente esta versão do Mate era para ser baseada no GTK3 mas a equipa voltou atrás na decisão e manteve o GTK2, por questões de estabilidade.
Conheça aqui todas as novidades do Mate 1.8.
6) LXDE 0.6.2
Este ambiente gráfico é recomendado para máquinas com hardware um pouco mais limitado ou antigo (ex. pouca RAM, processador fraco e até pouco espaço em disco) e que cumpre, em termos funcionais, os objectivos que têm outros ambiente gráficos mais populares como é o caso do KDE e Gnome.
Além destes ambientes gráficos existem outros que podem experimentar na vossa distribuição. Linux. Como referimos o Gnome e KDE continuam a ser os mais usados, mas a concorrência é também cada vez mais forte e melhor.
Dos Ambientes gráficos apresentados, qual o vosso favorito e porquê?
Via ZDNet
Este artigo tem mais de um ano
gosto bastante do cinamon
posso instalar no raspberry pi (raspbian)?
ou vai-me por isto mais lento?
Parece-me que é capaz de ser um pouco pesado para o pi.
Para mim é o XFCE, não há nada melhor, personalizo da maneira que quero sem complicações e é bastante leve.
5*
+1
+1
+1
+1
Sim, penso que o XFCE teria aí um espaço no TOP. Fica para uma próxima.
Por acaso não sei como os irrisórios do mate e cinnamon têm espaço no top e o importante e firmado no mercado linux xfce não tem
É verdade, sim senhor. Cinnamon é pouco mais usado do que Linux Mint e talvez mesmo quem use Mint não use Cinnamon…
Já MATE…
Openbox também é o DE por omissão do CrunchBang e parece-me ter tanto direito como o Cinnamon…
XFCE, para mim, é perfeito. E é lamentável não constar da lista!
Melhor, tenho em três notes.
Desempenho total.
Elementary OS
+1
(chama-se Pantheon e pode ser intalado noutras distros)
+1
O Elementary é excelente. O ambiente Pantheon é ótimo, leve, intuitivo. Não vejo a hora de sair a nova versão, Freya.
+1
Gostava muito de experimentar o plasma 5, mas por enquanto não dá.. enquanto não lançarem o lightroom para linux tenho de me contentar com o windows 8.1..
Fedora + virtual box = linux + lightroom running
Eu sei, mas a performance não é tão boa.. também já tive dual boot mas não gosto. Mas pronto, pode ser que algum dia saia para linux (não acredito muito)..
Acho que é qualquer dia renovo um pc antigo e ponho linux, só para matar o bichinho.. lol
Se você for um aventureiro pode tentar configurar o XEN ou o KVM com VGA Passthrough, o desempenho do Windows virtualizado usando tal tecnologia é estupendo, extremamente próximo de uma instalação nativa.
Atenção ao DE que escolhes… Não te aconselho sequer ponderar Gnome, KDE, Unity ou Cinnamon… Não conseguirás tirar qualquer proveito da máquina.
Fedora + VirtualBox(Machine) = Linux + Lightroom = -Desempenho.
Dá uma vista de olhos neste artigo
http://lifehacker.com/lightzone-is-a-free-awesome-photo-editor-and-alternati-1445640040
“LightZone Is a Free, Awesome Photo Editor and Alternative to Lightroom”
Abraço
Ola, já testou o Lightzone ?
Darktable, muito melhor que Lightroom e nativo para Linux.
Para este artigo estar quase completo falta o XFCE, o que é uma grande falha, pois é um ambiente de trabalho muito estável, funcional e leve.
Experimentei todos excepto o novo KDE 5 (do qual apenas posso dizer que visualmente está bonito).
De todos os que experimentei, acho que no geral todos cumprem aquilo a que se propõem. Creio que a capacidade de adaptação, o propósito e o gosto de cada utilizador são a meu ver os factores que determinam a escolha por um destes ambientes de trabalho.
A meu ver Lxde é o mais veloz mas também o mais limitado, para o uso diário prefiro o xfce e o Cinnamon (são os meus favoritos ).
O ambiente de trabalho que mais gosto é o Pantheon (que vem no elementary os)e não está presente.
A meu ver os menos bons a meu ver: Gnome 3 e Unity.
Então e o Openbox?
Sem dúvida, o Cinnamon é o meu preferido.
Eu como utilizador habitual do GNOME, até estou muito curioso com o novo KDE Plasma 5, qualquer dia faço um test drive.
Entretanto, o GNOME 3 tão criticado na altura do lançamento, tem evoluído a bom ritmo, está cada vez melhor.
O Xfce é a melhor alternativa para máquinas antigas, é uma grande lacuna a sua ausência, para mim é muito melhor que o LXDE aqui referido.
Em matéria de ambientes gráficos leves, gosto bastante do enlightment. Bonito e leve. Vem de origem como Bodhi linux. Já experimentei e é lindo 🙂
Deixo aqui a dica da nova versão 5 do Peppermint (baseado em Ubuntu 14.04LTS) que traz um mix de LXDE e xFCE, como se fosse uma versão lite do Linux Mint. Experimentem!
AWESOME WM 🙂
Também concordo que faltou o XFCE.
Estou ansioso por versões com o novo kde 5. Está simplesmente fantástico. Instalei-o no Mint 17 kde e apesar de instável dá para brincar um bocadinho com ele e ver as potencialidades.
A concorrência que se cuide rsrsrsrs
Desktop’s/laptop’s mate!
sem sombra de duvidas o que me parece ser melhor performance/recursos/productividade.
No netbook xfce, tem sido o escolhido.
Já experimentei todos estes ambientes gráficos e ainda mais alguns.
Visualmente, o GNOME 3 é o mais elegante, com o seu aspecto limpo e minimalista, mas perde imenso em funcionalidade.
É como tentar usar um tablet com rato e teclado. Para mim está condenado ao fracasso. No entanto, gosto da tecnologia subjacente ao GNOME 3 e do estilo GTK3+.
O Cinnamon procura oferecer um ambiente tradicional baseado nessa mesma tecnologia, mas na minha opinião ainda não chegou ao ponto ideal, além de ainda ter algumas limitações e instabilidades, por exemplo no suporte a multi-screen e configuração do painel. Mas está a ir por um bom caminho.
O Unity é um GNOME Shell altamente configurado, mas faz muito mais sentido para usar com rato e teclado. Além disso, é simples e intuitiva e adapta-se facilmente a qualquer ecrã de qualquer dispositivo. Num modelo convergente multi-plataforma, é claramente o ambiente gráfico que leva vantagem sobre todos os outros, mantendo a usabilidade no desktop. No entanto ainda é pouco configurável.
Contudo, quando chega a altura de parar de experimentar e é para trabalhar a sério, a minha escolha recai sempre pelo XFCE. Chamem-me antiquado mas é levinho, eficiente, estável. Simples e eficaz. Estabelece o equilíbrio perfeito. É um ambiente que não se intromete, consome pouco e não interfere com as tarefas que executamos nem é preciso passar 10 minutos para perceber como funciona. Familiaridade é sempre um aspecto positivo. Além disso é altamente e facilmente configurável, não existem limites à criatividade quando se trata de configurar o XFCE. Mas eventualmente, o XFCE terá de acompanhar o progresso dos tempos, vamos ver se se consegue adaptar.
O LXDE é muito leve, mas é praticamente a sua única vantagem. Claramente mais limitado quando comparado com o XFCE, só se justifica em máquinas muito antigas. Qualquer computador minimamente recente consegue rodar o XFCE sem problemas e desfrutar de um desktop mais bonito e funcional.
Quanto ao KDE, é o mais poderoso e completo, sem discussão alguma. Esteticamente não é tão elegante. Consegue-se configurar tudo e mais alguma coisa através de interface gráfica. Além disso, inclui um conjunto alargado de programas que criam todo um ecossistema que é por ventura o único que se consegue elevar e ombrear com Windows e MacOS. Contudo, penso que ainda não existe uma boa implementação do KDE na maior parte das distribuições, requerendo muitos ajustamentos a partir da instalação. Além disso, a sua proximidade com o Windows é um factor pouco atraente. Na minha opinião, já temos de passar tempo suficiente no Windows por obrigação, quando se migra para Linux, procura-se algo diferente, familiar sim mas que traga algo de novo.
Finalmente, Pantheon… do ElementaryOS, claramente inspirado no MacOS (de resto, como o Unity), mas por ventura a implementação mais bela de um ambiente GNOME-based Oxalá consiga reunir cada vez mais suporte para desenvolvimento.
Unity e XFCE FTW!
Pessoalmente gosto mais do KDE, gosto da maneira que ele fica depois de dar um toque pessoal, já o que menos gosto é o unity, não sei porque mas não dou com aquilo…
Gostaria de fazer uma pergunta aos mais experientes:
Eu uso o LM 17 Cinnamon, mas posso instalar nele outros DE’s tipo o Xfce ou até o KDE sem que haja probelmas, instabilidades etc… ou é melhor instalar o Limx Mint nativo Xfce ou KDE etc… para testar ? Eu sei que posso escolher qual ambiente quero usar, mas seria a mesma coisa que usa-lo independentemente ? Se não provoca qualquer instabilidade ou problema então porque tantas versões separadas e não só uma, digamos Linux Mint 17 com várias opções de ambientes ?
Obrigado.
Instabilidade, penso que não. Mas ao teres uma distribuição baseada em GNOME como o caso do Cinnamon, ao instalares o KDE vai instalar muitas bibliotecas, toolkits e aplicações, digamos redundantes entre si. Vais abrir um menu e ver que tem duas aplicações para cada tarefa.
O melhor é experimetares uma interface já baseada no DE que tens, como o caso da Gnome Shell ou a Pantheon, assim adiciona menos “tralha”, todas estas interfaces utilizam a maquinaria GNOME, GTK+3, etc.
XFCE nao aparece? Para mim é o melhor. O cinnamon é giro mas ainda tá cru. O KDE desperdiça muito espaço no ecran, apesar de bonito.
Unity nem deveria estar ai. É mau demais…
LXDE?! Porque não LXQT?
O Gnome é o meu melhor amigo =)
Já usei quase todos os ambientes gráficos do Linux e minha conclusão é de que o XFCE é o melhor.
O LXDE nunca me apresentou vantagem significativa de desempenho frente ao XFCE; o uso do LXDE pra mim só se justifica em caso de hardware bem defasado e isso conta muito a favor dele. Essa lista aí deveria ter sido feita com sete opções pra incluir o XFCE ou deveriam ter excluído o Mate pra terem colocado o XFCE no lugar; afinal que mais o Mate acrescenta além de ser sido feito pra consolar as viúvas do finado Gnome 2; hein???