Poderão os cientistas de IA chineses ameaçar o domínio tecnológico dos EUA?
Enquanto potência, os Estados Unidos da América (EUA) dão casa a algumas das maiores empresas do mundo e é de lá que são naturais algumas das mentes mais inspiradoras, em várias áreas. Contudo, com a China a crescer, levanta-se a questão: poderão os cientistas de Inteligência Artificial (IA) chineses ameaçar o domínio tecnológico dos EUA?
De acordo com um estudo sobre a DeepSeek realizado pela Hoover Institution, um think tank americano, a China cultivou uma sólida reserva de talentos em matéria de IA a nível interno, conforme corrobora a equipa de investigação da empresa de IA chinesa, que se deu a conhecer ao mundo no início deste ano.
Segundo o relatório, citado pela imprensa, os membros da DeepSeek foram principalmente educados e formados na China.
Aliás, embora cerca de um quarto dos investigadores da DeepSeek tenha adquirido experiência nos EUA, a maioria regressou à China, resultando numa transferência de conhecimentos unidirecional que reforçou o ecossistema de IA do país chinês.
Esses padrões de talento representam um desafio fundamental para a liderança tecnológica dos EUA que os controlos de exportação e os investimentos em computação por si só não podem resolver.
Segundo o relatório da Hoover Institution, "a DeepSeek é um indicador de alerta precoce sobre o papel essencial que o capital humano - não apenas hardware ou algoritmos - desempenha na geopolítica e como a vantagem de talento da América está a diminuir".
A rápida ascensão da DeepSeek assinala mais do que um avanço no desempenho de modelos linguísticos de grande dimensão - é uma chamada de atenção para a estratégia de inovação dos EUA. Esta startup chinesa foi impulsionada por uma cadeia de talentos nacionais profundamente enraizada e cada vez mais autossuficiente.
Publicado a 21 de abril, o relatório foi redigido por Amy Zegart, membro sénior do Hoover Institution e diretora associada do Instituto de IA centrada no ser humano da Universidade de Stanford, e Emerson Johnston, estudante do segundo ano de mestrado em política internacional em Stanford.
























Deviamos era estar a perguntar se os cientistas europeus estão na vanguarda.
Para além de tudo isso, parece óbvio que os Estados Unidos, com as políticas de imigração do Trump, vão começar deixar de ser atraentes para muitos investigadores de topo. A isso se soma a tentativa de interferência da administração Trump nas políticas das Universidades, mais os cortes cegos nos financiamentos à investigação, etc!
As empresas americanas devem muito dos seus avanços à capacidade de ter a trabalhar para si os melhores especialistas de todo o mundo e a ligação às universidades…
Os EUA vão continuar a ser muito atractivos para os cientistas de topo. Está é a deixar de ser atractivo para “cientistas-ideológicos” mas estes, verdadeiramente, não fazem falta em lado nenhum onde se queira uma sociedade justa e sem políticas discriminatórias.
Infelizmente, por cá pela Europa os governantes ainda gostam muito destes pseudo-cientistas mas também estes governantes acabarão por ser corridos dos cargos que agora ocupam.
Claramente não tens prestado atenção aos cortes cegos que têm sido feitos pelas mais variadas razões tangenciais, em coisas que nada têm a ver com política ou cultura… Isto sem falar nos outros cortes cegos no financiamento federal para toda e qualquer investigação nalgumas das mais prestigiadas instituições universitárias.
A isso ainda podemos somar o facto de a administração Trump ter dado poderes a pessoas que não fazem a mais pequena ideia como é que o investimento em investigação funciona.
Apresentaram alterações nas políticas de financiamento como um aumento de dinheiro disponível para os projectos, mas que na realidade representa um grande corte no dinheiro necessário permite pagar a electricidade, as instalações, a manutenção e os salários, ou seja nas coisas básicas que permitem trabalhar.
O ambiente entre os investigadores nos Estados Unidos é tudo menos esperançoso quanto ao futuro.
Claramente o Castro é um crítico de Trump e das suas decisões governativas.
Onde estava a indignação de pessoas como o Castro quando cientistas que fugiam o mínimo que fosse, por exemplo, das cartilhas oficiais woke, climática e covid eram cancelados e classificados com os mais ultrajantes adjectivos?
Agora que Trump está a acabar com essa promiscuidade e pouca vergonha é que se queixam?
Agora que nos EUA se retiram as mordaças à ciência, impostas pela esquerda lá do sítio, é que se queixam?
Essas instituições universitárias se querem voltar a ter financiamento federal têm bom remédio: deixem de tentar direccionar a ciência para os seus objectivos ideológicos e abandonem as cartilhas woke e climática que tanto têm defendido e passem a dar oportunidade a TODOS os cientistas e investigadores de inovarem no conhecimento.
Se não querem abandonar essas cartilhas… então que angariem financiamento no sector privado, nada as impede de seguirem este caminho.
O ambiente só não é esperançoso entre os que estavam mal habituados e eram privilegiados por aderirem ou até apoiarem a restrição que a esquerda impôs à ciência mas destes “cientistas” enviesados… a ciência não precisa deles.
ignorance is a bliss, unfortunately you are just a blind broken record…
tens toda a razão, investigação em oncologia pediátrica é sem dúvida um antro de mal feitores e degenerados…
A IA deve estar ao serviço da Humanidade independentemente do país que a vai criar mais sofisticada, terá de ser para todos assim quer a Humanidade, o resto são guerras e interesses da ganância.
É o início do comunismo.
Começar a pensar no bem comum parece-me um futuro promissor.
Sim… e uma boa maneira disso acontecer é remeter os comunismos e socialismos à irrelevância que merecem.