Zoom parou todos os desenvolvimentos por 90 dias para se focar na segurança
Em tempo de pandemia e com a necessidade de trabalhar a partir de casa, as empresas e os utilizadores viraram-se para plataformas como o Zoom para garantir que a comunicação continuava, de forma simples e natural.
Estando agora com uma visibilidade única, o Zoom tem sido alvo de uma análise de segurança profunda, tendo sido revelados alguns problemas. Para eliminar todas estas falhas e para garantir a proteção dos utilizadores, a empresa tomou agora uma medida única.
Todos estão focados na segurança do Zoom
Por estar a ser uma plataforma de videoconferência de eleição, o Zoom tem estado a ter uma atenção especial. Os especialistas de segurança têm focado a sua análise nesta plataforma e tentado garantir a sua segurança e igualmente tentar encontrar falhas.
Estas naturalmente que surgiram, mostrando algumas vulnerabilidades. Temos casos como o caso do problema do iOS, da possibilidade de recolha de credenciais do Windows ou o acesso à câmara e microfone. Estes foram rapidamente tratados, mas a empresa quer ir mais longe.
We appreciate the scrutiny and questions we have been getting – about how the service works, about our infrastructure and capacity, and about our privacy and security policies. These are the questions that will make Zoom better [Blog Post] https://t.co/tDcWxRIF2V by @ericsyuan
— Zoom (@zoom_us) April 2, 2020
Segurança mais importante que desenvolvimentos
Numa publicação de Eric S. Yuan, fundador e CEO da Zoom, no site da empresa, foram revelados os passos dados e os que se vão seguir. Nesta mensagem aos utilizadores, fica claro que o Zoom está a conseguir lidar com o seu crescimento, mas admite problemas naturais neste processo.
A empresa garante que todas as falhas foram corrigidas de imediato e nova versões lançadas para as corrigir. Assumiu também a garantia de que nos próximos 90 dias a empresa colocará em pausa todos os desenvolvimentos para se focar nas questões de segurança e de proteção dos utilizadores.
Acabar com os problemas dos utilizadores
O Zoom tem sido sobretudo uma das plataformas que mais cresceu nas últimas semanas. Os dados apresentados revelam que este serviço passou de um máximo de 10 milhões de utilizadores diários em dezembro para os atuais 200 milhões diários, tanto nas contas gratuita como pagas.
Espera-se assim que durante este período a empresa consiga resolver todos os problemas nas várias áreas. Os utilizadores devem também fazer a parte e garantir que instalam as atualizações que vão ser disponibilizadas. Só assim se conseguem manter protegidos contra eventuais problemas que tenham sido resolvidos ou que surjam entretanto.
Este artigo tem mais de um ano
Não sei que software engineer desenvolve sem ter sempre em mente a questão da segurança. Já sei, já sei, partes integrantes que quando se juntam, podem causar problemas de segurança. Mas… isso não é justificação.
Estagiários… Fica mais barato. 🙂
Pelo menos mostram que querem resolver os problemas.
Falou se naquilo do leak para o facebook e em 2 dias resolveram.
Eram uma app pequena sem escrutinio publico. Agora estao a fazer de tudo para que o consumidor fique contente. Parece-me muito bem e inspira-me confianca este tipo de comportamento.
+1
Pequena? Maioria das empresas da fortune 500 já usa há alguns anos, principalmente US.
Já uso há bastante tempo mas apenas porque queríamos reduzir custos face ao webex.
São tudo menos pequenos, simplesmente ficaram maiores, quanto a mim são o 3º melhor player no segmento video.
É bom que o façam…
https://theintercept.com/2020/04/03/zooms-encryption-is-not-suited-for-secrets-and-has-surprising-links-to-china-researchers-discover/
O que esperar de um aplicativo que o seu fundador e CEO é um China de 50 anos? Sabiam que se todos os utilizadores do ZOOM estão por exemplo nos Estados Unidos o ZOOM usa servidores chineses nessa teleconferência?
O serviço de videoconferência cada vez mais popular, são criptografados usando um algoritmo com graves deficiências, bem conhecidas, e às vezes usando as teclas emitidas por servidores na China, mesmo quando os participantes da reunião estão todos na América do Norte, de acordo com pesquisadores da Universidade de Toronto.