Nokia tem nova bateria revolucionária com até 2.5x mais autonomia!

O mercado mobile raramente presencia uma revelação deste calibre. Ainda que os ecrãs melhorem, os processadores se superem a cada ano e as câmaras nos deslumbrem, a vulgar bateria continua idêntica. Agora, a Nokia tem uma tecnologia, já a pensar no 5G para os seus smartphones Android e não só!

A descoberta foi feita pela Nokia Bell Lab em parceria com o centro AMBER do Trinity College de Dublin.

A premissa é simples. Estamos perante uma nova tecnologia que consegue manter o volume de uma bateria convencional, mas com uma autonomia 2,5 vezes superior. De igual modo, é uma célula de iões de lítio, pelo que não apresenta entraves de maior para a indústria proceder à sua produção em larga escala.

A nova bateria revolucionária da Nokia

A sua particularidade assenta na utilização de nano-tubos que prometem entregar mais do dobro da autonomia. Ao mesmo tempo, não é necessário aumentar o seu tamanho físico, portanto, nem o volume ocupado, ou mesmo a capacidade da célula energética. É, para todos os efeitos, uma revolução.

Com efeito, entre as várias aplicações possíveis para esta bateria, temos os smartphones Android e iOS. Tudo graças à implementação de uma nova organização e estrutura mediada por tubos microscópicos que melhoram consideravelmente o tempo de vida útil, sem tornar o smartphone mais pesado.

Nokia & AMBER formulate Battery with 2.5 times more life but same volume as current super-slim batteries https://t.co/SyZcs79qpW pic.twitter.com/5e2kj7Vu6G

— Nokiapoweruser (@Nokiapoweruser) June 21, 2019

Já ao contrário de outros avanços nesta área, a solução da Nokia está pronta para produção em massa. Com efeito, este tem sido o principal entrave para outras prometidas revoluções nas baterias. Por muito promissoras que fossem, se a sua produção em escala não compensar, acabam por permanecer no reino académico.

As implicâncias para os nossos smartphones Android

Com a devida patente para o design do produto já submetida, a sua comercialização deverá avançar muito em breve. Aliás, de acordo com a nota à imprensa, a Nokia quer trazer esta tecnologia a todos os nossos smartphones Android. De igual modo, poderemos ver a sua utilização também na esfera de Cupertino.

Para os utilizadores as vantagens são óbvias. Não só a bateria será mais durável, mas também a sua autonomia pode duplicar. Algo que poderá saciar a necessidade de energia pelo padrão de comunicações 5G. Mais ainda, estas baterias podem ser utilizadas em vários formatos, desde as mais compactas, às mais substanciais.

Ainda que esta promessa de até 2,5x mais autonomia seja quase boa de mais para ser verdade, a Nokia Bell Lab sustenta a sua descoberta com várias fontes. Em primeiro lugar, com um estudo publicado numa revista internacional de ciências, a Nature Energy. Aí vemos a descrição de um dos métodos por si empregues.

Preparando o advento do 5G com até 2,5x mais autonomia!

Assim, com a utilização de um composto de nano-tubos de carbono e o armazenamento convencional com recurso aos iões de lítio, nasce a nova tecnologia. Em boa verdade, a premissa é extremamente simples, otimizar o desempenho da reação de transferência de energia, entrando aí as estruturas de carbono.

Com efeito, é graças a estas que a reação passa a ser desempenhada perto do valor ótimo de desempenho. Por outras palavras, mitiga-se quase totalmente o desperdício energético, ao aproveitar virtualmente todo o fluxo da reação. É a partir daqui que se obtêm baterias com carregamento rápido e com maior autonomia.

Tudo isto, mais uma vez, sem aumentar o seu tamanho, ou volume. Além do mais, estando já a tecnologia patenteada, a Nokia está confiante do seu impacto na indústria. A empresa finlandesa acredita que tal fomentará os seus smartphones Android, além de permitir a fruição plena do novo padrão 5G.

Ao incluir mais energia em menos espaço, esta nova tecnologia de bateria terá um profundo impacto no 5G e em toda a rede global, avança Paul King, da Nokia.

Em suma, a Nokia sugere que a nova tecnologia mudará o setor. Isto é, permitirá que não só se criem novos dispositivos energicamente exigentes, mas também que se otimizem os atuais. Ainda assim, de momento não temos uma data exata para o início da sua comercialização.