Mais de 10 mil antenas 5G já instaladas em Portugal
No final do 3.º trimestre de 2024, de acordo com a informação reportada pelos operadores, o número de estações de base instaladas no território nacional com tecnologia 5G, ascendia a 10 592 estações.
2217 freguesias já estão cobertas com 5G
Quanto à sua distribuição, à data de 30 de setembro de 2024, as estações de base 5G encontravam-se distribuídas por 308 concelhos (a totalidade dos concelhos no país) e por 2217 freguesias (72% das freguesias no país).
A densidade de estações de base 5G em Portugal, no final do 3.º trimestre de 2024, é de uma estação de base por cada 9 km². Constata-se também que existem, em média, 102 estações de base 5G por 100.000 habitantes.
Analisando os dados por operador, a NOS é aquele que instalou mais estações (4780), sendo seguido pela Vodafone (4276) e pela MEO (1536).
O número de concelhos em que cada um dos três operadores possui estações instaladas é muito semelhante. A NOS e a Vodafone têm estações de base 5G instaladas na totalidade dos concelhos existentes no país (308), enquanto a MEO está presente em 305 concelhos, sem alteração face ao trimestre anterior.
E apenas 7 canais em sinal aberto na TDT
Ainda se usa TDT?
🙂
Sinceramente, devíamos. O problema é que Portugal está tão minado por um cartel que não deixa desenvolver o projeto. Noutros países existem muitos canais livres.
Aqui para termos TV “a sério”, ou mesmo não querendo tv, somos obrigados a pagar 200 canais dos quais vemos 2 ou 3, ou nenhum. E cada vez conteúdos piores e mais antigos.
Felizmente já existem opções de serviço de fibra se obrigatoriedade de ter TV, graças à DIGI. Ok, antes haviam tarifários sem TV, mas era quase ao mesmo preço e velocidades muito mais lentas. Olha, peçam à DIGI para tomar conta da TDT 😀
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Ora nem mais se este país fosse sério muito pessoal teria que estar preso quando se fala em TDT.
Há mais canais na TDT do que havia no analógico.
Qualquer canal pode estar na TDT, desde que pague, como os que lá estão, ou alguém acha que é de borla?
Ainda agora estamos a ver com a entrada da DIGI o que as 3 telecoms da vida airada andam a fazer, desde pressionar as distribuidoras de canais a não vender licenças à DIGI, bloquear acesso a certos serviços, atrasar e/ou complicar as portabilidades. Ainda agora a meo lerpou 1.4 milhões de mulpa por macacada nas portabilidades, mas na verdade todas fazem o mesmo. Para já não falar na vergonhosa “resposta” comercial à DIGI em que lançaram tarifários competitivos nas low cost, mas apenas onde há DIGI. Muitas zonas que eram cobertas pelas low cost deixaram de o ser porque a DIGI ainda não lá chegou. As mesmas marcas low cost que de low não tinham nada antes da DIGI, mas agora já conseguem. Para já não falar das casas mãe que já oferecem cartões de telemóvel a 5 euros e carradas de dados quando lá chega o pedido de portabilidade para a DIGI.
Os canais em sinal aberto podem perfeitamente operar em “sinal aberto” e viver de publicidade, desde que o ecossistema permite e não hajam entraves “comerciais”. Faz é pouco sentido pagarmos mensalidades para termos canais com 500 horas de publicidade por dia.
O desgoverno teria de entregar a uma empresa 100% independente que tivesse verdadeiro interesse em disponibilizar mais canais no TDT… em Espanha são 27 os canais nacionais (apenas 6 abertos, os outros são a pagar), e em várias regiões existem canais extra uns abertos e outros a pagar.
infelizmente, em portugal, não se usa mas basta passar a fronteira que todos os lares o fazem, não andam a sustentar o cartel da comunicação que não permite o desenvolvimento desta plataforma
Em Espanha, não tenho a certeza de números exatos, mas tem por volta de 20 canais no TDT (senão mais).
Estive lá recentemente e lembro-me de falar com um indivíduo que me disse que o espanhol se preocupa com o serviço de internet, pois tem canais mais que suficientes no TDT.
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Os próximos relatórios serão mais interessantes, pois já terão dados da Digi.
Pode haver mais antenas, mas já vi isto do 5G a funcionar melhor.
Mais de 10 mil antenas e provavelmente, tal como com as tecnologias anteriores (pelo menos desde o 2G), nunca existirá cobertura integral do país… metem as antenas todas umas ao lado das dos outros operadores que já lá estão para cobrir exactamente os mesmos locais.
Para evitar desperdício e garantir cobertura integral e redundante de todo o país, lá terá de vir um dia uma infra-estrutura única onde depois ou só existe um operador, ou existem várias empresas em regime de operador virtual.
De facto fazia sentido termos uma “e-redes” para as telecomunicações. Por outro lado, poderia limitar a evolução e inovação. Sei que parece contraproducente, uma vez que uma rede única poderia libertar mais fundos para investigação, expansão e melhorias. Infelizmente, coisas geridas pelo estado costumam dar mau resultado (mas reconheço que a rede nacional de eletricidade até funciona bem). Também poderia criar algum acomodamento por parte dos fornecedores de internet.
Por outro lado, seria mais fácil um novo operador entrar no mercado, bastando para isso adquirir largura de banda no sistema.
E isto é válido para o móvel. Para o fixo ainda mais. Temos milhões de kms de cabos pelo país fora, multiplicado pelos vários fornecedores, sem qualquer necessidade. Se tivéssemos um backbone comum, bem gerido e bem financiado, seria bom para todos.