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Vivo copia sem pudor a interface do iOS 26

                                    
                                

Autor: Vítor M.


  1. barta says:

    Copiou uma boa porcaria, nunca vi a apple descer tão baixo em questão de UX.

    • Vítor M. says:

      Bem pelo contrário. Está muito bom. Aliás, este interface (ou tipo de interface) sempre teve muita boa aceitação, a Apple desde 2000 que tem a tendência de rimar um aspeto robusto com fusão dos cinzentos, aqua e transparências. Desta vez, fruto também da evolução das gráficas, o Liquid Glass trouxe uma naturalidade ao SO sem perder a usabilidade. E está a fazer tendência.

      • barta says:

        A tendência é relativa, que achem bonito é relativo. Alias mencionei apenas falhas de UX mas também falha na UI em alguns dos seus princípios mais básicos, tal como: “Garantir que o produto resolva problemas reais e ajude os usuários a atingir seus objetivos de forma eficaz, eficiente e agradável” ( agradável é relativo agora mais eficaz e agradável à leitura não é, muito pelo contrário, prejudica tanta transparência); “Reduzir obstáculos, frustrações e aumentar a satisfação, facilitando o uso do sistema ou produto digital” ( muito pelo contrário, a frustação aumentou e está bem documentada, não há como negar); “Realizar testes de usabilidade, pesquisa com usuários e iterações constantes para que o produto evolua conforme o feedback” feedback negativo a certos aspectos há muitos mas a apple “c(I%u” para os mesmos; “Criar uma interface visual atraente, clara e intuitiva, que represente bem a identidade da marca e seja percebida como agradável pelo usuário” mais uma vez o líquid glass falhou , em determinados momentos a leitura é muito dificil; “Proporcionar acessibilidade, legibilidade, organização visual e boa hierarquia dos elementos, para que qualquer pessoa consiga utilizar o produto efetivamente” LEGIBILIDADE, aqui a falha é contundente, apesar de se puder desativar as transparências, o problema mantém-se, atenua mas mantém. Por algum motivo o efeito já foi testado anos antes (a apple não inventou nada) e não resultou.

        • Vítor M. says:

          Volto novamente a dizer que as tuas análises não fazem sentido, tal como as colocas. Aliás, partem sempre de um pressuposto que não se confirma quando se analisa o contexto da filosofia visual da Apple e a evolução das interfaces modernas.

          Primeiro, é importante separar gosto pessoal de falhas objetivas. O conceito Liquid Glass não é apenas estético, faz parte de uma linguagem visual coerente com a identidade do ecossistema iOS, onde transparência, profundidade e camadas visuais ajudam a reforçar hierarquias de navegação e criar uma sensação espacial real. Isto é UX, não mero enfeite.

          Sobre a legibilidade… sim, existem cenários onde o contraste pode ser menor, mas isso não configura uma falha estrutural, sobretudo porque o sistema inclui opções nativas de acessibilidade e contraste precisamente para quem precisa de ajustes. Se a interface permite adaptar-se, não é falha, é design flexível. Podes sempre adaptar ao teu gosto!

          Quanto à ideia de que o efeito “já foi testado e falhou”, isso não é correto. O frosted glass foi usado com sucesso no macOS X Yosemite e no iOS 7, e hoje é amplamente replicado em sistemas como o Windows 11 e até em interfaces web modernas com blur de fundo e translucidez. Se fosse um erro de design, não teria sido adotado universalmente.

          O “feedback negativo” que mencionas existe, claro, mas é uma parte do processo iterativo de qualquer grande atualização visual. A diferença é que a Apple não reage a gostos individuais, mas a tendências de usabilidade global, com dados reais de milhões de utilizadores.

          Em suma: o Liquid Glass não falha em legibilidade nem em princípios de UX, apenas rompe com convenções antigas, o que causa resistência inicial. Isso já aconteceu em 2013 com o iOS 7, e hoje é visto como um marco de design. A história tende a repetir-se. 😉

      • barta says:

        No macOS ainda podemos eliminar as transparências e tornar algo mais visível e fácil de trabalhar, quanto aos cantos arredondados excessivamente grandes, acaba por ser estético, está feio mas não atrapalha. Agora no iOS, a apple devia permitir o regresso a versões anteriores de forma oficial, parece um tema chinês de má qualidade e inacabado, tudo por causa mesmo de Liquid Glass.

      • barta says:

        uma pequena correção, a Apple integrou as transparências pela primeira vez com o iOS 7, em setembro de 2013, com a introdução do efeito de “frosted glass” ou “vidro fosco”. A primeira vez que as transparências foram aplicadas foi com o Aero Glass, responsável pelos efeitos de transparência característicos das janelas e interface de utilizador no Windows, surgiu oficialmente com o lançamento do Windows Vista, em 30 de janeiro de 2007. Esse design inovador trouxe bordas translúcidas, reflexos e animações suaves para a experiência de uso. Com o Windows 7 foi levado ao extremo e na sua transparência máxima mas a microsoft soube ouvir os seus utilizadores, no windows 8 quase as eliminou por completo, mantendo apenas alguns apontamentos. Sou utilizador macOS, iOS e windows, como tal vou voltar a dizer, a apple não inova, copia e melhora. Neste caso, copiou e piorou.

        • Vítor M. says:

          Estás errado. Vam os a factos:

          1. O conceito de transparência não começou com o Windows Vista
          O “Aero Glass” de 2007 foi uma implementação popular de transparência, mas não a primeira. Tal como referi, antes dele, o macOS X Tiger (lançado em 2005) já apresentava elementos translúcidos e com efeito de água, integrados na interface “Aqua”. Exemplos claros são o Dock (com reflexos e transparência sobre o fundo), as barras laterais do Finder, o Dashboard e o próprio Menu Bar translúcido. Ou seja, a Apple aplicava efeitos de vidro e reflexão dois anos antes do Aero Glass.

          2. A abordagem estética da Apple e da Microsoft foi completamente diferente
          O Aero Glass apostava num visual brilhante e pesado graficamente, com grandes camadas translúcidas e reflexos espelhados, algo que o próprio Vista tornou famoso… e também criticado, por consumir demasiados recursos.
          Já o iOS 7, em 2013, reinventou (e reintegrou) o conceito de transparência, usando-o não como decoração, mas como linguagem de profundidade e contexto, o chamado “frosted glass” não era apenas visual; servia para dar hierarquia e sensação de espaço num design flat. Como devias lembrar-te, já que dizes andar nisto há 30 anos (como se fosse muito), este era leve, dinâmico e ajustava-se ao conteúdo de fundo em tempo real, algo que o Aero Glass nunca fez com a mesma subtileza.

          3. A ideia de que “a Apple copiou” ignora o salto conceptual
          O que a Apple fez no iOS 7 (e também no macOS Yosemite em 2014) não foi copiar, mas redefinir o uso de transparências no design digital. O “frosted glass” tornou-se uma linguagem de interface moderna, replicada depois pelo Android, pelo Windows 10 (com o Fluent Design) e até por ambientes Linux como o GNOME e KDE Plasma.
          Ou seja, a Microsoft introduziu um efeito visual, mas foi a Apple que o transformou num sistema coerente de design funcional, com base em camadas, profundidade e contexto.

          4. “Copiou e piorou” é o contrário do que aconteceu
          Se olharmos para a receção e a influência, a linguagem visual lançada com o iOS 7 foi amplamente copiada pela indústria, o flat design com transparências suaves tornou-se norma em todas as plataformas.

          O Aero Glass, pelo contrário, foi abandonado pela própria Microsoft no Windows 8, sinal de que não resistiu ao tempo. Mas isto, para quem disse que andava aqui há 30 anos, nem deveria existir dúvidas 😉

          Em resumo: o “vidro” da Apple não nasceu do Aero Glass, nasceu da herança Aqua do macOS (2001–2005) e evoluiu para algo mais leve e funcional. A Microsoft popularizou a estética de transparência decorativa, a Apple transformou-a numa linguagem de design moderna.

      • Zé Fonseca A. says:

        Concordo com a fluidez e que o salto foi positivo, o entanto a título pessoal está a ser a UI que estou a demorar mais tempo a adaptar-me, no iPhone e iPad, no Mac fiz muitos tweaks e está top.
        Nota: passei por todas as UIs, e a que tinha gostado mais até agora era precisamente do tiger

    • Feliz100Ti says:

      Mesmo, foi a hora de água para trocar para o Pixel, tinha o o meu já com alguns problemas, o maior era já não conseguir ouvir as pessoas em condições durante as chamas, já tinha 5 anitos era um 12 pro mac, mas olhando para o 17 e vendo o que mudou, achei que não valia a pena comprar iPhone e não me arrependo nada… O pixel está a anos-luz em várias frentes

    • Oh says:

      +1

      Infelizmente é precisamente este tipo de comportamento que alimenta o ego dessas empresas. A Vivo já anda nisto há imenso tempo, já deveria ter outra visão.

    • Tug@Tek says:

      Concordo plenamente

  2. José Lopes says:

    A Vivo na Europa usa outro tipo de software…completamente diferente …por isso..
    Há poucas empresas a fazer coisas diferentes , .hoje em dia….
    Já tenho saudades de outros sistema que se diferenciavam só de ver ao longe….
    Lá estou eu melancólico nos meus 51 anos….

  3. Pedro António says:

    A Vivo não copiou o Iphone por ser o mais «lindo», mas para vender mais…é apenas uma estratégia, correta não é, mas hoje me dia é quase normal!

  4. Marko says:

    Acho que o ponto é que a Apple dá nome as coisas, e as restantes marcas não…

    Liquid Glass, quantos temas e skins existiam antes do dito renome da Apple que transformavam os smartphones no dito liquid glass? Com transparência de ícones?

    Quantos temas e skins com o relógio adaptado antes do IOS 26?

    Ok não vem de origem certo, mas o conceito já existia ao tempo e no Android através de skins e temas, e pegar nisso usando como inovação e ser pioneiro na tendência… Parece-me no mínimo descabido e ridículo e ainda para mais quando no android existia esse conceito a anos, e ainda mais me espanta as pessoas não perceberem o básico que isso é, e defenderem que é uma inovação genial, enfim…

    Tiro o chapéu a Apple que realmente é uma máquina sem dúvida nenhuma!

    • barta says:

      Com 18 anos, em 2007 surgiu o Aero Glass da microsoft, onde no windows 7 já tinha a mesma transparência que o líquid glass, mas a microsoft foi mais inteligente, como recebeu o feedback dos utilizadores, em vez de os ignorar, no windows 8 retirou quase toda a transparência, o problema da Apple são os iSheeps.

      • Marko says:

        Exatamente, já nem quis ir tão longe e falando só no mobile…
        Pegar em estética e usar isso como inovação… E entrelinhas passar a ideia de ser pioneira a mim confesso que me faz tremenda confusão, e pessoas darem 1000€ e muitos por tecnológica de 5 anos atrás e acharem que é o grito então é só o cúmulo.

        PS: Respeito as opções de cada um, e cada um compra o que quer apenas e só isso, mandar areia para os olhos dos outros aí é que já não estou de acordo!

  5. Hugo correia says:

    E tal corrigir o título para Apple e Vivo copiam interface da Xiomi sem pudor.

  6. Hugo says:

    Acho muito bem… passear de não gostar do glass! Acho muito bem q outras marcas copiem e emitem iPhones… até porque nos últimos 10 anos os iPhones e que tem copiando android, seja em funcionalidades seja em design. Ainda agora o novo iPhone 17 que nada mais é que um aiiipixel17 eheheh

  7. PTO says:

    Que se preparem para levarem com um processo em tribunal e bem merecido.

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