PplWare Mobile

43% dos leitores já instalaram a app portuguesa STAYAWAY COVID

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Marisa Pinto


  1. Barta says:

    Instalei mas já retirei, faço muito uso do telefone, a bateria aguentava plenamente um dia, mas com a APP não consigo chego a meio da tarde.
    Sei que o bluetooth não é o problema, mas é a app que está constantemente a fazer a pesquisa e drena a bateria.

    • Os Rótulos says:

      Quando te referes a ” a app está constantemente a fazer pesquisa,” referes-te a quê – à troca de identificadores aleatórios com outros smartphones, ou às consultas que a app faz ao servidor para fazer o download de identificadores aleatórios de pessoas infetadas (para cruzar com os guardados no smartphone para verificar se há indicadores coincidentes)?

      Se é à segunda, há uma forma de saber quantas consultas de exposição (consultas ao servidor) foram feitas nos últimos 14 dias.
      No iOS:
      Definições > Notificações de exposição > Estado do registo de exposição > – Ativo > Consultas de exposição Estão listadas as consultas. Percebe-se que num dia passado em casa.As minhas de ontem, que andei fora de casa, foram 8:30, 12:30:,20:40.
      Admito que o número de consultas possa variar, mas de certeza que não provoca dreno de bateria.
      As duas “pesquisas” juntas gastam bateria. No meu caso não tenho notado muito.

  2. Miguel says:

    Passo, não tenho confiança.

      • Daniela says:

        Passo a ter confiança quando revelarem o código base Google/Apple 😉

        • Marisa Pinto says:

          Lol ok.

          Assumo então que não uses redes sociais e afins.

          • Costa says:

            lol em 2020

          • ZéBoss says:

            ele usa o tiktok é mais fiável

          • AD9 says:

            Pior é que o pessoal tem acesso ao código base mas para inventar motivos qq coisa serve. Essa é de facto a melhor resposta, especialmente nos dias de hoje. Se o pessoal tivesse acesso (completo) ao que as redes sociais monitorizam se calhar apanhavam um susto (ou não pq nesta altura já toda a gente tem um mínimo de noções mas ignora na mesma…)

          • Marisa Pinto says:

            Pois. Vai haver sempre qualquer coisa…

          • Tónequim says:

            Posso estar enganado mas parece-me que estás a assumir de forma crítica que toda a gente usa “redes sociais e afins”, ou então não é normal.

            Eu não uso “redes sociais e afins”. Nunca tive uma conta no facebook, instagram, youtube, etc. Apenas uso google para pesquisas e gmail para trabalhar, e tenho um telemóvel com android (com tudo o que isso implica a nível de falta de privacidade) porque tem de ser.

            Sei que é impossível escapar a 100% mas mesmo esses serviços que uso tento usar ao mínimo ou “capados” ao máximo para proteger a minha privacidade.

            Problems? Bem me parecia que não…

          • Marisa Pinto says:

            Não entendeste. O que eu quis dizer é que alguém que tem medo desta app devido à privacidade então certamente não terá redes sociais. Porque estas sim são ilusões de privacidade.

          • Sérgio J says:

            Tonequim se usas o Google para pesquisas estás tramado. A google sabe tudo sobre ti

          • Tónequim says:

            @Sérgio J Tenho um telemóvel android, sabem mais por aí do que pelo que pesquiso no google.

            Mas também se és dos que usa duckduckgo no chrome… também “já foste”, a google também sabe tudo sobre ti, mesmo que não uses o motor de pesquisa deles.

            @Marisa Pinto Pareceu-me que o disseste de uma forma crítica, só isso. Se não foi essa a intenção, peço desculpa.

        • Os Rótulos says:

          Ao menos não podes indicar um malefício que a Google e a Apple podem fazer com essa informação?
          Qualquer coisa além de que uns maduros escreveram: a app pode “complementar os perfis usados para o targeting de anúncios: uma empresa de produtos médicos poderá assim apontar os seus anúncios a pessoas que instalaram a Stayaway, por serem um público mais susceptível de aceitar soluções mágicas para lidar com o desespero que a pandemia provoca.” 😉

  3. Filipe F. says:

    Será interessante é com tanto milhar de download, e agora que estamos em niveis de abril no que toca a novos casos diagnosticados, e tanta cadeia de transmissão, se a App ja foi util a alguem, ou se ainda poucos ou nenhuns receberam qualquer alerta e a mesma parece que numa fase onde o contágio está a crescer e bem alto, não está a ter o efeito esperado (que na verdade é o esperado)

    • Os Rótulos says:

      Ate ontem foram 32 os que contactaram o SNS24 por terem recebido aviso de contacto re risco na app.

      • Eu mesmo says:

        E com o telefonema para o SNS24 acaba o contágio, boa.

        • Os Rótulos says:

          Provavelmente dos 32 uma parte estavam infetadas.. Tomaram as medidas adequadas e pararam o contágio.

        • rjSampaio says:

          com o telefonema foram tomadas medias mais rígidas por cada individuo (espero, ou foram bestas e cagaram no assunto) e foram ser testados.

          Dos que se confirmou que estavam infectados, foi provavelmente antes de qualquer sintoma e por ter sido cedo mais facilmente se gere sintomas e se ajuda com a recuperação, potencialmente evitando mazelas mais graves, ou morte.

          E a outra vantagem é se se confirmar que estas infectado,, já sabes, tomas medidas extra de segurança para com os outros, imagina que és asintomatico, nunca saberias que tinhas o virus e andavas em tua casa a espalhar o virus a tua família pensando tu que não tinhas nada…

        • André R. says:

          A sério? Ainda tens idade para pensar dessa forma?

          • AD9 says:

            Pah eu um dos que disse mal e disse que a app nunca ia funcionar, agora que apresenta um (minúsculo mas mesmo assim) sucesso tem de vir com ironias

      • eu2 says:

        Acho que foram 32 que introduziram o código na app

  4. ElectroescadaS says:

    E que tal a APP funcionar também em sistemas abaixo do Android 6?

  5. Artemus says:

    43% dos leitores ou 43% dos que responderam ao inquérito? São coisas diferentes.

    • Marisa Pinto says:

      Não foram 43% de TODOS os leitores nem lês isso em lado nenhum. Como será certamente perceptível, é 43% dos que responderam, que são leitores. É assim que funcionam as sondagens, com base na amostragem

      • Artemus says:

        @Marisa Eu percebi no desenvolvimento da notícia que eram 43% dos que responderam à sondagem. No meu comentário, estava a referir-me ao título (se calhar foi isso que não ficou claro). 43% dos leitores (engloba votantes e não votantes) é diferente de 43% dos que responderam ao inquérito. Não vale a pena dizeres-me que é preciso saber interpretar um texto porque comigo não cola.
        Aliás, foi só um reparo, nada mais.

      • ElectroescadaS says:

        Podem não ser leitores Marisa, podem passar no vosso site/blog, ver a pergunta e responderem/clickarem. 😉

  6. Rui says:

    É muito engraçada a renitência das pessoas usarem esta app, quando por exemplo têem o facebook ou google que monitoriza todos os quelhos por onde passa!

    Experimentem passar perto de grandes empresas (no meu caso o Palácio do Gelo) e façam alguma pesquisa no Google e vão ver como apanham com publicidade dirigida, como por exemplo informar que o Continente está a 500 metros, a Fnac está a 50 metros, etc!

    Isso sim devia preocupar qualquer um!!!!!

    • PS says:

      Isso e estares a falar de alguma coisa, abres a parte do discover da app google e bam por coincidência aparece exatamente um produto semelhante ao que falavas. Aliás o el corte inglês (acho), até já fez uma publicidade a gozar com isso em que punha o pessoal a falar com os eletrodomésticos

    • ElectroescadaS says:

      A “reticência” pode ser por imensas razões. No meu caso o meu “espertofone” não tem Android 6 o que pessoalmente acho uma estupidez não terem desenvolvido a APP a pensar em versões mais antigas. Quem estiver como no meu caso interessado e tiver um terminal mais antigo (sim existem pessoas com “espertofones” mais antigos) não a podem usar…

      Quando ao resto, fica na consciência de cada um, voluntariamente ou não…

  7. Samuel MG says:

    Já removi a app!! Demasiados avisos mesmo com a app desligada. Quando uma app me chateia muito como esta é logo removida do smartphone 😛

  8. albino negro says:

    tenho a app stayawayfrommyphone instalada e bloqueia a instalação dessa….

  9. Alex says:

    Eu sinceramente não consigo perceber esta paranóia que se desenvolveu nos últimos tempos quanto à protecção de dados… Como se fosse possível hoje em dia utilizar internet e estar completamente seguro, sem rasto. Acham que é possível controlar toda e qualquer aplicação que se utilize? Com excepção dos meus dados pessoais que possam ser utilizados para me prejudicar, quero lá saber se a Google ou a Microsoft ou seja lá quem forem, saibam que eu fui à praia ou ao supermercado ou para o trabalho… Aliás, preferia até que a Stayaway Covid funcionasse com base na localização. Pelo menos assim, já que ando sempre com a localização ligada, não tinha que ligar o bluetooth, menos uma coisa a gastar bateria. Até acho que app teria bem melhores resultados assim.

  10. Raul says:

    StayAway Covid não recolhe dados, mas suscita reservas
    As autoridades portuguesas não recolhem informação de saúde dos utilizadores. Mas a Google e a Apple, que asseguram o sistema de notificações, mantêm parte do código fechado, pelo que não sabemos o que fazem com a informação.

    Dossiê técnico Pedro MendesTexto Inês Lourinho e Cláudia Sofia Santos
    01 setembro 2020
    Telemóvel com as palavras Stayaway e covid escritas no ecrã
    iStock

    Nova pandemia, novas abordagens. A elevada pressão para a procura de soluções levou à proposta de criação de apps que permitissem rastrear os indivíduos infetados com a doença. Mas os exemplos que nos chegavam do Extremo Oriente, e, em particular, da China, suscitaram cascatas de preocupações com a utilização abusiva dos dados. Para proteger informação sensível dos cidadãos, a União Europeia decidiu que não valia tudo em nome de um bem (para muitos) maior, como a saúde, e definiu regras. Desde logo, as apps deveriam ser desenhadas em colaboração com as autoridades de saúde nacionais.

    Depois de vários países europeus, Portugal acaba de lançar a sua versão, que testámos em laboratório. Os resultados descansam-nos quanto à recolha de dados de saúde pelas autoridades nacionais. Contudo, existem preocupações. A StayAway Covid não cumpre integralmente o princípio da abertura de código e transparência, pelo que existe a possibilidade de uso não-declarado e indevido dos dados pessoais por parte da Google e da Apple. Preparámos 10 questões para perceber o que está em causa.

    Quais os resultados do nosso teste à app portuguesa?
    A versão portuguesa chama-se StayAway Covid e recorre ao sistema Google/Apple Exposure Notification, conhecido como GAEN. A parceria entre Google e Apple permite a compatibilidade da app, independentemente do sistema operativo do telemóvel: Android ou iOS.

    A nossa primeira avaliação foi realizada numa versão beta, isto é, experimental e não disponível para o público em geral. Após o lançamento oficial, fizemos novos testes e confirmámos os resultados.

    A app não pede permissões além daquelas de que necessita para funcionar. E todas fazem sentido, nomeadamente o acesso ao bluetooth, à rede e às ligações wi-fi, o bloqueio da função standby, a ativação assim que se liga o telefone e o funcionamento em segundo plano.

    O utilizador é informado sobre os termos e condições e a política de privacidade, com remissão para endereços específicos. É identificado o controlador dos dados, isto é, a Direção-Geral da Saúde. Apenas os identificadores anonimizados são enviados, e com encriptação.

    Também verificámos que não é enviada informação para servidores de terceiros. A app só permite a comunicação com os servidores que têm o certificado específico, o que diminui o risco de ataques cibernéticos. Os identificadores dos utilizadores são renovados a cada 12 minutos.

    A StayAway Covid usa um sistema de códigos únicos, que o médico fornece ao indivíduo infetado. Este, voluntariamente, introduz a palavra-chave e fica registado no sistema. Se entrar em contacto com outros utilizadores da app, são emitidas notificações.

    Analisámos ainda o código que foi tornado público e que compõe a StayAway Covid (excluindo o sistema de notificações GAEN). Verificámos que a app não tem qualquer sistema de rastreamento e que a informação é apenas enviada para um servidor controlado pela Imprensa Nacional – Casa da Moeda.

    O código é aberto, assim como as licenças. É baseado no protocolo DP3T e usa partes do código da app Suíça. Já as comunicações são feitas com recurso ao protocolo de transporte TLS 1.2 com cifra SHA-256, opção considerada segura.

    Não é feita recolha de dados além dos identificadores anónimos. São usadas medidas de mitigação, para impedir que se faça uma captura de dados quando um diagnóstico positivo de covid-19 é reportado. E a informação é armazenada com encriptação.

    Como funciona a StayAway Covid?
    Em abril, a Apple e a Google anunciaram uma parceria para ajudar os governos e as autoridades de saúde a desenvolver as suas apps de monitorização da covid-19. Em vez de uma solução assente em sistemas de geolocalização (GPS), sugeriam uma alternativa baseada na tecnologia bluetooth, em conformidade com as recomendações da União Europeia.

    Neste caso, não é recolhida a localização do utilizador. O sistema de notificações depende da proximidade dos telemóveis em que a app é instalada. Na prática, as autoridades nacionais gerem a parte da app relacionada com saúde, enquanto as notificações da proximidade com um indivíduo infetado são asseguradas pelo GAEN. Na União Europeia, a maioria das apps funcionam mais ou menos da mesma forma.

    A app associa a cada telemóvel um código aleatório. O código muda várias vezes a cada hora. Quanto o utilizador A entra em contacto com o B, a uma certa distância e durante um certo tempo (no caso de Portugal, a regra são menos de dois metros, durante mais de 15 minutos), os telemóveis trocam os respetivos códigos através de bluetooth. A app consegue, assim, rastrear os contactos mantidos, registando os códigos dos outros dispositivos recolhidos pelo telefone, ainda que não guarde a identidade dos utilizadores nem os locais de encontro.

    Quem testou positivo para a covid-19 pode aceitar partilhar num servidor os códigos aleatórios gerados nos 14 dias anteriores, para que os restantes telefones possam consultá-los e ver se os têm registados. As autoridades de saúde contactam quem obteve um resultado positivo e verificam se a pessoa instalou a StayAway Covid. Se sim, será convidada a abrir a app e a utilizar um código de 12 dígitos fornecido por um médico. Ficará no sistema e, se entrar em contacto com outros utilizadores da app, será disparada uma notificação.

    A DECO PROTESTE aconselha a instalação?
    A tecnologia pode ser uma aliada dos desafios modernos e inesperados, mas os direitos dos consumidores devem estar totalmente assegurados.

    Muitas opções técnicas da StayAway Covid são corretas, tais como o recurso ao modelo descentralizado e à tecnologia bluetooth, em detrimento do GPS. Também há que saudar o seu caráter voluntário. Ainda assim, por ser baseada no GAEN, não permite um total escrutínio, já que o código desta parte do sistema não é público.

    O sistema de notificação GAEN não segue o princípio da abertura de código e transparência sobre entidades envolvidas no tratamento de dados. Por isso, abre a porta para a possibilidade de terceiros, em particular as duas gigantes tecnológicas (Google e Apple), darem um uso não-declarado e indevido aos dados pessoais obtidos.

    O Governo determinou que fosse a Direção-Geral da Saúde (DGS) a responsável pelo tratamento dos dados pessoais, assim como pela definição do sistema e do armazenamento e processamento dos dados. Trata-se de um processo excecional e transitório. Só irá durar enquanto a epidemia o justificar, e a utilização dos dados será limitada à notificação da exposição individual a fatores de contágio da covid-19. Não é, pois, possível dar-lhe outro destino.

    Caberá à DGS e, no limite, ao próprio Governo a responsabilidade por esta aplicação. Mas, apesar do nobre desígnio de um maior controlo da pandemia e de as autoridades portuguesas não recolherem informação dos utilizadores, não podemos recomendar a instalação da StayAway Covid sem reservas. A decisão está do lado do consumidor.

    O bluetooth é preciso nos resultados?
    O sistema da Google e da Apple recorre ao bluetooth, e não à geolocalização. Se existem vantagens do ponto de vista da proteção dos dados, a verdade é que nesta tecnologia, mesmo com a versão mais recente (Bluetooth Low Energy), existe incerteza quanto à deteção de dispositivos, ou seja, embora alguns telemóveis consigam captar sinais a 30 metros, não sabem com precisão a que distância se encontra esse aparelho emissor. Além disso, os sinais de bluetooth podem ser bloqueados por paredes ou mesmo atenuados pelo tecido das calças, se o telemóvel estiver no bolso, o que tem influência na medição da distância entre dispositivos, mesmo a curtas distâncias.

    Além de falhas no reconhecimento de telemóveis, pode ocorrer a identificação de falsos contactos com infetados, ou seja, sem que os utilizadores tenham estado sujeitos a riscos, o que poderá criar ansiedade desnecessária.

    E, elementar, o sistema só funciona se a função bluetooth do telemóvel estiver ativada.

    Que preocupações éticas envolvem as apps de rastreamento?
    Quando se instalou a pandemia, cresceu o número de apps relacionadas com a covid-19, algumas verdadeiros instrumentos de burla. A própria DECO PROTESTE alertou para a Covid-19 Tracker, que bloqueava os aparelhos Android e exigia de resgate 100 dólares americanos em bitcoins.

    Em abril, quando se começou a debater a possibilidade de apps para monitorizar a doença e ajudar na fase do desconfinamento, as autoridades europeias decidiram uma abordagem uniforme, para combater a pandemia sem dar espaço ao cibercrime.

    As aplicações a serem desenvolvidas deveriam ser de uso facultativo e respeitar a legislação de proteção de dados. Neste sentido, poderiam alertar os utilizadores que tivessem estado durante algum tempo perto de um indivíduo infetado, mas estavam impedidas de revelar a identidade do doente.

    Os portugueses são adeptos de apps para rastrear a covid-19?
    Em maio, perguntámos aos portugueses, através de um inquérito online, se concordariam com uma app de rastreamento. Apesar de acreditarem que esta ferramenta pode salvar vidas, mostravam reservas quanto à privacidade dos dados.

    A geolocalização era a funcionalidade que gerava maior desconforto. Questionados sobre a possibilidade de serem recolhidos dados de localização para que as autoridades monitorizassem os hábitos de mobilidade dos cidadãos durante a pandemia, cerca de metade concordava com a medida, mas apenas se a informação fosse anónima. Se tal não fosse garantido, o número caía para um terço.

    Neste ponto, podem ficar descansados, porque a Stayaway Covid não recolhe dados de geolocalização. Além disso, a informação que recolhe não permite identificar o utilizador, que se mantém anónimo.

    Que países já adotaram a tecnologia para rastrear infetados?
    O desenvolvimento das aplicações no espaço europeu tem-se processado a diferentes ritmos. Alemanha, Dinamarca, Espanha, Irlanda, Itália e Suíça são exemplos de países que adotaram a app que segue o modelo da Google e da Apple.

    Alguma comunicação social tem falado do Reino Unido para provar a ineficácia das apps de rastreamento. Acontece que este país decidiu desenvolver um modelo próprio, diferente do preconizado pela União Europeia. Mas, vários meses e milhões de investimento depois, as autoridades entenderam abandoná-lo. Durante os testes realizados na ilha de Wight, ao largo da costa sul, verificou-se que a app só reconhecia 4% dos telemóveis com iOS e 75% dos equipados com o Android.

    Como tal, as autoridades britânicas estão agora a considerar a abordagem da Google e da Apple, mais rigorosa e compatível com um maior número de equipamentos recentes. Ainda assim, telefones com mais de cinco anos que não tenham recebido atualizações ficam de fora do sistema.

    Se usar no estrangeiro, também resulta?
    A interoperabilidade foi uma das regras estabelecidas pela União Europeia, para que, ao viajarem pelos Estados-membros, os cidadãos se mantivessem protegidos.

    Esta interligação está assegurada, mas apenas nos países que usarem aplicações baseadas no GAEN. O objetivo é a abertura gradual das fronteiras e o rápido retorno da circulação por toda a União Europeia.

    As apps dos outros países são seguras?
    Investigadores do Trinity College Dublin, na Irlanda, analisaram as apps disponíveis ao nível europeu. Fizeram-no, contudo, apenas para a versão Android. Na altura, a app portuguesa ainda não tinha sido lançada, pelo que ficou fora do estudo.

    Descobriram que, se a componente gerida pelas autoridades sanitárias, no geral, mantém a privacidade dos dados relacionados com a saúde, existem variações consoante os países, e as apps lançadas na Dinamarca, na Irlanda, na Letónia e na Polónia deveriam ser melhoradas, sugestões que fizeram chegar à Google.

    A versão dinamarquesa não verifica se está a comunicar com o servidor correto, o que pode levar a que, depois de receber um telefonema a transmitir um teste positivo, e de armazenar a informação, o utilizador possa, por exemplo, ver os dados carregados na sua rede profissional e partilhados com a entidade patronal. Já as versões letã e polaca recorrem ao serviço Google Firebase, pelo que partilham informação com a gigante tecnológica. Por sua vez, a app irlandesa gera uma espécie de “supercookie” que permite rastrear as comunicações do telefone ao longo do tempo.

    Mas o problema principal prende-se com a segunda componente das apps, garantida pelo GAEN. Os investigadores descobriram que a Google Play Services contacta os servidores da Google a cada 10 a 20 minutos, permitindo a localização do telefone através do endereço IP. Além disso, a Google Play partilha o identificador único e o número de série do telemóvel, o número de série do cartão SIM, o número de telefone, o e-mail da conta Google e, ainda, informações sobre as apps instaladas no aparelho.

    Os investigadores concluem que este nível de intrusão é incompatível com apps patrocinadas pelos governos nacionais, que as aconselham para uso generalizado das populações. A Google está, pois, a fazer o que as plataformas digitais sempre fazem: explorar os dados dos utilizadores.

    Importa referir que este tipo de recolha não está diretamente relacionado com as apps de rastreamento. Ainda assim, as que utilizam o GAEN, como é o caso da StayAway Covid, precisam do serviço da Google ativo (no Android), pelo que ficam expostas ao problema.

    Só funciona se 60% da população descarregar?
    Espalhou-se a notícia de que apenas se um mínimo de 60% da população de um país descarregasse a app seria possível obter resultados precisos, aparentemente com base num estudo da Universidade de Oxford. Entretanto, os investigadores vieram esclarecer que tinham sido mal interpretados e que estas apps podem funcionar com níveis de adesão mais baixos. Mas um artigo na MIT Technology Review indica que, apesar de os investigadores reconhecerem a utilidade de patamares mais modestos, não têm a certeza de qual será o limiar mínimo.

    Algumas vozes, no entanto, defendem que níveis muito reduzidos tornarão a app inútil. Por exemplo, se unicamente 10% da população a descarregar, a probabilidade de contacto entre duas pessoas que a detenham será de 10% de 10%, ou seja, de 1 por cento.

    DECO

    • Os Rótulos says:

      Conclusão da DECO:
      “StayAway Covid não recolhe dados, mas suscita reservas
      As autoridades portuguesas não recolhem informação de saúde dos utilizadores. Mas a Google e a Apple, que asseguram o sistema de notificações, mantêm parte do código fechado, pelo que não sabemos o que fazem com a informação.”

      Não sabemos? Como é que não sabemos? Dizem os especialistas cá do burgo: a app pode “complementar os perfis usados para o targeting de anúncios: uma empresa de produtos médicos poderá assim apontar os seus anúncios a pessoas que instalaram a Stayaway, por serem um público mais susceptível de aceitar soluções mágicas para lidar com o desespero que a pandemia provoca.”
      Não conseguiram imaginar mais nada pior 😉

    • André R. says:

      Podias ter posto só o link caramba…

    • eu2 says:

      Podias pôr o link? Era melhor. Obrigado.

      • Nunes says:

        Generalizar o uso de aplicações digitais móveis como uma
        estratégia nacional para controlar a transmissão da infeção na
        comunidade pode associar efeitos perversos, se afastar do planeamento
        das intervenções sanitárias os grupos sociais onde se reconhecem
        diversas vulnerabilidades, designadamente os que não são portadores
        de equipamentos tecnologicamente avançados nem capazes de fazer
        deles o uso pretendido para fins sanitários.
        – As aplicações digitais móveis são interdependentes das
        caraterísticas dos telemóveis, o que acentua as desigualdades associadas
        à baixa literacia digital e à condição económica e social dos cidadãos,
        factos que constituem uma objeção ética fundamental para se
        recomendar a sua utilização com caráter obrigatório. Deve, por isso, ser
        garantida proteção relativamente a qualquer tipo de pressão social,
        nomeadamente de autoridades públicas, que condicione os cidadãos
        para adotar aplicações móveis de rastreio de contactos, responsabilizando-os por uma estratégia global de saúde pública, que
        seria sempre desproporcionada para esse fim.

        O código-fonte da própria aplicação não é aberto, logo não é alvo de escrutínio.

        A utilidade para os fins que se propõe é inútil e insignificante.

  11. ToFerreira says:

    Quem é positivo não deve ficar em isolamento? Se nem o isolamento cumpre, como vai instalar sequer a app e meter o código de infetado?

    • rjSampaio says:

      Quem é notificado pela app deve tomar medidas adicionais de isolamento, contactar o SNS e quando indicado ir fazer o teste, nessa altura se confirmado deve inserir o codigo, que notica depois outras pessas que estiveram em contacto com ele,

      A parte de “como vai instalar sequer a app” não compreendo, existe alguma loja fisica para instalar apps???

    • eu2 says:

      Tanto quanto sei, ao colocar o código na app vai informar os que estiveram em contacto com o possível infetado nos últimos 14 dias – antes de ele ter testado positivo – e não os que estiverem em contacto depois da introdução do código.

  12. ElectroescadaS says:

    Basicamente o problema é este:

    Criou-se ao longo dos tempos a “desconfiança” na tecnologia porque nos segue, sabe a que horas nos alimentamos, sabe quando vamos à casa de banho, a que horas vamos dormir, a que horas e quando vamos ver as prateleiras da vizinha, etc.

    Com tanta teoria da conspiração aliada a uma pandemia onde grande parte da população fica confinada em casa com sites de informação tecnológica (como o Pplware) a difundir a informação que muitas vezes pode ser considerada maliciosa e com alguma estupidez associada (sim porque as pessoas acham-se donas da verdade e não aceitam opiniões contrárias apesar de vivermos numa democracia), a verdade é que acabamos por desconfiar também duma APP que por muito vantajosa que seja, ficará sempre a desconfiança se realmente é útil para a população ou se é mais uma forma de andar a “seguir” quem a usa, isto já para não falar sobre a Google, o Facebook e outras APPs ou dos próprios “espertofones” que nos controlam sem nós sabermos..

    Eu continuo a defender que para uma melhor eficácia , os dados deveriam ser introduzidos na APP pelo serviço Nacional de Saúde e não pela voluntariedade de cada um porque algo tão infeccioso deveria estar nas entidades competentes e não na boa vontade de cada um.

    Desde já peço desculpas se ofendi alguém, não foi de todo a minha intenção. É apenas e só a minha humilde opinião, valha ela para o que valer. Obrigado e bom Domingo para todos…

    • Jamaral says:

      “não aceitam opiniões contrárias apesar de vivermos numa democracia”

      Um dos grandes problemas da democracia, que tem vários, é dada à imperfeição como qualquer criação do homem, é que qualquer idiota da aldeia pode geral uma qualquer imbecilidade e defende-la com unhas e dentes, iludido-se a ele próprio e a mais alguns que orbitem em paralelo a idêntica agilidade mental.

      Isso é grave? Não, não é. Cada qual só tem a importância que cada um lhe atribuir. O que é gravíssimo é que depois o voto dessas gentes, como diria o Torga, valha tantos como o dos outros.

      É um dos grandes problemas da democracia.

      • ElectroescadaS says:

        Isso também é uma grande verdade… 🙁

      • leme says:

        a democracia não vai à falência por causa da gente burra que vota, vai à falência pela mesma razão que todos os sistemas foram: vontade de poder dos que já têm mais que os outros. Isso está no nosso ADN, e quem diz o contrário, mente. É obvio que nao pego em casos específicos para dizer isto, vejo a Humanidade como um organismo apenas, que apesar de ter vários tecidos e órgãos, caminha sempre para a mesma direção.

  13. Ricardo Oliveira says:

    Instalado desde do primeiro dia! Nada a apontar…
    Aqui somos 4, chega-se a casa, verifica-se a App e desliga-se o Bluetooth. Simples.

    – Mais de metade dos utilizadores de Androd e IOS, andam com os telefones a zero (ou seja como vieram da compra), com todas as especificações/conexões ligadas.
    – Toda a gente (a grande maioria) tem pelo menos 1 rede social.
    Apenas por isto, julgo que é idiotice falar em protecção de dados…estamos todos expostos, nada de novo.

    E como não é obrigatório, cada um sabe de si (mesmo à Portuga)…e os outros que se f0d@m.

  14. Euéquesei says:

    Eu não preciso desta App para nada, estou livre deste vírus.
    Uso a aplicação do Partido do Covid Português ( PCP ), e o vírus foge a sete pés quando se apercebe onde se vai meter…

    Se usar uma bandeira da CGTP tb serve…

  15. vanessa says:

    É uma pena a app só correr em iOS 13.5 ou superior.

  16. Pedro says:

    Uma APP que dizem que o código é publico, mas onde está o código actualizado do servidor?
    Pois esse fica secreto…

    • Os Rótulos says:

      O que faz o servidor, gerido pelo SNS, é:
      – receber os identificadores aleatórios dos últimos 14 dias usados por quem introduzir o código que recebeu com um teste positivo.
      – e disponibilizá-lo para download à app de cada equipamento
      É em cada equipamento que é feita a identificação de eventuais indicadores coincidentes, pela comparação com os identificadores armazenados no equipamento.
      Achas que tem lá “mistérios”? 😉

  17. Marco says:

    E o que fazer quando o ios já não é compatível com a versão da aplicação?

    • Os Rótulos says:

      A app Stayaway Covid depende da API “Exposição de Notificação” para Android 6 ou superior e iOS 13.5 ou superior. Em versões anteriores não pode ser instalado.

      • vanessa says:

        Quem não tem um telemóvel mais recente, não tem acesso a ela

        • rjSampaio says:

          tanto o iphone 6 (o mais antigo compativel com o ios 13.5 e o android 6 saíram a 5 anos, diria que é mais que é suficiente.

          Mais, estas limitações foram impostas porque o povo estava mais preocupado com a privacidade do que com melhores resultados, dai o tempo de desenvolvimento e o hardware/software minimo.

          • ElectroescadaS says:

            Desculpa lá mas não concordo com essa teoria. Tirando os maluquinhos que trocam de telemóvel a cada 6 meses para terem sempre o telele xpto, a partir do momento que tenhas algo que funcione não tens essa necessidade imperiosa de mudar a toda a hora até porque o objectivo de um telemóvel é fazer e receber chamadas e mensagens, tudo o resto acaba por ser um extra que nem toda a gente precisa de usar… 😉

          • rjSampaio says:

            @ElectroescadaS

            quando comecei a ler a tua resposta no email pensei que “teoria” estava relacionado com a parte da preocupação do povo.

            Afinal esta a falar do “parque telemovel” de portugal.
            Estas a comparar quem troca de telefone de 6 em 6 meses com 5 ANOS???

            A muito muito tempo que se perdeu a ideia que o telemóvel é principalmente para chamadas e mensagens, mesmo para quem não é tech savvy, um smartphone continua a ser algo que se usa nem que seja para redes sociais, gps, fotos, noticias, etc, e ao fim de 4 anos o telefone já pesa bastante e tem menos bateria que o normal.

            Não sei se encontro estatísticas disto para Portugal, mas a nível global as pessoas trocam a cada 25 meses em media, alguns países ja se esticam mais e a media é 28 meses.

            Suponho que a maioria das pessoas que conheças usem telefones com mais de 5 anos? (verdade seja dita, é sempre possível comprar telefones com menos de 4 anos e ainda com OS antigos, mas continuamos ainda longe do tempo de troca médio e não deve influenciar o resultado final)

  18. pretogues says:

    Isto devia de ser OBRIGATÓRIO e ser de instalação AUTOMÁTICA. Não se brinca com a saúde dos outros, actualmente isto mais parece uma jogo, os que estão preocupados com este pandemia e os que estão-se marimbando. Tenho visto visto, ainda esta noite na TVI, muitos MAUS EXEMPLOS, o “nosso” Presidente Marcelo falou na entrevista SEMPRE com máscara, e para muitas pessoas ele estava sozinho, ERRADO, havia técnicos de som, luz, video, etc, “junto” a ele. Na emissão da TVI era um “forobodó”, além dos locutores (por quem até tenho muita estima e consideração), quando mostraram o “back office” (redacção) as mascaras não existiam, ISTO É EXEMPLO????? Não acham que ELES deveriam de SER os PRIMEIROS a dar o exemplo? Os próprios locutores estavam JUNTOS A MENOS DE 1 METRO E FALAVAM DIRECTAMENTE UM PARA O OUTRO.
    Este é o problema, não olham para o que se diz, mas fazem o que devem, E DÃO MAUS EXEMPLOS.

  19. Luis Maia says:

    Tenho umas questões:

    Como é que a App ou seja o programa sabe quem tem COVID ?? Quem lhe passa essa info. ?? É o utilizador ou o SNS ??

    • rjSampaio says:

      com toda a priocupação com a proteção de dados a app ficou limitada a ser o propro utilizador a marcar-se a si proprio como confirmado com covid (é dado um codigo tipo activação ao user por parte de quem faz o teste medico).

      Com esse codigo a app vai ao servidor direr que o teu ID da app é portador do virus.
      Depois as app das outras pessoasquando vão ao servidor comparar a lista de IDs que possuem no registo local com a do servidor avisate se encontrar algum igual.

      ou seja, esta tudo dependente da boa vontade de quem usa a app de inserir o codigo dado pelo medico.

      • Luis Maia says:

        Ou seja a App só serve de alguma coisa, SE O INFECTADO, primeiro instalar a app, depois se confirmar com Infectado, e fazer uso da app. Senão nada feito, certo ??
        Tanto alarido para isto ???
        Somos tão pequeninhos ….

        • rjSampaio says:

          Basicamente, não sei como funciona se receberes o codigo e instalares na hora, se ele avisa a malta no futuro.

          A realidade é esta, com a historia da protecção de dados, cortaram as pernas a opções muito mais eficientes, é a historia da troca do bem comum vs privacidade individual.

  20. Jacinto. says:

    Eu acredito que os adoradores da – central humanista inteligência de nacionalidade Asiatica, devem querer impor qualquer coisa. A porra da aplicação instala quem quer. É como usar redes sociais, só as usa quem as quer. A tal privacidade, que mts daqui dizem. Só a deixam de ter, conforme os seus interesses. Eu cá nao faço da minha rede social diario(como muitos). E so tenho 1 que vejo regularmente. E nao é aquela da dança. Se querem redes sociais, entao tem de saber que informaçao é ali colocada, é publica. Tal como os dados que possam ser rastreados staywayCuvid. Voces como pagina de tecnologia são bem irritantes com esta pandemia.

  21. Álvaro Ferreir says:

    Os outros 57% não tem sistema operativo nos smart phones que suportem uma aplicação, pois está deveria ser concebida para toda a comunidade..

    • rjSampaio says:

      achas mesmo que os outros 57% têm telemóveis com +5 anos ou OS que não android/iOS?

      • Álvaro Ferreir says:

        É claro que não.. não tenho base nenhuma de estudo para referir tal valor.. foi um comentário meramente depreciativo. O que quiz simplesmente quiz dizer é que para uma aplicação de um bem comunitário, antes de ser desenvolvida deve-se estudar o publico alvo. Bastava terem baixado os requisitos mínimos nas versões de sistema operativo para que existissem mais pessoas a utilizar esta aplicação. É um excelente aplicação bem pensada e desenvolvida, e todo o mérito e louvor deve ser referido.

        • rjSampaio says:

          “antes de ser desenvolvida deve-se estudar o publico alvo.”

          e foi…

          mas infelizmente outros métodos que funcionariam praticamente em qualquer aparelho dos últimos 10 anos iriam contra a protecção de dados,e como a malta anda sempre com medo do big brother, então foi o conseguido.

          Não é culpa de quem desenvolveu a app, quando estas com as maus atadas, fazes o que podes.

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