Facebook parece estar a perseguir as apps que permitem aceder à sua rede social
Apps como o Facebook têm sempre alternativas criadas por programadores alternativos. Estas querem trazer mais funcionalidades e uma liberdade que nem sempre está disponível nas apps oficiais e que todos deveriam usar.
Claro que nem sempre estas apps alternativas são desejadas e os processos acontecem. O Facebook parece agora ter seguido este caminho com as appa Swipe e Simple Social, que desapareceram da Play Store por pressão da rede social.
Facebook tem um novo alvo
É inegável o poder que as redes sociais podem ter no mercado. Sem ser de forma totalmente direta, pressionam os programadores a seguirem caminhos ou, simplesmente, condicionar a sua presença em qualquer loja ou sistema operativo.
O cenário não é o desejado, mas parece agora estar a acontecer com o Facebook. A empresa da rede social parece ter pressionado alguns programadores a removerem as suas apps. Tanto a app Swipe como a Simple Social eram alternativas ao Facebook para Android e agora desapareceram da loja da Google.
Programadores perseguidos pelas suas apps
Do que revelou o criador da app Swipe no Reddit, terá sido contactado por advogados do Facebook. Estes ordenaram o fim desta app e o cessar de todas as atividades. Do que revela, as próprias contas do Facebook e do Instagram do programador foram bloqueadas.
Foi ainda revelado que a app terá sido retirada voluntariamente da loja de apps da Google. Ainda assim, e para todos os que têm a app instalada, esta deverá continuar a funcionar, mas sem qualquer suporte futuro ou novas funcionalidades.
Sair da Play Store é a única solução
No caso da app Simple Social, o cenário parece ser ligeiramente diferente. O programador espera a qualquer momento uma situação similar e, por isso, resolveu antecipar a retirada da sua app da Play Store. Segundo ele, tudo estará nas alterações que fizeram na apresentação de dados do Facebook.
Curiosamente, estas ações parecem atingir apenas algumas apps e programadores, sabendo-se que nem todos receberam estas ameaças. O Facebook deverá estar a focar-se nas apps que alteram a rede, retirando informação que os utilizadores não querem ver e que consideram acessória.
Este artigo tem mais de um ano
Parece uma boa app
‘E Verdade, apps nao oficiais para o facebook estao a mostrar uma mensagem. Tenho uma e notei isso.
Cloudflare? Os dados são interceptados pela Cloudflare? Man-in-the-middle?
Já fizeram um whois ou nslookup ou traceroute, etc?
É que acabei de ler esta cena no Facebook:
«Quanto mais este regime totalitário, corrupto, nepotista, manipulador, opressor, fantoche e neo-feudal quiser saber sobre nós, menos se lhe diz…
Os inquéritos do Censos contêm um código que permite identificar, sem margem para dúvidas, quem nós somos e onde moramos.
Se dermos respostas incompletas ou inexactas o regime de Kostakovid ameaça-nos com coimas, o que constitui confissão do carácter não anónimo do Censos e dos dados pessoais recolhidos ao abrigo do mesmo. Com efeito, se as respostas e os dados fossem anónimos, como é que alguém poderia ser punido pela insuficiência ou inexactidão das informações prestadas??
De notar que os recenseadores andam munidos, nos smartphones, de uma app proprietária (código fechado), onde geram um código por cada morada, registam a respectiva geolocalização, e sincronizam com servidores igualmente proprietários, e alojados no estrangeiro.
Pior ainda:
O “site” do INE, para o qual devem ser enviados os inquéritos preenchidos electronicamente, está alojado na Califórnia, sob o controlo de uma empresa privada estadunidense, de nome Cloudflare. Esta empresa tem um longo historial de práticas criminosas, sendo, desde logo, famosa por ser seu costume apropriar-se, ilegalmente e sem consentimento, de todo o tipo de dados pessoais dos cidadãos.
Se souberdes fazer um nslookup, ou usar ferramentas do género, podereis vós mesmos confirmar o que vos digo. Ou então podereis questionar directamente o INE sobre este escândalo.
Este Censos é pois ilegal e inconstitucional, consubstanciando a forma como está a ser conduzido e operacionalizado a prática de inúmeros ilícitos criminais, previstos e punidos pela Lei de Protecção de Dados Pessoais.»