Pplware Classics…
Porque recordar é viver, o Pplware traz aos seus leitores a sua habitual rubrica semanal de música. Apresentamos as músicas que marcaram a nossa juventude ou o nosso passado recente e que ainda ouvimos por serem marcos na nossa vida. Descubra a pérola do passado que escolhemos para hoje e conheça também o Top 50 de Portugal.
Nesta rubrica podem encontrar música de estilos tão variados como o Rock, a música de dança e até o Pop que tanto gostamos. Os artistas são conhecidos, com as músicas que os fizeram famosos e tanto nos agradam.
Deixem nos comentários os nomes das bandas que querem ver aqui no Pplware Classics. Vamos procurá-las por vocês e apresentar os seus êxitos mais marcantes.
Eis então o vídeo de música que temos hoje para os nossos leitores!
Still Got The Blues - Gary Moore
Robert William Gary Moore (Belfast, 4 de abril de 1952 — Estepona, 6 de fevereiro de 2011), mais conhecido pelo nome artístico de Gary Moore, foi um conceituado guitarrista e compositor de hard rock, blues e rock progressivo. Considerado um dos maiores guitarristas da história, o seu trabalho nos anos 70 e início dos anos 80 influenciou muitos grandes nomes da guitarra.
A vida de quem cresceu no meio das bombas do Exército Republicano Irlandês (IRA) e as lutas religiosas do pós-guerra refletia-se no som da seu guitarra: extremamente triste e sofrido, mas também visceral e técnico quando solicitado.
Gary Moore é considerado um dos guitarristas mais completos da História do Rock, indo nos seus primeiros anos do Jazz Rock ao Hard Rock, passando por Baladas e o Blues.
Iniciou a trajetória profissional aos 16 anos de idade na banda de blues rock irlandesa Skid Row, tendo Jeff Beck, Eric Clapton, Peter Green e Jimi Hendrix como ídolos, e participando nas gravações de um álbum da banda de folk Dr. Strangely Stranger. Pouco depois, Moore estava nos Thin Lizzy (banda irlandesa), onde conheceu o seu fiel companheiro, Mr. Phil Lynott.
Apesar do fanatismo pelo blues, o jazz também fazia a sua cabeça, tanto que foi o estilo melhor explorado no seu primeiro álbum-solo, Grinding Stone (1973), e na sua breve jornada com a segunda encarnação do Colosseum, batizada de Colosseum II.
Nos Thin Lizzy, ele colaborou tocando em espetáculos no início da banda, e no álbum Black Rose (1979). Chegou a ser chamado para integrar a banda de Ozzy Osbourne no início da banda, mas recusou.
Fez a sua carreira solo pois era muito duro e exigente como profissional, e obteve muito sucesso pela Europa e Japão, com destaque em duas fases distintas: a mais hard rock e heavy metal, de discos como "Corridors Of Power", "Victims Of Future" e "Wild Frontier" na década de 80, influenciando toda uma geração e guitarristas famosos do estilo, e a mais blues e comercialmente rentável a partir dos anos 90, de álbuns como Still Got the Blues (1990), saindo do estilo "shred" da década de 80 para o blues rock, sendo também uma referência para os guitarristas desse estilo.
Influenciou os guitarristas Vivian Campbell, John Norum, Paul Gilbert, Jake E. Lee, Slash, Orianthi, Joe Bonamassa, Adrian Smith, Doug Aldrich, George Lynch, Zakk Wylde, Randy Rhoads, John Sykes, Phil Collen, Janick Gers, Mikael Åkerfeldt, Kirk Hammett, entre outros.
Os seus temas mais conhecidos são "Parisienne Walkways", Still Got the Blues, Over The Hills and Far Away, "End of the World", "Murder in the Skies", "The Loner" e "Out in the Fields" em parceria com Phil Lynott e "Empty Rooms".
Gary morreu enquanto dormia, a 6 de fevereiro de 2011, num quarto de hotel em Estepona, na Espanha, horas após ter dado entrada no hotel. A causa da morte foi um ataque cardíaco devido ao excesso de bebida. Os exames encontraram cerca de 380 miligramas de álcool por decilitro de sangue, sendo que a medida é 30 miligramas maior que a causadora comum de fatalidades desse tipo.
In Wikipedia
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Descubra também nesta rubrica semanal dedicada à música o que mais tem sido ouvido pelos portugueses no Spotify! Quais lhe agradam mais? Quais faltam neste top?
Este artigo tem mais de um ano
Mago da guitarra. Aquele nível de performance nos 3 primeiros álbuns dos Skid é ímpar se adicionar-mos o facto que com 17 anos já lia e escrevia música teórica. E Grinding Stone, apesar que passou um pouco despercebido dado a quantidade de tubarões no rock progressivo que brotavam por todo o lado que nem cogumelos, contém temas de excelência. Tenho sérias suspeitas que Moore tenha sido nesses anos um Hired Gun, aquela arma secreta que produtores vão buscar para colmatar as falhas dos músicos quando se pretende um alto nível na performance para comercializar um produto mas que os músicos originais ainda não tenham atingido. Tipos como Moore gravam e depois o trabalho de casa para os músicos das bandas é “agora vai treinar até fazer igual”.