Depois do Mickey, personagens como Tintin e Popeye são agora do domínio público
Com o início de 2025, obras de Walt Disney, Virginia Woolf, Fats Waller e muitos outros entraram, agora, no domínio público. Deixando de estar protegidos pelos direitos de autor, qualquer cineasta ou fã pode copiar, partilhar, reutilizar ou adaptar, de forma livre, a imagem ou sons das personagens.
No início do ano passado, assim que a primeira versão do Mickey deixou de pertencer à Disney, não tardou até que alguém criasse um filme de terror com a sua imagem, à semelhança do que tinha acontecido já com o Winnie the Pooh ("Blood and Honey"), anteriormente.
Desde o dia 1 de janeiro de 2025 que muitos materiais, protegidos por direitos de autor, desde 1929, juntamente com gravações de som desde 1924, podem ser adaptados, reutilizados, copiados e partilhados livremente.
O Center for Public Domain da Duke Law School compilou algumas das propriedades mais notáveis a entrar, este ano, no domínio público.
Em 1929, vários realizadores importantes estrearam os seus primeiros projetos com som, como Blackmail de Alfred Hitchcock e Dynamite de Cecil B. DeMille.
Além disso, 1929 foi o ano em que Walt Disney realizou a icónica curta-metragem Skeleton Dance, animada por Ub Iwerks. Nela, o Mickey Mouse protagonizou o seu primeiro filme falado.
Em 2025, as personagens do conhecido Tintin e do Popeye original chegaram, também, ao domínio público.
Além de personagens, há várias composições memoráveis a chegar ao domínio público: Singin' in the Rain, An American in Paris, Ain't Misbehavin' e (What Did I Do To Be So) Black and Blue? e Boléro.
Do lado das gravações, encontram-se faixas como Rhapsody in Blue de George Gershwin e a interpretação da cantora Marian Anderson de My Way's Cloudy.
Veja todo o trabalho que é, a partir de 2025, do domínio público aqui.