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Volkswagen prepara-se para lançar o I.D., um elétrico ao preço de um Golf a diesel

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Pedro Simões


  1. José Pedro says:

    Regra N. 1: No que diz respeito a notícias da Volkswagen relativamente a elétricos, coloca-se a data de lançamento logo no primeiro parágrafo (ou até mesmo no título).

    Assim poupa o leitor ao trabalho de acreditar na banhada que é a Volkswagen.

  2. Mateus Pinto says:

    O que vai ser é o mais rasca eléctrico ao preço do mais caro golf.
    “uma vez que se sabe que a velocidades mais elevadas os consumos dos elétricos aumentam de forma exponencial” pois e nos de combustão interna também e não há limite… o que isso significa é que as baterias devem ser de qualidade rasca e com a temperatura degradam -se e não chegam à garantia (é que na Alemanha não há limite de velocidade nas auto estrada e abusariam)

    • Joao says:

      Tenha exactamente essas sensações. E o golf não é propriamente um carro barato. Se os fabricantes tradicionais não se mentalizam que a concorrencia chinesa e outros novos players do mercado são realmente isso mesmo…concorrencia…cheira-me que o sector automovel europeu vai ver dias dificeis.

      • Rui says:

        São desafios novos.
        Mas que soluções baratas conhece para carros eléctricos que sejam melhores que este Golf, sem custarem 70.000€?
        Os chineses sabem que têem um déficit de qualidade e de know how, por esse motivo e ao contrário da Tesla, compraram a Volvo, que é só desde sempre, uma das marcas de carros mais seguras no mundo.

        A questão que coloca eu viro ao contrário, confio conduzir um carro chinês que tem um desafio péssimo no Euroncap? Conhece algum carro chinês que seja bem pontuado?
        Que é que me interessa andar num caixão com rodas, como os papa-reformas!?

        • Joao says:

          Quanto à primeira questão, é uma não questão porque o carro ainda não existe. A unica informação que existe é uma autonomia estimada e uma “estimativa” da marca.
          Os chineses têm sim know-how. Tanto têm que são há 10 anos consecutivos os maiores productores de automoveis do mundo. 10 anos, na industria automovel, é bastante tempo. É esse subestimar da insdustria Chinesa que tem cegado a industria ocidental e consequementemente fazê-la perder terreno a olhos vistos.
          É certo que fazem muita porcaria mas também sabem produzir com qualidade e no que à electrificação do automovel diz respeito, estão sem duvida na vanguarda. Assim como na AI, area essencial para o futuro do transporte.
          E não nos esquecemos dos recentes escandalos dos fabricantes europeus. Não são tão de fiar como parecem. Não falo só do diesel gate mas sim também de outras practicas menos honestas que têm vindo à baila mas que são abafadas, acredito que por ser um sector sensivel da economia europeia, que se diga de passagem, está a morrer e bem rápido.

          • Rui says:

            Ó João, tu és um profeta. Diz-me lá dessa lista em que lugares aparecem os maiores construtores chineses!!!! (https://focus2move.com/world-car-group-ranking/)
            É engraçado que eu não vejo 1 único fabricante chinês nos 10 maiores, e estamos a falar de marcas que vendem vários milhões de carros por ano!!!!!!
            Se tu me disses qual o maior mercado automóvel, aí já tinhas razão, a China é o país que mais carros compra por ano: https://www.statista.com/statistics/269872/largest-automobile-markets-worldwide-based-on-new-car-registrations/

            Mas o facto de comprar mais não quer dizer que sejam só carros chineses, bem pelo contrário, senão os maiores produtores mundiais eram chineses!!!!!

            E também não conheço nenhuma marca chinesa com qualidade! Quantas estrelas euroncap têem os carros chineses? Já agora, a Índia também produz milhões de carros por ano, e até tem uma marca maior que qualquer chinesa, a Tata.
            A única marca que foi comprada por chineses e que vale a pen investir é a Volvo, mas essa continua com a sede e investigação na Suécia!!!!!!!

          • Joao says:

            Rui, não sou um profeta. Apenas não baseio as minhas opiniões em conversas de café enquanto bebo o bagaçinho com o CM de baixo do braço.
            Vamos por partes:
            – Eu disse que a China era o maior productor de automoveis do mundo, não que os maiores fabricantes são chineses. Diz-me lá então qual é o país que mais automoveis do mundo produz? Vá..vai lá procurar no Google.
            – A questão da real origem/nacionalidade dos fabricantes está totalmente desvirtuada porque com tanta mistura, tanta joint-venture, etc. deixa de fazer sentido tal coisa em muitos casos. E dás-me razão quando dizes que a Volvo é “chinesa” mas “vale a pena investir”.
            – Não conheces nenhuma marca Chinesa com qualidade, nem sem qualidade, ponto. Porque é um mercado que ainda não se expandiu para a europa.
            – Mais uma vez, lá porque tu não conheces não quer dizer que não exista:
            https://www.euroncap.com/en/press-media/press-releases/chinas-shining-star-qoros-gets-maximum-safety-rating/
            De qualquer maneira, a euncap é uma instituição europeia que sofre pressões da industria e já vimos que a industria automovel não é de se fiar. Lembras-te do diesel gate? Ou dos vários fabricantes que fazem precisamente o contrário?
            – Sabes que a Volvo é só o maior fabricante de motores diesel do MUNDO?

            O que eu disse no meu comentário anterior é que a China se está a tornar uma ameaça e potencia importante no mercado automovel. Não disse que já o era. Tu achas que não? Achas que não deve ser preocupação para os construtores tradicionais (USA, EU, JP)? Achas que não têm essa capacidade nem ambição e que não pode acontecer com este sector o que aconteceu com os telemoveis?

            Deixa lá as conversas de café que não levam a lado nenhum e documenta-te. Sugiro leres este artigo, é interessante:
            https://www.bloomberg.com/news/features/2018-04-23/china-s-carmakers-want-to-dominate-world-s-next-era-of-driving

          • Joao says:

            @Rui, por ironia do destino acabei de me deparar com outra falsa informação afirmada por ti:
            “Já agora, a Índia também produz milhões de carros por ano, e até tem uma marca maior que qualquer chinesa, a Tata.”

            É que nem sequer te deste ao trabalho de olhar para os links que partilhas-te. Apenas vomitas informação que houves no balcão da tasca:
            -https://en.wikipedia.org/wiki/Dongfeng_Motor_Corporation
            -https://en.wikipedia.org/wiki/Changan_Automobile
            -https://en.wikipedia.org/wiki/BAIC_Group
            -https://en.wikipedia.org/wiki/Geely

            Olha para a tabela que meteste no teu comentário, diz-me em que lugar estão estas marcas e depois diz-me em que lugar está a Tata.
            É que não é 1, nem 2, nem 3…são 4.

            E o profeta sou eu…

          • Rui says:

            João, como educação nem é contigo, não mereces resposta!
            Não te conheço de lado nenhum. Aprende a escrever sem insultares.
            Não, não és profeta, só mal educado!

          • Joao says:

            Caso não tenhas reparado, quem partiu para o insulto e agressividade foste tu. Não respondes não é por me consedirares mal educado. E simplesmente por não haver resposta possível.

        • rui says:

          kauai / kona
          e qualquer outro VE à venda até este golf realmente existir para entrega, até lá não passa de um model 3 a $ 35k que não há e mesmo os outros estão quase a aparecer

  3. Luís Silva says:

    E sabido que o carro elétrico é um organismo mais simplificado do que um motor a combustível.
    É certo que se gastou muito em investigação; que as baterias são caras.
    Mas valerá a pena empatar tanto dinheiro na compra de um veículo destes, antes de serem obrigatórios?
    Uma pequena fortuna num carro; os inconvenientes da bateria, alugueres de bateria, especulação dos preços de abastecimento… e até já se sabe que eles não poupam assim tanto o ambiente!
    É uma nova moda: Quem ganha são os fabricantes vendendo carros simples ao preço dos de combustão; os fabricantes de baterias e os fornecedores e alugadores de carregamentos…
    Vou esperar que seja obrigatório se ainda tiver vida que chegue lá!

    • Pedro says:

      A questão não é apenas o ambiente, embora esta seja a mais importante. A dependência do petróleo é muito preocupante também. Em 74 e mesmo na passada década houve crises devido ao aumento exponencial do preço do crude. A OPEP refere que o preço “justo” são de $50 por barril. Esteve perto dos $100 e neste momento apouco mais de $60. Como tem estado a descer e viram que o mercado consegue acomodar preços mais elevados o valor “justo” não interessa e decretaram um corte até Abril de 2019. Se não queremos estar nas mãos desta máfia então é encontrar outras formas de resolver os problemas energíticos que temos. A independência de um país também passa por aí.

      • Joao says:

        Não vais resolver nenhum problema porque deixas de ter dependencia do petroleo e passas a ter dependencia de metais e minerais para o fabrico de baterias, paineis solares, etc.
        Das duas dependencias venha o diabo e escolha.

      • Daniel says:

        Caríssimo, não podia estar mais de acordo… devia ser apanágio da UE e dos governos apoiar e subsidiar carros eléctricos. Na compra, na manutenção (dedução de IVA que aqui é só na compra), no estacionamento (como faz Lisboa, outras câmaras deviam fazer), nas portagens (desconto para eléctricos), obrigar as estações de serviço das autoestradas a terem mais carregadores, etc. Fazerem de tudo para que a venda de veículos eléctricos se massifique para que a redução da dependência do petróleo seja realmente efectiva.
        Na UE produzimos electricidade, mas não temos petróleo. E não produzimos mais electricidade porque não temos capacidade de armazenamento. Não adianta pôr eólicas à farta te não temos para onde escoar a produção. Se mais eléctricos houvessem, mais capacidade tinhamos para escoar a produção de electricidade e mais investimento poderia haver em algo que produzimos (temos fábricas de eólicas no nosso país, para quem não sabe), e temos ventinho que chegue e sobre, então em offshore, nortadas não faltam…
        Se os países desenvolvidos apostassem em forte no eléctrico, a OPEP até se ajoelhava.

      • anon says:

        Vais sempre depender de alguém e alguma coisa logo mais vale estar quieto.

    • José Pedro says:

      Estou de acordo. Vá comprando carros a diesel (de preferência novos). Assim com o dinheiro que gasta nos impostos do combustível o Estado oferece-me energia gratuita nos postos públicos, a mim que gastei o mesmo num carro elétrico do que num equivalente a diesel e gasto uma fortuna (1.5€/100km) em electricidade.

      Oxalá houvesse mais gente a pensar como o Luís. Senão qualquer dia até começo a pagar IUC (e IVA, e IMT, e tributação autónoma…). Era o que mais faltava.

    • Denis says:

      Muito boa a sua observação.

  4. Nelson R says:

    Acredito que a produção destes carros possa gerar a mesma poluição que um carro a combustão, mas de facto no dia a dia, a locomoção do mesmo deixará de produzir a poluição habitual de um carro a combustão. Por aí justifica a massificação destes veículos.
    Creio que a base está interessante, mas bate sempre no mesmo obstáculo, o tempo de carregamento.
    Se há mais carros elétricos e os carregadores são os mesmos, começamos a assistir a carregadores sempre ocupados quando precisarmos de os usar. Existe a necessidade de rapidamente evoluírem no processo de carregamento rápido. Porque quem precisar de fazer 1000km por dia e tiver que para um total de 4/6 horas ao longo da viagem para carregar as baterias, vai pensar duas vezes antes de comprar um veículo deste género.

    • k says:

      Isso tem uma solução simples que só depende da vontade dos fabricantes. É uma questão de apostar no fabrico das baterias de forma modular. Assim quando precisares de abastecer, chegas ao posto, tiram-te uma vazia e metem-te outra cheia. Em poucos minutos estás pronto a rolar. O posto pode ficar a carregar as vazias com o tempo necessário posteriormente mas tu não precisas de esperar.

      Isto ainda era melhor se viesse uma lei qualquer a forçar os fabricantes a usarem todos o mesmo estilo de bateria para serem universais entre marcas e reduzir lixo. Isto já foi feito nos encaixes dos carregadores dos telemóveis.

      https://www.dailymail.co.uk/news/article-2580597/All-mobile-phones-EU-charger-European-Parliament-votes-law-attempt-cut-electronic-clutter.html

      • Nelson R. says:

        Bem visto. Sería uma excelente solução a uniformização das baterias, mas aí depois temos o problema da evolução das mesmas e da gestão das mesmas. Cada marca vai tentar fazer a sua gestão da forma que entender e criar componentes só geriveis pelos seus sistemas. Ou seja, voltamos ao mesmo problema, lobbies e interesses. Bahhh

  5. Miguel Luis says:

    Comprei um model x da Tesla ha ha quase um ano e não vejo ainda motivo para o trocar. Talvez daqui a 2-3 anos quando a bateria viciar

  6. Antonio Salaraz says:

    Acreditem que nos de combustão também acontece.
    “uma vez que se sabe que a velocidades mais elevadas os consumos dos elétricos aumentam de forma exponencial”

    • Daniel says:

      E se acontece… Já consegui fazer 1000 kms com um depósito num clio 1.5 dci (comercial) mas também tive depósitos (Porto-Lisboa) que deram para ir mas para voltar já tive que abastecer, isto é, não deram para 600kms…

  7. jose martins says:

    Futuro… futuro… e não mais do que isso… Estou para ver de onde virá tanto litium para tantas baterias a nível global. E a reciclagem dessas baterias? Exporta-se o lixo para a Nigéria? A Galp e a EDP já anunciaram preços para os carregamentos e, muito por alto, são bem mais caros do que se esperava… o habitual nestas “empresas”. Rede de carregamentos? Estão dipsotos, numa viagem para o Algarve, a esperarem 1 ou 2 horas na fila para um carregamento? Apostem mas é em coisas fiáveis e sem tralhas de hardware associadas. O hidrogénio e pilhas de combustível assumem-se como verdadeiras alternativas a essa tralha de hardware pesado, MAS tb exigem grandes investimentos. A ver vamos…

    • Ruy Acquaviva says:

      O seu comentário é emblemático. Ele tem uma notável semelhança com alguns artigos de jornais da virada do século XIX para o século XX, falando dos automóveis a gasolina. O tipo de resistência e os questionamentos circunstanciais são os mesmos, guardadas as devidas proporções em função das diferenças entre as épocas.
      Acho que esse tipo de resistência é normal e perfeitamente compreensível e cada um dos questionamentos colocados são válidos, abrindo um amplo campo de debate a cada ponto levantado.
      O avanço da tecnologia passa mesmo por esse processo, mas no caso da tração elétrica é claramente inevitável.

      • anon says:

        Resistência? Como é óbvio. O senhor tem dinheiro para comprar um carro elétrico bom neste momento? Se sim, bom para si. Agora os governos virem banir os combustíveis é a pior coisa que podem fazer. Deixem a evolução acontecer naturalmente.

      • jose martins says:

        Com todo o respeito, não concordo com o teor do seu comentário.
        E não concordo porque confunde o conceito de resistência, no sentido de que a realidade, segundo o meu post, deve permanecer imutável.
        Sou apologista do desenvovimento tecnológico, mas sou contra modas e, acima de tudo, colocar os proprietários dos veículos como betatesters e, ainda por cima, pagaraem para isso.
        Como referi, quem pretender viagens, como eu faço, de centenas ou milhares de quilómetros, todos os meses, em Autoestrada não consegue retirar qq utilidade do VE, a manos que esteja reformado e tenha todo o tempo do mundo para esperar em filas, nos carregadores, como já acontece.
        Imagina milhões de baterias de litium a serem recicladas? Como? Onde? Na Nigéria? E os impactos ambientais da extracção de litium? E rede eléctrica que suporte essa carga e respectivos custos?
        Acha normal em Espanha o carregamento electrico ja custar 3 vezes mais do que o Diesel? https://www.dinheirovivo.pt/economia/espanha-carregamentos-eletricos-vao-custar-6-vezes-mais-do-que-o-diesel-1/
        De momento, o VE apenas é, de algum modo, atraente para cidades ou distâncias mais curtas…. o resto, com todo o respeito, é publicidade enganosa.
        Ainda recentemente estive no Canadá e vi meia dúzia de Teslas em Toronto, porque nas autoestradas nem um!
        Por mim, opto por andar de transporte público na cidade e de Diesel na estrada e garanto-lhe que com esta conduta, a final, deixo uma pegada ecológica bem mais sustentável do que a de um VE!

    • anon says:

      É mais que óbvio que com as baterias atuais nem 5% da população mundial conseguirá ter um carro elétrico. Para já isso de adoção de carros elétricos em massa não passa de uma especulação.

    • José Pedro says:

      Toda a gente sabe que a melhor forma de incentivar o desenvolvimento de baterias e dos carros elétricos é não comprando estes carros… É básico: os fabricantes pensam “ninguém compra? então vamos investir mais em tecnologia, a ver se isto dá”.

      …espera, talvez não seja bem assim…

  8. Samuel says:

    Ainda algum cientista vai inventar uma bateria de alta capacidade, de baixo tempo de carregamento e barata nos próximos anos. Quando isto acontecer vai haver um BOOM de automóveis elétricos.

  9. Rui says:

    Mais uma fantochada, e elétricos sem bateria, não se inventa? Ou não querem inventar?

    • Ruy Acquaviva says:

      Existem soluções usando células a hidrogênio, ultracapacitores e alimentação por indução através de indutores no piso, mas tudo isso ainda está um passo (ou vários passos, dependendo da solução) atrás das baterias.
      Querer inventar todo mundo quer, mas existem muitos outros fatores, além da vontade, influindo nessa questão.

  10. fc says:

    estamos quase em 2019 e ainda vejo o argumento que os eléctricos não são menos poluentes do que os a combustão como uma razão para não se comprar um eléctrico. Se realmente nos preocupássemos com essa treta do ambiente bastava comermos menos carne e tinha mais impacto em termos de emissões do que mudar de um motor a combustão para um eléctrico.

  11. Bruh says:

    Quando leio Volksvagen, passo à frente e sigo caminho.

  12. CMatomic says:

    Pelos comentários a grande maioria , não esta nada preocupada com o meio ambiente nem tenta reduzir as emissões de carbono .
    Portugal um país tão inovador na mobilidade elétrica mas acaba sempre ir de arrasto .

  13. Flavius says:

    Qual será a nova artimanha da Volkswagen ?
    500km hmm -> deve dar uns 250-300.
    :)))))

    • Rui says:

      Igual às empresas que vendem eléctricos, anunciam 400km e vamos a ver nem 300 fazem!

      • Ricardo Ribeiro says:

        Algo que certamente não se vê nas viaturas de combustão !!! Anunciam invariavelmente médias que só se conseguem obter no Alentejo com condução alentejana. O uso de qualquer veículo trará consumos proporcionais ao registo do condutor. A resistência à inovação parece me mais por incapacidade de aquisição de viaturas eletricas devido ao elevado valor, como não podem comprar desdenham!!!! Infelizmente também não posso comprar mas gostaria pois todos os contributos para a preservação do ambiente são úteis, quer seja na locomoção , no corte do consumo de carne, da agricultura sustentável, como da substituição de plásticos por polímeros renovaveis.

        • José Pedro says:

          Essa dos veículos elétricos serem mais caros do que os restantes já entra um bocado no mito urbano. Já se conseguem VEs por menos de 10mil €, e estamos numa altura em que eles estão a valorizar (eu comprei um Leaf 2 em Abril e se o vendesse agora, usado com algumas dezenas de milhares de kms, ainda ganhava 1000€). Ter um veículo elétrico não é um luxo como era há 6-7 anos atrás.

          Agora, se quer um VE que faça exactamente o mesmo do que um veículo a combustão, aí lamento. Não há. Mudar para um VE envolve estar aberto a mudança de hábitos e planeamento, ainda que para a maioria das pessoas esse hábito seja só meter o carro na garagem e ligar uma ficha.

          Agora, claro que é na compra destes veículos que se financia o desenvolvimento de baterias mais limpas, baratas, seguras e duráveis. É o mercado a funcionar 🙂

          O problema é que muita gente não consegue pensar assim. Só consegue ver o dia de amanhã, e como o dia de amanhã só apresenta baterias de lítio, acham que carros elétricos são uma banhada. Só lhes tenho a agradecer espero que se reproduzam, porque se eles não pagassem tantos impostos sobre o combustível eu não teria carregamentos à borla, nem isenção de IUC, IMT, etc…

          • Joao says:

            José Pedro, que VE custa menos de 10k?
            A questão é que com a tecnologia existente, o VE não é viavel na esmagadora maioria dos casos.
            Eu não sou contra a evolução e acho que o sector do transporte deve e tem de ser revolucionado. Mas acredito que o VE não é o caminho. Apenas está a acontecer o que aconteceu com o diesel há 15/20 anos atrás. As pessoas compravam os veiculos a diesel pelo combustivel mais barato, IUC, IMT, etc. como tu dizes, e com a etiqueta de serem veiculos mas ecologicos que os a gasolina. E que acontece agora que mais de metade do parque automovel é diesel?
            Na minha opinião, e como dizes tu, acho que o futuro passa por uma grande mudança de hábitos e planeamento mas maior ainda do que o VE. Acho que o futuro devia ser orientado no sentido de abandonar o conforto do veiculo particular. Mas o nosso egoismo ainda não foi ultrapassado pelo nosso sentimento de culpa.

          • José Pedro says:

            Joao, basta ires ao standvirtual/olx vais encontrar montes de VEs por menos de 10mil ou 9mil. Em bom estado, prontos para muitos mais kms.

            De resto, eu não me lembro de haver benefícios para compradores de carros a diesel. Nem me lembro de alguém dizer que eram menos poluentes…

          • Joao says:

            José Pedro, isso não é certo…de todo. Por 10k ou menos existem apenas 9 de 3 modelos diferentes carros no standvirtual. 9 carros não é nada e a maioria é sem contrato de aluger de baterias, que é um gasto mensal consideravel e a ter com conta.
            Em relação aos incentivos ao diesel sim existiram e de certa forma continuam a existir e esse é o motivo que leva o diesel a ser mais barato que a gasolina. Alguns paises europeus ja inverteram essa relação mas foi um dos motivos que levou a que mais de metade do parque automovel da europa fosse movido a diesel com a bandeira de que este combustivel era…menos poluente (por emitir menos CO2 que a gasolina).
            Quem sai beneficiado de todas alterações no mercado são unica e exclusivamente os fabricantes. Em muitos paises está “a mandar-se para a sucata” veiculos que são perfeitamente funcionais mas que “são muito poluentes” e não têm saida no mercado de usados devido às restrições de que são alvo.

  14. Luís Pedro Couto Antunes says:

    Baterias de 111kwh é um engano na noticia. O maximo que existe no mercado é para o Tesla P100d que têm uns 750cv e só têm 100kwh

  15. Joao says:

    Então porque dizes que gostarias de ter um veiculo electrico?
    Andar de transporte publico será sempre mais ecologico, a não ser que seja um taxi. A meu ver os taxis deviam começar a ser regulados como transportes privados porque é o que na practica são sendo que em muitos casos poluem mais porque andam “às voltas para nada”.

  16. informado says:

    Qual o preço? 10 mil euros?

  17. Daniel Santos says:

    Só pelo facto de não ter ar contaminado na cidade e aquele barulho todo, já vale a pena um carro elétrico. Vi um comentário alures a dizer que os carros a gasóleo eram comprados como menos contaminantes. Isso não é verdade, so eram comprados como combustível mais barato e menor consumo. Até agora ninguém se importou com se o carro era ou não ecologico, da mesma forma que ninguém se importou com os alimentos biológicos. A questão de tudo estar a ficar tão sério e a precisar de uma mudança é que possivelmente seja a última chance de salvar o planeta e evitar as mudanças que o planeta já nos está a alertar a muito tempo. Da mesma forma que a contaminação indirecta produzida por um carro a combustão não é calculada, não faz sentido calcular para um carro elétrico. Porque nesse caso devemos calcular a contaminação produzida por extrair o petróleo, transportá lo, refinalo, transportá lo novamente até ao posto. Eu tenho contratada energia 100% verde com certificado anual, pelo que todos podem contribuir com um carro elétrico e eletricidade verde. Por outro lado ainda há pessoas burras que a escolher entre comprar um carro barato mas com mantenimento caro ou um carro caro sem apenas mantenimento, escolhem o barato que na final fica muito caro. É só fazerem contas do preço em aumento do gasóleo.

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