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Via Verde permite pagar portagens em Espanha?

                                    
                                

Autor: Pedro Pinto


  1. Blackbit says:

    Sim, essa funcionalidade já tem uns anos…

  2. Pedro L. Signore says:

    Já utilizei várias vezes o Via Verde na região da Galícia, sem problema algum.

  3. Mike says:

    Se a Via Verde fosse inteligente, podia ganhar muitos mais clientes: com os emigrantes portugueses! Mas não, preferem que os emigrantes deixem o seu dinheiro nas empresas francesas e espanholas… A título de exemplo, a Fulli francesa, dá acesso a um dispositivo de pagamento de portagens que funciona na França, Espanha, Portugal e Itália, com um custo de 2,40€ nos meses em que o dispositivo é usado: https://www.fulli.com/en/fulli-nomade-plus
    E o pagamento das portagens em Espanha e Portugal, no caso da Fulli, é garantido através da parceria com a espanhola Pagatelia: https://www.pagatelia.com

  4. JMRuas says:

    O que me interessa saber é se posso tirar o identificador de um carro e usar noutro. Imagine-se que tenho dois carros. Essa coisa da Via Verde não é uma forma de pagamento?

    • Pedro L. Signore says:

      “Utilização da Via Verde por outros
      O dispositivo presente num dado veículo está associado a uma única viatura/matrícula. Assim sendo, não é possível utilizar esse mesmo dispositivo noutro carro sem proceder à devida alteração no site da Via Verde ou aplicação, ou dirigindo-se a uma loja mais próxima onde possa efetuar esse pedido.

      Se eventualmente trocar o dispositivo para outro veículo, sem a fazer a respetiva mudança nos locais apropriados para o efeito, então pode ser multado.

      Por isso, se utilizar mais do que um veículo, deve adquirir um dispositivo e associar esse veículo ao mesmo.

      A única opção para não ser necessário adquirir um novo identificador é alterar sempre no site ou no portal a viatura associada ao identificador que pretende utilizar no momento. Esta alteração, à data de escrita deste artigo, é gratuito.”

      O texto acima foi retirado de:

      https://www.doutorfinancas.pt/vida-e-familia/via-verde-e-transmissivel/

      • JMRuas says:

        Obrigado. Daqui se prova que a Via Verde não é uma forma de pagamento (ou será e é preciso fazer prova). Imagine-se o cartão multibanco estar associado a um produto específico e só a ele. Chicos espertos pouco recomendáveis.

        • Aves says:

          O cartão MB está associado a uma conta bancária e só a ela. O identificador Via Verde está associado a uma viatura.
          Tens dois carros, pedes dois identificadores, tens duas contas pedes dois cartões. Mudas de carro, avisas a Via Verde e mudas o identificador de um para outro.
          A forma de pagamento é o débito direto.

          • Ze Manel says:

            “A forma de pagamento é o débito direto.”

            Parecido, mas errado.

          • JMRuas says:

            Quando se passa na portagem só uma coisa importa: pagar. Por muita engenharia que a Via Verde faça, o que ali acontece é um pagamento. Ao lado, sem Via Verde vai acontecer o mesmo e no mesmo valor. Portanto, venha a filosofia que vier, ocorre um pagamento com duas formas distintas de o fazer. Se ocorre o pagamento, não faz sentido restrições ao uso do dito identificador tal como acontece com um cartão multibanco. Só usa quem quer mas apreciações qualquer um pode fazer.

          • Mike says:

            JMRuas, a associação do identificador a uma matrícula serve exclusivamente para garantir o pagamento da portagens em caso de falha do sistema, já que nesse caso é tirada uma fotografia à matrícula e posteriormente verificado se a mesma está associada a um identificador. Só assim é que se vai garantir o pagamento da portagem (ou coima no caso de não ter identificador associado), uma vez que não existe uma cancela que proíbe o seguimento da viagem. Num terminal sem Via Verde, ou paga, ou não segue viagem.
            Em França os identificadores não são associados a matrículas, porque os terminais tipo Via Verde continuam a ter cancela, que abre automaticamente quando o identificador é detectado pelo terminal (velocidade máxima permitinda de 30km/h). Se o identificador não for identificado por algum motivo, a cancela não abre e existe a possibilidade de retirar o identificador do suporte no para-brisas para passar o código de barras que ele tem no terminal de pagamento e assim efectuar o pagamento da portagem.

        • JP says:

          Acho que é facil de perceber porque é que uma Via Verde está associada a apenas uma matricula, não acha?
          O problema é mesmo a questão dos chico-espertos, qua abundam neste País.

          • JMRuas says:

            Mike, para garantir o pagamento, a Via Verde não tem que a associar a uma matrícula, mas a uma conta bancária. Imagine-se o ridículo que seria associar o cartão multibanco a uma matrícula para garantir o pagamento de uma portagem. Obviamente que o negócio da Via Verde só funciona com essa engenharia sem nexo.

          • Mike says:

            JMRuas, então explique lá como é que a Via Verde iria cobrar uma portagem em caso de falha do identificador? É que nesse caso só teria uma fotografia de um veículo com uma matricula, já que o identificador não foi identificado… Alternativa, para não associar uma matricula, seria o método francês com uma cancela…

  5. luis nascimento says:

    a utilização da via verde em espanha é um bocado confusa, pois há autoestradas em que tem portagens com pagamento pela via verde e outras não devido a serem troços geridos por outras empresas.

  6. Aristides Barros says:

    ontem usei para ir do porto para madrid …

  7. JMRuas says:

    Mike, se quem não tem Via Verde é apanhado, caso por lá passe, se isso é válido para uns, é válido para todos. Fraudes estão fora desta conversa.

    • Mike says:

      JMRuas e acha que não fica mais caro um processo de averiguação de matrícula para saber a quem pertence o veículo para depois mandar uma carta a pedir o pagamento da portagem (isto se a morada associada ao registo do veículo estiver actualizada). Com a matrícula associada ao dispositivo da Via Verde, apenas é necessário confirmar se essa matrícula tem um dispositivo associado e efectuar o débito dessa portagem na conta bancária associada ao dispositivo… O sistema da Via Verde está assim montado para facilitar toda a gestão e tráfego nas autoestradas (o método aplicado em França acaba por criar mais problemas, no caso de um dispositivo não ser identificado, uma vez que a cancela não abre e os veículos que vem atrás tem de esperar que o problema seja resolvido para poderem prosseguir viagem). Se não gosta ou concorda com o sistema da Via Verde, tem um bom remédio, não adere ao sistema e passa pelas portagens ditas “normais”, assim tem a garantia que não tem qualquer matrícula associada a seja o que for… 😉

      • JMRuas says:

        Mike, deve ter-lhe escapado o que escrevi logo na primeira intervenção: “Só usa quem quer mas apreciações qualquer um pode fazer.” A forma como o Mike termina é típica de argumentos esgotados.

        O processo de averiguação é caro? Isso é algum argumento? É tão caro para quem tem ou não tem Via Verde! São assim tantos os reais ou presumíveis infractores?

        A Via Verde recolhe, no momento da adesão, dados que lhe garantem o pagamento ou a exigência do pagamento, assim haja dinheiro na conta. Se não é para pagar, troca-se a matrícula, mas não é disso, nem do caso francês, que aqui se trata.

        • Mike says:

          JMRuas, “A forma como o Mike termina é típica de argumentos esgotados.”: não faltaram argumentos e explicação de o porquê de haver a necessidade de associar uma matricula ao dispositivo da Via Verde, ao contrário de si, que apenas diz que “não é necessário”.

          “O processo de averiguação é caro? Isso é algum argumento? É tão caro para quem tem ou não tem Via Verde!”: aqui se nota que não faz a mínima ideia do que está a dizer e que não gere um negócio. Mas vamos por partes. Com uma matricula associada ao dispositivo, os sistemas da Via Verde fazem reconhecimento da matrícula e verificam no seu próprio sistema se a mesma está associada a um identificador. Se estiver, não tem qualquer custo, porque atribuí essa portagem ao contrato do identificador. Se a matrícula NÃO existir no sistema, vai ser necessário pedir os dados do proprietário da viatura, que tem um custo actual de 5 euros (https://eportugal.gov.pt/servicos/pedir-informacao-sobre-matricula-automovel). Depois de obter a informação, é necessário enviar a carta com o pedido de pagamento (que tem um custo de envio). Se a morada estiver desactualizada no registo automóvel, terão que seguir outras vias legais (possivelmente através de um gabinete de advocacia), o que também tem custos. Depois do proprietário ter sido notificado, é preciso acompanhar o processo administrativo de pagamento (que também tem custos). Em caso de não pagamento, terão que seguir outras vias legais de cobrança da dívida (que também tem custos). Ou seja, com matrícula associada, não tem custos, sem matrícula associada, tem vários custos.

          “A Via Verde recolhe, no momento da adesão, dados que lhe garantem o pagamento ou a exigência do pagamento, assim haja dinheiro na conta.”: Afinal está a concordar com os argumentos que dei, porque recolhe a MATRÍCULA para associar ao identificador do contrato, caso contrário teria que seguir outras vias (com custos extra associados) para exigir o pagamento das portagens devidas…

        • Mike says:

          JMRuas, “São assim tantos os reais ou presumíveis infractores?”: nunca falei aqui em infractores, mas sim em falhas de reconhecimento do identificador na passagem pela Via Verde. Sem matrícula associada a um identificador, no caso de uma falha, como é que a Via Verde ia saber se essa matrícula tem um contrato activo com o respectivo identificador, sem ter custos extra para identificar o proprietário do veículo e com esses dados confirmar se existe um contrato activo no nome do proprietário? A pergunta é simples e gostava de saber a sua resposta relativamente ao assunto…

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