A autonomia é uma das características dos elétricos que mais precisa de atenção, uma vez que está, ainda, longe de ser ideal. Por essa razão, a União Europeia (UE) quer que, em 2026, existam pontos de carga a cada 60 km e hidrogénio a cada 100 km.
O plano do Parlamento Europeu é mais ambicioso do que os objetivos que a Comissão Europeia tem apresentado.
Os responsáveis pelos transportes na UE negociaram um projeto, que tem como objetivo facilitar a recarga de elétricos e o reabastecimento de carros movidos a hidrogénio. Este acordo do Parlamento Europeu é mais ambicioso do que os objetivos que têm sido estabelecidos pela Comissão Europeia, estando em vias de se tornar vinculativo, obrigatório.
O grande objetivo da UE é conhecido e muito claro: descarbonizar o transporte. Para isso, o Parlamento acredita que são necessários pontos de carga a cada 60 km, nas principais rodoviárias das nações europeias, em 2026. Relativamente à rede de reabastecimento de hidrogénio, o acordo dita que haverá bombas a cada 100 km.
Tendo em conta o panorama do mercado, as redes de reabastecimento e de carregamento, principalmente para veículos comerciais ligeiros e pesados, seriam muito úteis.
Os condutores de elétricos poderão ter acesso antecipado ao preço por kWh de eletricidade ou kg de hidrogénio, ser económicos, comparáveis e, claro, acessíveis a todos os modelos do mercado. Até 2027, estaria em funcionamento uma rede, para que a informação sobre disponibilidade, preços e listas de espera pudesse estar prontamente disponível.
Além do transporte terrestre, são também definidos objetivos para a descarbonização do transporte marítimo. Embora seja um processo lento, o objetivo é que as emissões sejam reduzidas em 2%, em 2025, 20%, em 2035, e 80%, em 2050. Mais do que isso, no porto, os navios terão de ser ligados a tomadas elétricas para evitar a poluição provocada pelos seus motores, até 2030.
Agora, resta esperar pela votação a ter lugar no Parlamento Europeu, para iniciar as negociações com os estados-membros.
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