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UE poderá proibir a venda de carros térmicos e híbridos a partir de 2035

A União Europeia (UE) tem tomado medidas que visam a transição para a mobilidade elétrica, caminho que, aparentemente, considera ser a solução para redução das emissões. A próxima será anunciada a 14 de julho e poderá ter um impacto bastante significativo na indústria dos carros térmicos e híbridos, bem como na dos elétricos.

Rumores sugerem que a Europa obrigará as fabricantes a reduzir as suas emissões em 100%, até 2035.


A Comissão Europeia, um dos órgãos da UE, anunciará, no dia 14 de julho, um novo conjunto de medidas contra a poluição. Estas, conforme se espera, serão direcionadas para a mobilidade e entrarão em vigor nos próximos anos, implicando limites rigorosos às emissões de dióxido de carbono.

De acordo com alguns rumores, as autoridades europeias obrigarão as fabricantes a reduzir as suas emissões em 60%, até 2030, e 100%, até 2035. Ou seja, em apenas 14 anos, a UE proibirá todos os carros que não sejam elétricos, desde gasóleo, gasolina, híbridos, GPL, etc.

A partir daí, as marcas terão como única opção a comercialização de carros 100% elétricos, alimentados quer por bateria, quer por uma bateria de combustível de hidrogénio. Dessa forma, a Europa estará à frente de gigantes mundiais, como a China e os Estados Unidos da América, sendo o primeiro grande mercado a abandonar os motores de combustão interna.

Marcas seguem medidas da UE

Embora as fabricantes estejam a caminhar para a mobilidade elétrica, esse será um processo demoroso e que tomará muito das empresas. Ora, com a pressão a ser exercida pela UE, é provável que as marcas se direcionem também para outras zonas, por forma a rentabilizar os seus investimentos.

Atualmente, apenas alguns fabricantes produzem apenas carros 100% elétricos. Em primeiro lugar, existem empresas como a Tesla, a NIO e a Lucid que nunca chegaram nem chegarão a abandonar os motores de combustão, porque nunca fabricaram carros térmicos.

Em segundo lugar, fabricantes que estabeleceram um prazo para a eletrificação da sua frota, como é o caso da Fiat e Volvo. Por último, fabricantes que só irão descontinuar os seus modelos térmicos na Europa, como a Ford, Audi e Volkswagen.

 

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