Os Estados Unidos da América (EUA) já decidiram que cobrarão uma taxa significativamente alta à importação de carros elétricos chineses. Por sua vez, a União Europeia (UE) está, ainda, a decidir como irá proceder. Para o ministro italiano da Indústria, devemos seguir o exemplo dos americanos.
Conforme vimos, o Presidente dos EUA Joe Biden revelou, este mês, aumentos acentuados das taxas sobre uma série de produtos chineses, reforçando o protecionismo relativamente à China.
A atual administração americana decidiu manter algumas taxas estabelecidas pelo seu antecessor Donald Trump, mas optou por aumentar outras. Nestas inclui-se a quadruplicação das taxas sobre veículos elétricos para 100% e a duplicação das taxas sobre semicondutores para 50%.
Embora a UE ainda esteja a investigar e a ponderar as taxas que serão implementadas – se forem – as opiniões já circulam, com os responsáveis pela indústria a tecer comentários relativamente à posição que deveríamos adotar.
Os direitos aduaneiros muito mais elevados sobre os produtos chineses são inevitáveis, se não quisermos que a indústria europeia seja aniquilada.
Disse o ministro italiano da Indústria, Adolfo Urso, indicando que a UE deveria seguir o exemplo americano, impondo taxas aos produtos chineses, no sentido de proteger a sua indústria e, por conseguinte, a sua economia.
Segundo o Automotive News Europe, considerando a conjuntura da indústria automóvel, mundialmente, o ministro italiano disse que o aumento acentuado das taxas pelos EUA sobre os produtos chineses poderia resultar na orientação das exportações da China para a Europa, prejudicando a indústria do bloco.
Com as eleições para o Parlamento Europeu muito próximas, Adolfo Urso apelou a uma política industrial mais forte por parte do bloco.