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Turbo-Rotundas: Para quando em Portugal? Saiba como funcionam

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Pedro Pinto


  1. PeFerreira98 says:

    Conceito bastante interessante. Infelizmente não compativel com a mentalidade do Português comum. ‘demasiado complexo’.

  2. Rui says:

    Com a falta de civismo e falta de respeito que existe nas estradas portuguesas só vai gerar mais confusão.
    As pessoas não respeitam o código da estrada nas rotundas, basicamente é a lei do “salve-se quem puder”.
    Ainda há muito chico esperto que se mete à ganância e quem quiser que saia da frente, mas pronto é o mundo em que vivemos!

  3. António José Campos says:

    A questão das rotundas, pelo menos por cá, é que se criaram regras para todas de igual forma, sem ter em conta o desenho específico de cada uma (quantas faixas de entrada e saída em cada sentido de trânsito) e o volume expectável de trânsito nos diversos acessos e saídas.
    Acho que não faz sentido e até pouco inteligente, ter uma estrada de acesso a uma rotunda, com 3 faixas para entrar na mesma, com duas faixas em qualquer das saídas e depois obrigar todo o trânsito que quer sair na primeira saída a ter que circular na faixa mais à direita. Então para que serve a faixa da esquerda nessa saída? Na prática, segunda a regra, só a faixa da direita da saída poderá ser usada.
    Do mesmo modo, se numa zona e numa das entradas da rotunda o tráfego é maioritariamente para a primeira saída, podemos ter uma fila de kms na faixa da direita e a faixa da esquerda não ter nenhum veículo.
    Isto são apenas exemplos, que se podem transpor para as restantes entradas e saídas de uma rotunda.
    Ou seja, antes de fazerem as leis, deviam olhar para o todo e não apenas para determinadas rotundas, ou determinados locais, provavelmente mais movimentados, mas que não podem definir uma regra geral.

    • Woot! says:

      O código da estrada não é explicito nessa parte mas não é obrigatório estar na faixa mais à direita para sair. Não pode é estar na faixa mais à direita para contornar!!!

      Em caso de acidente o culpado é sempre quem estava a contornar a rotunda “por fora” – ou seja na via mais à direita. Com excepção de veiculos pesados.
      Agora se está a circular numa rotunda com muitas vias (ex.3) e quer sair numa saida e está na via da esquerda, deve acautelar-se e seguir progessivamente para a via do meio e se possível para a direita para então sair e não cortar à maluca.

      De qualquer forma, o código da estrada está mal feito em portugal precisamente porque não tem em conta o tipo de rotundas que existem.

      Tenho uma rotunda perto de mim que já falei nela várias vezes em que para além de estar desviada para a esquerda, a saida mais à direita tem logo um traço continuo e obriga futuramente a virar à direita. Portanto quem quer continuar em frente tem obrigatoriamente de sair para a segunda via e não pela primeira. Isto escrito é muito confuso, desenho à pressa no paint aqui:
      https://imgur.com/a/zEg68h7

      • Miguel says:

        ou não sabes ler
        ou nem sequer leste o Código

        • Woot! says:

          Tinha que vir este chico esperto. Tu é que não deves saber ler. Falas tanto e sabes tão pouco eu percebo a tua revolta.

          • CaptianObvious says:

            “Em caso de acidente o culpado é sempre quem estava a contornar a rotunda “por fora” – ou seja na via mais à direita” – Isto não é verdade per si. Dois veículos dentro de uma rotunda, têm as mesmas regras tradicionais de trânsito, ou seja, o veiculo mais à direita tem prioridade sobre outros que estejam a querer entrar na sua faixa de rodagem. Portanto, MESMO que o da direita esteja em transgressão por não estar a sair onde devia, o da esquerda não pode cortar à direita sem mais nem menos. Em caso de embate, o da esquerda perde a questão. A transgressão por andar pela faixa mais à direita da rotunda, não confere prioridade nenhuma a quem está à esquerda.

      • Carlos says:

        O código é explicito e diz que passada a saída anterior à que pretende usar deve mudar para a faixa da direita.

    • Nuno José Almeida says:

      Exacto. Temos uma lei diferente do resto do mundo. Em todo lado a regra é simples. É proibido ultrapassar pela direito, inclusivé dentro das rotundas. Cá temos um regra que não resolve nada e só atrapalha.

  4. Filipe says:

    No fundo é só uma espécie de rotunda com linhas contínuas. Não vai dar em nada, caso seja implementado esse conceito por cá. Resolve-se parte do problema com separadores. Fazem mal a rotunda, siga mais outra volta, ou batem no separador.

    Já que o comum português só aprende quando lhe vão ao bolso, isso já ajudava um pouco.

  5. HC says:

    Isso era uma boa solução se depois não tivéssemos “arquitontos” e “inginheiros” a criarem rotundas como a que está nas Estrada dos 4 Castelos em Palmela, parece mais um feijão com a curva á esquerda que a “rotunda” faz a meio, já tinha visto rotundas oblongas.. agora em formato feijão…..

  6. HC says:

    Isso era uma boa solução se depois não tivéssemos “arquitontos” e “inginheiros” a criarem rotundas como a que está nas Estrada dos 4 Castelos em Palmela, parece mais um feijão com a curva á esquerda que a “rotunda” faz a meio, já tinha visto rotundas oblongas.. agora em formato feijão…..

  7. Luis says:

    No fundo o funcionamento é o mesmo, só “obriga” os condutores a cumprir as regras. Muito bem!

  8. Tiago says:

    Basta colocar uma linha contínua dentro da rotunda .De forma a que só seja correto entrar na rotunda para sair na segunda, e posteriores saídas. Mas para isso era preciso saberem respeitar linhas continuas…

  9. Realista says:

    Isto ia impedir muitos “chico-espertos” de fazer rotundas por fora nas horas de ponta com aquela cara de desentendidos como se fosse a primeira vez que estão a passar ali…

  10. PowerVerde says:

    Vou ver muitos camiões e autocarros a galgar essas turbo rotundas por estarem mal calculadas, como é habitual em Portugal.

  11. Tiago Silva says:

    A rotunda do Marques de Pombal foi uma tentativa de implementar este modelo, mas colocaram semáforos que tira toda a lógica da coisa…

  12. Alexandre says:

    Em Coimbra temos turbo rotunda deste tipo e funciona bem. O maior problema das rotundas é simples de sintetizar: onde existia um cruzamento substitui-se por uma rotunda, nem que seja uma rodela com uma placa a dizer que é para contornar. As vias de acesso que deveriam ser organizadas de forma tangencial à entrada/circulação são diretas convidar a passagem a direito como se ele não existisse, rotunda em planos inclinados e descentradas do eixo da via, outras com formas esquisitas, saídas coladas umas às outras e por vezes com visibilidade quase nula etc. Claro que a educação e respeito pelos outros condutores comum na maior parte dos “circulantes” não ajuda em associação com a total ignorância de quem as constrói, apenas porque sempre fica nais barato do quer semaforização adequada, transforma o nosso dia a dia num verdadeiro calvário.

  13. Fernando Dias says:

    Desde que o modo de circular e entrar nas rotundas foi alterado que a condução nas mesmas piorou e muito. Não foi por causa da alteração mas sim porque a maioria dos condutores não sabe como circular ou não quer saber. Em rotundas com quatro ou cinco entradas todas elas com sinais para dar prioridade existe muito menino que apesar de se apresentar pela esquerda entra na rotunda como se estivesse a andar numa recta. se ao chegar a uma rotunda com varias entradas e se tiverem outros carros ara entrar nas outras só tenho que esperar que entrem os carros que estão nas entradas a minha direita e depois entro eu. Isso não acontece com a maioria dos condutores que não dão a prioridade se chegaram ao mesmo tempo que eu a uma entrada na rotunda a minha esquerda entram como se viessem a circular a direito e se eu entrar na rotunda porque cheguei ao mesmo tempo que ele e estou a direita anda levo umas apitadelas valentes.

  14. BradPitas says:

    Estas rotundas são optimas, numa ida recente a Monte-gordo – Vila Real de Santos António, dei-me com uma que funciona muito bem. Mais segura, rápida e com menos propensão a acidentes.

  15. João says:

    Só quero um resposta: se o condutor pretender inverter a marcha, ou seja voltar para trás, voltar pela “estrada em que veio, mas no sentido oposto” (não literalmente pela mesma estrada, claro!!!) como faz???

    neste conceito, não há possibilidade de inverter a marcha, para o caso de enganos!

    Tirando isso, venha essas rotundas!!! Não as acho nada complicadas.

    Acho que seria, sim, o fim de certas “palhaçadas”!

    • Jorge says:

      Olá João, dúvida pertinente, mas sim, é possível, apesar de a animação não o mostrar.
      Repare que no lado oposto da rotunda onde entra, encontra um “tracejado” à esquerda podendo aceder à parte interior da rotunda, volta a fazer 1/2 volta e tem acesso à estrada de onde veio, obviamente em sentido oposto 😉

  16. João says:

    uma questão:

    como inverter a marcha?

  17. Jls says:

    Em Oeiras houve uma a funcionar normalmente durante muitos anos, foi agora retirada a propósito do arranjo urbanístico para a construção de um supermercado.

  18. João says:

    Parece-me bastante simples o conceito!

    Só tenho uma questão:

    e se um condutor pretender inverter a marcha?

    Este modelo não contempla essa possibilidade

  19. GM says:

    No filme exemplificativo, até parece funcionar bem, sem qualquer problema e em harmonia. Agora, para baralhar e dificultar um pouco mais a “coisa”, acrescentem-lhe a incógnita “hora de ponta”, e vamos ver como funciona. Para apimentar mais o problema, reduzam o diâmetro da rotunda para 2/3. E mais ainda, em vez de termos 4 entradas / 4 saídas, termos 5 entradas / 4 saídas, sendo que a 5ª fica a cerca de 45º entre as entradas/saídas antes e depois dela.
    O problema maior das regras actuais na circulação nas rotundas prende-se fundamentalmente, primeiro porque parte dos condutores não respeitam minimamente ou nada mesmo a forma de circular, e a montante porque o legislador não teve em linha de conta a relação de escala entre os veículos e as dimensões possíveis para as rotundas. É muito diferente circular na rotunda do Marquês de Pombal, ou numa rotunda em que o centro é praticamente um bidon de 200L (que as há).

    • João says:

      LOLOL

      @GM, comentário 5 estrelas!!!

      Ainda ninguém se lembrou de fazer dum bidon o ornamento para essas rotundas de 200L!!!
      Olha que ficava castiço e ainda poupavam uns trocos com as pedras!!! ahahahahah!!!

  20. cpereira says:

    Difícil é executar o chamado “U-Turn” na rotunda… se quero efetuar a inversão de sentido e sair na saída onde dei entrada… parece complicado…

  21. Filipe says:

    É a mesma lógica de um cruzamento com duas vias de trânsito em cada sentido, mas em vez de semáforos cedes a passagem.

  22. ToFerreira says:

    O conceito não é mau, mas na prática não serve. Já apontaram acima alguns problemas, acrescento o desperdício de espaço desta arquitectura.

  23. Patanisca says:

    Isso na Alemanha funciona muito bem.. mas lá respeita-se o código.

  24. Rotundas says:

    A construção das rotundas foi e é, segundo um engenheiro de uma câmara municipal, uma forma de “obrigar” o condutor a andar devagar. Vemos inúmeros exemplo de rotundas em pequenas localidades que não necessitariam de existir. Depois existem as outras que são verdadeiros convites aos toques e acidentes… e quando há um acidente numa rotunda pára tudo. Pergunto: as regras de circulação em rotundas também se aplicam a pesados? É porque se assim os pesados teriam que andar de faixa em faixa dentro das rotundas (o que não conseguem fazer).

    Numa nota à parte. Alguém fez cálculos que permitam perceber quanto custa uma rotunda em termos de gastos adicionais em combústivel sabendo que a distância mais curos entre dois pontos não é um semi-círculo? São milhões de viaturas a andar às voltas em vez de seguir em recta 24h por dia durante anos.

  25. Jorge says:

    O funcionamento é basicamente igual ao das rotundas normais quando toda a gente as usa correctamente.

  26. Pereira says:

    Em Oeiras há (havia, agora tiveram de tirar) uma com um sistema MUITO mais simples e mais prático: Rotunda em espiral.

  27. Wishmaster says:

    Ui, agora é que o pessoal se vai passar… lolol Não conseguem circundar correctamente as rotundas normais, quanto mais estas! lol
    Nas rotundas muito movimentadas e onde seja possível deve é ser feito um viaduto e a rotunda por cima. Simples.

  28. Tito Portugal says:

    Se nas rotundas ditas “normais” não sabem fazer, imagina nestas. Estou curioso para ver.

  29. José Camarinha says:

    Aqui no Algarve o principal problema são os estrangeiros que fazem as rotundas todas pelo exterior causando acidentes diários… Há rotundas em que cumprir as regras é sinónimo de acidente.
    Depois, nem a própria GNR cumpre as regras. O Código da Estrada refere que se o acesso à rotunda tiver 2 faixas, se se entrar na faixa da direita só se pode sair na 1ª saída.
    Ora, 95% dos carros (incluindo muitas viaturas da GNR) que vão pela faixa da direita continuam em frente.
    E depois ainda buzinam a quem cumpre as regras…

    As turborotundas iriam esclarecer a culpa em caso de acidente devido aos traços contínuos.
    Neste momento, as seguradoras dão 50%/50% ou seja, dão a razão ao infrator, referindo que a redacção do Código da Estrada indica “mudar de faixa tomando as devidas precauções” ou seja ceder a passagem ao infrator que se acha com razão…

  30. JJ says:

    A Rotunda do Marques, em Lisboa, aplica um conceito semelhante…

  31. nop90 says:

    hahahahaha nem as normais quanto mais as turbo. Primeiro invistam numa educação decente, exames rigorosos, parem de DAR a carta a toda a gente, depois sim, podemos avançar.

  32. Jorge says:

    Eu para evitar acidentes faixa da direita é para sair na 1a saída ou em frente, faixa da esquerda para inverter marcha. Quantos sustos já apanhei em que queria seguir em frente e vem pessoal a contornar a rotunda por fora para inverter marcha…

  33. João Cena says:

    Cá não funciona. Há muito portugueses…..

  34. Pablo says:

    Pesados e Articulados de Mercadorias/Passageiros a entrar rotunda como um carro, 5 estrelas…

  35. Apolo says:

    Trata-se simplesmente de forçar a circulação correta através da posição das faixas. Basta não esquecer de entrar na rotunda pela faixa direita para sair na primeira saída e pela faixa esquerda para sair nas restantes.

  36. Pedro Antunes says:

    Claro,, agora façam um vídeo de uma simulação mas com 50carros a quererem todos entrar na retunda ao mesmo tempo como acontece em qualquer retunda local numa hora de ponta a ver se é assim tão simples

  37. Henrique says:

    Para quê complicar o que é simples? O único problema das rotundas normais são os condutores e não a rotunda em si! Por mais básicas que sejam, quase ninguém sabe circular nas rotundas. Em primeiro lugar todos pensam que tem um STOP à entrada da rotunda… NÂO TEM malta!!! Se a rotunda está vazia… SIGA… nem precisam de abrandar e façam um favor DÊEM PISCAS quando saem da rotunda para quem está prestes a entrar poder saber da vossa intenção!!! Não compliquem o que é simples!

  38. CaptianObvious says:

    Por acaso não acho que seja uma grande ideia. Em rotundas com muito transito, ou o tráfego circula livremente, ou então entope e ninguém se mexe. É uma ideia engenhosa, mas que na vida real em ambiente denso, só vai criar entropia pois reduz a utilização do espaço disponível. Para além disso, o video faz passar despercebido que a dimensão da rotunda é considerável e por isso, não é recomendável em rotundas relativamente pequenas por causa dos veículos longos. Ora se é pouco eficiente em rotundas pequenas e/ou em espaços com muito transito, quer-me parecer que não vale o investimento. Mas eu não sou o “velho do restelo” que não aceita a inovação, esta é que não me parece assim tão boa como parece 😉

  39. André Gomes says:

    Isto é o conceito inicial da rotunda do oeiras shopping. Muito bom!

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