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Tesla considerada culpada de acidente fatal com o piloto automático

                                    
                                

Autor: Pedro Simões


  1. rui says:

    Fazem bem em recorrer, Piloto Automático não é autonomia, nunca foi, culpa 100% do condutor.

    • SrBla says:

      A questão está no markting que fazem e sempre fizeram e que ainda é agressivo nos EUA.
      Por isso, fazem bem em recorrer, mas a Tesla continua a ter culpa no produto que mete em Beta nas estradas e que está constantemente a vender como seguro, muito bom e melhor que qualquer humano a conduzir.

  2. MLopes says:

    gostava de perceber o fascínio pelo uso deste tipo de auxiliares à condução…

  3. says:

    Se é verdade o que a Tesla diz, que o condutor meteu o pé ao acelerador e foi procurar um telemóvel caído, então a culpa é de gente idiota a ser idiota. Iam duas pessoas no carro. Uma pode conduzir e a outra procura o tlm caído, que nem devia ter caído. Certamente iam no “hihihi hahaha” em brincadeira com o tlm e depois olha.
    Por muito que não goste da Tesla, neste caso eles não têm culpa de nada.

    • B@rão Vermelho says:

      @Zé pela minha intepretação e baseando-me na frase “Naibel Benavides, uma mulher de 22 anos, foi projetada a 22 metros de distância”, o condutor ia sozinho, a pessoa que morreu era passageiro da viatura que estava parada a “descarregar” ocupantes.
      Pelo menos é assim que estou a interpretar a noticia.

  4. says:

    Tal como acontece em aviões sofisticados e com muita tecnologia, e mesmo com o Autopilot ligado, o piloto é sempre o culpado das ações do avião, e neste caso, do carro.

    O Autopilot deve de ser encarado como uma ajuda à condução e nunca como uma substituição do condutor. Não entendo é como as pessoas conseguem confiar tanto assim numa tecnologia que está constantemente a ser melhorada.
    É sempre mais fácil culpar os outros do que assumir os nossos próprios erros. enfim..

    • Anónimo says:

      A questão é a publicidade que é feita ao produto. Aliás começa a ser um problema cada vez mais evidente principalmente nos países que imitam a cultura americana.

    • ue says:

      O que a ti te parece não é o que risca.
      Jornal de Negócios: “Diretor da Tesla confessa que video sobre condução autónoma foi encenado” (18/01/2023)
      Em 2016, a Tesla divulgou um video que promocional do Autopilot (que está nessa notícia) que começava com a frase, bem destacada, “A pessoa que vai sentada no lugar do condutor não vai lá a fazer nada, vai lá apenas por razões legais”. Só em 2023, quando o diretor de engenharia de software da Tesla teve que depor em Tribunal, se soube que vídeo foi encenado e, por exemplo, na altura o sistema não detetava os sinais vermelhos.
      Em 2015-2016, Musk afirmou que, dentro de dois anos, se podia fazer uma viagem a dormir no banco de trás, de uma costa à outra dos EUA. E todos os anos vem prometendo a condução totalmente autónoma, dispensando o condutor, até final desse ano ou no seguinte. Embora o nível de automação mais avançado, o FSD, ainda não tenha passado do nível 2, Musk diz que está entre o 4 e o 5. Há muita gente enganada com as reais capacidades, ou que possa ter a curto prazo, o Autopilot e o FSD.
      Era apenas uma questão de tempo até um Tribunal atribuir responsabilidades, parciais, à Tesla em acidentes. O que se prevê é que esta sentença incentive a apresentação de mais queixas e pedidos de indemnização à Tesla, numa altura em que tem em curso a sua campanha dos robotáxis e do FSD.

  5. B@rão Vermelho says:

    Em tom de brincadeira, para quê comprar um carro que se conduz sozinho, se é para não se conduzir há transportes públicos e plataformas de transporte, escusa de pagar seguro, impostos, estacionamento, manutenção, combustíveis /energia etc. 🙂 🙂 🙂

  6. Max. says:

    O júri repartiu a percentagem de responsabilidade: 66% para o condutor, 33% para a Tesla. Como só a Tesla era réu neste processo, os valores referidos das indemnizações só se aplicam à Tesla.
    – Disse o advogado de defesa que “a Tesla avisa os motoristas que eles devem manter os olhos na estrada e as mãos no volante, mas [o condutor] optou por não fazer isso enquanto procurava um telemóvel caído, aumentando o perigo por excesso de velocidade
    – Disse o condutor no seu depoimento que: “Eu confiei demais na tecnologia. Eu acreditava que se o carro visse algo na frente dele, ele daria um aviso e aplicaria os travões.”
    – O júri do tribunal federal considerou que: a “Tesla tinha uma responsabilidade significativa porque sua tecnologia falhou e que nem toda a culpa pode ser colocada em um motorista imprudente, mesmo aquele que admitiu que estava distraído com o seu telemóvel antes de embater num jovem casal a olhar para as estrelas.”
    Em casos anteriores, a Tesla tem-se safado com o que diz o manual dos Teslas em letras miudinhas (que repetiu o advogado), ao mesmo tempo que faz propaganda do seu sistema de “condução completamente autónomo”, iludindo os compradores. Desta vez o júri não se deixou levar.
    Um aspeto que não abonou a favor da Tesla foi ter perdido uns segundos de gravação dos sistemas antes do acidente, o que não aconteceu noutros casos (a Tesla reconheceu, dizendo que se tratou de um lapso).

  7. antonio says:

    O que vale é que a rapaziada não entendeu nada do que está escrito…
    O que não surpreende.

  8. Jonas says:

    Se a moda pega, me pergunto quem vai produzir carros assim. Falhas mecânicas eu entendo, de resto, parece que só tem oportunistas.

  9. Factos says:

    O cérebro das pessoas é que devia estar em piloto automático.

  10. B@tm@n says:

    O Autopilot desliga-se automaticamente 1 segundo antes de detetar uma colisão. Assim a Tesla nunca é culpada em tribunal.

  11. São Pedro says:

    Se George McGee é o típico cidadão americano estamos tramados. Chico esperto e com um QI muito fraquinho. Não admira que tenham elegido Donald Trump para presidente.

    • Max says:

      Experimenta pesquisar por “dormir volante Tesla”. Vais ver que, em piloto automático, deixar cair o telemóvel e baixar-se para o apanhar não é nada de extraordinário.

      • jpr says:

        Com o pé no acelerador é

        • Max says:

          Ir com o pé no acelerador impede o Autopilot de travar – mas isso não “anulou o piloto automático”, ao contrário do que se diz no post.
          É que o Autopilot nem um aviso deu (ou a Tesla não conseguiu demonstrar isso por ter “perdido” alguns segundos de gravação antes do embate).
          A grande questão que se colocou ao júri foi o de avaliar se o aviso que está no manual do Tesla – de que o condutor deve ir com os olhos na estrada pronto para intervir a qualquer momento – era suficiente. O júri considerou que não, porque:
          “Os sistemas de assistência ao motorista semelhantes feitos pela General Motors e pela Ford Motor têm câmeras que rastreiam os olhos de um motorista para garantir que eles estejam olhando para a estrada. A versão do piloto automático no Tesla do Sr. McGee continuaria a operar enquanto o motorista tocasse o volante ocasionalmente, quer os seus olhos estivessem na estrada ou não. Os carros Tesla mais novos têm câmeras que monitoram os motoristas.” (NY Times, 01/08/2025)
          Resumindo, o Autopilot não sabia para onde estava condutor a olhar, se estava à procura do telemóvel e por isso não podia ser anunciado como “mais seguro que o condutor humano”, como acontecia e muitos continuam a repetir.

  12. PJA says:

    A culpa é repartida entre o condutor (33%) e a tesla (66%), e penso que a culpa está bem repartida. A Tesla vai recorrer. 
    Contínua a surpreender-me como as pessoas confiam a sua vida, e principalmente a dos outros, a sistemas que estão demonstrados que não são 100% fiáveis. Lamento a morte da jovem.

  13. Paulo Ferreira says:

    O Luke Cooper mostra que o auto pilot funciona…

  14. PeterJust says:

    Então não é que eu acelerei a fundo e o carro acelerou mesmo!!! Idiocracy!

    • Max says:

      O Tesla embateu a 62 mph (100 km/h), numa zona em que a velocidade permitida é de 45 mph (52 km/h). Não é dito se acelerou ou manteve a velocidade ao chegar ao cruzamento.
      O excesso de velocidade também funcionou contra a Tesla por – àquele excesso de velocidade – manter o Autopilot ativo, sem aviso, apesar do condutor por estar a pisar o acelerador estar a impedir o Autopilot de usar os travões.
      Mais uma vez, tudo se joga num aspeto – a advertência da Tesla, que vem no manual em letras miudinhas, de que o condutor deve manter os olhos na estrada pronto a intervir é suficiente ou não. O júri entendeu que não – nomeadamente porque “sistemas semelhantes feitos pela General Motors e pela Ford Motor tinham câmeras que rastreiam os olhos dos condutores para garantir que eles estejam a olhar para a estrada”.

  15. Nuno says:

    Estou muito preocupado por ver que o JL ainda não veio aqui explicar aos outros porque é que tem razão…

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