Portugal: Dados do GPS tramam funcionário que foi despedido
Como se costuma dizer, no digital tudo fica registado! É verdade que há várias plataformas, com recurso a GPS, que vieram ajudar nas mais diversas tarefas, mas a privacidade e o rastreio de pessoas passou também a ser uma realidade.
Um funcionário usou o carro da empresa fora dos dias de trabalho e a empresa utilizou esse argumento para rescindir o contrato.
Empresa cruzou os dados GPS e verificou que havia viagens de lazer...
Segundo revela o DN, o homem trabalhava numa farmacêutica como representante médico desde 1994. A empresa para a qual trabalhava detetou um uso abusivo do carro que lhe tinha sido atribuído para as suas tarefas do trabalho. Tal aconteceu depois de serem analisados os dados do GPS da viatura. O funcionário usava a viatura em viagens de lazer e depois, nos relatórios que fazia sobre os quilómetros percorridos em trabalho, inflacionava esses dados para "cobrir" os percursos extra, revela o jornal.
Antes do despedimento, este trabalhador já tinha interposto uma queixa contra a empresa na Comissão Nacional de Proteção de Dados (CNPD) -- em 2013 --, alegando que este controlo, usando o GPS, violava os seus direitos. Na altura a decisão foi de arquivamento, pois a CNPD considerou que não existia infração das regras de proteção de dados.
Ex-empregado contestou, mas perdeu em vários tribunais e agora também no Tribunal Europeu dos Direitos do Homem (TEDH), onde quatro juízes votaram pela não-existência de violação da vida privada e consideraram também que teve direito a um julgamento imparcial.
O Tribunal sublinhou que a empresa instalou os sistemas de GPS e os "trabalhadores em causa foram informados sobre a instalação e os motivos da medida, que visava sobretudo monitorizar as distâncias percorridas pelos trabalhadores no exercício das suas atividades".
Este artigo tem mais de um ano
Fonte: DN
Titulo para este Post..
Se usa carro da empresa, não seja Inácio.
Haviam de fazer o mesmo ao motorista da UPS que diz que passa e não passa…
Plenamente de acordo!
+1
+2
e dos CTT
Realmente se a empresa informou acerca do GPS, e para que seria utilizado, e o veículo era da empresa e para ser utilizado exclusivamente para o trabalho, faz sentido a decisão da CNPD e de todos os tribunais.
Quando houver multas por não se fazer pisca, a malta vai usar também a RPGD, “ninguém tem nada a ver para onde eu vou”. 😀 😀 😀
ja ouvi algo assim, depois que uma senhora sai da direita e cruzou a frente do meu carro, não conseguir travar a tempo, quando desceu eu a questionei o motivo de não fazer pisca e a resposta foi: “eu não tenho que avisar para que lado vou”. pior como acabei por bater na metade traseira da carrinha dela, ela me processou e tive que fazer um acordo para não perder.
Quando tinha carro de empresa foi acordado que seria usado como veículo ao serviço da empresa dentro do horário de trabalho e particular fora do horário.
E em caso de acidente fora do horário a empresa acarretava os custos, nunca tive problemas.
Pois… Conheço alguns casos assim. A palavra chave é ‘acordado’.
Este senhor mentia e aldrabava os relatórios para ‘tapar’ a mentira..
É pena, eu até conheço empresários que metem deslocações que são feitas fora do horário de trabalho e ninguém liga a isso.
Dois errados não fazem um certo
só teve o que mereceu.. outros metam os olhos nisto e sejam acima de tudo honestos e responsáveis.
Obviamente que não há violação de proteção de dados, visto que o GPS é para saber onde o carro da empresa anda e não onde o funcionário anda.
Este funcionário tinha lata, então usava a viatura para viagens de lazer e depois metias os quilómetros/combustível como trabalho e ainda mete a empresa em tribunal.
Pelo seu abuso, além de ser despedido, haveria de pagar o combustível e desgasto do veículo em relação aos quilómetros efetuados em lazer.
Basicamente ele em tribunal queria que “epah não me espiem nas minhas ilegalidades sff”
Curiosidade é eu ter um módulo de GPS igualzinho ao da foto do artigo. Serviu muito na altura do meu QTEK 9100
Olha, eu tambem, tanto o 9100 como o gps, mas o branding do GPS era outro.
Nada a dizer, a privacidade é dentro do carro dele, não é no carro dos outros. Incluindo o da empresa.
Eh eh eh, deviam de fazer esse controlo às viaturas de serviço dos orgãos do estado, autarquias e afins. Vê-se viaturas oficiais e caracterizadas a fazer cada coisa… Já para não falar dos SMAS, por exemplo…