JLS investe 30 milhões no primeiro posto nacional de hidrogénio
A JLS – Transportes Internacionais vai investir 30 milhões de euros em Mangualde na criação do primeiro posto em Portugal dedicado à produção e abastecimento de hidrogénio verde para a mobilidade e a indústria.
Primeiro posto nacional de hidrogénio com apoio do PRR
O projeto, apoiado em menos de 25% pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), deverá estar concluído até junho de 2026 e terá capacidade para produzir 6.500 quilos de hidrogénio por dia.
Situado junto à A25, o posto pretende dar resposta aos desafios da transição energética e à descarbonização do setor dos transportes.
De acordo com o administrador Nelson Sousa, o investimento permitirá abastecer empresas locais, como a Stellantis, e também contribuir para a exportação, através do fornecimento de hidrogénio a camiões estrangeiros que utilizem aquele corredor logístico.
A transportadora tem ainda como meta descarbonizar por completo a sua frota de 300 camiões num prazo de sete anos.






















Falta o mais importante? Vai receber o dobro de fundos da UE?
É que já sabemos como as coisas funcionam com o hidrogênio enquanto ouvem fundos tudo é lindo no dia que acabam fecham logo a porta.
Até agora nenhuma empresa deste género me provou o contrário só abrem porque existe fundos, 7 milhões de um PRR, mais uns milhões Compete 2030, mais outros milhões Norte 2030…
Dá para empregar os amigos todos e comprar altas máquinas, depois lá tem que se pensar no próximo projecto para começar tudo de novo, a PJ não tem descanso anda sempre de volta destas coisas…
Faltou o “alegadamente” nos meus 2 posts, mas como diz o ex ministro da Indústria e energia Mira Amaral sobre o hidrogênio “economicamente inviável”.
E como já nos habituaram, quando acabam os fundos acaba a “festa”.
Mesmo cenário nos elétricos meu caro…. quando acabarem os subsidios á eletricidade e ás torradeiras com rodas…
Não é o mesmo, tanto que já acabaram na Alemanha e continua a festa
Também acabaram os apoios para a instalação de postos de carga e continua a festa.
Anda a inventar novamente ?
Naaa… Já não há subsídios para uma data de gente mas quem é inteligente ,e pode, compra electrico, paga-se por ele proprio com o que se poupa, e é muito mais confortável, fácil e seguro de conduzir. E poupa se o ambiente e a saúde de nós todos
Então JL? Andas a falhar! Dizes que o hidrogénio é inviável e investes na tua empresa JL e Sócios? 🙂
Lol
Essa é que devia ser a mudança, para hidro e não só eletrico.
Mas estes são eléctricos.
Já podes comprar um mirai a hidrogénio e dar umas voltinhas à volta de Mangualde. Mas vai sair caro. Pelo menos podes dizer que és único a nível nacional.
Não é o único, existem 2 neste momento.
Exato e meus vizinhos e o carro está bem bonito esteticamente falando
Tens estudado a coisa ou é só um desabafo?
Portanto produzir 1kg de hidrogénio necessita de 50 a 55kW de energia elétrica. A empresa terá a capacidade para produzir 6.500kg por dia, ou seja, 325 000kW de consumo por dia.
Onde é que estão os críticos dos carregadores de 1000kW para os carros elétricos mesmo?
Estão a carregar as baterias dos novos autocarros de Viana do Castelo com recurso a geradores a Gasóleo
A carga para a rede de 325 000kW é idêntica quer provenha de fontes renováveis ou quer venha de fontes fosseis…
Pois, para isto já há energia que chegue e sobra.
E qual é a percentagem que é gerado por painéis solares e eólicas?
Onde e para que utilização ?
Se te queres meter pela eletricidade necessária para a produção de 1 kg de hidrogénio (“verde” ou “amarelo”, para distinguir do “hidrogénio cinzento” utilizado habitualmente) como é que as contas devem ser feitas:
1) Para fabricar um 1 kg de hidrogénio por eletrólise são necessários 50 kWh de energia elétrica
2) Num FCEV 1 kg de hidrogénio permite gerar efetivamente eletricidade para o motor elétrico entre 13 a 20 kWh de eletricidade – ou seja, uma eficiência energética entre 26% e 40% (relação entre a eletricidade gerada pelo hidrogénio e a eletricidade necessária para gerar o mesmo hidrogénio)
3) Num BEV ao carregar 50 kWh na bateria, cerca de 42 a 47 kWh chegam efetivamente ao motor elétrico, uma eficiência energética entre 85% e 95% (muito superior a um FCEV).
Ninguém está a questionar a proveniência da eletricidade.
Os problemas que se levantam aqui no PPLWare é quando se fala de instalar 10 carregadores de 1000kW onde referem logo que é impossível e que é um desperdício energético pois representa um consumo de uma pequena cidade.
No entanto quando se fala de 325Mw para a produção de hidrogénio, já não existe problema e está tudo bem…
Então:
– A Repsol diz que, segundo os dados do INE (via Pordata), de 2020, o consumo doméstico de eletricidade por habitante é de 110 kWh – por mês, o que dá 3,6 kWh por dia (considerando 30,5 dias)
– Numa cidade de 5.00 habitantes são 18 MWh por dia
– Numa cidade de 50.000 habitantes são 180 MWh por dia
– Numa cidade de 100.000 habitantes são 360 MWh por dia
Os seja, os 325 MWh para gerar os 6.500 kg de hidrogénio por dia – é o mesmo que o consumo doméstico de eletricidade de uma cidade de 90 mil habitantes (como Paredes ou Viana do Castelo).
Não, o “hidrogénio verde” não cresce nas árvores nem é filtrado da água. E tem um problema para além do custo e do transporte – a baixa eficiência energética quando usado num FCEV.
E então não há problema, é isso?
“…6.500 quilos…”
Parece q não mas esta pequena estrutura é capaz de produzir diariamente o suficiente para alimentar um Mirai durante 130 000 kms
Nada mau.
Está solução é o terror da máfia instalada em redor dos parques eólicos e solares
Errado, um mirai consome em média 1 kilo por cada 100 KMS, o que dará 650 000 kms.
No entanto gastaram cerca de 325 MWh que dava para um carro idêntico fazer cerca 1 950 000 KMS.
Já agora, a estrutura não é pequena, precisa da área de espelhos, como você chama, para produzir 325 000 kWh por dia, e mais uns pozinhos para a cena da compressão e resfriamento.
Já agora, se o vão fazer para camiões, esqueça para o Mirai, pois não são totalmente compatíveis, as bombas que abastecem os camiões só dão 350 bar, metade daquilo que é preciso para um Mirai.
Certo, a 50 kWh por kg de hidrogénio, 6500 kg são precisos 325 MWh.
A empresa JLS, na sua página diz que é “Produtor de energia elétrica – capacidade instalada 180 MW” – o que significa que terá um terreno entre 170 e 220 ha com painéis solares.
(MW é capacidade instantânea, MWh é produção acumulada). Com uma capacidade instalada de 180 MW, a produção diária média andará pelos 615 a 715 MWh, que excede as necessidades para gerar os 6.500 kg de “hidrogénio verde”. Falta perceber a quem o vai vender ao certo.
Pois.
Os meus vizinhos andam diariamente com os Mirai, se não “carregam” em casa, onde é que eles “atestam” ?
Ainda há dias um deles estava parado no parque de estacionamento do meu trabalho o Mirai cinzento, se quiseres posso partilhar fotos do carro.
Em Cascais … só pode. No posto que abastece o hidrogénio para os autocarros. Tanto quanto sei é semi-público.
Não andam com os mirai, só anda um, o azul.
E só anda com metade da autonomia.
Eu já confirmei que eles andam cá, neste momento abastecem com metade do tanque em Cascais.
Andam os dois, eu trabalho a 300 metros da residência deles e quando estava a morar no meu apartamento vinha a pé para o trabalho e via os dois a circular, e como te disse na semana passada estava o cinzento aqui parado no parque de estacionamento.
O posto de Cascais é dentro das instalações da CMC, acho eu que não está aberto ao publico.
O cinzento tem estado parado, na ultima vez que o vi estava no concessionário da toyota em Prior velho, já a alguns meses, aguardava por um filtro especial, se já o meteram a trabalhar, ok.
Não é aberto ao público, mas com contacto com a câmara, eles autorizam o abastecimento, mas como disse, só abastecem metade do tanque.
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Deves pensar que Hidrogenio cai das arvores. Para ter Hidrogénio é necessario aumentar o numero de parques eólicos e solares. Para essa máfia é a melhor solucao, é necessario quase 3x o numero de parques eólicos e solares
Calma aí, há dois processos de geração de hidrogénio, que nada têm a ver um com o outro:
– “Hidrogénio cinzento (e “azul”) – a partir do gás natural por reforma do metano. Diz-se “reforma” porque separa o hidrogénio (H) do CO2. Se o CO2 é libertado para a atmosfera é “cinzento”, se for capturada uma parte é “azul”. O hidrogénio cinzento é o mais barato e é o que é habitualmente utilizado em todo o mundo.
– “Hidrogénio verde” e “hidrogénio amarelo” – obtido por eletrólise da água (purificada). Se for usada eletricidade proveniente de energias renováveis é “verde”, se for de um mix de várias fontes é “amarelo” (e se for eletricidade de centrais atómicas há quem lhe chame “rosa”). É mais caro e, quando usado na célula de combustível de um FCEV para gerar eletricidade para o motor r elétrico, tem uma baixa eficiência energética (coloquei os valores num comentário acima).
Enquanto podemos tempo e dinheiro com uma tecnologia que não serve para ninguém, os chineses vão dando cabo da indústria automobolistica europeia com os seus eléctricos… Continuem assim que vão bem… Para o precipicio
Se houvesse mesmo interesse, a folha biónica já tinha avançado para além de testes atrás de testes.
Tudo o que implique independência das redes que contabilizam e faturam aos consumidores, é para abater ou guardar para aplicações militares.
Continuo apostando no hidrogênio.
No em pó ou no outro?
Porque não compra 1 ?
Só para lembrar que nos anos 90 já tinhamos no porto autocarros a hidrogénio….
Ora vamos ignorar para obter 1 kg de hidrogénio “verde” precisamos …
+ 55 kWh de energia “verde”
+ 10 litros de água limpa
+ comprimir a 300 Bar e arrefecer
+ transportar 17 cisternas equivalentes a uma de gasóleo/gasolina
+ voltar a comprimir e arrefecer para os 700 Bar
+ para obter 15kwh numa pilha de combustível
Ou
+ 15kwh de energia termica ….
Sim …sim… faz todo o sentido ….
Completamente…. desde os anos 90….!!!
Esse projecto começou em 2004 e foi finalizado em 2007, devido aos fracos resultados.
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