PplWare Mobile

França vai dar 4 mil euros a cada cidadão que troque o seu carro por uma bicicleta elétrica

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Fonte: The Times

Autor: Pedro Simões


  1. deepturtle says:

    não consigo deixar de questionar estas medidas… isto traz quase sempre água no bico.

    • deepturtle says:

      a maior parte das pessoas não “dá” nada a ninguém; muito menos os estados!

    • Samuel MGor says:

      Não compares o governo francês com o português. Pelo que sei o índice de corrupção em França é muito menos que o índice de corrupção em Portugal.

      • GM says:

        Descobriu alguma mina de ouro ou diamantes? O Governo, mesmo o francês, não dá nada. Simplesmente transfere de um lado para o outro. Para ficar bem na fotografia, vai cravar a uma, não interessa agora a quem, para dar a outros, neste caso depreendo que ao cidadão comum .

  2. David Guerreiro says:

    Em cidades grandes como Paris, só tem carro quem é doido.

  3. Juvenal says:

    Trocar carro por bicicleta? Só quem for mesmo muito burro.

  4. Paulo says:

    E depois nas férias como levam as malas? E nos dias de fortes chuvas? E nos dias de fortes calores? 🙂

    • ASilva says:

      Nas férias e com o dinheiro que poupaste em gasolina podes alugar um carro. Nos dias de chuva e ou chuva forte, usam as mesmas proteções que usam o pessoal que anda de mota. Nos dias de calor aguentam o calor como agentam todas as pessoas que nesses dias nao se encontram dentro de carros. 🙂

      • GM says:

        Deves ser jovem e viver sozinho. Caso contrário não terias esses argumentos. Se haverão situações muito particulares e quase isoladas que a bicicleta resolve, já a esmagadora maioria, não. Numa saída de carro posso levar um dos filhos á escola, de seguida ir fazer um trabalho ( sou profissional liberal), no regresso passo pelo supermercado, aproveitando a deslocação, e resolver mais uns assuntos domésticos. De bicicleta, nem nada do que disse.

        • RC says:

          Portanto para a maioria das pessoas dá.

          Por cá é tudo muito rico, todos levam as crianças à escola, em paises pobres como França, são recolhidos por carrinhas das escolas,

        • Roger says:

          Eu uso muito mais a minha bicicleta do que o carro, não para lazer, mas para o dia a dia. Tenho 51 anos, 4 filhos e moro no centro de Lisboa.
          Venho a abdicar progressivamente do carro, pois simplesmente não há maneira de circular e estacionar o carro em Lisboa e porque a bicicleta me traz uma paz, liberdade e exercício físico muito naturais.
          Tenho vindo também a notar um crescente civismo por parte d@s condutor@s, o que é – a meu ver – um motivo de orgulho para tod@s @s cidad@s.
          Penso que estas medidas são fundamentais para as exigências produtivas de quem vive na cidade e com claros benefícios ecológicos, com vista a uma sustentabilidade possivel.
          A escolha pelo automóvel simplesmente já não é possível. As cidades não têm capacidade de albergar o funcionamento automóvel de tod@ @s cidad@s ativ@s e esta opção sim, tende a ser cada vez mais pontual.
          A mudança parece difícil, mas já está a acontecer e é inevitável. É tão inevitável, que continuamos aqui nestes comentários a centrar-nos no tema bicicleta, quando as opções de mobilidade alternativa são hoje em dia tão diversificadas.

          • ThST says:

            É pena não ter mudado do carro para transportes públicos e mudou de um transporte individual para outro transporte individual. Tem vindo a notar cada vez um maior civismo dos condutores. É uma pena não podermos dizer o mesmo dos ciclistas.

      • oh says:

        Agora adiciona isso e levar garotos às escolas e afins, é a tua tralha e a deles..
        Não me entendas mal, eu concordo com esta medida a 100% quem dera que cá fosse assim (so que houvessem ciclovias proprias como é na Alemanha já estava bem)

        Mas é preciso avaliar isto

  5. dfs says:

    um carro dá jeito para a maior parte das famílias. Contudo a maior parte tem mais de um carro.. A maior parte das famílias poderia ter apenas um carro e utilizar depois outros métodos de transporte como transportes públicos, bicicletas elétricas, TVDE, etc.

  6. xxx0pt says:

    Isto na tuga era o pessoal a por carros velhos em nome dos filhos para depois venderem e comprarem um Mercedes ou BMW para eles com o valor dos subsídios.

  7. says:

    Hahaha boa piada. Só que não.

  8. Luis Fonseca says:

    Isso é um jogo de Yo-yo comercial, criando toneladas de lixo para mudar o mercado e acentuar o consumo.
    Eu já tenho 2 bicicletas enferrujada, uma outra foi para o lixo uma quarta foi dada, tenho também uma elétrica que pouco uso pois roubaram a bateria, uma trotinete elétrica que comprei nova com uma câmara de ar furada que arranjei eu mesmo para ver a dificuldade de todo o processo de reparação.
    Viajamos ao sol, à chuva e de forma frágil (convém usar óculos contra mosquitos)
    Quando saímos de casa não sabemos onde deixar a bicicleta para ir a uma loja, a um café, ou tratar um assunto nas finanças.
    A bicicleta é um objecto de lazer, em países pobres também é um objeto útil pois ninguém rala com as bicicletas espalhadas na rua, ninguém rala com 3 indivíduos na mesma bicicleta ou aquele que transporta um frigorífico na cabeça em cima de uma bicicleta.
    Onde há limitações há interesses, no mundo moderno de consumo o grande interesse é criar grandes mudanças para motivar o consumo.
    Os preços das bicicletas têm preços absurdamente caros, mas como se véhicula uma moda acentuada de uma obrigação os aproveitadores financeiros.. Aproveitam. São ele que mais ganham no negócio e todos esses subsídios caiem direntinho no bolso deles diretamente ou indirectamente.
    Tenham juízo e vejam o que fazem com o que é vosso, quando der e puder usarei carro elétrico. Quando der e puder usarei bicicleta é quando der e puder viajarei em véhiculo voador.
    Só mais uma coisa à intenção desses governos pseudo-ecológicos. A câmara de Cascais fornece transporte gratuito para os seus residentes, trabalhadores e estudantes do concelho = carro en casa e bicicleta na loja.

    • Sigsegv says:

      Opinião bastante ponderada. Parabéns. Também concordo que estes incentivos só servem para criar mais lixo e fomentar de forma artificial uma nova economia. Lbrem se que os carros velhos têm que ir para algum lado. Não desaparecem na natureza de forma “ecologica’….

    • AlexS says:

      Bom texto mas a Camara de Cascais não oferece transporte gratuito. Os Contribuintes pagam.

      • GM says:

        Tal e qual nas áreas metropolitanas. Para que esses passageiros possam usufruir de passes sociais socialistas, a restante população do país, nomeadamente as regiões não servidas por transportes públicos com elevada frequência, contribuem para essas mordomias. Na cidade onde resido, tos transporte urbano, 4 linhas, de segunda a sábado até às 13h. A frequência nas melhores horas é de 30 em 30min. Nas piores, de hora em hora. E os títulos não são subsidiados, tanto quanto sei. Aliás, o sistema tem alguma contribuição da câmara municipal, mas só.

  9. Jon says:

    E quem não souber andar de bicicleta?

  10. Jon says:

    Esperem la eu mesmo vou andar de bicicleta forçar me feito cão em subidas consideráveis enquanto tenho um carro que me leva a qualquer lado

  11. Vasco says:

    E está aqui um vídeo muito breve, com o Primeiro Ministro de um dos países mais desenvolvidos do mundo apanhado por acidente a caminho do trabalho, em cima da sua bicicleta
    https://youtube.com/shorts/u4haKovQX6c?feature=share
    Mais palavras para quê?

    • Mr. Y says:

      Não digas isso porque vão dizer que é tudo populismo.

      Concordo que a bicicleta não será viável em todos os contextos nem para todas as pessoas mas acredito que num futuro próximo, em quase todas as maiores cidades europeias, haverá cada vez mais ciclovias e menos trânsito automóvel. Isso à custa de um maior consumo de bicicletas (eléctricas ou não) e trotinetes, e ainda, de uma melhor rede de transportes públicos e TVDE.
      Essa mentalidade já está bem implementada nos países do centro e do norte da Europa e por cá também acontecerá…

    • GM says:

      Essa cidade é quase igual a Lisboa. Igualmente plana como a nossa capital.

  12. Carlos says:

    Sinto-me triste a ler os comentários que aqui foram feitos. Mas vocês vivem em que mundo?

    Onde eu vivo existe um problema ambiental enorme e os governos finalmente começaram a ser forçados a compreender que é preciso mudanças enormes na forma com vivemos. A meu ver, essas mudanças têm obviamente que passar pelo nosso quotidiano, com alterações na forma como nos transportamos, como nos alimentamos, como consumimos bens matérias, etc. etc.
    É certo que a responsabilidade não estará toda no dia a dia do cidadão comum e que haverá muita coisa a fazer em negociações governamentais e no sector privado. No entanto, não vejo como é que algo deste género poderá ser mau.

    Pela noticia que li, o governo Francês não está a obrigar ninguém a participar no programa, sendo este apenas um incentivos a fazer a troca. Até porque se tens um bom carro, provavelmente mesmo querendo passar totalmente para um uso de bicicleta, mas te vale vender e comprar com esse dinheiro, uma bicicleta elétrica e ainda sobra.

    Como experiencia pessoal, posso-vos dizer que eu há já alguns anos que vou diariamente trabalhar de bicicleta e acho que primeiro estranha-se e depois entranha-se. No inicio tinha vários problemas, desde furos semana sim, semana sim, problemas onde e como deixar a bicicleta, etc. Hoje em dia, a experiência, reduziu esse tipo de problemas em mais de 90%.

    Resumindo, só tenho inveja do nosso governo não fazer o mesmo e invista mais em iniciativas como esta de micro mobilidade sustentável.

  13. Cmartins says:

    Posso ir ao McDrive de ginga?

  14. Cosa fare? says:

    Estas medidas são diretamente para habitantes de grandes cidades. Ninguêm da provincia deixa o carro, nem sequer uber tem.

  15. secalharya says:

    E se andarem a pé dão 100.000€.

  16. PorcoDoPunjab says:

    Isto cá na Tugalandia ia ser giro.
    Era tudo a irr às sucatas comprar chassos velhos por 500 euros e depois dizer ao estado, olhe façabor, são 4000 euros para o je
    Obrigado e até para a semana que vem, à mesma hora…
    Fico a aguardar que o Macron dê o exemplo e ande de bicicleta.
    Ai espera , gente fina é outra coisa

  17. pj says:

    só mesmo quem não sabe nada é que faz comentários como os que aqui aparecem. portugal não é lisboa, onde são consumidos recursos infinitos. a maior parte da população ptecisa mesmo de carro proprio.

    • RC says:

      E França não é só Paris, mas quem disse que tem de ser para todo o país ? É um incentivo para os que podem e querem.

      Eu moro na aldeia é grande parte das deslocações sao feitas de bicicleta.

      Óbvio que aqui não posso simplesmente abdicar do carro, se vivesse numa cidade com transportes, não tinha carro, se precisasse para férias alugava.

  18. OBravo says:

    O retrocesso da inteligência natural é evidente na classe politica actual.

  19. César Gomes says:

    Esteve disponível um subsidio semelhante em Portugal, o apoio era semelhante na aquisição de bicicletas elétricas. Não foi publicitado, mas vi um artigo sobre o assunto.

  20. Zé tuga says:

    Esqueceram-se de pôr em conjunto nesta noticia que França vai matricular as bicicletas todas, coisas que já foi aqui anunciado .. Vou adorar
    o mais engraçado é que de forma natural sem tendências opinativas minhas, há pessoas que só podem andar de carro, dada a sua mobilidade!
    Em Tóquio só tem carro quem tiver garagem e quem quiser andar tem de nadar em Keycars durante o dia e à noite a história muda;
    Tudo pela mesma tabela nunca deu resultado e opções nunca interessa pô-las, como é costume e em Portugal os tipos das trotinetes até foram apanhados no meio da ponte sobre o Tejo pela polícia e os carros todos parados por causa deles;
    Abusos dum lado, abusos do outro..

  21. pj says:

    a matrícula das bicicletad devia ser obrigatória, bem como o seguro. estou à vontade para falar, porque ando de bicicleta, é o meu hobby, e os pequenos acidentes podem acontecer e nem todos são conscientes e sérios. daí até ser meio de transporte vai uma grande distância, eu por exemplo trabalho a 50 kms de casa e não há qualquer transporte. a solução para a mobilidade passa pelo automóvel, pequeno, económico, e feito de forma reciclada. a bicicleta como transporte, tem de ter três rodas, para circular em segurança no inverno.

    • besta says:

      Ó PJ: Claro que a matricula da bicicleta deveria ser obrigatória, assim como o imposto de circulação e já agora as carroças e carros de bois terem matriculas e todos pagarem imposto de circulação e todos os que usam isqueiro terem de ter licença para o usarem e as pessoas terem de pagar o imposto para andarem na rua tal como se pagava no tempo de Salazar, mas no tempo de Salazar as licenças eram umas ninharias, tal como o era as contribuições prediais e a maior parte dos prédios estavam isentos, só os de luxo ou de um alto valor é que pagavam, mas hoje, hoje é tudo ao contrário – os pequenos pagam e os grandes que até podem ter torneiras de ouro, pagam uma mer++ ou nada. Já agora, escreva lá ao importante dono da França, se ele passa a andar de bicicleta com a segurança atrás dele e de bicicleta e se já tem chapéus de chuva especiais para quando chove etc.. Talvez este artista tenha cota em alguma fábrica de bicicletas! Sabe que estas coisas são sempre lançadas por grandes interesses económicos, porque ninguém vai ao mato sem corda. Olhe meu caro: Estes tipos lutam para ocupar estes cargos, não é para beneficiar o povo, o povo é considerado um animal abaixo de cão. Olhe, ainda agora morreu um presidente de um país tão rico e onde a miséria é tanta e na televisão vi a casita… onde ele vivia ( ! ), uma provocação, humilhação ao povo que o rodeava a viver em tanta miséria. Vi por aqui, ontem, uma foto de alguns ministros deste país onde noticiava a fortuna deles ! Escandaloso ! É caso para perguntar: Onde arranjaram tanto e em tão pouco tempo mesmo com os ordenados escandalosos que têm!!!! Olhe paro por aqui, porque creio que este meu reparo vai ser apagado, mas pelo menos disse aqui algo que me indigna.

    • RC says:

      Para 50 kms há veículos bem melhores que um carro.

  22. Joao says:

    O consumo médio de um carro elétrico para percorrer 100km é de 16kw,esses mesmos 16kw dão para suportar uma habitação por 31dias….
    Agora escolham o que preferem…
    Ter electricidade em casa ou ir de bicicleta ou carro elétrico atrás de falsas corruptas e destrutivas evoluções…
    Que de verde só o nome..assim foi em 1950 quando chamaram de revolução verde há introdução de químicos na agricultura…e todos de uma maneira ou de outra estamos e vamos pagar por isso…

  23. Fábio says:

    A malta vai começar a trocar os corsas por 4mil euros e uma bicicleta. Depois compram outro corsa. E ainda ganham guito.

  24. Yamahia says:

    E depois vem um camião a emitir 500g/km trazer-me a casa as compras do supermercado que entretanto tive que comprar online por não ter carro para as ir buscar!

    • RC says:

      Entao mas afinal tem um carro ou um camião para ir ao supermercado ?

      • Yamahia says:

        @RC se aderisse ao plano de trocar o carro pela bicicleta como iria fazer as compras quizenais no supermercado?
        Claro que tinha que contratar serviços para entrega em casa, certo?
        Normalmente, pelo que observo, essas entregas sao feitas com um camião

        • RC says:

          Da mesma forma que fazia quando nao tinha carro, ou de bicicleta ou no mercado tradicional que foi morto à conta dos super que vendem caro.

          • Yamahia says:

            Exacto mas de momento não me estou a ver a ir ás compras de bicicleta. Mesmo que esta seja electrica.(opção que condeno. As bici’s fizeram-se para dar ao pedal)

          • RC says:

            Simples, leve um atrelado.

            Para pessoas complicadas, há soluções simples. Ehehehe

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado.

You may use these HTML tags and attributes: <a href="" title="" rel=""> <abbr title=""> <acronym title=""> <b> <blockquote cite=""> <cite> <code> <del datetime=""> <em> <i> <q cite=""> <s> <strike> <strong>

*

Aviso: Todo e qualquer texto publicado na internet através deste sistema não reflete, necessariamente, a opinião deste site ou do(s) seu(s) autor(es). Os comentários publicados através deste sistema são de exclusiva e integral responsabilidade e autoria dos leitores que dele fizerem uso. A administração deste site reserva-se, desde já, no direito de excluir comentários e textos que julgar ofensivos, difamatórios, caluniosos, preconceituosos ou de alguma forma prejudiciais a terceiros. Textos de caráter promocional ou inseridos no sistema sem a devida identificação do seu autor (nome completo e endereço válido de email) também poderão ser excluídos.