Ensaio ao Honda Civic 1.0 VTEC Turbo Dynamic
A gama Civic carrega um historial de sucesso desde há quase meio século. A Honda deposita nestes veículos caraterísticas como a segurança, dinamismo e performance. Assim, aceitámos o desafio de testar a décima geração do Honda Civic 1.0 VTEC Turbo Dynamics. Este carro traz algumas particularidades quanto ao estilo agressivo e desportivo, partilhando aqui o ar feroz do topo de gama Type R. Mas atenção, conduzir este carro traz à cena aquela velha história “primeiro estranha-se, depois entranha-se”.
Na verdade, estamos a falar de um Civic a gasolina com motor 1.0 litros sobrealimentado com 129 cv. Surpreendeu!
Primeiras impressões
Recolhemos a viatura e logo esta fez-se notar pela sua cor e design, destacando-se de todas as outras. O imponente spoiler dianteiro, design dos retrovisores e frisos exteriores em preto conferem-lhe um aspeto muito moderno, assim como as jantes de 17’’, também pretas
Saltando para o interior, a posição de condução desafia de imediato a puxar pelos cavalos, mas vamos com calma. Além dos bancos encontrámos outros pormenores com revestimentos em pele e pespontos vermelhos. Num primeiro relance, depois de o pôr a trabalhar, há mais Prós do que contras... mas vamos lá para a estrada.
Exterior
Este é um carro com linhas que não passam indiferentes. É impossível passar e não deixar os transeuntes a olhar. Tem bom ar, é agressivo sem o ser demasiado e é desportivo o quanto baste para não ser vulgar. Estamos perante a décima geração e há muita coisa que não existia.
Nesse sentido, como tudo é novo, a plataforma também o é. Está mais larga e, sobretudo, mais longa e baixa, foi desenhada para parecer uma obra-prima materializada. Tem um estilo de condução mais baixo, mas isso nota-se na distância ao solo. Estamos sentados mais baixo 34 mm e é bastante!
As 5 portas integram-se muito bem numas linhas bem vincadas. As entradas de ar e a gralha dianteira mostram de facto a intenção de marcar. As jantes de 17" polegadas, pintadas de preto, conferem-lhe um contraste magnífico e evidenciando o tal look desportivo.
A traseira é imponente, graças ao spoler traseiro este deixou de parecer mais um e destaca-se como um entre poucos na estrada. O carro tem um comprimento de cerca de 4 metros e uma largura de 1799 cm. A altura é de 1434 cm.
Interior
O conforto é visível quando entramos no Honda Civic 1.0 VTEC. Muito espaço para as pernas, materiais de qualidade, e ergonomia nos componentes disponíveis. Pedais em alumínio, volante em pele e a manete das velocidades com pesponto em vermelho tornam este carro num desafiador.
Nos lugares atrás podem viajar 3 passageiros de forma confortável, com bastante espaço, até mesmo no lugar do meio. Os bancos podem ser rebatidos para aumentar consideravelmente a capacidade da bagageira, passando de 478 para 828 litros, mas que em termos de carga máxima conta com 1267 litros.
Equipamento
A versão testada vem equipada com muita tecnologia. Aliás, tal como temos visto nos ensaios anteriores, a marca japonesa tem apostado muito na segurança através de tecnologias modernas. Para termos uma ideia, este veículo vem equipado com Airbag i-SRS para o condutor, airbag SRS do passageiro, airbags laterais (dianteira) , airbags laterais de cortina (dianteira e traseira) e encostos de cabeça dianteiros antichicotada.
No que toca ao sistema de travagem, este incorpora travões traseiros 15”, discos sólidos, travões dianteiros 15”, discos ventilados. Não poderia faltar o ABS (Sistema de Travagem Antibloqueio), Distribuição Eletrónica da Travagem (EBD) e Assistência à Travagem (BA).
Estes são apenas alguns, pois ficamos surpresos com outros que são uma presença constante no campo da condução. Principalmente o Sistema de Assistência à manutenção na faixa de rodagem (LKAS), o Sistema de Paragem de Emergência (ESS), o Sistema Atenuante de Saída de Estrada (RDM) e o Sistema de Travagem Atenuante de Colisões (CMBS). Estes sistemas necessitam que nos habituemos ao carro, ou a sua ação pode causar-nos surpresa no momento em que atuam.
No que toca ao entretenimento, contamos com um sistema completo. Além do rápido, permite emparelhar com smartphones, navegação GPS e loja com aplicações do sistema Honda CONNECT.
Condução
É verdade que estamos perante uma estratégia que leva a Honda a privilegiar a diminuição da capacidade dos motores, combinando-a com as tecnologias da injeção direta e da sobrealimentação turbo. Aliás, sentimos isso logo na primeira aceleração. Contudo, o turbo e uma caixa muito equilibrada passam o gozo de uma condução rápida, divertida, mas sempre muito segura.
Quando "abusamos" do carro, sentimos que este tem um equilíbrio fantástico em quase todas as situações e um comportamento excelente que não prejudica o conforto. Na verdade, em pisos mais irregulares, a suspensão absorve de forma eficaz os ressaltos da estrada e mesmo em ritmo forte, o Civic não exige especial atenção ou empenho para curvar depressa e bem.
Em situações mais apertadas, este muda facilmente de direção, sempre controlado e equilibrado com alguma sensibilidade na direção. Até é algo que ajuda atualmente, mas sem perder as precisão.
Quando falamos em suavidade e competência no que toca à suspensão, temos na frente suspensão Ind. McPherson e na traseira Eixo multibraços.
Motor & mecânica
Ensaiamos o Honda Civic 1.0 i-VTEC Dynamic Connect Navi 18YM a gasolina, com 988 de cilindrada e 129 cv às 5.500 rpm. Apresenta um binário máximo de 200 Nm às 2.250 RPM. Bem sentados, este veículo leva-nos dos 0 aos 100 km/h em 10,9 segundos e a uma velocidade máquina de 203 km/h.
Consumos
Este ponto é importante para quem quer um carro a gasolina que tenha um ar feroz, que seja rápido no dia a dia e que desperte emoção na condução. Estamos perante um carro cujo som desperta emoção à ação e os consumos são elevados apenas se abusarmos do acelerador. Claro, se tivermos uma condução serena e otimizada, a média salta para os 6,5 l/100 km, o que é um registo muito bom e um ponto positivo para este i-VTEC.
Ficha técnica
MOTOR
- Arquitetura: 3 cilindros em linha
- Capacidade: 988 cc
- Alimentação: Inj. direta, Turbo, Intercooler
- Distribuição: 2 a.c.c./12v
- Potência: 129 cv/5500 rpm
- Binário: 200 Nm/2250 rpm
TRANSMISSÃO
- Tração: Dianteira
- Caixa de velocidades: Manual de 6 velocidades
CHASSIS
- Suspensão F: Ind. McPherson
- Suspensão T: Eixo multibraços
- Travões F/T: Discos ventilados/Discos
- Direção/Diâmetro de viragem: Elétrica/11,8 m
DIMENSÕES E CAPACIDADES
- Comprimento/Largura/Altura: 4,518/1,799/1,434 m
- Distância entre eixos: 2,697m
- Mala: 478 a 1267 litros
- Depósito de combustível: 46 litros
- Pneus F: 7,5jx17-235/45 R17
- Pneus T: 7,5jx17-235/45 R17
- Peso: 1350 kg
- Relação peso/potência: 10,71 kg/cv
PRESTAÇÕES E CONSUMOS OFICIAIS
- Velocidade máxima: 203 km/h
- Aceleração 0-100 km/h: 10,9 s
- Consumo médio: 5,1 l/100 km
- Emissões de CO2: 117 g/km
Este artigo tem mais de um ano
Estes são carros que vão durar muito (pouco)
É como em cima de um gajo que pesa 50 Kg colocarem-lhe 100 Kg as costas e depois agora anda e corre.
passado algum tempo vê-se o resultado.
Portanto estes motores são carros para o 1º dono o próximo que tiver vai ter motor a babarem-se e consumir óleo como gasolina.
Para mim estes tipos de motores passam-me ao lado .
Tenho um com 1.8 cc a gasolina e acho pouco.
É verdade, hoje em dia os carros são cada vez mais “descartáveis,. Prioriza-se em emissões e motores elétricos de pouca longevidade. De qualquer forma, 129cv é mais do que suficiente para o dia-a-dia e fazer autoestrada confortavelmente.
Conhece algum motor Honda vtec que dure pouco? Só se não tiver manutenção, pois fazem sempre mais de 300.000km
Nós vossos comentários vemos a ignorância perante os motores de 3 cilindros que tem mais que provado dadas, e com o avanço das tecnologias cada vez está melhor, talvez seja mais fiável que o motor do veículo que vocês tem.
Para terem ideia todos os citroen c1, Peugeot 108 e Toyota Aygo são 3 cilindros, e são tão fiáveis que existem corridas de 24H. Se quiserem saber mais usem o Google, não usem o que o vosso mecânico sucateiro disse no café a beber 2 tintos e 2as sandes de couratos
+1
só uma correção: pseudo-mecânicos.
ainda acham que tudo o que nao tiver 4 cilindros é lixo e/ou dura pouco. tudo evolui, incluindo a mecânica.
La por casa ainda anda um tdi de 3 cilindros de 75cv desde 2001 e nunca deu qq problema 🙂
Cá em casa temos 3 carros e o mais velho é um ibiza 6l de 2002 com o poderoso motor 1.2 64cv de 3 cilindros,não se mexe mas,já lá vão 235 mil km só feitos em cidade e sem ser peças de desgaste 0 problemas.
Mas lá está não duram se não tiverem 4 cilindros ou mais.
Desculpa se alguma coisa andou para traz foram os motores actualmente um motor tem o triplo das peças que um motor tinha a uns anos atrás para fazer o mesmo mas com uma fiabilidade de merd…. actualmente muitos motores quando chegam aos 100.000 Km quando não é antes já estão de barriga aberta.
100.000 para os motores antigos alguns ainda estavam na rodagem.
já vi um igual ao meu a gasolina com 2 milhões de Km a diesel tb vi um com 2 milhões.
E como digo para mim isso são carros e motores com conversa de vendedor como digo para o 1º dono.
Eu não compro , mas cada um é livre de gastar onde quiser
alem disso temos aqui gente que não sabe ler eu falei em cilindrada não falei em cilindros.
mas tb digo que não troco 4 por três assim como se puder ter 6 não fico com 4.
Quando quiserem saber dos bons motores vão ao portal da queixa e percebem logo o que são os bons motores e carros atualmente.
isso era dantes.
agora já não é assim , por exemplo tenho aqui um vizinho que tem civic um novos 1.4 e ele diz que aquilo nem se mexe.
Verdade. Passei de um EP 1.6l para um FK de 1.4l (ambos sem turbo) (era isso ou 1.8l (devia ter sido esse)) pior decisão para quem está habituado… Tem a fiabilidade honda certo mas não anda nada… Para além de que os novos modelos são muito mais pesados e maiores.
Saudadinhas do velhinho EP.
Bom dia conheço o meu durou 43000, revisões sempre feitas na marca, motor e turbo novos, felizmente ao abrigo da garantia
Perdão, n coloquei a versão, honda civic 1.0 turbo
Prefiro o meu MA9 1.5 Vtec-e…
Vontade de puxar pelos cavalos num carro com 129cv, dava mais é vontade de cortar os pulsos.
que feio :S
Extraordinário!
A Honda sempre na vanguarda.
O melhor carro a par com o focus em termos de performance, precisão e prazer de condução.
Muito bom mesmo!
Pena são os custos de oficina, muito acima da média.
Deixamos de levar o Jazz à marca por causa disso (depois do fim da garantia), são muito careiros.
Nem todos gostam de andar a acelerar na estrada, há pessoas que querem algo simples e que ande mais nada……quem quer andar a se exibir e a andar a mil e tiver dinheiro que vá para Mercedes e tal….e outros que querem ser mais modestos casa trabalho, trabalho casa, e umas voltinhas e prontos…….eu próprio tenho um corsa 1.2, não é grande coisa comparado a outros carros mas anda, é o que interessa…..
eléctrico se faz favor
Havemos de lá chegar. Mas cada vez há mais particulares a apostar nos carros a gasolina. Com o preço do combustível a cair, os carros a gasolina podem ser uma boa aposta, pelo menos para uns bons anos até os elétricos serem acessíveis e duradouros.
Para quem conduz um carro a gasolina como um papa-reformas a 50km/h é capaz de ser solução, já eu tenho pé pesado e comigo os “carrinhos” a gasolina que só fazem 6 litros aos 100……. comigo consomem 14 a 17 litros aos 100km!!!!!!!
Isso não é um pé pesado, isso é um pé de piloto 😀
Tens de adicionar um terceiro mode ao teu pé entao…
On e Off já tens, tens de ter meio termo, qualquer carro a gasolina desde que cumpridos os limites de velocidade e se evitar acelaracoes parvas para mostrar aos amigos que somos pilotos fazem médias tao boas como um diesel.
Sim, vem conduzir para o Douro, com quota a 100 metros e vai e vem até Vila Real, ou Lamego (quota 500) com um carro a gasolina e depois diz-me que média fazes!!!!!!
Há uma enorme diferença entre conduzir um carro em Aveiro, por exemplo e em zonas montanhosas, especialmente num carro a gasolina.
Velocidade num carro a gasolina numa subida íngreme, pois sim!!!!!
nem sei o que fazes com os segundos que ganhas nesse trajeto
Vem conduzir para zonas montanhosas, em que tens quotas de 100 metros e passas para 500 e quase chegas a 1000 metros e depois vem cá dizer-me que média é que fazes! Deves pensar que toda a gente mora na planície alentejana, não?
Carros com motores destes nunca me convenceram.
Motores fracos, muito rotativos, com muita electrónica, não duram muito.
estás a ver como sabes.
Quando tiverem alguns Km gastam óleo com fartura.
Discos de 15” a frente e atras? Estranho. pela foto nao me parece 380mm de disco
Consome quanto aos 100km?
Já conduzi alguns a gasolina (de aluguer), por estradas montanhosas do interior (assim derepente lembro-me do Fiat 500, Renault Twingo, Renault Captur, Peugeot 108), com carros a gasolina. O percurso era sempre o mesmo de 140km. Média de consumo destas pérolas a gasolina: 14 a 17 litros aos 100km!!!!!!! (tenho as facturas na contabilidade para comprovar).
Gasolina? E motor incompleto? Não muito obrigado, prefiro os “poluentes” diesel que fazem médias (comigo), entre 6 e 7,5 litros aos 100km!!!!!!!
O meu é um 2.0 a Diesel, 150 cv. Faço constantemente em cidade 6.2 a 6.5 e em autoestrada até 120 km h 4.8 a 5.2 ou se for mais rápido 5.4 a 5.8
Audi A3 2.0 TDI – Em cidade 5.5 em auto estrada 3.7 até aos 140KM/h
E na oficina qto é gastas?
Esse custo tb é importante, de que adianta poupares no consumo se depois nas revisões te inflacionam a factura?
Acho que devias era aprender a conduzir, ou perceber a utilidade de cada carro
Porque tenho um c1 e faz me médias incríveis. Já chegou a consumir menos de 4L.
Estes motores são económicos a baixas rotacoes. Não vale a pena puxares pelos cavalos que eles não estão lá e só vais consumir gasolina á parva.
claramente não sabe conduzir ou então é mesmo isso. só falta dizer que não consegue subir a serra com estes carrinhos a gasolina. a parte do motor incompleto diz tudo.
Venha conduzir para o douro, junto ao rio e depois tente ir a Vila Real ou Lamego ou Viseu e depois venha cá dizer-me que médias é que fez aos 100km!!!!!
C1? Estamos a falar de carros, não de carinhos de compras com motor …
Conheço pessoas com o mesmo problema que tu e é bastante simples,não sabes conduzir.
Porque e impossível com a mesma condução no mesmo trajeto gastares mais até quase mais 10 litros aos 100 em um carro a gasolina e em um a gasóleo só gastares até mais 3 ou 4.
Para além que, aposto que estás a comparar carros com blocos super pequenos a gasolina com blocos grandes a diesel.
Mas está enganado. Moro numa zona montanhosa, e em poucos km, tanto posso estar na quota 100 como na 1000. Essas diferenças são as reais e feitas ao depósito (erro de 0,2).
Utilizo 2 diesel, um é de 1250 e 4 cilindros (faz média comigo, entre 6 e 6,5, o que é muito para o carro que é). Tenho outro diesel 4 cilindros de 2000 e esse faz entre 6,5 e 7,3.
Os carros a gasolina que usei no aluguer foram sempre de pequena cilindrada (parece que agora é a moda). Mas estes motores são um desastre em zonas montanhosas, porque o acelerador tem de andar sempre lá no fundo para se mexerem, não têem binário para combater as encostas do douro.
Mas se fazem melhor, aluguem um carro a gasolina ou tragam as vossas máquinas e pés de lã experimentarem fazer estes trajectos: Régua-Castro Daire, Régua-Vila Real…. depois contem como correu!!!!
Mercedes c180 motor Mercedes gasolina na estrada 7,5 L e a andar bem por exemplo A23 tem subidas com fartura.
O carro não tem defeitos? Aspetos menos positivos?
Este teste emprega adjetivos exagerados para qualificar um bom carro.
O leitor ganharia mais se o teste fosse mais imparcial.
Porque é que uma oferta tal como se apresenta tem de ter defeito? Ela é mostrada como existe, se alguém quer mais do que aquilo, então não é defeito do carro 😀 dado que ele não vai além do que está a oferecer. Se quer um carro com um motor mais possante, este não tem de ter um defeito nesse ponto, ele não tem como missão ser mais do que é. Se querem um carro com tração integral, este não foi feito com essa intenção, será que temos de dizer que tem esse ponto negativo?
Para o que foi lançado, um mercado que até cresceu, dos carros citadinos a gasolina, para quem quer o carro espaçoso, confortável, com linhas desportivas e materiais duradouros, a oferta é essa, a Honda não quis nesse carro ir além do que aí mostra. E do que lançou, o que traz é bom. Mas é o melhor de todos? Seguramente que não é o melhor, aliás, não existe um “melhor”, existe um que traz o que aquele valor em euros quer oferecer.
Mas não tem pontos negativos? Depende do gosto de cada um e no que vai procurar num carro. O facto de ser vermelhão para uns é atributo positivo, para outros é feio. Será um ponto negativo ser vermelho?
Mas o motor não tem pouco cilindrada? Tem o que a marca quis colocar para o segmento a que se destina este carro. Seguramente existe outros que para outras pessoas é melhor, muitos consumidores vão querer este, para esses, o motor ser mais calmo, menos barulhento, de transições suaves e uma caixa fácil de usar é ponto positivo, para outros, com pé pesado, manias de pilotos, aceleras da via da esquerda, família com 5 filhos mais a sogra, o carro não serve.
O carro não tem defeito? Se os tiver a marca tem de se responsabilizar por eles, a garantia. O cliente ao comprar o carro, não quer defeitos, quer apenas aquela oferta. Por isso pode testar, apreciar, conversar com quem os vende e escolher. Um carro com defeitos não deve ser oferta.
Agora, a máquina como se apresenta, para o segmento que se apresenta, tem virtudes, tem escolhas, umas mais audazes, outras menos, tem um conjunto que não agradará a todos, mas vai agradar a muitos, é o mercado a funcionar. Depois isto foi um ensaio à máquina, não foi um comparativo ou uma análise perante padrões definidos. Apenas um ensaio ao que a Honda apresentou. Tudo o que queiram mais do que o que é oferecido, não tem. É um defeito? Cada um que avalie por si, por isso fomos estender ao máximo o que conseguimos perceber da utilização e do que é referido pela empresa nipónica. E fomos totalmente imparciais, em momento algum dissemos que se porta como um Ferrari e consome como um 2 cavalos.
Estes carros deviam fazer a publicidade quando chegarem aos 50.000 ou 100.000 km e os testes com os 4 ou 5 ocupantes e malas e depois vamos ver o que valem mas na estrada e nas serras etc.
Isto são carrinhos com motor de cidade se lhes tirarem o turbo nem mexe cheios de electrónica para tapar o que falta ao motor cilindrada carrinhos para transportar um ocupante.
Não é bem assim, até porque cada vez mais os motores estão mais otimizados, sofrem menos stress. Mas vamos lá ver daqui a uns anos.
Vitor e preciso fiabilidade e robustez e isso estes motores não têm são motores fracos basta ver que os 129 cv é as 5500 RPM já está espremido vou-te dizer um motor a gasolina que está nos 10 melhores motores de sempre com provas dadas em fiabilidade , robustez e baixo custo de manutenção motor P11 do nissan primera.
Isso não quer dizer que o carro não seja robusto. Além disso, este motor é uma evolução de um motor já bastante usado na Honda, não é problemático, baixo custo de manutenção e equipado com materiais duradouros. É uma oferta sólida que não compromete.
Tenho um e estou muito satisfeito, com ano e meio de uso e 30.000km. Não é perfeito, os consumos são upa upa :d, ja teve o seu problema o qual a marca resolveu, depois de alguma insistência e tenho la um barulho para resolver, tentaram resolver na revisão anterior, ficou sem fazer durante umas horas e já voltou. Na próxima la tenho de voltar ao mesmo. As revisões de 10/10 mil é que lixam isto tudo. 🙂
Mas de resto estou contente, espaçoso, seguro, estável, com um desenho que não é do gosto de todos, mas isso é mesmo assim.
Ja tive varias marcas e este foi o primeiro Honda, dou.-lhe um 8.5 em 10 😀 se soube-se o que sei hoje, tinha comprado o 1.5 de 182cv.
Oh Rui, não ligues aos comentários dos meninos do litoral. Eu também sou da Beira Alta e conheço bem Trás-os-Montes. Tenho um 1.4 Hdi que me permite deslocar e sobrar dinheiro para comer. Se tivesse um carro a gasolina deixava o salário nas bombas!
Gente do litoral e planícies, aqui no interior perdido atrás do sol posto onde o Judas perdeu as botas é quase tudo a diesel. Os carros a gasolina ficam com o depósito vazio a meio da serra… e depois como é?
Exactamente.
Eu faço test drives aqui onde moro, porque sei que o carro é totalmente diferente dos grandes stands das grandes cidades, sem grandes relevos para vencer.
Existe aqui uma serra, a 300 metros do local de trabalho, que é onde levo os carros para testar a força (binário).
Todos os diesel que experimentei, conseguem subir em 3ª e só há uma curva onde tenho de reduzir para 2ª velocidade.
Todos os carros a gasolina que experimentei, inclusivé GPL, que ponderei comprar, tive de reduzir para 1ª velocidade em andamento!!!!!! E já experimentei muitos….. “os carros a gasolina são uma máquina”, levo para a serra e tenho de meter a 1ª em andamento (estou a falar de uma estrada alcatroada e onde vou com os meus pequenos para o parque infantil, etc…..
Faz-me lembrar o túnel de Curral das Freiras, na Madeira, também tive de meter a 1ª velocidade numa carrinha Renault Megane diesel!!!!!!
Tenho um Civic com o motor 1.5 VTEC Turbo Sport Plus (182cv), e bem não quero outra coisa. Sou da ilha por isso planicies é só mesmo em cima de água, logo a média de 8.5l/100km é pouco ou nada para o carro que é e pelo desenvolvimento que apresenta. Preferia o Type-R mas a carteira n permite. É um bom carro, pois o carro anterior que tinha era o megane IV 1.5 dcI de 110cv de 2017 e a diferença é só muitoooo grande em variadíssimos aspetos .
Também tenho um 1.5VTEC Sport Plus, e a fazer quilometros em estrada nacional, consigo médias a rondar os 5,9L/100, para 182cv, muito bom, claro que se for espremido, os consumos sobem para valores normais para este tipo de potência, mas é um carro que envergonha muitos outros pelo preço 😉
Estive para comprar este carro faz agora 2 anos e nao falam aqui dos Preços!!!
A Honda sempre foi cara dada a qualidade é certo.
Mas devo dizer que eram um autentico DISPARATE para um tricilindrico a gasolina, assim como os Packs absurdos que agora impingem aos compradores (Mas a Honda nao é a unica).
Fica a nota muitos não sabem mas em Espanha numa revista auto (autofacil) levaram ao banco de prova e tem mais CVs do que os anunciados o que até é bom.
Acho que pouca gente sabe, mas os carros japoneses, pagam uma taxa de 10% na União Europeia. Essa taxa foi criada quando a indústria automobilística japonesa estava no auge. Havia o receio de dominarem o mercado europeu, tal como já estava acontecer nos EUA. Com o acordo de livre comércio UE Japão , daqui em breve, os carros japoneses vão ficar mais baratos!
Este onda Civic não tem vários problemas de Óleo no motor?
Pelo que sei só apenas o 2.0 Type R não tem estes problemas de motor.
Carro mais bonito da atualidade.
Eu farto-me de rir com os carrinhos de agora e começo logo pelos pneus
vejamos o Honda – tem 129 cv para 988 cilindrada
e usa pneus 235 com jante 17″
Pneus F: 7,5jx17-235/45 R17
Pneus T: 7,5jx17-235/45 R17
Vejamos por exemplo Mercedes c36
tem 280cv para 3600 cilindrada ( carro usado em corridas )e estrada
usa pneus 225 e 245 atras com jante 17″
agora eu pergunto alguma coisa está mal na construção de um carro de 988 cc para precisar de jantes 17 e pneus 235 se calhar é para tapar a fraca suspensão.