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Elétricos chineses poderão motivar europeias a formar uma “Airbus dos automóveis”?

                                    
                                

Autor: Ana Sofia Neto


  1. palex says:

    Humm que o “problema” é chinês ou é americano e começa por “T”?

  2. jota says:

    E que tal começar por motivar as marcas europeias a baixar drasticamente os preços? Acho que seria uma boa ideia!

    • jmdsm says:

      baixar à custa do quê? Ordenados? Qualidade dos materiais? Qualidade da Investigação e desenvolvimento? É que a diferença tem de vir de algum lado. Não podemos exigir às empresas europeias cada vez melhores salários e condições de trabalho e ratings de segurança de topo nos automóveis, e paralelamente que tenham preços equiparáveis a quem paga mão de obra ao custo do terceiro mundo e usa materiais menos nobres, nem se preocupa da mesma maneira com a segurança.

      • freakonaleash says:

        Não é bem assim. O bom carro chinês assim não é feito de mão de obra escrava, podem não ganhar o mesmo que um trabalhador de linha alemão ou terem as mesmas condições de vida que ele, mas duvido que tenha um nível de vida abaixo do trabalhador da Nossa Autoeuropa. O que se passa é que os construtores europeus entraram na mobilidade elétrica com gamas e segmentos essencialmente premium e deixaram até muito recentemente os segmentos B e C ao abandono ou a pedirem preços ridículos por segmentos C.
        É claro que as gamas premium dão muito mais dinheiro a ganhar que os segmentos baixos, mas satisfeita a procura por estes automóveis a “teta” acabou, mas como não investiram nos segmentos baixos, estão agora a correr atrás do prejuízo de já não terem quem tenha carteira para lhes pagar os carros mais caros. Pois temos pena!

        No entanto eu neste momento se tivesse guito e condições optaria por um bem europeu Citroen eC3, que deve começar a vender ainda este ano!

      • Helder says:

        @jmdsm, só fala assim quem não sabe!
        1- na Alemanha estão uma pequena parte da mão de obra para construir um carro! Os que restam lá são os executivos e diretores!
        2- o processo de construção de um carro passa muito por Portugal e podes ver aqui Bosch, Continental, ZF,…., para além dos centros de desenvolvimento da Mercedes e Volkswagen, ….
        3- o problema está que até agora se vendia um carro sem lucro a pensar na manutenção
        4- a Tesla faz desde o conceito até a venda! As europeias, planeiam o carro, subcontratam o desenvolvimento (Bosch, Conti, ..) e subcontratam a produção (Autoeuropa,..) . Depois do carro feito, pedem a um representante para o vender (Mcostas, Siva, Salvador Caetano, …) Ou seja, tu como cliente final tens que pagar a esta gente toda!!!

        Por fim , ninguém se engane os carros não são alemães, mas sim Portugueses de gema! Somos a China da Europa no desenvolvimento! E produzimos com a qualidade que só nós sabemos!!!! Primeiro carro a acabar o dakar: UMM!!! Record mundial de 50cc Casal!!! Moto linda FAMEL!!! ….

  3. RSx says:

    “O CEO da Renault, Luca de Meo, tem, aparentemente, defendido uma aliança semelhante àquela que foi criada para competir com a Boeing Co., reunindo ativos na Alemanha, França, Espanha e Reino Unido.”

    Porquê incluir o Reino Unido?! esses quiseram bazar da união, por isso desenrasquem-se…

  4. Luis Fernandes says:

    Considero uma ideia com pernas para andar!

  5. Verdinho says:

    Isso não é um pouco o que se está a passar com a Stellantis?

  6. São Pedro says:

    A indústria automóvel ainda é das poucas onde a Europa tem alguma relevância. Isso é traduzido em empregos, famílias, bem estar social. Não nos pode ser indiferente. Aqui no norte cada vez se vê mais carros novos da Tesla e cada vez menos Fiat. O dono da Tesla não passa de um gabarolas que se calhar nem sabe onde é Portugal mas parece que nós temos de lhe andar a encher os bolsos. Quando for para pedir subsídios essas pessoas que só olham para o umbigo deveriam ir ter com ele.

  7. Sigsegv says:

    Oligopólio a e grandes conglomerados são bons somente para eles próprios. O resultado de.menos concorrência é sempre um produto mais caro para o cliente. Isto está a acontecer sem o Zé povinho saber. Já não temos cervejeiras “nacionais” por exemplo, pertencem todas as duas maiores mundiais.

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