Dispositivo semelhante a um caranguejo que gera energia a partir das ondas do mar
O tempo é de cortar amarras com ideias e conceitos do passado. A engenharia quer-se arrojada na procura de novas fontes de energia. É importante conhecer a forma de a gerar, captar, transportar e armazenar. Um exemplo é o mostro marinho mecânico que tem semelhanças com um caranguejo e gera energia a partir das ondas do mar. Conheça o Blue X e o Projeto RSP.
Sobre o Projeto RSP
O projeto RSP é uma iniciativa de colaboração que visa demonstrar o potencial da combinação da energia das ondas e do armazenamento de energia subaquática para alimentar equipamentos oceânicos.
Este projeto, atualmente a funcionar ao largo da costa de Orkney, na Escócia, associou com êxito o conversor de energia das ondas Blue X, concebido pela Mocean Energy, com sede em Edimburgo, ao sistema de armazenamento de baterias submarino Halo, desenvolvido pelos especialistas em gestão inteligente de energia Verlume, com sede em Aberdeen.
Localizado a 5 km a leste do continente de Orkney, este protótipo de 2 milhões de libras (aproximadamente 2,3 milhões de euros) visa demonstrar como as tecnologias verdes podem ser combinadas para fornecer uma fonte fiável e com baixo teor de carbono de energia e comunicação para equipamentos submarinos.
Participantes conhecidos neste projeto
O envolvimento da Shell no projeto RSP, através do seu Programa de Tecnologia de Energias Renováveis Marinhas, traz não só um investimento significativo, mas também uma riqueza de experiência global em investigação e desenvolvimento.
Este esforço conjunto junta a Shell aos líderes do projeto, como a Mocean Energy e a Verlume, e a outros importantes intervenientes da indústria, incluindo a Baker Hughes, a Serica Energy, a Harbour Energy, a Transmark Subsea, a PTTEP, a TotalEnergies e o Net Zero Technology Centre (NZTC), reforçando o desenvolvimento e a aplicação das tecnologias envolvidas.
Benefícios e Objetivos do Projeto
O projeto RSP destaca-se pela sua abordagem inovadora para fornecer uma alternativa eficiente e de baixo carbono para a alimentação e comunicação de equipamentos submarinos.
Ao afastar-se dos tradicionais cabos umbilicais, que são intensivos em carbono e requerem longos prazos para aquisição e instalação, este projeto promete reduzir significativamente a pegada de carbono associada às operações submarinas. Além disso, procura demonstrar a viabilidade técnica e comercial das soluções de energia renovável em ambientes difíceis.
Desenvolvimento e resultados até à data
Conforme referem as empresas envolvidas, desde o seu lançamento, o projeto RSP alcançou resultados notáveis, operando com sucesso durante quase 12 meses e demonstrando a eficácia da combinação da energia das ondas e das tecnologias de armazenamento de baterias submarinas.
O investimento da Shell dá um impulso crucial para continuar os testes num ambiente real e explorar novas aplicações para a tecnologia RSP, expandindo assim o seu potencial impacto.
As tecnologias desenvolvidas no âmbito do projeto RSP têm o potencial de transformar a forma como o equipamento submarino é alimentado e comunicado globalmente. O envolvimento e apoio da Shell, juntamente com o compromisso contínuo dos outros parceiros, refletir o reconhecimento do potencial significativo que estas inovações representam para o sector energético e para a economia azul em geral.
O projeto Renewables for Subsea Power (RSP) representa um desenvolvimento promissor no campo das energias renováveis, demonstrando o potencial de soluções inovadoras para enfrentar os desafios energéticos e ambientais do século XXI.
A colaboração entre várias empresas e a integração de tecnologias avançadas sublinham a importância da sinergia empresarial e da inovação aberta para alcançar um futuro energético sustentável. À medida que o projeto continua a desenvolver-se, o seu sucesso reforçará não só a viabilidade das energias renováveis em aplicações submarinas, mas também o compromisso global com a transição para uma economia mais ecológica e sustentável.
Isto em combinação com o sol vento e barragens é energia infinita para o resto da vida só temos de a aproveitar
Quando li que a Shell, dá o impulso para a realização de testes… Humm mais uma patente para a gaveta?!
Quanta energia produz? Seja como for, parace que só agora se acordou (sobretudo os cinetista que estiveram sempre muito calados, sendo os avisos deles muito pontuais, nada como agora) para um problema que se anunciava há muito tempo e que era mais do que previsto! Era de esperar que tanto carro, tanto camião, tanta indústria, tantos aviões, barcos, estando a terra superpovoada, e numa sociedade do lazer e da abundância, do frenesim do consumo e onde já ninguém fica em casa, novos e velhos (basta ver as auto caravanas poluentes que andam por aí de um lado para o outro!). Era fácil de prever que o planeta não aguentava mas parece que só agora se descobriu que o nosso planeta pode ser uma fone de energia! Tudo teria sido também mais rápido se não tivéssemos cedido os nosso dolares à energia do Árabes!
Parabéns aos Engenheiros que desenvolveram este projecto que pode ser parte duma solução para o nosso Futuro mas PARABÉNS também à SHELL pela sua adesão permitindo com o seu Financiamento a implementação deste projecto fantástico..!!
Mesmo assim acho o projecto da CorPower Ocean mais interessante… e é desenvolvido em Portugal! https://pplware.sapo.pt/motores/corpower-c4-coracao-humano-inspira-tecnologia-que-gera-eletricidade/