Dacia Jogger Hybrid 140: Ensaiámos o campeão da poupança
O novo Dacia Jogger surge como um dos mais acessíveis e versáteis automóveis familiares de 7 lugares do mercado, que combina o comprimento de uma carrinha, a habitabilidade de um monovolume e as características de um SUV. Depois de nos metermos ao volante de um Jogger HYBRID 140 e de 130 kms percorridos, o que mais impressionou mesmo foi o consumo de apenas 4.2 litros aos 100km.
O Dacia Jogger original recebeu a sua versão híbrida que cem trazer ainda mais versatilidade ao condutor, sem comprometer o espaço de carga e a habitabilidade, tal como a marca descreve. O Dacia Jogger HYBRID 140 foi concebido para acomodar a bateria de tração utilizada juntamente com os motores híbridos, que é montada sob o piso da mala, no local da roda sobresselente, numa disposição muito semelhante ao depósito de GPL dos modelos equipados com o motor ECO-G 100.
O que esperar do Dacia Jogger HYBRID 140
Com motores híbridos multimodais, em vez de motores de combustão tradicionais com acrescidas capacidades elétricas, o Jogger HYBRID 140 assegura:
- Arranque elétrico em 100% das vezes
- Prazer de condução em todas as condições, graças a uma acrescida capacidade de condução elétrica, mesmo quando se acelera.
- Excelente eficiência de combustível, especialmente graças à função de transmissão automática quando acoplada à caixa multimodo, sem embraiagem
- Grande eficácia na travagem regenerativa e elevada capacidade de recarga da bateria. O culminar de anos de experiência do Grupo Renault na Fórmula 1 e em automóveis elétricos.
Com estas características, o Jogger HYBRID 140 pode funcionar em modo totalmente elétrico, até 80% do tempo, em estradas urbanas, para uma poupança de combustível de 40%, quando comparado com um motor a gasolina, equivalente, em ciclo urbano e com estilos de condução semelhantes.
A energia cinética pode ser recuperada durante as desacelerações e as travagens para ser transformada em energia elétrica utilizada para recarregar a bateria. Esta também pode ser recarregada utilizando o motor de combustão (ICE), recorrendo a regras de gestão de energia concebidas de forma a funcionar com uma produção otimizada (por exemplo, quando o Jogger está na autoestrada) para obter a maior potência do combustível utilizado. Isto significa que a bateria carrega sempre que a saída de energia excede a potência necessária.
A energia em excesso pode então ser utilizada para aliviar a pressão no motor de combustão, em acelerações mais vigorosas, ou para assegurar uma viagem totalmente elétrica, quando o percurso escolhido passa por zonas urbanas.
Uma inovadora caixa de velocidades do Dacia Jogger Hybrid 140
Combinada com o emparelhamento combustão-elétrico, a caixa de velocidades, sem embraiagem, garante um arranque totalmente elétrico.
Esta reduz significativamente os intervalos em aceleração quando trocamos de velocidades, aumentando assim o conforto de condução e o desempenho em aceleração.
Os dois motores
A tecnologia híbrida utilizada pelo Jogger tem sido amplamente testada e comprovada no seio do Grupo Renault. Aproveita uma arquitetura simples e inteligente, bem como processos de teste únicos. Por isso mesmo, é particularmente fiável e durável.
O motor 1.6L é acoplado a dois motores elétricos - um motor de 36 kW (49CV) e um HSG (High-Voltage Starter Generator – motor de arranque/gerador de alta voltagem) - e uma inovadora caixa multimodos sem embraiagem. A combinação dos motores elétricos, com a caixa multimodos, ajuda a otimizar as mudanças de velocidades, tornando-as mais suaves no processo.
Ao combinar dois motores elétricos, a caixa de velocidades multimodo e um motor de combustão, a variedade de modos de funcionamento é muito ampla.
- Arranque totalmente elétrico
A ausência de embraiagem da inovadora caixa de velocidades permite que o automóvel possa começar a acelerar em modo totalmente elétrico sem ter de utilizar o motor de combustão.
Como tal, os veículos híbridos utilizam sempre o motor elétrico principal para arrancar. Uma adição bastante agradável e com binário imediatamente disponível para um arranque particularmente reativo.
- Adaptação automática às situações de condução
A tecnologia é baseada numa arquitetura paralela-série, combinando os melhores aspetos de cada forma de motor híbrido (série, paralelo e série-paralelo). Os motores trabalham sozinhos ou em conjunto, dirigindo a potência para as rodas ou para a bateria.
O grupo motopropulsor gere a potência do motor de acordo com o que o automóvel possa necessitar em termos de aceleração e potência, mas também em termos de regeneração da bateria. Isto acontece de acordo com 15 modos de transmissão diferentes, que refletem as várias combinações de motores e engrenagens que estão a ser utilizadas.
Ao conduzir, as mudanças entre modos são quase impercetíveis e não requerem a intervenção do condutor. O sistema escolhe, automaticamente, o melhor modo para a situação, a fim de reduzir as emissões, otimizar a economia de combustível e garantir uma condução ágil e agradável.
A tecnologia também ajuda a otimizar a gestão da energia enquanto se abranda e trava.
- Regeneração da bateria quando se desacelera: quando se levanta o pé do pedal do acelerador e a alavanca da caixa está em 'Drive', o motor elétrico principal funciona como um gerador. Recupera a energia cinética produzida pelo automóvel à medida que abranda e converte-a em eletricidade que serve para alimentar a bateria.
- Modo “B”: com o intuito de recuperar mais energia, a alavanca da caixa pode ser colocada na posição de travagem (B). Esta aumenta a capacidade de regeneração; dentro da carga máxima da bateria, e a uma velocidade de desaceleração de aproximadamente 7 km/h.
- Travagem regenerativa: quando se pressiona o pedal do travão, inicia-se um sistema de travagem assistida elétrica. Caso seja necessário, é aplicada uma travagem adicional, através das pastilhas de travão. Também aqui, o motor elétrico fornece potência de travagem adicional e pode recuperar o excesso de energia que é devolvido à bateria - sem exceder a sua capacidade de armazenamento.
O primeiro motor híbrido da Dacia
O motor híbrido no Jogger HYBRID 140 oferece a máxima eficiência e uma resposta dinâmica inigualável em estrada, com o modelo de cinco lugares a poder acelerar, de 80 a 120 km/h, em apenas 8,7 segundos (8,8 segundos na versão de 7 lugares).
A travagem regenerativa, combinada com a elevada capacidade de auto-recarga das baterias de 1,2 kWh (230 V) de capacidade e a eficiência do sistema, ajudam a otimizar a utilização da energia. Isto significa que o Jogger HYBRID 140 pode circular até 80% do tempo em modo totalmente elétrico, em trajetos urbanos, o que equivale a 40% de poupança de combustível, quando comparado com um motor a gasolina, no mesmo circuito, tudo isto sem alterar a forma de condução.
No modo totalmente elétrico, o Jogger HYBRID 140 tem um alcance de até 65-70 km e uma velocidade máxima ocasional de 160 km/h (dependendo da carga da bateria e da legislação local).
Em ciclo combinado, o Jogger HYBRID 140 reivindica um consumo de 4,8L/100 km e emite 108g/km de CO2 (WLTP valores de França, 4.9L/100km e 111g/km CO2 na versão de 7 lugares. Na verdade, depois de 130 kms percorridos, o consumo foi de apenas 4.2 litros aos 100km.
O volume da bagageira não é afetado pela bateria, que foi inteligentemente alojada no lugar da roda sobresselente: 708 litros na versão de 5 lugares e 160 a 595 litros na de 7 lugares. E um volume máximo de capacidade da mala é de 1,819 litros.
O Jogger HYBRID 140 oferece uma experiência de condução muito boa, graças à inteligência inerente ao sistema e às regras otimizadas de gestão de energia. A combinação preferida do grupo motopropulsor tem em conta o que o condutor quer (necessidade de energia) e o rendimento ótimo, sendo constantemente calculado. Isto beneficia, tanto o desempenho, como a utilização de combustível.
Os condutores não precisam de se preocupar com nada, o Jogger faz tudo de forma impercetível. Conduzir torna-se uma experiência consideravelmente mais agradável e relaxante, sem contar com o prazer de conduzir, graças à combinação de um motor híbrido eficiente (140cv, 205Nm em modo EV) com um chassis ágil e reativo.
O novo Dacia Jogger HYBRID 140 está disponível em Portugal a partir dos 28.800 euros apenas na versão SL Extreme de 7 lugares, como "o automóvel familiar híbrido mais acessível do mercado".
Este artigo tem mais de um ano
Longe do consumo de um velho Citroen AX… Esse sim, é sem dúvida o carro mais economico que existe.
Muito pequeno em relação a estes 7 lugares 🙂
/ lugares não significa 7 adultos. Os 2 lugares de trás dão quando muito para transportar 2 miúdos com menos de 14 anos, se a viagem não for grande. Se esta tecnologia fosse aplicada num carro com o peso do AX ou do Uno era fácil dividir por 2 o consumo do Jogger. E quando as actuais baterias de lítio forem substituídas por sódio também o impacto ambiental e o custo delas pode ser dividido por 3 ou por mais. Portanto, se a indústria tivesse mesmo interesse poderia fazer muito melhor que isto.
Há sempre espaço para melhorar, mas ou não conseguem, ou não querem. Isso não sabemos (apesar de já acompanharmos este negócio automóvel). O que sabemos é que esta oferta de 7 lugares num híbrido a gasolina que faz mais de mil quilómetros com um depósito… não é para todos e isso para uma família pode ser a aposta ideal.
Pergunto ao grunho: já se sentou no sexto ou sétimo lugar de um jogger? Ainda não certamente, porque de facto cabem dois adultos. Ps: nao concordo que se fale sem comhecimento de
VW Lupo 3L, provavelmente o carro mais económico alguma vez construído.
Chega a fazer abaixo dos 3L/100km
As duas coisas são importantes: what you drive e how you drive. Em condução super cuidada e a medir cada gota que mandava para a injecção, cheguei aos 2.8L/100kms CB num Mazda 3 de 1350 kgs. Mas o Lupo 3L foi de facto o carro de combustão pura (sem recorrer às artimanhas de homologação dos plug in) mais económico de todos os tempos. E já se passaram mais de 25 anos.
Sem dúvida, é importante como se conduz e onde se conduz. Este Jogger Hybrid 140 é um pouco para servir as pessoas do dia a dia, saem de casa para o trabalho, levam os filhos à escola, fazem os quilómetros necessários em cidade, com a azáfama normal e no fim de semana, metam pais, sogros ou amigos e com 7 lugares vão todos em vez de irem em carros diferentes. Tem espaço para ir às compras, ir de férias e ter um meio de transporte com consumos baixos, poupado até no preço das manutenções e com pouco desgaste dos componentes mais usuais de desgaste, como os travões, que podemos poupar vida útil com o modo Break na caixa. Enfim, o conjunto está muito agradável, mas, lá está, uma medida não serve para todos, este serve para muitos, o que não é mau, bem pelo contrário.
Como é um híbrido, grande parte do tempo apenas se ouve o motor elétrico, principalmente em cidade.
As duas coisas são importantes: what you drive e how you drive. Em condução super cuidada e a medir cada gota que mandava para a injecção, cheguei aos 2.8L/100kms CB num Mazda 3 de 1350 kgs. Mas o Lupo 3L foi de facto o carro de combustão pura (sem recorrer às artimanhas de homologação dos plug in) mais económico de todos os tempos. E já se passaram mais de 25 anos.
4.2 a 1.75 = 7.35€
Eu th um Sandero stepway a GPL que gasta 7.8L aos 100, 7.8x 0.82 = 6.4€
Verdadeiro campeao da poupança
Mas não é de 7 lugares 😉
Meta 7 pessoas no carro e diga-me qual é o consumo real. Porque as mediçoes são feitas com 1 pessoa de peso médio, e não sao feitas com todos os lugares ocupados. Numa altura em que até um simples pneus sobresselente causa um aumento do consumo e muitas marcas o substituiram por kits reparaçao ou acabaram com isso, ter 7 pessoas a uma media de 75kg terá tudo menos um dácia poupado
Como em todos os outros. Se à partida este carro consegue mesmo médias abaixo dos 4l/100km, e tendo uma carroçaria preparada para 7 lugares, com outra configuração e peso consumiria menos. Logo, o seu argumento não serve, porque não leva em conta os aspetos referidos no que toca à sua estrutura (importante referir que é também o híbrido mais barato do mercado). E sim, o carro mostrou-se muito económico (duas pessoas a bordo, modo Eco desligado, ar condicionado ligado em 75% do tempo e uma rota “com um pouco de tudo”), consegue mesmo com um depósito de combustível mais de mil quilómetros de autonomia.
Tendo em conta os consumos, o espaço do habitáculo e o tamanho do carro em si, este é um carro que deve ser ponderado para muitas famílias e para determinados segmentos de mercado.
Nada bate o Citroen AX 1,5D em termos de economia.
Segundo o spritmonitor é o Audi A2 3L. Valores reais de consumo. 3.6l aos 100 km
O meu e ainda mais econômico, 16kwh 16 x10cents 1.60eur por 100km zoe 2020
Andas a carregar muito no pedal, eu consigo consumos de 13 Kwh, com o mesmo carro.
Sim, o Citroen AX 1,4D. O tal que queimava uma junta de colaça de 10 em 10 mil kms. Mas gastava menos que o 1.5D.
Como é possível um carro de 2021 ter apenas uma estrela no euroncap.
https://www.euroncap.com/en/results/dacia/jogger/45231
O meu zoe teve ZERO
Tive um Renault Clio 1.5, a diesel, que chegou a fazer média de 3.3L. O normal era 3.7L
Megane 1.5dci fazia 3,8l a 4,2l…
Tenho um Yaris hibrido e com AC ligado já consegui fazer 3L/100 com 2 adultos e crianca e respectivas cadeirinhas
Não entendo como a versão hibrida pode ser a campeã da poupança quando custa mais 7 mil euros em relação a versão GPL e custa mais (ou na melhor das hipóteses o mesmo) a circular por cada 100km, e isto falando a andar em circuito urbano, porque se for em auto estrada então..
O CARWOW fez há uns meses um teste ao Jogger com motor 1.0.
Não sendo o modelo aqui do artigo, ajuda pelo menos a perceber os vários impactos com o aumento do nº de passageiros a bordo.
Vídeo interessante, no mínimo!
https://www.youtube.com/watch?v=dzl6yMsp2v8
Naaa… este teste foi feito apenas com uma pessoa. tempo ameno e estradas com pouca inclinação. os consumos que as marcas anunciam são sempre feitos em condições muito especiais, que só com muita mestria se consegue fazer na vida real. Nesse caso, é só meter mais 4 pessoas ai e alguma bagagem sobe logo para 5.7, 6L. Na cidade quando acaba bateria o motor começa logo a subir os consumos. E falo do que sei.. tenho um rav4 hybrido e vejo-me aflito para ter bons consumos. varia entre os 4.9 e os 5.8 conforme os trajetos, estrada, transito e temperatura exterior (menos que 12 graus é para a desgraça) 🙂
No meu Yaris Cross consigo faze4 consumos na ordem doe 3.5 em tempo mais ameno, em tempo de frio anda pelos 4.5 a 5l, mas não consigo.que gaste mais de 7, e para isso temos de nos esforcar mesmo muito.