China ultrapassa a capacidade solar do resto do mundo e bate o recorde de 2023
Dados divulgados pela Agência Nacional da China na semana passada revelaram que a capacidade de produção de energia elétrica solar do país cresceu uns impressionantes 55,2% em 2023. Os números destacam mais de 216 gigawatts (GW) de energia solar que a China construiu durante o ano.
Quando a superpotência asiática estabeleceu as suas metas energéticas em 2020, com o objetivo de atingir o pico de emissões até 2030 e a neutralidade carbónica até 2060, a maioria apelidou-as de ambiciosas. Para apoiar estes objetivos "ambiciosos", o governo comprometeu-se a construir 1200 GW de capacidade renovável até 2030.
No entanto, a China está agora num bom caminho para atingir este objetivo, cinco anos antes do previsto. O aumento monumental da energia solar é complementado por um aumento de 20,7% da capacidade de produção de energia eólica, o que demonstra o empenho do país na energia limpa.
Num relatório, foi revelado que o tempo de utilização das maiores instalações de produção da China diminuiu, indicando que o crescimento da capacidade ultrapassou o crescimento da procura de energia. Em contrapartida, a produção de energia hidroelétrica registou um decréscimo de cerca de 5,6% no ano passado, de acordo com os dados do Gabinete Nacional de Estatísticas.
Um recorde mundial de energia solar
A China instalou mais painéis solares em 2023 do que qualquer outra nação alguma vez construiu no total. Os 216,9 gigawatts de energia solar que o país adicionou quebraram o seu recorde anterior de 87,4 gigawatts de 2022.
Esta conquista não só solidifica a posição da China como uma potência de energia renovável, como também eclipsa toda a frota solar dos Estados Unidos, o segundo maior mercado solar do mundo.
Levando a sério o seu estatuto de maior poluidor global, a China acrescentou também 75,9 gigawatts de energia eólica, outro recorde, à sua "carteira" de energia solar. De acordo com a Agência Internacional de Energia, a adoção de energias renováveis atingiu um recorde global de 510 gigawatts no ano passado.
As estimativas sugerem que, em 2023, a China deverá representar 58% das instalações solares globais e uns ainda mais impressionantes 60% das instalações eólicas globais, posicionando a China como um interveniente fundamental no combate às alterações climáticas, mas também colocando o mundo num bom caminho para cumprir as metas estabelecidas na cimeira sobre o clima COP28.
O aumento das instalações solares e eólicas traz consigo um conjunto de desafios para o panorama energético da China. A concorrência entre os fabricantes locais fez com que os preços dos painéis e das turbinas atingissem níveis mínimos históricos, o que, por sua vez, fez com que a produção de energia renovável atingisse níveis máximos históricos, ultrapassando a capacidade da rede do país e suscitando preocupações quanto às limitações das infraestruturas em determinadas regiões.
Algumas áreas estão a implementar regulamentos mais rigorosos sobre novos projetos para resolver estas questões, salientando a necessidade de investimento contínuo em infraestruturas de rede.
Apesar destes desafios, os analistas esperam que a China mantenha os seus ganhos no domínio das energias renováveis, prevendo um aumento de 7% nas instalações solares e de 11% na nova capacidade eólica no próximo ano, o que é imenso para o país e para o esforço global de combate às alterações climáticas.
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Tantas notícias dizendo que a China era um atraso na produção de electricidade a partir de energias renováveis e afinal temos isto. Há qualquer coisa mal com a comunicação social ou com os seus donos
Chama-se a isso serem lacaios e subservientes dos interesses dos fascistas Americanos. Não há interesse em mostrar a verdade, apenas as meias verdades e as mentiras do costume.
Mais um País fortemente sancionado pelos fascistas dos EUA que continua a crescer, desenvolver tecnologias e a inovar…
Olha, afinal a China faz alguma coisa….
Sempre fez. Agora faz 5% daquilo que gasta.
Errado, já passou os 50%>
looollloool
O mix de electricidade da China em 2023 foi:
Carvão: 56,3%
Petróleo: 17,4%
Gás natural: 8,2%
Energia nuclear: 5,2%
Energias renováveis: 12,9%
Sendo que da renovável a maior parte é hídrica!!
Está a ver como estava a mentir, é só meter um valor ao calhas e você vai buscar os valores quase corretos.
Errado outra vez, não acertou uma, e as renováveis já contam com 35.9 %
https://lowcarbonpower.org/region/People's_Republic_of_China
De outro sítio em imagem
https://energyandcleanair.org/wp/wp-content/uploads/2023/06/image-35-1536×1152.png
Fósseis a aumentarem em 2023 em linha com a recuperação da produção.
Elementar meu caro Watson!
Nesse nem aparecem os dados completos, elementar…..
Deixe lá que o seu, tem uma credibilidade do camandro…
“Data Sources
For the year 1980 the data source is EIA.
For the years 1981 to 1984 the data sources are EIA and IEA (imports/exports).
For the years 1985 to 1989 the data sources are Energy Institute and IEA (imports/exports).
For the years 1990 to 2017 the data source is IEA.
For the year 2018 the data sources are IEA and IEA (imports/exports).
For the year 2019 the data sources are Energy Institute and IEA (imports/exports).
For the year 2020 the data source is Energy Institute.
For the year 2021 the data sources are Energy Institute and Ember (imports/exports).
For the year 2022 the data source is Ember.
For the year 2023 the data source is LowCarbonPowerForecaster.”
Parece que a 2019 a EIA mandou-os (aos autores da publicação) passear. Depois a partir de 2021 A Energy Institute fez o mesmo e em 2022 a Ember idem
Em 2023, como já ng lhe dava crédito, resolveram eles próprios inventar. Portanto os dados são dos próprios autores do artigo. Mas quem são eles? looloool
Tem aqui mais uns dados para se entreter.
Solar+eólica pouco passa dos 3% na China. Se adicionar a hídrica consegue uns sofríveis 6,35%
Se reparar nos gráficos mais abaixo, vai verificar que carvão aumenta desmesuradamente ao longo dos anos, óleo diesel tb, Gás aumenta ao ponto de ultrapassar os biocombustíveis.
Por outro lado:
Hídrica praticamente não oscila desde 1990. Solar+eólica tem um aumento tão desprezível que nem chega a um décimo do crescimento verificado no gás (que é somente a 3ª fonte).
Sugiro seleccione o gráfico de linhas. Melhor para observar as tendências de crescimento das várias fontes:
https://www.iea.org/countries/china
Dados de 2021, não tente aldrabar como sempre faz.
Isso, a sua fonte é mais credível, que é você mesmo. Loool
2022 sff
2023 ainda foi mais solicitadores de fontes fósseis devido às retomas de produção.
Se calhar julga que era com ventoinhas e espelhos q iria conseguir isso. Deixe de ser naif.
Ou a fazer fé em nrs de provenientes do delírio de um autor de um artigo blogueiro.
Como diz ai num outro artigo: -“Anda meio mundo a tentar enganar o outro meio.”
“Key energy statistics, 2021”
Eu não disse em lado nenhum que foi só aumento de renováveis, o que disse é que houve aumento, aliás, este artigo confirma que houve.
Eu tb não disse que as renováveis não aumentaram.
Disse e mantenho que foi um aumento irrelevante face aos aumentos desmesurados do gás e principalmente do carvão
Vir propagandear um aumento das renováveis nestas condições e como solução para os males é mesmo só para inglês ver.
Vir propagandear que só o carvão e o gás aumentam é só para inglês ver.
Não distorça. Mania pá!
Onde disse q as renováveis não aumentaram?
O que disse e é mais q evidente foi q o q aumentaram não cobriu nem um décimo das novas necessidades energéticas. Portanto a solução foi botar pra dentro ainda mais carvão, gás e óleo diesel.
Cobriram 35.9 %, em 2023, nada a ver com 2021 como você apresenta.
Não destorci nada. Nem sequer usam óleo diesel, esse termo é usado no Brasil, estamos a falar da China.
Novamente…2022sff
Dados de uma instituição credível!
Nada a ver com esses LowCarbonPower que vc foi buscar!
Esses patetas nem sequer referem o gás como fronte de produção de electricidade na China. Devem ser primos da Ursa que queria classificar o gás como energia verde! (O gás e a nuclear!)
Não gosta do nome óleo-Diesel? Chame-lhe fuelóleo ou que lhe apetecer. A China tb queima disso para obter electricidade, a exemplo da nossa perola do atlântico!
Não viu que 2022 não tem dados completos ?
Vi sim senhor. No entanto a IEA disponibiliza os nrs até Dezembro de 2023., embora ainda não os tenha transporto para o gráfico. Como é evidente não fui buscar os 6.35% de renováveis (sendo que a maior parte é hídrica) a um gráfico.
O gráfico serve, sobretudo o de linhas, para ter a percepção visual do enorme peso e como sobem de forma acentuada as fontes fósseis na geração de electricidade na China.
Na realidade outra coisa não seria de esperar com a retoma da produção em 2023. As renováveis não têm pedalada para acompanhar os requisitos. Claro que cresceram mas foi uma gota de água no oceano a comparar com o crescimento das fósseis.
Disponibiliza mas não os tem, aguarde em vez de inventar.
Se Portugal utilizasse a energia solar comTelhas e Paineis solares, a energia eolica e a energia maritima das mare’s, nao necessitava de importar 1 litro de combustível.
Mas as mafias politicas e os parasitas estatais, comprados pelas empresas ricas, não tem inteligencia honesta, interesse, em desenvolver o país.
Claro, estamos todos á espera que concorra a primeiro ministro para modificar este estado de coisas
Tudo tem a ver com politicas, Em Portugal para que instalar painéis em casa, caso não tenha baterias todo excesso vai para o fornecedor de energia, fabulosa politica, tu gastas eu ganho e ainda por cima sou uma companhia privada ( da china)
Se for para o fornecedor venda essa energia, isso já não é como era. Agora tem essa possibilidade.
pois e necessário passar recibo. para isso e necessário abrir conta nas finanças para poder passar recibo e vender por tostoes no fim sai mais caro que dar a energia, antigamente e que eles pagavam pela energia agora não. mas para incentivar o povinho deviam descontar a energia consumida a noite pela dadiva do dia dos painéis.
Aposto que muitos mais telhados tinham painéis de energia solar.
Não tem de abrir conta nenhuma, já existe fiscalidade própria para isso e nem paga IRS até um certo patamar.
Antigamente era bonificado, agora pagam o valor de mercado ficando com uma comissão.
é verdade JL, mas tenho paineis solares à dois anos e AINDA não descobri como o fazer, digo-lhe já que não é nada fácil.
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Quanto ao outro comentário, Ponha um tarifario bi-horario, usufrua dos paineis de dia, e de um preço mais em conta de noite “quando os paineis não se encontram a injectar luz na rede”.
Se tiver a instalação certificada é só arranjar um fornecedor que lhe compre o excedente, LuzBoa é uma delas, existem mais.