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CEO da Stellantis alerta que não haverá baterias suficientes para tantos carros elétricos

Tendo em conta a pressão para a transição para uma mobilidade elétrica exercida pela Europa, o CEO da Stellantis Carlos Tavares alerta que, a partir de 2025, não haverá baterias suficientes para tantos carros elétricos.

A rapidez exigida poderá prejudicar o fornecimento.


A Europa quer impulsionar a mobilidade elétrica e, para isso, já lançou políticas que preveem que as fabricantes entrem no jogo com as suas regras. Além de querer diminuir, até mitigar, a venda de carros a combustão, a Europa também decidiu que quer fabricar as suas próprias baterias, de modo a reduzir a sua dependência externa.

Assim sendo, existem já vários projetos a ganhar forma que têm como objetivo a produção de baterias para terceiros, mas também algumas fabricantes que pretendem produzir para si próprias.

Apesar de o caminho em direção à mobilidade elétrica estar a ser feito, o CEO da Stellantis Carlos Tavares afirmou que, a partir de 2025, a produção de baterias será insuficiente, uma vez que o volume de encomendas será superior. A declaração foi feita, como outras que já conhecemos, durante a cimeira “Future of the Car” organizada pelo Financial Times.

Posso antecipar que por volta de 2025-2026 teremos um abastecimento de baterias insuficiente, e, se houver um abastecimento de baterias insuficiente, haverá uma dependência significativa do Ocidente em relação à Ásia.

Disse o CEO, acrescentando que é um problema que “podemos facilmente antecipar”.

As fabricantes têm trabalhado para dar resposta à procura do mercado. No entanto, conforme vimos aqui, há algumas que já esgotaram os seus recursos para este ano, relativamente a carros elétricos, não tendo capacidade para responder ao mercado até ao final do ano. Embora aconteça agora pela escassez de semicondutores, a questão das baterias poderá vir a ser mais um problema da lista.

A velocidade a que todos estão a construir capacidade de [produção] de baterias está possivelmente no limite para servir os mercados em rápida mudança em que estamos a operar.

Explicou Carlos Tavares.

 

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