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Carros elétricos: 12 mitos esclarecidos pela Volkswagen para projetar o seu ID.3

Não há a mínima dúvida que a Volkswagen está a apostar forte no segmento dos carros elétricos com o ID.3. Como tal, depois de ter apresentado um dos embaixadores da marca, a construtora alemã ataca agora mitos que ainda confundem os consumidores.

As “mentiras” que gravitam em volta dos elétricos são desmontadas com alguns factos expostos pela gigante do mercado automóvel.


O momento é de projetar o Volkswagen ID.3

A empresa alemã está a preparar o lançamento do aguardado ID.3. Nesse sentido, a Volkswagen apresentou uma campanha na qual esclarece uma série de mitos sobre o carro elétrico. São informações, muitas delas erradas, que ainda influenciam as pessoas. Com isso, a empresa procura que os potenciais clientes descartem algumas “mentiras” preconcebidas associadas aos carros elétricos.

 

Caros demais para qualquer bolso

Assim, o primeiro mito negado é aquele relacionado ao seu alto custo. Segundo o que se vai ouvindo, as pessoas dizem que os elétricos estão a preços que “ninguém pode pagar”.

Desta forma, a Volkswagen contraria e explica que o seu ID.3 custará como um Golf TDI. Além disso, será necessário acrescentar que a eletricidade é mais barata que os combustíveis fósseis. Além disso, na maioria dos países há subsídios para a compra de veículos elétricos e que os impostos a pagar são mais reduzidos.

 

Poucos pontos de carregamento e demora muito tempo a carregar

A Volkswagen também analisa outro ponto crítico: “não há pontos de carregamento suficientes”. A marca refere que na Alemanha existem 17.400 estações de carregamento público (100.000 em toda a Europa). Além disso, os adaptadores domésticos de parede permitem que o utilizador carregue confortavelmente em casa.

Em relação ao mito de que “leva uma eternidade para os carregar”, a Volkswagen afirma que graças à carga de 125 kW de potência, a ID.3 terá curtos tempos de carregamento. Por outro lado, graças a diferentes aplicações, o condutor pode facilmente encontrar pontos de carregamento.

 

Impossível fazer viagens longas

Neste seguinte mito, a frase é conhecida “eu não posso viajar com eles em grandes distâncias”. Neste caso, a verdade tem de ser contada de forma transparente. Poder pode, aliás, cada vez há mais postos de carregamento. Contudo, o seu modo de usar, de abastecer terá de se adaptar à realidade.

A marca refere que o ID.3 terá uma autonomia de cerca de 550 km. Por outro lado, ainda não sendo uma realidade “ao virar da esquina em Portugal”, a marca refere que graças à IONITY haverá uma rede de carga europeia com uma estação a cada 120 km. Nesse sentido, será possível fazer viagens maiores.

 

A eletricidade é perigosa

A marca também afirma que o mito de que “a eletricidade é perigosa” é falsa porque a chuva não afeta os carros elétricos. A gaiola de Faraday protege de raios, e em caso de impacto a corrente é interrompida imediatamente.

O tema dos incêndios nos elétricos tem sido dos mais “apontados”. Casos recentes da Tesla vieram avivar este mito.

 

Os elétricos poluem mais que os fósseis

Em relação ao mantra de que “os carros não protegem o meio ambiente”, a Volkswagen explica que eles produzem 90% menos dióxido de carbono do que os veículos de combustão. Além disso, a ID.3 será o primeiro carro com emissões neutras graças à sustentabilidade dos seus processos de produção.

 

Não há energia suficiente para tanto carro

No capítulo da disponibilidade da rede elétrica, embora alguns acreditem que “a rede elétrica não suportará a procura”, na realidade os carros elétricos mal consomem 0,5% da produção de eletricidade, o que em países como a Alemanha a oferta supera a procura.

 

Carros elétricos vão levar ao aumento do desemprego

Quanto à alegação de que vai “reduzir o emprego”, embora a empresa admita que irá diminuir 30% na mão de obra para os fabricar, a fabricante acredita que este valor será compensado com novos empregos associados a este setor emergente.

Não é de agora que os setores dão saltos tecnológicos produzindo novos serviços. Assim, seguramente haverá uma compensação mediante um setor que irá exigir novas profissões.

 

O silêncio dos elétricos é perigoso para os pedestres

Em relação ao problema para os pedestres, que poderão ser apanhados pelos “perigosamente silenciosos”, há já medidas a serem tomadas. Assim, tal como a Volkswagen observa, na Europa os carros elétricos serão obrigados a emitir sons artificiais para alertar os pedestres, que também serão protegidos pelos mais recentes avanços na segurança ativa obrigatória.

 

Carros elétricos são lentos

Conforme tem sido mostrado em muitos vídeos, os elétricos têm uma aceleração rápida. Poderão não ser carros para viagens longas a alta velocidade, mas isso até ajudará a “educar” os condutores.

A marca germânica refere que os carros elétricos são tudo menos lentos: um ID.R de competição faz dos 0 as 100 km/h em aproximadamente 2,25 segundos. Aliás, os carros elétricos estão permanentemente a “desafiar as leis da física”.

 

Têm um design pobre e aborrecido

Embora o design dos elétricos tenha variado um pouco com as marcas já no mercado, a sua arquitetura específica permite uma ampla variedade de corpos e um interior mais dinâmico.

Os construtores perceberam que têm de afinar as estruturas para outras necessidades de aerodinâmica. Desenhos com funções destinadas aos carros a combustíveis fósseis sempre marcaram a forma como conhecemos os carros. Isso acabou.

 

O lítio um dia vai esgotar

Por consequência de um pontual desacerto de consumo, alguns metais estão em risco de escassear. Contudo, atualmente existem reservas para construir 10 mil milhões de carros elétricos. Além disso, as novas baterias exigem cada vez menos lítio e, no futuro, podem ser recicladas até 97%.

Por outro lado, não faltam projetos para encontrar um produto que venha substituir o lítio.

 

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