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Automóveis elétricos triunfarão e bem mais depressa do que se julga

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Pedro Pinto


  1. Miguel Porto says:

    Mas que raio de título sensacionalista… Isto agora é a CMppl?

    • Pedro Pinto says:

      São as declarações da UVE. Tens de ler o texto todo em vez de dizeres asneiras!

      • ToFerreira says:

        “A associação refere ainda que a alteração para a mobilidade elétrica “não será imediata, até pela simples razão de que não existem baterias suficientes, nem os fabricantes de automóveis têm capacidade para produzir e fornecer os automóveis elétricos que a crescente procura por parte dos cidadãos exige”.”
        A escolha do titulo não foi de facto a mais feliz.
        Eu diria é que a mudança não será tão rápida como o sr ministro julga (ou pelo menos sugeriu).

          • Joao says:

            Fui la e continuo achar o titulo ridiculo no seu melhor. Falta de realismo, mais um desejo do wue outra coisa. Nem daqui a 10 anos é uma realidade e estou. A ser optimista. Sao muitos bilioes de euros, milhoes de postos de trabalho que infelizmente dependem do petroleo. Para um pais pobre como o nosso se adaptar a nova realidade sao precisos muitos euros que nao temos.

          • Filipe Ezequiel says:

            Tens as maiores minas de lítio do mundo, se passar por ai a construção das baterias, por isso não me parece que seja difícil a adaptação, mas pronto cada qual entende de negócio à sua maneira, se pensarmos que tudo é complicado então complicado será mesmo que seja simples! Enfim, Portugal no seu melhor!

      • pedro pereira says:

        É muito diferente escrever “Automóveis elétricos triunfarão e bem mais depressa do que se julga” ou “Automóveis elétricos triunfarão e bem mais depressa do que se julga, diz a UVE”: Na primeira opção, apresenta-se como um facto, enquanto que na segunda apresenta-se como uma opinião. Sim, Pedro, o título é sensacionalista e não é asneira nenhuma o que o Miguel afirma.
        Por outro lado, qual é o período de tempo que se pensa e quem pensa ou refere-se a um tempo médio do que se pensa por aí de forma completamente arbitrária e sem qualquer ideia de qual é? O Pedro consegue dar-me uma ideia do que é uma estimativa para que metade dos ligeiros vendidos em Portugual ou no mundo sejam elétricos? Sou a favor a sutentabilidade do planeta, mas todos sabemos que a capacidade de extração do lítio e a capacidade produtiva de baterias é limitada e assim será por bastante tempo (utilizando o seu tipo de escrita, o tempo será “bastante” quando medido em anos, meses, semanas ou segundos? e, para terminar, o que são bastantes anos?).

        • pedro pereira says:

          Apenas para completar o que escrevi, tomara eu, neste momento ter um elétrico e contribuir para a descarbonização da economia mas há muita gente que tem que percorrer muitos kms, diariamente ou não, problema que, para já, os eletricos não dão resposta nem tão pouco a cobertura de postos de carregamento. De qualquer modo fica aqui alguma informação complementar sobre os motores de combustão: https ://observador.pt/2018/07/12/motores-diesel-melhores-que-os-gasolina-com-wltp/ .

      • carlos antonio says:

        Quando no passeio tivermos uma tomada elétrica para cada carro, vou acreditar que o carro elétrico e uma realidade. A infraestrutura para alimentar os carros elétricos não existe. Quando roda a gente tiver carro elétrico vão ser precisas muitas centrais a carvão a poluir o ambiente, como na Alemanha.

        • Luis says:

          Integralmente de acordo. Ainda nos vão roubar muito para conseguir ter uma rede eléctrica que suporte carregar baterias automóveis. Simplesmente o mesmo bando de gatunos arranjou um novo lobby.

      • Pérolas says:

        Antes de mais gostaria de dizer que é um imperativo a migração para os veiculos eléctricoa e a hidrógénio. No entanto, a oferta é escassa e não está presente em todos os segmentos, o que é uma pena. Se for um utilitário ou um carro de luxo, ok há oferta, mas, se for um suv (do tipo peugeot 5008, volvo xc60, nissan e-trai, etc, etc) com capacidade de carga onde é que ele está??? Este tipo de veiculos a gasolina são um «boi» a beber… E depois há aqui outra problemática: o prazo de entrega… Algo tem de mudar e não só a nível de incentivos fiscais. Portanto, o estado (e todas as empresas ligadas ao estado), já que é o motor legislativo devia dar, em primeiro lugar, o exemplo e só comprar viaturas eléctricas ou a hidrogénio, pois, se é bom para o privado, também é bom para o público, certo???

      • carlos oliveira says:

        A Toyota tem investido fortemente nos eléctricos, não a bateria, mas sim alimentados por células de hidrogénio. Um dos seus responsáveis vem agora afirmar que todas as marcas perdem dinheiro com eles.
        só que os japoneses sempre preferiram apostar nas fuel cells, ou células de combustível a hidrogénio, que juntando hidrogénio e o oxigénio do ar, produzem a bordo a energia de que necessitam. O fabricante vai apresentar ainda em 2019 a segunda geração das suas fuel cells, ele que é quem está mais avançado neste domínio, e já fez saber que espera melhorias consideráveis em termos de eficiência e custos.
        Depois de mais de uma década a investir nesta solução tecnológica, a Toyota virou as costas aos eléctricos alimentados por bateria…

  2. umx says:

    Os motores elétricos são muito menos poluentes sem dúvida, desde que a energia elétrica não seja produzida com energias fósseis, e que não se percam quantidades astronómicas de electricidade nas redes de distribuição. Mas um carro é muito mais que o motor, alguém pensa no impacte ambiental causado na produção de um carro? Será a produção de baterias “limpa”, o lítio ?
    Isto não é tão Linear como parece

  3. Napoleon Bonaparte says:

    Eu presumo que neste Governo de sábios, o Sr Ministro deve ter como carro de serviço um Tesla á maneira ou isso!
    Ou não?! E continua a deslocar-se num Mercedes de gama alta a gasóleo?! Vergonha para ele se isso se verificar…!

  4. Marco says:

    A nível de mercadorias e transporte colectivo o diesel ainda vai permanecer por muito mais tempo, a não ser que a evolução da tecnologia de armazenamento de energia dê um bom salto, nesse caso o diesel morre bem rápido.

    • Ricardo Sá says:

      L sendo o problema o ambiente. N faz sentido importa carros eléctricos e manter camiões a poluir… Um doméstico ainda se vai fazendo manutenção… Uma empresa com camiões já tenho as minhas dúvidas

  5. Redin says:

    Eu partilho da mesma ideia. Já não penso sequer adquirir um a combustível.

    • Ricardo Sá says:

      Ainda bem q tens dinheiro para um eléctrico… Já 70% da população investiu a mts anos em carros para ter de ir trabalhar e ganhar ordenado mínimo que nem lhes passa pela cabeça andar a investir em carros eléctricos quando ainda continuamos a pagar a corrupção da banca

  6. Redin says:

    Não sejam queixinhas. Aqui diz que estão com 70% de desconto. https://ibb.co/QJHhX5R

  7. jaugusto says:

    Vamos ser claros o que o ministro não disse foi o seguinte: devido aos beneficios garantidos dados e não retirados a quem nós sabemos a única maneira de não aumentar o deficit tarifŕio, +- 5 mil milhões de euritos financiados com divida paga por todos, é aumentar o consumo de electricidade e então vamos lá com os pópós eléctricos vieram mesmo a calhar.
    De referir que o secretário de estado energia que acabou com os subsidios ás centrais solares foi demitido e substituido por um galamba que entretanto voltou com os subsidios garantidos a 15 anitos…

  8. João Cardoso says:

    O preocupante é quem vai produzir as baterias para os carros? São os chineses? Se sim, não estamos a criar mais um “monstro” de dependência deles? Por pior que sejam alguns dos países produtores de petróleo, o monopólio sempre está mais distribuído.

  9. Rui says:

    Entretanto: 6 razões para comprar um diesel agora

    https: //observador.pt/2019/01/31/6-razoes-para-comprar-um-diesel-agora/

    Estar na vanguarda de um sector, do ponto de vista do consumidor, nem sempre é positivo para a carteira desse consumidor. Eu fui dos primeiros a ter uma TV 3D…. entretanto desapareceu o sistema antes de se massificar!!!!!

    • Marco says:

      Também tenho esse receio, se a tecnologia evoluir e não for flexível/compatível com os eléctricos actuais aí o ministro do ambiente pode juntar estes eléctricos aos que ele diz que não vão valer muito…

  10. ze says:

    À custa do regresso à produção de electricidade por gás, carvão, nuclear, barragens, etc. Tudo altamente poluente.

    • Rui says:

      E o processo de produção do eléctrico que o torna mais poluente que um carro a gasolina até aos 125.000kms!

      • rui says:

        se não fazes 125000km num carro, vale mais andares de taxi

        • Rui says:

          Ai é? Pense em quantos anos é que demora a fazer 125.000kms e depois pense na idade do carro e de quando o vai trocar! A seguir pense no mesmo período de tempo se a bateria do eléctrico será a mesma e quando a trocar quantos mais quilómetros terá de fazer novamente para recuperar as emissões e no final pense no custo!

  11. Sandro Castro says:

    Andamos nós a debater o futuro da mobilidade de pessoas e bens e não temos dinheiro para isso…
    Quando um veículo elétrico sai de fábrica a 20.000.00€, com impostos muito reduzidos, e o consumidor final paga 37.000.00€…uma vergonha!!!

    Obrigado.

  12. Rui says:

    Quando vejo o maior construtor de automóveis do mundo que também é o maior construtor de automóveis eléctricos do mundo, dizer que não vai haver baterias suficientes para abastecer o mercado porque simplesmente não há capacidade de produção e depois vejo esta afirmação da UVE só penso em que triunfo é esse que a associação fala deve ser vender mais que os carros a GPL só pode, tal é o desfasamento da realidade e condicionantes dos eléctricos!

    • Pedro Coelho Silva says:

      O Problema desta comunicação é que nao usa referencias temporais concretas. Quanto em geral é que se julga? 50 anos? 100? 5?

      Eu acho que dentro de 5 anos os VE terão uma porção significativa do mercado de vendas,10-20% em PT e dentro de 10, +50%.

  13. Filipe says:

    daqui a 10 ou 15 anos vamos ver países chamados do 3 mundo com lixeiras de baterias……

    • Rodrigo Da Silva says:

      as baterias serao reutilizadas ou em ultimo caso recicladas.

      Por acaso ves paises do 3o mundo com lixeiras de vidro por exemplo?

      • Cortano says:

        O que raio é que o vidro tem a ver com baterias?!?
        não arranjavas uma comparação mais lógica?

      • Rui says:

        Lol! actualmente nem 50% das baterias usadas são recicladas … nem 50% pense bem nisto!

      • Rodrigo Da Silva says:

        @Cortano
        Nao sei se sabes mas o vidro ‘e altamente reciclado da’i o meu exemplo. Nem sempre foi assim e agora reciclar vidro ‘e um negocio. Reciclar as baterias serao a mesma coisa..um negocio

        @Rui
        Gostava de saber onde foste buscar esses 50%.

        Existe no Japao aldeias/cidades que pegam nessas baterias usadas e utilizam para iluminar as estradas. So porque as baterias ja nao tem capacidades suficiente para fazer andar um carro nao quer dizer que vao para o lixo.

    • Rui says:

      Já pode ver actualmente!

  14. peter says:

    Há associações para tudo…
    Assim fazem uns almoços e jantaradas.
    So falta é pedir subsidios ou que o estado dê subsidios para comprar carros eletricos. O estado que faça é a ala pediatrica do S Joao do Porto. Quem nao tem dinheiro nao tem vicios.

  15. Ricardo Loucao says:

    Eléctricos sim mas com outro tipo de bateria (carregamento mais rápido e mais duradoura) e com menos impostos nos veículos

  16. Pedro Coelho Silva says:

    falta uma perspectiva mais global na discussão. Os carros e outros veículos eléctricos são uma potencial fonte de crescimento para Portugal e a Europa, para não falar de um possível caminho para tornar a economia global mais sustentável do ponto vista ecológico entre outros. Portugal não tem petróleo, mas tem sol vento e litio, se começarmos a investir forte agora nos VE e em todo o ciclo de produçao energética renovavel e baterias, podemos daqui a 10/20 anos beneficiar imenso e abandonar a dependência energética do estrangeiro.

    Para expor com detalhe era preciso um livro, mas penso que a ideia geral é fácil de entender, petroleo nao temos , energia a partir de fontes renováveis podemos ter 100% do necessario. Portanto parece-me sensato e inteligente por os recursos do país neste caminho.

  17. TugAzeiteiro says:

    Não tenho qualquer problema em mudar para um carro eléctrico… no entanto faltam infraestruturas para os carregarem! Num raio de 5 Kms da minha casa não há nem um posto de carregamento… O parqueamento do prédio, desconfio bem que seria um 31 colocar tomadas/carregadores (e nem devem ser daqueles rápidos).. e já não digo em cada lugar, mas vá.. 2 ou 3 por piso… No trabalho igual… vou ao supermercado e há lá 2 postos, que estão sempre ocupados… Quero ir à terra são 200km’s ida 200Km’s vinda e mais uns 100kms a andar por lá… feitas as contas vou ter que carregar lá na terra e……. onde há um posto de carregamento? Não há!! Portanto começam a desenvolver as infraestruturas… façam por ex. como em Londres, que o protejo é converter cada poste de iluminação em um carregador! É muito bonito dizer que os eléctricos vão triunfar rapidamente, mas sem infraestruturas e com os preços ainda altos…… esse rapidamente deve ser daqui a 10 anos!

    • Pedro Coelho Silva says:

      Triunfar e rapidamente sao termos abstractos. A que se refere UVE com triunfar?,10%?30%? +50% mercado? E rapidamente, sao 3,5,10 anos?

    • Nuno says:

      Tens lugar próprio na garagem do teu prédio? Tens luz no teu lugar ou tens hipótese de fazer instalação do quadro electrico tua casa ate ao teu espaço de garagem?

    • Nuno says:

      Tens lugar próprio na garagem do teu prédio? Tens luz no teu lugar ou tens hipótese de fazer instalação do quadro electrico tua casa ate ao teu espaço de garagem?

      • Cortano says:

        E quem não tem garagem no prédio? (grande parte das habitações não têm garagem).
        Manda uma extensão da janela?!

        Por vezes nem lugar de estacionamento tenho na minha rua, quanto mais locais para carregar carros.

  18. Arnaldo says:

    Estamos aqui a falar no eléctrico quando a nanotecnologia já tem um combustível mais barato e mais ecológico a água do mar. Não é a do mar mas a composição é a mesma. Mais ainda um depósito dá para fazer 1.400 kms. Andamos a brincar com o bolso das pessoas. Isto de carros eléctricos é mais uma parecida com a do petróleo. Querem é mama mais nada.

    • Dani says:

      E referências para isso? Não me diga que é a Quant e as suas “FlowCells”, empresa de um charlatão que já teve a sua careca descoberta várias vezes no passado…

  19. Arnaldo says:

    Estamos aqui a falar no eléctrico quando a nanotecnologia já tem um combustível mais barato e mais ecológico a água do mar. Não é a do mar mas a composição é a mesma. Mais ainda um depósito dá para fazer 1.400 kms. Andamos a brincar com o bolso das pessoas. Isto de carros eléctricos é mais uma parecida com a do petróleo. Querem é mama mais nada.

  20. Cortano says:

    Continuam todos a ignorar o mais importante nesta história toda:
    Como é que os carros vão ser carregados?

    Bla, bla, baterias, e gasóleo, energia limpa, bla bla… como é que eu na minha rua vou carregar o carro electrico daqui a 5 anos?!?! ALGUÉM ME AJUDA?!?

    • Rui says:

      O Ministro do Ambiente vem trazer-lhe uma ficha! É mais uma prova como isto do carro eléctrico não vai nunca passar de um nicho de mercado, se chegar aos 15% vai ser muito bom, perguntem a alguém do interior do país onde é que têm postos de carregamento e a que distância!

  21. Fakir says:

    Esta narrativa faz-me lembrar aquela que em tempos também dizia que o GPL seria o futuro e até houve fabricantes de automóvel a aderir à moda, e depois vimos onde o GPL foi parar. Portanto, serenidade, caldos de galinha e muita ponderação que é coisa que parece que falta, convirá ter antes de tecerem consideração que mais parecem fretes económicos.

    • Filipe Ezequiel says:

      Lembro-me de, nos finais dos anos 90, carros a gasóleo só mesmo os ricos e ou empresas é que dispunham deles, chegou o dinheirinho do euro e na europa houve uma massificação desse combustível e em apenas meia dúzia de anos os carros a gasóleo já vendia mais que os a gasolina, em contesto eléctrico, existe ainda muito trabalho pela frente, postos de carregamento mais rápidos, com o complemento de se poder também trocar de baterias etc… existe muita alternativa rápida para que esse veiculo vingue a breve prazo, fui…

  22. Eduardo Teixeira says:

    Infelizmente, o principal problema, que não vi mencionado, tem a ver principalmente com a rede de abastecimento. Sendo condutor de um eléctrico, estou limitado, em autonomia, ao posto de carregamento mais próximo, que, infelizmente ainda não existem em número suficiente para garantir uma circulação “sem stress”. Para além do número reduzido é preciso contabilizar os que foram vandalizados, os que estão em manutenção e os que se encontram avariados (as vezes durante meses após indicação a entidade que os gere). Estes postos de abastecimento (e atenção que me refiro aos pontos de carga rápida, pois esperar 10 h para carregar é irreal) concentam-se no litoral e em grandes centros, deixando grande parte de território despido de pontos de carga. Assim e nesta conjuntura actual, carro eléctrico (refiro-me aos que o comum dos mortais pode chegar em termos de valores de aquisição) serve para andar em cidade e pouco mais, carregando em casa durante a noite e mediante uma boa negociação com o fornecedor de electricidade. Vai mudar e tem que mudar, mas vai demorar muito tempo.

  23. censo says:

    O Pplware, contribuindo de forma mais clara para a discussão e em vez de embarcar em clubites, deveria também vir aqui publicar a entrevista que o mesmo Sr Ministro deu ao José Gomes Ferreira na Sic Noticias, dois ou três dias depois das famosas declarações que tanta polémica levantaram. Ficava-vos bem.

    • Vítor M. says:

      Não trabalhamos para que nos fique bem ou mal. É um assunto interessante, não com o conteúdo ou o canal que estás a dizer, isso é disparate, mas várias outras declarações, tal como já fizemos saber, são sempre importantes não só para sabermos o que pensa o Estado, como para perceber o que não sabem. Temos de falar no diesel “limpo”.

      • censo says:

        Falem no que bem entenderem, isso é convosco. No entanto, se começaram o artigo com as palavras do ministro, também deviam confrontá-las com o que ele disse depois, mais tarde. O que eu não vejo é uma abordagem do tema que se queira isenta, transparente e ponderada, ou seja, desprovida de diabolizações ou fundamentalismos. Não se vê isso, o que é pena. Eu sou um opositor, como se sabe, do carro eléctrico como hoje se conhece: o sistema não tem infraestrutura para massificar, os bons carros são caros e autonomia, não existe. É um mito. E é impraticável. Na questão ecológica poderão ter vantagem, mas mesmo aí a discussão não está isenta de fundamentalismos. Muito haverá para desenvolver. Muito haverá para descobrir e implementar: temos o diesel limpo, é verdade, temos o hidrogénio, ou um sistema elétrico que te dê autonomia, que te permita abastecer em qualquer lado, de forma rápida, simples e prática, tal como hoje chegas a um posto de combustível. Tens isso ? Não tens.

        • Vítor M. says:

          Certo, tudo muito certo, mas não vamos colocar as palavras do ministro num dos lados da balança, não faças isso, deixa-o para lá, até porque ele já meteu os pés pelas mãos.

          No que toca aos novos conceitos, como os elétricos, híbridos e afins… só há um ponto de discórdia: rede de abastecimento. O resto, é paisagem.

          Sou totalmente a favor dos elétricos, mas no que referes da rede de abastecimento , estou igualmente de acordo contigo.

  24. Wishmaster says:

    Uma invenção com 160 anos…. Agora vingar, seria inédito!!!

  25. José says:

    Desejar,querer não é sinónimo de ter ou ser viável para já
    O sonho comanda o futuro só falta saber se esta é a melhor solução

  26. Roger Fernandes says:

    É importante parar de reclamar e tentar criar saídas. Este discurso que as baterias farão tanto mal como os combustíveis fósseis já está repetitivo e nada produtivo.
    Itaipu, no Brasil, tem um projeto (tecnologia que está sendo desenvolvida em conjunto com a suíça Battery Consult) de baterias de sódio, totalmente recicláveis.
    Este documentário excelente da Globo News, fala também sobre este projeto:

    Parte 1:
    https://globosatplay.globo.com/globonews/v/7090841/

    Parte 2:
    https://globosatplay.globo.com/globonews/v/7106989/

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