Atenção às bebidas alcoólicas! GNR vai ter ação no terreno. Saiba os locais de fiscalização
A Sinistralidade Rodoviária é um problema de saúde pública: todos os anos morrem 1,35 milhões de pessoas em todo o mundo. A campanha "Taxa Zero ao Volante" começa amanhã e vai ter incidência na fiscalização dedicada à condução sob efeito do álcool.
A campanha 'Taxa Zero ao Volante', que decorre entre 19 e 25 de agosto, será a oitava das 11 campanhas planeadas para este ano, no âmbito do PNF de 2025, que prevê ações mensais.
Taxa Zero ao Volante: bebidas alcoólicas e o risco de acidente...
- Em Portugal, a condução sob o efeito do álcool é responsável por mais de uma em cada 5 mortes em acidentes rodoviários.
- Com uma taxa de álcool no sangue de 0,5 g/l, o risco de sofrer um acidente grave ou mortal duplica.
- O consumo de álcool diminui o campo visual, atrasa a capacidade de decidir e de reagir atempadamente e descoordena os movimentos.
- A relação entre o que se bebe e a taxa de álcool no sangue depende de vários fatores: idade, género, peso, altura, metabolismo, os alimentos ingeridos e há quanto tempo se ingeriram. Por isso é tão importante a “Taxa zero ao volante”.
As autoridades alertam que "conduzir sob a influência do álcool causa várias perturbações, designadamente ao nível cognitivo e do processamento de informação, bem como alterações na capacidade de reagir aos imprevistos e descoordenação motora".
Em Portugal, “em 2023, um em cada quatro condutores falecidos em acidentes de viação apresentava uma taxa de álcool no sangue igual ou superior a 0,5 g/l e três em cada quatro destes condutores tinham uma taxa igual ou superior a 1,2 g/l”, referem as autoridades em comunicado conjunto.
A campanha Taxa Zero ao Volante, realizada pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), Polícia de Segurança Pública (PSP) e Guarda Nacional Republicana (GNR) tem ações previstas na Guarda (19 e 20 de agosto), Elvas (21), Portalegre (22) e Tomar (25).





















Quais GNR’s??? Fiz a viagem de ida e volta até ao Algarve, cerca de 350km para cada lado, e vi cerca de 0 GNR’s na estradas.
foi tudo destacado para os fogos..
agora fora de brincadeiras, tenho visto no mínimo uma patrulha de BT para baixo e uma para cima
Tantas vezes atenção à GNR e eu há mais de 5 anos que não paro na GNR. Faço kms e nem os vejo
Devia de haver mais fiscalização
Vejo a BT em todas as viagens que faço na A1 ou A2, seja de dia ou de noite
Tolerância 0 em relação ao álcool.
“…Em Portugal, “em 2023, um em cada quatro condutores falecidos em acidentes de viação apresentava uma taxa de álcool no sangue igual ou superior a 0,5 g/l e três em cada quatro destes condutores tinham uma taxa igual ou superior a 1,2 g/l”, referem as autoridades em comunicado conjunto…”
Portanto deixa cá ver:
O total de mortos em 2023 foi de 642 (números oficiais só divulgados no 1º trimestre de 2025, antes disso mandaram para Bruxelas apenas 479 para não parecer tão mal_fonte 03 mar, 2025 – 15:27 • Lusa_).
Desses, 72,4% eram condutores, ou seja, cerca de 465.
Dentro desse grupo, 116 tinham uma taxa de álcool ≥0,5 g/l.
E sabemos ainda que 87 destes estavam completamente bêbados (≥1,2 g/l).
Ficam a faltar 29 condutores. Não sabemos se seguiam só “tocados” (≥0,5 e <0,8), se estavam no escalão seguinte (0,8–1,2) ou até completamente bêbados tb já quase a cair nos ≥1,2. As autoridades não dizem. Ficam numa zona cinzenta.
Ora, isto levanta a questão, qual é afinal o impacto real dos vários escalões de multa se nem sequer há transparência na estatística? E como garantir que foi mesmo o álcool a causa da morte? É que 363 condutores morreram sóbrios. Então se esses 363 tivessem álcool, a narrativa oficial passava logo a ser “o álcool matou-os”?
Convém perceber a diferença entre as 479 e as 472 vítimas mortais, em 2023:
– Os 479 eram dados de “relatórios da sinistralidade a 24 horas”, ou seja, considera as vitimas no local e a caminho do hospital
– Quando se considera a “sinistralidade a 30 dias”, a mortalidade subiu para 642.
Quanto a 2023, dos condutores falecidos, 25% apresentarem uma taxa de álcool no sangue (TAS) igual a ou superior 0,5 g/L (“condutores sob a influência do álcool”) foi, ainda assim, melhor que em 2022:
– Em 2022, “apenas nos condutores vítimas mortais autopsiados pelo INMLCF, 40,2% apresentavam TAS >= 0.5 g/L – sendo que 28,8% tinham TAS >= 1,2 g/L
Não faz qualquer sentido questionar a condução sob o efeito do álcool como uma das principais causas de mortalidade rodoviária, porque;
– Sabe-se, das ações de fiscalização rodoviária que nos condutores comuns (excluindo profissionais e em regime probatório), a % de condutores que conduz sob o efeito do álcool (TAS >= 0.5 g/L) – é inferior a 1%
– E, no entanto, nos condutores mortos, a % dos que conduziam sob a influência do álcool foi de 40% (2022) e 25% (2023).
A desproporção é tão grande que é por demais evidente que, mesmo só com estes dados, se percebe que conduzir alcoolizado está entre as principais causas da mortalidade rodoviária.
Toda a gente conduz com álcool, onde foram buscar esses 1%? Só os proibidos pela religião é que duvido, e mesmo esses lá mandam uns goles sem ninguém ver (eu já vi… e são piores que o Ti Manel da taberna) lol.
O que sabemos de certeza é que cerca de 6,2% dos condutores acusavam TAS ≥ 0,5 e <1,2 g/L. Não sabemos mais nada. Esses 6,2% até podem estar todos concentrados no limite da bebedeira (1,19). E ainda não conseguimos perceber se a causa foi mesmo o álcool.
Em suma, continuamos sem saber porque é que somos severamente punidos por acusarmos apenas 0,5 g/L.
Estás a branquear de forma perigosa a condução sob o efeito do álcool (TAS >= 0,5g/L)
– PRV /2021): “O projeto Baseline da Prevenção Rodoviária Portuguesa (PRP) em 2021, que avaliou a prevalência de condutores com álcool no sangue, revelou que
0.82% dos condutores tinham álcool acima do limite legal:
Esta percentagem refere-se aos condutores com níveis de álcool iguais ou superiores a 0.2 g/l (para condutores em regime probatório ou profissionais) ou iguais ou superiores a 0.5 g/l (para outros condutores)”.
– ANSR – Relatório de 2022, condução sob a influência do álcool. Período de 2013 a 2022:
“A taxa de infratores total, número de condutores com TAS ≥ 0,50 g/l relativo ao número de testes efetuados, diminuiu de 3,35% em 2013 para 1,80% em 2022 (menos 46,3%)”
É reduzida a % dos condutores a conduzir sob o efeito do álcool – menos de 1% segundo a PRP, ou 1,8% segundo a ANSR . Quando chegam à morgue é que são de 25% a 40%. E se fossem calcular, quer para os condutores, quer para as outras vítimas, quais é que tinham morrido em acidentes em que o condutor responsável estava sob o efeito do álcool – a percentagem seria bem maior.
Não se deve fazer ironias com isto. As provas são incontestáveis, mesmo que as percentagens possam não ser exatas.
Nem deviam dizer onde vão estar.
Antigamente havia carros descaracterizados da BT, no autoestrada.
Não sei o porquê de terem acabado com isso.
Pelo menos nunca mais se ouviu falar nisso.
Detetavam os condutores que conduzem sob a influência do álcool. ou apenas os que circulam em excesso de velocidade?
Na altura, era por excesso de velocidade. Mas agora até podiam detectar quem vai ao telemóvel, visto que normalmente quando vão a enviar mensagens, ou a jogar, não vai a direito, na estrada.
bastava fiscalizarem nas entradas e saídas das festas e feiras onde fazem policiamento… Vão à boleia, a pé ou de taxi….
Para beber à vontade é só ligar o piloto automático.
E vão estar em cabelo ou o boné fica no carro? É que os paisanos da psp só andam em cabelo.