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Apagão teve origem na central fotovoltaica da Iberdrola em Badajoz

                                    
                                

Autor: Ana Sofia Neto


  1. há cada gajo says:

    Claro que vão andar todos a empurrar a culpa para terceiros. Será que alguma vez vamos saber realmente o que aconteceu ?

  2. Zé Fonseca A. says:

    a central da iberdrola até podia ter ardido, a responsabilidade é da REE

  3. Marco says:

    Que imagem bonita. Os hectares que ali estão cobertos com paineis solares. Ainda falam em alterações climáticas. O dinheiro fala mais alto.

  4. Max says:

    Escrevi ontem:
    (1) O relatório da comissão independente, nomeada pelo Governo, aponta o dedo à REE e às empresas produtoras de eletricidade (como a Iberdrola, a Endesa e a EDP) por não terem cumprido as obrigações que estão previstas.
    (2) A REE aponta o dedo às empresas produtoras
    (3) As empresas produtoras recusam responsabilidades, e apontam o dedo à REE.
    Então, o que temos neste post?
    – O relatório que a REE apresentou quarta-feira – não confundir com o relatório da comissão independente – refere que “o início do histórico apagão de 28 de abril” foi atribuído ao “mau funcionamento” de uma central fotovoltaica localizada em Badajoz – ou seja, (2)
    – A Iberdrola rejeitou qualquer responsabilidade e acusou a REE de uma gestão “imprudente e negligente” – ou seja, (3)
    É que com o título e o texto corre-se o risco de confundir: a) o facto de a tensão ter começado a oscilar e onde (numa central fotovoltaica), como sendo a causa do apagão – e por isso a responsabilidade será da central fotovoltaica, com b) o facto de a rede, não ter tido capacidade suficiente para controlar as oscilações de tensão – o que é responsabilidade da REE e das empresas produtoras, que têm centrais térmicas, que têm especificações técnicas e que são remuneradas para controlar as oscilações de tensão.
    A comissão independente, embora a aponte como anómala e refira que a empresa a deve justificar, não considera que a oscilação de tensão nessa central fotovoltaica tenha sido excessiva e destaca que Espanha possui centrais térmicas suficientes para estabilizar as variações de tensão, o que não se verificou neste caso devido a falhas da REE e dessas centrais.

  5. Naodou says:

    O que a REE está a fazer é passar a responsabilidades para terceiros e assim evitar as indemnizações.
    So tinha de contar a energia que vinha da central e se não tinha energia suficiente para o país devia ter cortado a alimentação a uma zona.
    Agora vão levar com indemnizações e muito bem.

  6. PJA says:

    Afinal a culpa foi de uma central solar, como muitas pessoas afirmaram, e não da REE.

    • Max says:

      Clap, clap, clap… 🙂
      A REE tem por obrigação controlar as oscilações de tensão e existem centrais térmicas remuneradas para isso … embora preferissem receber sem ter chatices.
      Não o fizeram e meteram os pés pelas mãos. Mas a culpa é da central solar onde houve a primeira oscilação de tensão, que até nem foi nada por aí alem 😉
      A questão é que em Espanha a energia elétrica solar fotovoltaica é a mais barata e, já agora, mais barata que a francesa produzida por centrais atómicas. Tem alguns inconvenientes? Tem, mas, não é culpada do apagão – só porque a REE e centrais térmicas não fizeram o trabalho para que são pagas, de controlo das oscilações de tensão.

    • Zé Fonseca A. says:

      não importa a causa, importa quem não soube gerir a rede, causas podiam ser milhares, a REE é que tem a responsabilidade de garantir que isso não tem impacto, ou se tiver só pode ter numa zona

  7. Ivo says:

    O recente apagão que teve origem na central fotovoltaica da Iberdrola em Badajoz levanta sérias questões sobre a vulnerabilidade das infraestruturas críticas na Península Ibérica. Não posso deixar de notar uma coincidência inquietante: Espanha foi recentemente um dos poucos países europeus, a par da Irlanda, a condenar abertamente as ações daquele país em Gaza. Ora, todos sabemos que esse país não aprecia críticas e, historicamente, tem reagido de forma dura a quem o desafia.

    Não me surpreenderia se este apagão fosse, na verdade, uma retaliação velada – uma mensagem clara de que críticas têm consequências. Portugal, infelizmente, apanhou por tabela, dada a sua dependência da rede elétrica espanhola.

    Vale recordar que, há alguns anos, Edward Snowden revelou ao mundo que os Estados Unidos possuem tecnologia capaz de causar apagões em países como Áustria ou Japão, manipulando infraestruturas críticas à distância. Se os americanos já detêm tal capacidade, não é descabido supor que o seu aliado número um, como Israel, também tenha acesso a essas ferramentas sofisticadas.

    Em suma, num mundo cada vez mais interligado e dependente de tecnologia, episódios como este devem servir de alerta para a necessidade de reforçar a soberania e a resiliência das nossas infraestruturas essenciais. Afinal, nem sempre o que parece um simples acidente técnico é, de facto, apenas isso.

    • Zé Fonseca A. says:

      se isso fosse verdade a soberania não te serviria de nada

      • Ivo says:

        O Zé tem um ponto curioso: se a soberania pode ser facilmente ignorada ou desrespeitada, de fato, ela deixa de ter o valor absoluto que normalmente se lhe atribui. Isso me lembra o debate sobre soberania no contexto internacional, onde o conceito é frequentemente flexibilizado ou reinterpretado conforme as circunstâncias – do tipo “à la carte”, como se diz nos fóruns de comércio internacional.

        A soberania, em teoria, é um dos pilares do Estado moderno: significa que cada país tem total controle sobre seu território, suas decisões e suas infraestruturas críticas. Mas, na prática, especialmente em um mundo cada vez mais interligado e tecnológico, a soberania é posta à prova o tempo todo. Ataques cibernéticos, manipulação de infraestruturas críticas e pressões geopolíticas mostram que a soberania pode ser suspensa, ignorada ou violada a qualquer momento.

        Por isso, acho que a pergunta sobre soberania é mesmo uma excelente pergunta para se fazer ao Irão, ou a qualquer outro país que enfrente pressões externas: até que ponto a soberania ainda é real, e não apenas um discurso retórico? Quando infraestruturas críticas podem ser sabotadas à distância, como revelado por Snowden, ou quando ataques cibernéticos se tornam cada vez mais frequentes, a soberania parece mesmo “à la carte”: respeitada ou não, conforme a conveniência dos atores mais poderosos.

        No fundo, episódios como o apagão na Península Ibérica mostram que reforçar a resiliência das infraestruturas é essencial, mas também que a ideia de soberania absoluta é cada vez mais um desafio no mundo atual.

  8. TiagoR says:

    A culpa foi de uma ovelha tresmalhada que andava a pastar e o pastor não deu conta roendo um cabo que provocou o apagão. Processo criminal para a ovelha e cível para o pastor !

  9. Técnico Meo says:

    A culpa foi do Passos

  10. iFernando says:

    A culpa foi da nuvem passageira.

  11. Helder says:

    A culpa é do motorista de autocarro, como sempre.

  12. Pinky says:

    Inversores Huawei cof cof

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