AdC queixa-se de barreiras na rede de mobilidade elétrica
A Autoridade da Concorrência (AdC) desenvolveu uma análise às condições de concorrência no setor da mobilidade elétrica que resultou na identificação de barreiras passíveis de comprometer o desenvolvimento e a expansão de uma rede de mobilidade elétrica com cobertura adequada, eficiente e competitiva.
A AdC realizou um estudo para identificar barreiras na rede de mobilidade elétrica. Segundo a informação, os obstáculos que podem comprometer a concorrência exigível a uma expansão da rede de carregamentos são:
- As barreiras à entrada de novos operadores na instalação e exploração de pontos nas autoestradas, com impacto negativo na concorrência. Atualmente, estes pontos de carregamento estão concentrados em apenas seis operadores, dos quais quatro são empresas petrolíferas e as restantes exploram os pontos através de parcerias com empresas petrolíferas.
- A complexidade do modelo organizativo da mobilidade elétrica, que integra Operadores de Pontos de Carregamento (OPC) e Comercializadores de Eletricidade para a Mobilidade Elétrica (CEME), o que exige recolha adicional de dados para a faturação entre os diferentes agentes.
- Dificuldades na experiência dos utilizadores de veículos elétricos no pagamento e comparabilidade de preços. É difícil antecipar o custo final de carregamento, verificam-se diferentes estruturas de preços consoante o tipo de ponto.
- Barreiras legais à entrada de novos agentes do setor elétrico.
- Assimetria geográfica na cobertura da rede, com menor densidade nas regiões do interior
.
Perante esta análise, a AdC recomenda ao Governo:
- Promover a simplificação do modo de pagamento nos pontos de carregamento acessíveis ao público.
- Promover a simplificação do modelo organizativo, integrando o papel dos OPC e dos CEME.
- Avaliar os custos e benefícios de selecionar a Entidade Gestora da Rede de Mobilidade Elétrica (EGME) por um mecanismo competitivo.
- Revogar a possibilidade de alargamento dos contratos de (sub)concessão nas áreas de serviço sem concurso público.
- Promover mecanismos competitivos para a atribuição de direitos de instalação e exploração de pontos nas áreas de serviço.
- Permitir que os CEME ou os OPC contratualizem energia elétrica a qualquer agente que a comercialize.
E aos Municípios:
- Promover, de forma atempada, o desenvolvimento regional da rede de mobilidade elétrica, com vista a mitigar a diferenciação regional.
O estudo agora publicado, encontra-se em consulta pública até 1 de março de 2024
Está feito de propósito para ser difícil a entrada de novos players. Só pode ser para meia dúzia, depois é carregar em taxas e ter o presidente do sector a fazer auto elogios a dizer que Mobi.e é uma coisa fantástica. Tenho pena de quem tem que carregar o carro elétrico em postos públicos, é cada vez mais o valor que se paga em taxas, para OPC e CEME. País onde os xulos mamam á grande.
É exactamente ao contrário. Existirem OPC faz que estes não tenham de ter uma licença de comercializador de electricidade. Em Março passa a ser possível um posto ter um CEME associado para pagamentos por cartão de crédito.
Não é nada ao contrário, isso é uma falácia que se quer fazer passar e uma imposição da nossa legislação de forma a proteger o lobby da energia.
Se a lei europeia fosse cumprida em Porugal, qualquer OPC teria acesso ao mercado enegético de forma a adquirir a energia ao melhor preço possivel, isso de “licença de comercializador de electricidade” é uma invenção da legislação nacional.
Viva o Mobi.e e a completa impossibilidade de ser simples alguém carregar alguma coisa. Carregamos sempre em casa, e ontem a minha namorada foi ao Ikea com a app da Prio tentar carregar o carro e não conseguiu. Porque tem de ser tudo difícil? Bastava deixarem os postos serem pagos com cartão bancário como acontece pela europa fora.
…e a quantidade de reclamações sobre o cabo não se soltar!!… surreal!
Essa Mobi.e é uma valente bosta!
Pela Europa fora é preciso ter um cartão para cada operador, só em Março passa a ser obrigatório, e para novas instalações, o uso de CC. Em Portugal há um cartão para todo o sistema.
Sobre cabos não se soltarem, isso é problema dos postos não da MOBI.E.
e o serviço de helpdesk que ligas pra lá e atendem da Galp a dizer que o posto não é deles! uma valente bostix. deixa lá de fazer o papel de advogado do diabo.
Isso que diz é mais uma mentira, cada operador tem o seu cartão, da mesma forma que cá cada CEME também tem o seu cartão.
Quem pretender pode viajar por toda a Europa apenas com uma aplicação também, é verdade que não existe uma centralização a 100% da rede de carregamento, mas para lá se caminha com a crescente importância na legislação Europeia do eMSP.
A Tesla que o diga, que tem postos a pintar a europa toda mas em Portugal não consegue abrir por causa da forma como a Mobinhé funciona. Nos outros paises não há problemas só Portugal é que tem problemas com os carregadores da Tesla.
É uma chatisse. Estranjeirada que chegue aí com elektros não Tesla, anda a pé o resto das férias.
Instalam a MIIO ou a EVIO e ficam com acesso a toda a rede. Toda. Vai a Espanha e vê quantas APPs têm de instalar. Nunca sabes e alguns postos nem APP têm, tens de ter o cartão.
Ao contrário do que muita gente aqui diz e acredita, o sistema português é bem melhor que na europa.
Promover a simplificação do modo de pagamento nos pontos de carregamento acessíveis ao público.
A ser implementado em Março
Promover a simplificação do modelo organizativo, integrando o papel dos OPC e dos CEME.~
Exactamente ao contrário. isso Obrigaria um OPC a ser um comercializador de energia, o sistema actual não obriga.
Permitir que os CEME ou os OPC contratualizem energia elétrica a qualquer agente que a comercialize.
A Partir de Março os OPC poderão ter um CEME.
Pela Europa fora é preciso ter 50 cartões diferentes, e finalmente em Março, por causa da UE, vai ser obrigatório novas instalações terem possibilidade de pagamento em Cartão Crédito.
Essa é a parte bonita, o problema são as outras questões referidas no artigo.
Saber quanto se gastou ao fim de meses também não é nada agradável.
Em Novembro recebi a fatura de um carregamento feito em agosto, ok, o dinheiro esteve do meu lado, mas…
Ou seja, o custo do carregamento passa a ser menor na Europa, porque em Portugal necessitas de pagar a várias entidades (OPC+CEME+EGME) para conseguires obter a universalidade de pagamento que um cartão Visa te permite ter e que não precisavas de ter se pagares diretamente ao OPC…
Quantos mais intermediários tiveres pelo meio mais caro é o serviço.
Tu deves trabalhar para a Mobi.e , uma vergonha de sistema. Não há transparência quando se fa um carregamento, tem que se esperar pela factura no mês seguinte para saber quanto se gastou. O teu sistema maravilha faz com que numa factura de 210€ , pagas só para os operadores 86€. É este o sistema que defendes? A vantagem para ti é usar um cartão que dá para diferentes operadores? A parte do se paga em taxas para ti é indiferente? Gastas por exemplo 20€ num carregamento e quando vais ver metade foi taxas e ainda tens a lata de dizeres que o sistema que temos é bem melhor que na Europa? Tristeza.
Ao contrário do que veio para aqui comentar, a suposta vantagem do sistema português não tem nada a ver com aquilo que a nossa legislação estabelece (CEME + OPC).
A centralização da rede de carregamento foi fruto (da unica coisa) positiva que se fez em Portugal, mas isso não depende da existência do CEME , do OPC ou do CEME + OPC, depende simplesmente da forma como está definido (ou não) a comunicação entre os postos e um ponto que os una.
È precisamente isso que o novo AFIR vem tentar criar, uma rede de carregamento europeia que permita aquilo que já temos em Portugal, mas sem CEMEs. Fantástico não é? Será que asssim já percebe que a rede centralizada não tem nada a ver com a existência de CEME e OPC?
Pela europa fora é perciso 50 cartão de OPC, assim como aqui também é preciso 50 cartões de CEME, se não quiser ser “roubado”.
Claro que se dinheiro não é problema, voçê pode usar cá apenas 1 cartão, assim como pode usar e espanha 1 aplicação como a Electromaps.
Nunca em lado nenhum será mais simples um sistema em que o preço de um carregamento está repartido entre 2 entidades privadas com fins lucrativos, quando a alternativa é ter apenas uma entidade (OPC) a definir a politica de preços.
Como já referi mais acima, é mentira isso que diz de o OPC ser obrigado a ser um comercializador de energia, isso não existe na legislação europeia é uma invenção da legislação nacional e sua também, porque está a entar enganar quem não conhece a realidade de ambas das legislações.
Por toda a europa o OPC comprar energia e vende um serviço de carregamento.
Não quero fazer o papel do diabo, porque de facto a Mobi.e é uma m€rda, mas quando dizes ” A parte do se paga em taxas para ti é indiferente? Gastas por exemplo 20€ num carregamento e quando vais ver metade foi taxas …” à que lembrar que 1Lt de gasolina, 50% são taxas.
Mas concordo, Mobi.e e todo o processo que é carregar sem saber o preço final, é uma …
Por isso é que o carro elétrico não é o futuro. Tanto problema e ainda são apenas 5% do mercado (maioritariamente de €mpr€sas)
Pesado, muito poluente(fabrico), bateria perde mais de 25% da capacidade em menos de 10 anos, bateria custa 50% do valor do carro, preço elevado, etc.
Poluente ?
Perde ? Qual teve que perdeu 25 % em 10 anos ?
E também não custa 50% do valor do carro.
Os problemas existem para resolver, ou pensa que a tecnologia que usa saiu logo perfeita ? Que perfeita não tem nada…