A compra da Activision Blizzard pela Microsoft por 60 mil milhões de euros é um assunto que já se arrasta há um ano e ainda não se vislumbra um desfecho para breve.
Continuam, no entanto, as investidas no sentido de investigar a fundo a legalidade desta aquisição e, mais recentemente, as notícias indicam que a Microsoft poderá receber em breve um aviso antitrust da União Europeia devido à compra da popular criadora de jogos.
Continua a polémica com a compra da Activision…
Já são tantas as investigações contra a compra da Activision Blizzard pela Microsoft que a aquisição parece não ver a luz ao fundo do túnel.
Agora, e de acordo com as informações avançadas pela Reuters, a empresa de Redmond deverá receber um aviso antitrust da União Europeia sobre a proposta de mais de 60 mil milhões de euros à criadora de jogos populares como, por exemplo, o campeão de vendas Call of Duty. A notícia foi avançada por fontes familiarizadas com o assunto e, desta forma, o negócio enfrenta agora mais um obstáculo de peso, o que poderá atrasar ainda mais a sua conclusão.
Os detalhes avançados indicam que a Comissão Europeia está a preparar um documento, designado como declaração de objeções, onde expõe as suas preocupações em relação à compra milionária. O documento deverá ser entregue à Microsoft em breve.
Segundo as informações, a entidade antitrust da UE definiou o prazo de 11 de abril para divulgar a sua decisão sobre este acordo. No entanto, a comissão recusou fazer comentários sobre a medida.
Por sua vez, a Microsoft comentou que “continuamos a trabalhar com a Comissão Europeia para abordar quaisquer preocupações do mercado. O nosso objetivo é levar mais jogos para mais pessoas e este acordo irá promover esse objetivo“.
Simultaneamente, também as entidades reguladoras dos EUA e do Reino Unido partilham das mesmas preocupações e a FCT avançou com um processo contra o negócio. Por outro lado, recentemente foi realizado um inquérito onde 75% dos britânicos dizem apoiar a aquisição da Activision pela Mictosoft. Para já, o Brasil, Arábia Saudita e a Sérvia emitiram pareceres favoráveis ao negócio.