Histera: Fall of Human, um shooter viajante no tempo
Histera: Fall of Human, trata-se de um FPS que apresenta uma ideia extremamente original e que poderá vir a revelar-se como uma agradável surpresa.
Numa altura em que se procuram cada vez mais, ideias novas, Histera parece tê-las. Venham conhecer melhor o jogo.
Com efeito, numa época em que as equipas de desenvolvimento procuram encontrar o Santo Graal para os seus jogos, ou seja, procuram encontrar os elementos mais diferenciadores que os tornem únicos em relação à concorrência, Histera: Fall of Human parece ter algo.
Em desenvolvimento pelos holandeses StickyLock Games, o jogo é um FPS competitivo online (free to play) aparentemente normal, que decorre em arenas também aparentemente normais, onde os jogadores se digladiam até à morte em confrontos onde poderão usar várias armas.
Até aqui, tudo bem e sem grandes novidades. No entanto, é precisamente neste contexto que reside a grande curiosidade de Histera.
A equipa que se encontra a desenvolver o jogo, idealizou uma forma extraordinariamente criativa de inovar, que consiste em, no decorrer do próprio jogo, o cenário mudar de época. A ideia é simples... podemos estar no meio de um confronto num cenário da 2ª Grande Guerra Mundial e de repente o cenário mudar para um ambiente futurista... ou pré-histórico.
Neste momento, encontram-se apenas previstas esses 3 cenários:
- Cenário pré-histórico
- Cidade Novgorod devorada pela 2ª Grande Guerra
- Cidade futurista de Montorro City.
Mas mais que o ambiente, tudo o resto muda também, desde as características e interações desse novo ambiente e até mesmo as armas que equipamos no combate. Ou seja, é como se o combate inteiro fosse transportado para o futuro (podemos esperar o sentido inverso), com tudo o que decorre nele.
Uma ideia bastante simples e completamente disruptiva em relação ao que estamos habituados. E que inclusive, em termos de jogabilidade, irá apresentar também, níveis diferenciados de exigência aos jogadores.
Quanto a modos de jogo, estão previstos 3 que incluem Team DeathMatch, Capture the Flag e Free for All.
No passado, já vimos vários exemplos de jogos que apresentam a geração de mapas de forma dinâmica, como por exemplo Returnal. No entanto, o seu funcionamento consiste em gerar a próxima sala/cenário onde iremos entrar, enquanto Histeria vai um pouco mais além e muda efetivamente o cenário em redor do jogador.
Quanto mais se pensa no jogo e nas possibilidades que este sistema permite, não será preciso muito para prever novos cenários e épocas num futuro e através de um dos vídeos que acima mostramos, podemos assistir ao compromisso da equipa em disponibilizar um editor de níveis.
Através deste editor, os jogadores poderão criar os seus próprios cenários em qualquer uma das épocas disponíveis, e abrindo assim a porta a uma imensidão de possibilidades.
Ainda sem data de lançamento anunciada, Histera: Fall of Human deverá chegar no próximo ano às principais plataformas, incluindo VR. Contudo está prevista uma Early Access no Steam, também sem data revelada.
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